A Leiloada

Um conto erótico de Bernardo Lingam
Categoria: Heterossexual
Contém 1730 palavras
Data: 21/04/2020 13:34:22

Como de costume, Maitê pegava suas caronas para a faculdade na esquina de sua casa. O movimento era grande e a cooperação dos alunos enorme. Sendo que alguns já eram velhos conhecidos de carona. Ocorre que em um destes dias, acaba pegando carona com duas meninas, muito bonitas por sinal, mas que nunca as tinha visto antes, uma delas conta que mudaram para aquele lado da cidade fazia três dias. Como o caminho para a faculdade incluía um trecho na BR, a que dirigia pergunta se Maitê se incomodaria em passar em um sítio a margem da estrada para pegarem uma de suas colegas. Maitê educadamente aceita e elas entram por um trecho de terra, param em seguida diante de uma cancela, e a que estava no banco de passageiros então se levanta para ir abri-la. Ao voltar, no entanto, saca de sua bolsa uma arma, Maitê ainda atônita, é obrigada a descer do carro e debruçar-se de barriga no capô do carro. A outra lhe algema as mãos e os pés, Maitê desesperada implora que lhe levem tudo mas a deixe com vida ali mesmo que ela prometeria segredo, sem lhe dar ouvidos tiram da bolsa duas faixas de pano e lhe colocam amordaça e venda, Maitê já chorando, ela é jogada no banco de trás do carro com ordem de sequer levantar a cabeça.

Meia hora pela estrada o carro para. Com nenhuma delicadeza, lhe tiram do carro e a levam para dentro de uma casa. Ouve o barulho de grades e sente estar dentro de uma espécie de cela. Levantam-lhe as mãos algemadas e a prendem com um cadeado em uma corrente pendurada no teto. Seu corpo agora curvado sente o incômodo dos seus soluços. E as horas vão passando, seu corpo já fraco se submete à força da gravidade ficando quase que pendurado, ouvindo vozes ao fundo, tenta se reerguer. Ao chegarem perto, desfecham-lhe uma chicotada em suas nádegas que lhe faz pular de dor; mesmo amordaçada seus gritos voam longe, mais três chicotadas e seu choro transforma-se em prantos de desespero, soltam-lhe da corrente e seu corpo cai no chão, colocam em Maitê em uma coleira de ferro presa ao chão por uma pequena corrente que mal permitiria ficar sentada, sua algoz pede então que se acalme.

Já controlando o choro, a mulher que lhe maltratara começa a falar. – Maitê é seu nome, não é? Ocorre que de agora em diante em nada lhe adiantará ter um nome. É que você está prestes a se tornar a mais nova escrava sexual de nossa organização, todo último domingo do mês, e para isto faltam só 3 dias, nós realizamos uma espécie de leilão, onde nossas escravas são apresentadas a um grupo seleto de milionários para que eles lhes arrematem como animais, mas para isto é preciso que vocês estejam um pouco mais apresentáveis, mais dispostas, quanto melhor estiverem, mais valor terão e melhor vida terão. Por outro lado, enquanto não melhorarem, receberam punições como está, com a diferença que serão com um mínimo de 20 chicotadas. …

Ah! Já ia me esquecendo. Caso ninguém ofereça o mínimo a qual lhe atribuímos, nós preferimos vende-las para um bordel aqui mesmo da região onde você viverá amordaçada, algemada e acorrentada só com a bunda apontada para um buraco onde as pessoas passam e a comem. Por isso acho melhor que esteja muito bem-disposta amanhã, ok? Jogada naquele chão frio, certamente tudo passou pela cabeça daquela linda e morena garota.

Toda aquela situação de submissão que lhe agradava profundamente, passava a tomar um contorno diferente, tudo bem que por anos a fio tentou mostrar para seu namorado que o que ela queria na verdade é que ele a jogasse no chão, a algemasse e a possuísse. Aquilo, no entanto, já era um pouquinho demais, não era? Se servia de consolo, toda aquela situação de não poder sequer se mexer, de não mais ser dona de suas vontades, a deixava um pouco molhada. No dia seguinte, acordou sentindo as algemas serem tiradas de suas mãos, tiraram-lhe também a amordaça e a veda, a claridade a ofuscava um pouco mas pode ver a bandeja com o seu café da manhã, a fome era tanta que nem se importou com a corrente que ainda a prendia pelo pescoço.

Algum tempo depois do café, viu uma mulher aproximar-se com um chicote e uma algema a mão. Começou então a lembrar do dia anterior e da dor que ainda sentia e logo disse: – Tudo bem, eu me rendo, faço o que vocês quiserem. – a mulher respondeu. – Muito bem… Acho até que você se dará muito bem nesta nova vida… Logo em seguida a mulher, lhe algemou as mãos novamente para trás, tirou a coleira de ferro e ajudou-lhe a levantar, segurando forte o seu braço, a conduziu por entre a casa até uma cela com um chuveiro ao fundo, fechou a grade e ordenou que aproximasse para que pudesse tirar suas algemas. Primeiro a dos pés e depois a das mãos, ao sair disse: – Pode tomar um banho bem calmamente e depois vestir a lingerie que está aí em cima que venho te buscar, depois do banho, foi levada, devidamente algemada, a um quarto e presa com as mãos para cima através de uma corrente que ia até o teto; e os pés, ao chão com uma outra corrente. Dez minutos se passaram até que uma senhora mascarada adentra o quarto e a olha de pé a cabeça, a impressão que tinha era que estava fixando o seu valor para o leilão, após a vistoria, foi levada, agora, para uma nova cela, tiraram-lhe as algemas e foram embora.

Ali, recebeu almoço, lanche e jantar; permanecendo ali por todo aquele segundo dia, a falta das algemas já lhe incomodava, só em pensar nelas prendendo suas mãos novamente, o tesão lhe subia e o toque na vagina era inevitável, seu desespero alternava com seu tesão que quase não conseguia dormir. No dia seguinte a mesma rotina do banho, vestiu também uma lingerie vermelha bem mais vistosa que outra. Duas horas de descanso e a levam agora para um outro quarto onde presa dos pés à cabeça arrumam seu cabelo e lhe maquiam. Com uma sandália de salto alto e algemada com as mãos para trás, a levam a um enorme salão.

O salão era repleto de canos dourados que iam do chão ao teto. Em um deles lhe algemam mãos e pés por trás do cano, estava pronta para a apresentação ao público e antes de deixá-la, o alerta de seu algoz: – Qualquer fora, choro, falação; e eu lhe arranco o couro com meu chicote. Ali parada Maitê, e por maior que fosse o incômodo, permaneceu, ela, imóvel e simpática com todos aqueles mascarados que a olhavam. Na tarde seguinte, todavia, é que lhe exporiam a um maior constrangimento. Como que em uma mesa de cabeça para contos, lhe prenderam pés e mãos nas extremidades das pernas da mesa, se sentia como que um prostituta pronta para ser comida, com aquelas pernas reganhadas e aquela amordaça branca já um pouco suja de batom, no fundo era aquilo que queria, sua boceta molhada e entreaberta já não queria outra coisa a não ser um pau bem grande de certa forma, ela esperava que um príncipe a comprasse para que ela prazerosamente pudesse o servir até o fim de suas vidas, aquele sonho não lhe saia da cabeça.

Infelizmente volta e meia pensava que poderia ser comprada também por um velho gagá. Enfim, ao cair da noite, o leilão. Retoque na maquiagem, algemas nas mãos para trás e um capuz. Na cela maior cerca de 15 meninas se esbarrando umas nas outras, de certa forma, toda vez que esbarrava seus seios nos de outra garota, como que com medo da morte ela pensava no quanto poderia ser bom uma experiência por assim dizer, homossexual.

Chega-lhe a vez. E o coração de Maitê dispara e o medo volta a tomar conta. Enquanto tenta segurar o choro, lhe tiram o capuz e colocam-lhe uma coleira de couro, está presa a uma corrente que ia até o teto, tiram-lhe as algemas e a recolocam junto a parte de trás da coleira, suas mãos ficam presas atrás de sua cabeça, a corrente a puxa para cima fazendo com que seu corpo tome um ar de elegância. Seus seios agora mais erguidos apontam para o centro da arena, a corrente começa a puxar-lhe para dentro do palco, refletores vindos da plateia a impedem de ver seus possíveis compradores, e enquanto forçadamente passeia pelo palco uma voz feminina narra suas características.

Parada ao meio do palco, começam os lances. 10 mil, 20mil, 22mil, até que uma voz rouca, e parecendo ser de um velho, grita 35 mil. Num suspiro de medo suas pernas se fecham e sua vagina é fortemente contraída, estaria ela sendo arrematada por um velho? O medo toma-lhe o corpo que começa a se contorcer, desesperadamente; tenta ela soltar-lhe as mãos quando a corrente se ergue novamente começando a sufocar, ainda inconformada tenta gritar, mas a voz não sai. O leiloeiro bate então o martelo e os seguranças entram, sua revolta repentina logo lhe sai caro, sob tapas e safanões é levada rapidamente a um quarto e é totalmente imobilizada, lhe colocam amordaça e venda fortemente presas, na algema que prende suas mãos para trás, colocam um cadeado que prende também uma corrente. Esta corrente passa por entre suas nádegas e coxas e se liga à algema de seus pernas para depois se ligar à coleira que usa, e assim, agachada, imóvel, se contorce não só pela força do aço que a oprime como também pela tristeza de ser adquirida não por um príncipe, mas provavelmente por um velho fazendeiro. Naquela mesma posição é então colocada em uma caixa e embarcada em um jatinho. Antes de ser embalada, no entanto, recebe um tremendo tapa no rosto e ouve a voz de uma mulher – Ficou com medo, é? Pois trate de se comportar direitinho, se seu dono visse todo aquele estardalhaço, te garanto que você não saia daqui sem uns bons corretivos.

Se bem que é isso que você irá receber quando chegar lá e seu assistente lhe contar o que houve, mas não fique triste não, sempre depois de uns bons corretivos rola altas aventuras sexuais com o bonitão de seu dono.

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Comentários

Foto de perfil de Yeon-In Maythe

Oie.

Me senti na pele da Maitê...

Rsrsrs...

Todas as estrelas do universo pra esse conto.

Sou sua seguidora agora é pretendi me deliciar com cada uma das suas narrativas.

Convido, se desejar, a seguir meu perfil e comentar nos meus contos, se lhe agradar.

Desde já obriga, arigato, gomawo.

Yeo-In Maythe Sam.

Bxos.

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