Test Drive de Padrasto

Um conto erótico de Kmilinha
Categoria: Heterossexual
Contém 903 palavras
Data: 29/06/2020 20:21:01
Última revisão: 30/06/2020 15:59:30

Aquele era o primeiro homem que minha mãe me apresentava como seu namorado desde o fim do casamento com meu pai. Ainda bem que mamãe não apegou-se ao cara e a relação acabou cedo, e não foi por minha culpa. Eu até que tentei envolver o homem em sua primeira visita à nossa casa — adoro brincar de seduzir os namorados alheios —, mas ele não entrou no meu joguinho e não demonstrou nenhum desejo por mim.

Em sua segunda visita ele estava mais frio ainda. Não curti aquele tipo careta e respeitoso em excesso. Seria bem chato e sem graça ter aquele senhor como meu futuro padrasto. Deu para perceber que não rolaria nenhuma travessura. E claro que também fiquei indignada com a indiferença daquele coroa. Não fingirei falsos pudores, também não considere como pretensão da minha parte, mas fui agraciada desde a puberdade com formas sedutoras, bumbum cheio, durinho e empinado, pernas torneadas de coxas grossas, seios grandes, firmes e pontudos… Bom, chega de descrever meus atributos e perder tempo com o que não rolou, vou contar sobre o sucedido com o segundo namorado da mamãe. O conheci em um domingo quando ele veio almoçar conosco e já no sábado seguinte retornou para hospedar-se por uma semana em nossa casa. Sua residência sofreu um dano na estrutura e estaria em obras por alguns dias, segundo ele.

Naquele sábado, primeiro dia de sua estadia, eu tentei administrar suas cantadas durante os raros minutos que ficamos sozinhos.

Com esse cara o jogo inverteu, na noite seguinte ele atacou como um predador quando teve a primeira oportunidade ao ficarmos a sós na sala por alguns minutos.

— Você não aparenta a idade que tem, seu corpo é de um mulherão. Já pensou em ser modelo ou atriz?

— Nem pensei, eu quero ser policial, meu sonho é entrar para a polícia federal.

— Que isso!? Não combina com você. Esse corpo delicado e feminino merece algo mais artístico.

Ele levantou do sofá defronte ao meu e acomodou-se ao meu lado colando em mim. O Encarei com um ar enigmático.

— Você deveria usar lentes de contato, seus olhos são lindos — disse ele ao tirar meus óculos e ficar com seu rosto bem próximo ao meu.

Por um instante pensei que ele fosse me beijar, fiquei meio sem ação, suspeitei desde o princípio que ele era um safado. Queria ter sido eu a comandar o jogo, não gosto de sentir-me a caça. O jogo seguiu, fiquei com raiva de mim mesma por não resistir à sua sedução. Ainda assim torci para que mamãe saísse logo do banho, mas ao mesmo tempo, meio inconsciente, entreabri meus lábios à espera do beijo. Estava confusa, indecisa e perdendo a noção do perigo.

— Tá frio, né? Divide essa manta comigo — disse ele como se ordenasse. Com um movimento rápido puxou a manta o cobrindo e me puxou em um abraço unindo nossos corpos. A sensação foi a de levar um choque.

— Esse tremor é de frio?

O safado era confiante e não esperava por respostas, eu estava totalmente sem ação e sem fala, não sabia se dava um foda-se e me entregava ao homem ousado ou se o empurrava e corria para o meu quarto.

Meeerda! Dessa vez ele me beijou pra valer, e eu correspondi sem ao menos resistir. Odiei-me, não só pela cumplicidade do beijo, mas pela mão em minha coxa que adentrou o interior do meu shortinho sem que eu conseguisse esboçar uma recusa. A mão ousada pousou sobre a minha periquita nua a massageando sem que eu movesse um músculo. Cacete, estava dominada. Não conseguia entender porque não conseguia reagir. Fiquei paralisada e deixei seu dedo invadir meu sexo e brincar com meu clitóris. Mesmo cheia de medo de sermos flagrados, curti aquele momento e continuei correspondendo ao beijo.

Assustei com o silêncio, parecia que voltava de um apagão, não tinha ideia de a quantos minutos o chuveiro havia sido desligado. Normalmente minha mãe saia do banho uns dois ou três minutos depois de o desligar. Ele não me beijava mais, havia jogado a manta ao chão, me deitado no sofá, erguido a minha blusa, meus peitos estavam expostos e úmidos com sua baba, minhas pernas arreganhadas. O sem noção havia puxado meu shortinho até meus pés e sua boca e língua faziam festa na minha boceta. Ahhh! Puta merda, só consegui murmurar:

— Nããão, paaara! — na verdade eu o mataria se ele parasse, o meu tesão era louco e já estava a ponto de gozar… E não deu outra, gozei na boca dele gemendo gostoso, porém, foi no mesmo instante em que ouvi a porta do banheiro abrir.

— Minha mãe! — sussurrei apavorada, e o empurrei com certa agressividade. Ele saiu a milhão em direção à cozinha. Eu ouvi as passadas de chinelo chegando e só tive tempo de puxar a manta pra cima de mim cobrindo minha nudez e o meu short ainda nas canelas. No segundo seguinte mamãe adentrou a sala enrolada na toalha.

— Vai dormir, menina, amanhã tem aula. Cadê o Rui?

— Tá na cozinha.

Assim que a vi pelas costas e distante, subi meu short e fui para o meu quarto.

Já em minha cama fiquei pensando se deixaria rolar algo numa próxima oportunidade, em razão de ter ficado com medo daquele homem atirado e inconsequente. Poderia complicar a minha vida. Mas na verdade eu curti o momento e sua atitude, mas teremos que acertar alguns detalhes.

<<< Fim>>>

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Comentários

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Adorei o conto...primeiro que leio

observador20@Outlook.com

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