Chapeuzinho Vermelho e o Lobo (uma releitura) - Prólogo

Um conto erótico de RedCap
Categoria: Gay
Contém 964 palavras
Data: 21/06/2020 11:02:50

Alguns anos se passaram desde que me formei como advogado. Nicolas e eu decidimos morar juntos num apartamento mais perto do centro da cidade, mesmo não sendo tão grande a cidade, já facilitava mais para gente. Eu trabalhava com André e Lola, em nosso escritório, e o que pareceu uma simples brincadeira em uma sorveteria, na verdade tinha virado realidade.

A gente trabalhava com diversos ramos do direito, e de vez em quando nos aventurávamos em alguma investigação, usando nossa experiência adquirida da vida mesmo. Inclusive, desde aquela época, as coisas permaneceram calmas, a relação com os Bragança só se fortaleceu, ainda mais após o anúncio do meu casamento com Nicolas.

A matilha dos Cardoso finalmente conseguiu se organizar, embora não tivéssemos uma relação próxima, Flávia Cardoso ainda mantinha contato conosco, ela achava que devia isso após o que tínhamos feito por ela, embora eu soubesse e ela também, que tecnicamente quem tinha ajudado ela foi o Branco, que inclusive depois daquele episódio desapareceu por uns dois anos.

Branco, mesmo depois daquelas duas ocasiões em que esbarrei com ele, tanto no galpão, como depois na chácara dos Cardoso, continuou misterioso. Entretanto, quando ele reapareceu na cidade cerca de três meses atrás, ele era completamente outra pessoa, na verdade, ele voltou a ser como era antes. Seu carisma, herdado do pai, só o ajudou a substituí-lo como novo prefeito.

Meus pais seguem mais unidos que nunca, e meus irmãos também seguem construindo suas vidas. Alex resolveu ser meu cosplay e acabou se relacionando com Beatriz, a prima do Nicolas, e estão bem firmes. Vanessa trabalha como diretora de arte de uma grande empresa de publicidade, por conta disso foi embora para capital, mas nos visitava de vez em sempre.

E por falar em publicidade, Bernardo estava bem sucedido como sempre. Ele mantinha contato sempre comigo, e o pessoal lá de casa. O maior plot twist da vida dele foi que no dia do casamento, a Giulia, até então noiva dele, não aceitou se casar, e ainda deu uma lição de moral nos pais de Bernardo, os fazendo enxergar que o filho merecia ser feliz do jeito dele. Giulia mostrou um apoio enorme a Bernardo mesmo depois do fim do casamento.

Bernardo também contou que era pai. Logo após o término do casamento, dois meses depois, Giulia havia contado pra Bernardo que estava grávida de cinco meses, já. Eles acertaram tudo e combinaram que seriam os melhores pais pro menino que estava pra chegar, no fim Bernardo me disse que embora fosse uma farsa o relacionamento deles, os dois acabaram virando melhores amigos.

Mais tarde descobri por Vanessa que a empresa que ela trabalhava pertencia ao mesmo grupo para o qual Bernardo também trabalhava. As últimas notícias de Bernardo foram que estava praticamente de mudança marcada pra fora do país, inclusive ele já deve ter ido. Com certeza eu vou dar um jeito de visitar o Ben quando tiver um tempo livre.

Minha matilha seguia como sempre, toda lua cheia nos reuníamos e cada vez mais membros buscavam aprender como fazer a meditação ancestral dos nossos antepassados, a fim de se transformarem em lobisomens, mas mantendo o corpo humano. Muitos jovens desenvolveram esse interesse, e tinham as mentes bem abertas encarando isso com uma forma muito poderosa de se conectarem aos nossos, e à sua forma lobo ainda mais.

Por hora, as últimas coisas que tenho me preocupado é a arrumação das coisas para o casamento que chegava. Enquanto Nicolas se preocupava com a parte de decoração e sobre o espaço a ser alocado para o evento. Era um sábado e Nicolas estava sentado na sacada do apartamento, e fui ao seu encontro e me sentei com ele:

- A gente ainda não decidiu pra onde vai depois do casamento. - falou enquanto comida uma torrada e olhava a tela do notebook.

- É verdade, você tem algum lugar em mente?! - perguntei tomando um pouco de café.

- Que tal... Marseille, na Costa Azul? - disse abrindo um sorriso.

- Santé salut, mon amour! - respondi levantando a xícara de café.

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Oi pessoal, muito obrigado pelas leituras. Eu acho que o único ponto que ficou faltando fechar foi do Branco. Ele não é um personagem jogado não, gente, prometo. Ele saiu de uma outra história que eu iria escrever, uma releitura da Branca de Neve, por isso o nome dele ser "Branco". E num determinado momento as duas histórias iriam se cruzar, tipo um crossover mesmo. Daí tem a história original e talz que a Ravena casa com o pai da Branca de Neve e enfim, prende ela e toda aquela coisa, e depois a Branca vai lá e mata a Ravena pra trazer a paz de novo lá pro reino e talz. Dai seria mais ou menos isso, mas no caso seria o Branco, e o pai dele morreria, não a mãe, porque na história original quem morre é a mãe, e não seria a bruxa da Ravena em si, seria um homem no lugar sendo um feiticeiro também. Dai eu tinha planejado, que o Branco não tinha magia nem nada, já o "Raveno" teria, uma coisa passada por geração. Nisso o Branco vai atrás de formas de aprender usar magia, e descobre que dá pra fazer com catalisadores, e quanto mais rara a substância, mais poder ele conseguiria catalisar, por isso em um momento ele descobre da lobisomem Flávia lá, e vai atrás dela, e ai acontece o bagulho lá e ele pega aquela pedra. Então basicamente ele tem um motivo real oficial. KKKK. No mais, muito obrigado pelas leituras, novamente. Mesmo a história tendo desviado um pouco do enfoque, sei lá, no meu ponto de vista. Espero que possam ter gostado, e se quiserem se manifestar, sintam-se à vontade, levarei as críticas como construção pra vida. Obrigado a todos!

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