Trair e coçar, e só começar! (Parte 1)

Um conto erótico de Tara Morena
Categoria: Heterossexual
Contém 2034 palavras
Data: 04/05/2020 13:02:49

Eu já estava casada a quase cinco anos. Amava meu marido desde o dia em que nos conhecemos. Ele sempre foi muito carinhoso e sempre que possível realizava meus desejos, tinha uma boa condição financeira e se eu sonhasse ele dava um jeitinho de realizar...

Tudo começou quando fui convidada para um encontro da turma da escola, da época do ginásio... Estávamos formados há quase 15 anos e resolvi aparecer, a maioria das pessoas não via desde então, seria divertido saber como todos estavam. O convite foi estendido aos nossos familiares e claro, fui com meu marido Edu.

Chegado o dia, passei a tarde me arrumando, queria causar uma boa impressão. Na época da escola nunca fui muito popular, era bastante tímida, tinha poucos amigos, até me achava feinha e sem graça; mas por incrível que possa parecer, o tempo me fez muito bem, e queria que as pessoas também notassem isso.

Tenho 35 anos, sou morena, 1.67m, seios fartos e um corpo razoável, não sou malhada de academia, mas continuo com tudo em cima...

Chegando lá havia muitos rostos conhecidos, outros eu não fazia nem ideia de quem eram... Mas um em especial me chamou muita atenção...

O nome dele era Rodrigo, moreno, alto, (+/- 1,90 m), corpo bem definido, braços fortes, olhos verdes... continuava lindo!!! Só de vê-lo fiquei toda arrepiada.

Fui apaixonada por ele minha adolescência toda! Eu e todas as meninas da escola! Mas ele nunca me deu bola... acho que ele nem sabia que eu existia, afinal, eu era sem graça, tímida e nada popular...

Toda sem graça, resolvi cumprimentá-lo, e para minha surpresa ele me chamou pelo nome... não acreditei “Como assim??? Ele sabe meu nome??? Será que ele sempre soube??? ”

Todas as sensações da adolescência pareciam estar de volta... meu coração estava acelerado, minha pele estava arrepiada, eu quase não conseguia respirar... então ele disse: “Nossa!!! Como você está diferente... muito mais bonita!!!” Fiquei vermelha na hora e sem reação. Agradeci, apresentei meu marido e fui cumprimentar as outras pessoas... minhas pernas tremiam...

Acho que ninguém percebeu, nem mesmo meu marido... estávamos em um pub, música alta, pouca luz, que sorte...

A noite foi passando, todo mundo animado, bebendo, dançando... e eu permanecia tensa... sempre que olhava para o Rodrigo ele estava me encarando... às vezes dava até uma piscadinha me deixando ainda mais sem graça... Sentia que ainda era apaixonada por ele, sabe aquela paixão adormecida que volta com tudo???

Em algum momento da noite fui ao banheiro e quando saí de lá dei de cara com o Rodrigo na porta, ali... lindo... me esperando... Quase enfartei, mas fingi que não tinha visto e quando ia passando, ele me segurou pelo braço e disse: “Você está mesmo casada?? Este cara parece um babaca... duvido que ele faz você feliz...” tinha um tom de malícia na voz dele, e eu sabia o que ele queria realmente saber...

Fiquei muito brava com o comentário e disse que era muito feliz e plenamente realizada, que o Edu era o homem da minha vida... fui tentando sair de perto e voltar para nossa mesa... mas ele me segurou com mais força, me encostou na parede e disse: “Você fala isso porque não conheceu alguém especial de verdade...”. Nem deixei ele terminar de falar... o empurrei e saí com raiva... pensando: “Que cara abusado, quem ele pensa que é? Não me lembro dele ser assim na época da escola...” Ao mesmo tempo pensava: “Que delícia ser desejada pelo meu amor de infância”, estava muito excitada com essa situação.

Voltei para nossa mesa e disse ao Edu que queria ir embora, que estava cansada. Tinha medo que ele percebesse alguma coisa, mas ele estava bebendo e curtindo, pediu para ficarmos um pouco mais... Como quase nunca saímos acabei aceitando.

Ficamos até de manhã... o Edu já estava bem alcoolizado e resolvemos ir embora. Quando estava me despedindo o Rodrigo pediu meu telefone, mas claro que não dei “Que idiota! Não está vendo que sou casada? ” – pensei.

Chegamos em casa, eu estava exausta e o Edu todo animado... sempre que ele bebe é assim, quer se divertir, mas nem sempre a diversão dele é a minha também... Achei melhor fazer a vontade dele, assim jamais desconfiaria que eu havia ficado balançada ao reencontrar a “turma” da escola.

Transamos rapidinho e logo ele dormiu. Eu demorei para pegar no sono, tudo o que havia acontecido mexia muito comigo.

Acordamos tarde e passamos o dia todo em casa... eu continuava ansiosa... logo o domingo acabou... ainda bem já era segunda feira, vou me distrair no trabalho... tenho muita coisa para fazer...

O Edu sempre sai de casa antes de mim e eu sempre chego mais tarde.

Quando acordei fui conferir as mensagens no meu celular, como sempre faço todas as manhãs, tinha uma de um número desconhecido: “Oi gata, você não quis passar seu número, mas eu consegui... aliás sempre consigo tudo que eu quero... seu marido já saiu, vem tomar café comigo... tô te esperando aqui na frente!”

Pensei: “Como assim? Sempre consigo tudo o que quero? Que babaca!!! O que ele quer dizer com isso???”. Meu coração estava acelerado, fui olhar pela janela e ele estava lá... encostado em um carro do outro lado da avenida. “O que eu faço?? Preciso sair para trabalhar... não posso me esconder... vou lá falar umas verdades para ele...”

Me arrumei... confesso que caprichei um pouco mais do que de costume. Saber que a minha paixão da adolescência estava ali para me ver, me deixava bem excitada...

Demorei um pouco e desci. Além de lindo, Rodrigo estava muito cheiroso.

Já cheguei falando: “O que você quer comigo?? Me deixa em paz... eu sou casada... Amo meu marido!

Então ele respondeu: “Calma Tara, não é nada disso que está pensando... queria me desculpar pelas coisas que falei outro dia... podemos conversar um pouco???”

Fiquei sem chão e morrendo de vergonha... “Lógico, só poderia ser coisa da minha cabeça, ele nunca olhou para mim, nem quando era nova... imagina agora com 35 anos... sou uma idiota mesmo...”

Então respondi: “ Tenho que ir ao trabalho, não posso me atrasar, mas ainda tenho alguns minutos...”

Sentamos em uma padaria há poucas quadras dali. Falamos besteiras, lembramos da época da escola, como a vida era mais fácil. Então ele disse: “Nossa Tara, não acreditei quando te vi ontem, toda gata!” (já fiquei corada e sem reação) “Sabia que eu era apaixonado por você naquela época?” (Ele deve estar me zuando, só pode... nunca me falou um bom dia sequer...). “Os caras até me zuavam, diziam que eu nunca ia conseguir nada, que você era estranha. Alguns até diziam que você não gostava de homem...” (Filhos da puta, quem são esses caras? Como não gostava de homem? Por isso nenhum garoto da escola conversa comigo direito!). “Por causa disso, nunca cheguei em você, tinha medo de levar um fora... e você sabe né? Um cara como eu, não pode levar um fora...”

Depois de alguns segundos, sem saber exatamente o que dizer, falei: “Nossa, jamais imaginaria, se qualquer outra pessoa me contasse isso, eu teria certeza que era uma piada...”

Ele: “Queria te conhecer melhor, saber como é sua vida hoje... Você sabe que não moro em SP há anos... vou embora daqui alguns dias...” – e colocou a mão na minha coxa.

Segurei a mão dele, a minha mão estava meio trêmula... tirei da minha perna e disse: ”Infelizmente só posso te oferecer minha amizade, como já disse, amo meu marido”.

Ele aceitou logo a amizade, disse que tudo bem... que queria me ver mais... que não tentaria nada, se eu não quisesse. ”

Ok! Combinamos assim, seria só amizade mesmo... eu já estava atrasada e fomos embora... Fui ao trabalho, mas não conseguia me concentrar: “Por que ele mexe tanto comigo? Faz tantos anos...”

Um pouco mais tarde, fui checar as mensagens no meu celular e outra mensagem do Rodrigo: “Vamos jantar hoje? Leve seu marido, quero te apresentar minha namorada...”

Logo pensei: “Que cachorro! Namorada? Como assim?? Jantar?? Não sei se é uma boa ideia...”

Liguei para o Edu: “O que você acha amor? Tô meio cansada, hoje o dia foi cheio aqui no trabalho...”

Gui: “Ah vamos!!! Saímos tão pouco, temos que aproveitar...”

Enviei mensagem confirmando, ainda disse, “vou adorar conhecer sua namorada!”

Quando cheguei em casa o Edu já estava quase pronto, fui direto para o banho. Pensei: “Bom, já que vamos sair, vou para arrasar... tenho que estar mais bonita que esta tal namorada”.

Coloquei um vestido longo bem decotado, com uma enorme fenda na perna, passei meu melhor perfume, uma lingerie toda de renda e um salto bem alto. Quando o Edu me viu assim, quase desistiu de sair... queria fazer outras coisas...

Chegamos ao restaurante e eles já estavam lá... O Rodrigo me deu uma olhada que achei que o Eduardo ia perceber algo, mas tudo seguiu tranquilamente, nos cumprimentamos e sentamos com eles...

No meio de uma conversa qualquer, Rodrigo, que estava sentado ao meu lado (em uma mesa redonda, não tivemos muita opção), colocou a mão na minha coxa e foi subindo através da fenda. Parei de respirar, não conseguia me mexer, tinha medo que alguém percebesse, não podia fazer nada. Meu celular tocou: “Sua pele é deliciosa! Quero sentir mais!”. Sentia meu rosto pegando fogo, meu corpo também, respondi: “Você é louco??? Pare com isso por favor!! Alguém pode ver...”. Ele: “Quer mesmo que eu pare? Tenho certeza que você deve estar toda molhada agora... deixa eu ver...”. E a mão continuou subindo...

Pedi licença a todos, disse que precisava ir ao banheiro, foi a única maneira que encontrei de tirar a mão dele de mim sem levantar muita suspeita.

E ele tinha razão, estava muito excitada com aquilo tudo. E outra mensagem chegou: “Se quiser que eu pare tire sua calcinha e traz para mim...”

E agora, o que eu faço?? Achei melhor tirar... o Edu ia acabar percebendo aquela situação... ele é bem desligado, mas eu não ia conseguir disfarçar e ele acabaria vendo a mão do Rodrigo na minha perna. Minha calcinha estava toda molhada, fiquei com vergonha, mas tirei assim mesmo. Como ela era bem pequena, consegui escondê-la entre meus dedos e ninguém ia perceber eu entregando para o Rodrigo por baixo da mesa.

Mas quando saí do banheiro, já com a calcinha na mão, pensando em uma forma de entrega-la discretamente, ele estava na porta, entreguei a calcinha e já ia saindo bem rapidinho... ele me segurou pelo braço e disse: “Hummm... molhadinha... como eu imaginava...”

Logo em seguida ele me empurrou contra a parede e tentou me beijar, enquanto tentava colocar as mãos entre as minhas pernas, eu tentava resistir e dizia toda mole: “Não faz isso... por favor... eu sou casada...” Mas ele era muito mais forte do que eu, e não me deixava sair... e eu nem estava fazendo força assim... e a mão dele chegou na minha bct, que tesão, estava louca por ele, mas pedia para ele parar, ele não parava... continuava me tocando... colocando seus dedos cada vez mais fundo... e disse: “Você pede para parar... mas ela quer que eu continue...” Mas de repente ele me soltou e disse “Mas não vou continuar agora, temos que voltar para mesa”.

Ele voltou para a mesa e eu voltei ao banheiro, mal conseguia andar, minhas pernas tremiam, eu queria mais, mas não tinha coragem de assumir isso...

Depois de alguns minutos voltei a mesa e o Edu me perguntou porque havia demorado tanto, disse que não estava me sentindo bem e preferia ir para casa... Rodrigo me olhava e sorria.

Pedimos desculpas e fomos embora.

Quando chegamos em casa eu estava muito excitada, fui logo tirando a roupa do Edu e ele nem percebeu que eu estava sem calcinha. Mais uma vez foi só uma rapidinha... fiquei frustrada. Quase sempre era assim, ele vivia cansado e eu nunca conseguia gozar. Ele dormiu e eu tive que terminar o serviço sozinha... não gostava muito de me masturbar, mas estava com muito tesão, não aguentava mais...

Depois tomei um banho e fiquei ali esperando o sono aparecer, lembrando de tudo que estava vivendo...

Continua...

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Comentários

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Concordo com Marcelomotta. 👎🏽

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O quanto patética vc é? Não é possível que um ser humano cai numa cantada tão fajuta como essa.

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Parabéns Tara!

Conto delicioso.. desses da gente querer ler até o fim !

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Relato bom é assim,com conflito de interesses,desconhecimento de si mesmo,sensações novas,dúvidas e incertezas. Vc poderia até rejeitar o tal encontro no jantar,mas realmente vc convenceu que sua mente estava perturbada e não soube lidar e controlar seus sentimentos por esse amor do passado. Ótima narrativa

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Olá! Só consegui postar a segunda parte agora... Sim Lyon30 eu era bem ingênua... mas muitas coisas mudaram depois desse dia... ainda estou descobrindo o prazer que tenho em coisas proibidas... e precisava dividir tudo que sinto com alguém... mas não posso contar...Talvez seja difícil aceitar o que estou me tornando, mas não posso simplesmente fechar os olhos....

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Um relato extraordinário Tara Morena.

Se for realmente verifico, você é bem ingênua acreditando que o cara disse que também era afim de você não é? Homem faz de tudo para fuder com outra mulher!!

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Cheiro de chifre no ar, e acho que não vai ser tão escondido assim não, algo me diz que outras novidades virão nós próximos relatos!!! Parabéns por essa primeira parte

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