Clube dos Traídos: Capítulo 5; Ele canta Evidências e eu Sinômino. Fazemos uma dupla e tando no karaokê.

Um conto erótico de Sex
Categoria: Homossexual
Contém 2601 palavras
Data: 29/04/2020 01:21:09

Clube dos Traidos

Capítulo 5; Ele canta Evidências e eu Sinômino. Fazemos uma dupla e tando no karaokê.

Uma semana depois da última visita e Felipe estava pirando, sem nem ao menos um telefonema. Ele andava inquieto e mesmo assim, eu achava o bonitinho com a cara amarrada e o convencia ou brigava com ele para comer ou deitar.

Já estávamos quase casados. Mais felipe idealizava um casamento perfeito. Ele queria que tudo fosse diferente.

Até que ele recebeu a tão esperada ligação.

Eu estava fazendo uma reunião. Mostrando como faríamos a nova propaganda da empresa e em como faria isso em massa nas redes sociais, para não ser algo medíocre ou similar às outras empresas. Quando ele abre a porta contudo.

- Amor, amor… Foi aceito. Foi aceito, eles, eles. Eles vão ser nossos filhos. O juiz, o juiz aceitou cada um de nós como pais deles biológicos. – Ele chorava de felicidade. Felipe me beijou e me girou. – Eu vou ser pai. Vamos ser pais…

- Felipe. Eu… estou numa reunião. – Eu disse assim que ele me deixou no chão.

- Eu… Há… desculpas. Mais eu não iria aguentar espera… Eles vão nos visitar esse final de semana e podemos ir para minha casa em manacapuru. Vai ser divertido… Quer dizer termine a reunião e me procure em meu escritório.

Ele saiu sorrindo bobamente e pulando literalmente de alegria.

Os meninos já tinham nos visitados pelas semanas adentro e conversamos, saímos para o cinema e compramos certas roupas para eles. Felipe se sentía o pai do ano. E os meninos gostavam dele.

- Desculpas pessoal…

- Não que isso. É algo para se comemorar mesmo. – Disse Kris um dos meus secretários.

Felipe andava ligando para Deus e o mundo, e assim que entro na sala ele rapidamente desliga.

- Estava falando com quem? – Olhei para ele e encarei bem o macho alfa na minha frente.

- Estava vendo o caseiro de Manacapuru, para ajeitar tudo. Para irmos amanhã. – Ele disse se alegrando mais um pouco.

- Mais amanhã e sábado. Ainda temos trabalho e a pós…

- Uma falta não te mataria meu amor, e eu sou o diretor geral da empresa agora. Posso me dar folga, já que trabalho até domingo nisso aquí. Vem aquí me dar um beijo…

Ele pegou em minha cintura e me beijou. Ele chorava de alegria feito criança que ganhou o que queria de natal.

No dia seguinte estávamos saindo de casa, com as malas prontas. Felipe me acordou cedo para pegar a estrada. Passar no orfanato, e buscar os dois, que estavam anciosos demais com a ideia.

Victor e Yan, não eram mais tão fechados assim. Os dois conversavam e riam com Felipe, Yan começou a conversa mais comigo, sobre sua depressão e sobre seus cortes. Tínhamos muito o que conversa é ele se tornou mais aberto com seus traumas. Victor via em Felipe o Homem que ele quería ser.

Os dois mesmo jovens, não tinham a mente fechada e logo depois do terceiro encontro, já achava um pouco normal dois homens ser seus pais.

Entraram no carro e começaram os apertos secretos dos três.

- Lucas. Você está bem? – A pergunta de Yan. Me tirou do meu frenesí que sentía naquele momento. – Claro, vamos não divertir esses dois dias.

Felipe beijou minha mão e disparou com a toro vinho.

Duas horas naquele carro, me fazia sentir varios enjoos, paramos, porque eu tive que vomitar e Yan e Victor tinham apostando quanto tempo durariam para eu vomitar. E Yan ganhou a aposta.

Chegamos por volta da hora do almoço na casa de Felipe. Ela ficava no centro do município. Uma casa de dois andarem, em tons pastéis. Ela era uma casa com muros altos e cercados elétrico, entramos na casa e logo vi a piscina atrás da casa. Os meninos comeram para o segundo andar, deixando as mochilas no quarto.

- Não correm. – gritei para dos dois.

- Tá bem, lucas. – Responderam em uníssono.

- Deixa eles amor. Eu já até pensei em como vou falar para eles. – Felipe colocou as malas na sala. É uma mulher apareceu para ajudar a arrumar as malas. – Gloria, esse é meu esposo Lucas. Lucas essa é Gloria, minha empregada aquí e cadeira.

- Prazer.

Gloria era uma senhora de cabelos castanhos e enrolados, ela não passava de 40 anos, e um rapaz de 11 anos apareceu ao lado dela.

- E como vai o pequeno Breno em? – A pregunta dele fé do rapaz de cabelos lisos em cuia e sorriso travesso, o encarar. Gloria tinha expressões sofridas no rosto, e suas mãos eram enrugadas.

- Ele está indo bem, senhor Felipe. Está na escola e indo muito bem, um gênio em matemática.

- Nossa, vou contratar ele para ser meu futuro secretário. – Sorriu Felipe ao aperta a mão do garoto.

- Vou te ajuda em matemática financeira, relações públicas e mais. – ele sorriu convencido. – Eu estudo na internet também. Já que sou bastante inteligente.

Os garotos desceram e logo em seguida encaram o menor.

- Ué. Temos mais um para adoção? – Victor olhou de soslacio para o menor.

- Não, vocês podem me chamar de primo. Seria mais agradável. Sou filho da empregada. – Ele levantou as duas mãos e os gêmeos encararam batendo nelas. – Seja bem vindos.

Breno saiu da cozinha e foi ajudar a mãe com os preparativos da casa.

- Almoço. Estou com fome e Vamos sair para almoçar. Amor da minha vida, chama a Gloria por favor. Peça a ela que se arrume, para sairmos para almoçar.

Fui procura a empregada que estava no segundo andar com seu filho. Ela estava num quarto de casal, ela falava com seu filho baixinho.

- Você sabe que o senhor Felipe está nos seus dias bons, e não debe irritá-lo. Não quero rever o outro lado dele. – Ela disse buzinando nos ouvidos do filho.

- Mãe, sabe que não falei por mal, eu não sabia.

- Agora já sabe. Aquele homem, tem dias ruins, que parece que não é ele quando descer dessa escada. – Ela estremeceu, como se lembrasse de algo que passou. – Seus pais, eles…

- O que aconteceu. Mãe? Mãe?

Ela parou e rapidamente corri para o começo da escada sem fazer barulho. Até que vejo ela abrindo a porta e eu estava fingindo subir os últimos degraus da escada.

- Senhor Lucas… estava arrumando o seu quarto com de meu patrão. – Ela arrumava o cabelo e fingia estar a vontade com minha presença ali. – Senhor Felipe me avisou que gosta de tudo arrumado e…

- Calma Gloria. – Tentei tocar ela, mais ela rapidamente saltou dois passos para tras. – Desculpa, estou meio gripada e não quer passar para o senhor. Breno, vamos?

- Calma. Eu.. eu quero que vá conosco almoçar fora. Isso para um pouco seu trabalho.

Os olhos escuros de Gloria ficaram frios e ao mesmo tempo preocupados, como se ela temesse por algo.

- Gentileza sua. Mais eu tenho muita coisa a fazer e…

- Eu insisto. – peguei em sua mão e apertei a mesma. – Eu quero conhecer mais de sua história nessa casa.

Gloria ficou sem falar por um momento, assim que viu Breno nos olhando ela sorriu e o chamou para perto, fazendo eu soltar a sua mão. E ela desceu. Me deixando sozinho no corredor.

Mesmo rodado de pessoas que gostavam no restaurante à beira de esquina, meus olhos passeavam de Felipe para Gloria, ela fingia que estava bem. Eu percebia isso, mais porque do medo com Felipe? Eu sabia que tinha dias que ele não acordava bem, e saia dando patadas sem motivos aos vento. Mais o que me intrigava era, do porque ela tinha pavor de Felipe? Ser demitida? Ela roubava a casa? Ou ela sabia de coisas que Felipe fez? Ou bem pior, ele machucou seu filho?

- Amor… Amor… vamos comer? Está no mundo da lua. – Comentou Felipe com um sorriso meigo no rosto.

- Não, não. – Cheguei bem perto do seu ouvido. – Como vamos falar que eles são nosssos filhos?

Felipe soltou uma risada anazalada. E logo apertou bem meu joelho. Chegou mais perto de meu ouvido. Mordeu ele é soltou a frase.

- Eu já tenho tudo planejado.

Minha mente ainda assim, não queria associar algo ruim ao homem a minha frente. Mas meu lado mais racional, mesmo que seja no fundo do meu consciente, martelava impeadosamente do porque daquilo.

Felipe tinha pedido peixe é assim que chegou, começamos a comer. Não poderíamos beber ali, devido a estar dirigindo. Então nós se contetavamos com o refrigerante. Um som ao vivo tocava ao fundo do restaurante à beira de estrada.

Até que o cara parou. Felipe tinha saído da mesa e ido até ele. Pediu o microfone e começou o discurso.

- Boa tarde a todos. Desculpa atrapalhar a refeição de vocês, o almoço no caso. Mais estou aquí para compartilhar algo com vocês. Não devem me conhecer, prazer sou Felipe Ângelo. E eu sempre tive um sonho. – Aquele homenzarrão sabia como conquista uma plateia e fazer brilhar sem esforço algum. – eu sempre quis ser pai e hoje. Hoje eu recebia a notícia que tanto queria, eu vou ser pai. Adotei, as duas coisas que fazem meu mundo parar e eu respirar por ele. Yan, Victor. Hoje vocês são oficialmente meus filhos com Lucas. Seja bem vindo a família.

Yan e Victor ficaram sem saber o que fazer. Os dois nos encararam, já que agora Felipe tinha voltado a ficar do meu lado em pé. Os dois começaram a chorar e nos abraçaram.

- Eu tenho… eu tenho uma família agora. – Victor o mais durão chorava ao me abraçar.

- Sim meu anjo. Você tem uma família agora.

Beijei a sua cabeça e olhei para Gloria que em seus olhos, por míseros segundos, pouquíssimos mesmo. Teve uma única reação, pavor.

A noite chegou e os meninos estavam jogando vídeo game, com Breno. Gloria preparava alguma coisa para os dois comerem. Enquanto eu e Felipe saímos naquela noite para um Karaokê.

O bar era bonito, e ficavam no centro da cidade. Felipe parou o carro na loja de conveniência ao lado, e fomos andando de mãos dadas para o bar.

- Porque me trouxe num Karaokê? Eu não sei cantar. – Comentei com ele entrando no bar.

- E quem disse que você não poderia me ouvir cantar? Além do mais temos que comemorar, mais uma coisa. – Ele disse pegando a pulseirinha e colocando em mim.

- Meu Deus, nunca vi alguém gostar tanto de comemorar as coisas.

- Sabe que gosto das coisas mais simples e comemorar elas. – Ele encarou o garçom e nos levou para uma mesa.

A música que tocava era bem a cara de Felipe, ele gostava de músicas caribenhas. As músicas em espanhóis era as suas preferidas. Ele andava e dançava ao meu redor, me fazendo passar vergonha por aquilo.

Assim que sentamos na mesa. Ele trouxe as cervejas e começávamos a cantar junto com os cantores amadores do karaokê. Até que ele some por alguns minutos e volta com doses de tequila.

- Você quer me embebedar ou impressão minha? – arquei as sobrancelhas um pouco lombardo.

- Se eu conseguir te embebedar, eu posso fazer qualquer coisa com você. – Ele sorriu me dando a dose e virando a dele na boca.

- Já me tem nas mãos, porque eu negaria algo? – Falo e bebo para ele, logo em seguida fazendo a minha melhor cara sensual, que podia.

- E disso que eu gosto de ouvir. Submissao total.

- E o próximo a cantar quem será? – Perguntava o locutor. – Em, quem será o próximo a canta? Vamos lá gente. Antes de eu escolher..

- Eu.. eu vou cantar…

- Então venha a nós.

Felipe assoviava e gritava.

- Nome e música que vai cantar.

- Lucas e quero cantar Sinôminos.

- O garoto e ousado. Então gente vamos desacelerar um pouco e vamos ouvir nosso romântico aquí. – Ele me deu o microfone e tremia com aquilo. Eu só me toquei do que estava fazendo quando a música começou a tocar.

- Quem tem amor na vida, tem sorte

Quem na fraqueza sabe ser bem mais forte

Ninguém sabe dizer onde a felicidade está

O amor é feito de paixões

E quando perde a razão

Não sabe quem vai machucar

Quem ama nunca sente medo

De contar os seus segredos

Sinônimo de amor é amar

Eu cantava e olhava para ele, nunca fui bom em cantar, mais me esforçava e o máximo a sair bonito, e as bebidas que tomei me deu coragem para aquilo.

Ouvi as pessoas cantando comigo, então não sai muito ruim.

Felipe estava lá no fundo pulando de alegria e levantando as mãos de um lado para o outro.

- Bem, palmas para nosso amigo aquí. Eu queria dar um tempoz..

- Não, não. Eu quero cantar antes de tudo. Eu preciso, se não vou perder uma aposta.

O locutor olhou para o pessoal do som e o povo gritando para o gostosão cantar.

- Vamos lá. Seu nome e a música meu camarada.

- Felipe Ângelo e Evidências.

- O palco e seu meu camarada.

Felipe começou a música. A sua voz era tão bonita, que me fez chorar com sua voz. Ele cantava com o coração, a cada palabra me fazia questionar se eu realmente merecia ele, se a pesar de tudo eu não era o peso da relação. Se ele era muito para mim. Quando ele cantou o segundo verso, ele cantou mais vontade.

- Eu me afasto e me defendo de você

Mas depois me entrego

Faço tipo, falo coisas que eu não sou

Mas depois eu nego

Mas a verdade

É que eu sou louco por você

E tenho medo de pensar em te perder

Eu preciso aceitar que não dá mais

Pra separar as nossas vidas

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E nessa loucura de dizer que não te quero

Vou negando as aparências

Disfarçando as evidências

Mas pra que viver fingindo

Se eu não posso enganar meu coração?

Eu sei que te amo!

Chega de mentiras

De negar o meu desejo

Eu te quero mais que tudo

Eu preciso do seu beijo

Eu entrego a minha vida

Pra você fazer o que quiser de mim

Só quero ouvir você dizer que sim!

Diz que é verdade, que tem saudade

Que ainda você pensa muito em mim

Diz que é verdade, que tem saudade

Que ainda você quer viver pra mim

Ele terminou a música e sorriu me mandando beijo. As pessoas batiam palmas. E eu não acreditava que ele era tudo aquilo. Ele era o homem perfeito. O locutor subiu ao palco e ele falou algo em seu ouvido e ele deixou ele fica no palco.

- Essa próxima música vai ser para a pessoa mais importante da minha vida. Eu te amo.

Amor da minha vida

Daqui até a eternidade

Nossos destinos

Foram traçados na maternidade

Paixão cruel, desenfreada

Te trago mil rosas roubadas

Pra desculpar minhas mentiras

Minhas mancadas

Exagerado

Jogado aos teus pés

Eu sou mesmo exagerado

Adoro um amor inventado

Continua depois do anúncio

Eu nunca mais vou respirar

Se você não me notar

Eu posso até morrer de fome

Se você não me amar

E por você eu largo tudo

Vou mendigar, roubar, matar

Até nas coisas mais banais

Pra mim é tudo ou nunca mais

Essa hora ele tinha saído do palco e dançava e cantava na minha frente. E todo mundo me encarando.

Exagerado

Jogado aos teus pés

Eu sou mesmo exagerado

Adoro um amor inventado

Jogado aos teus pés

Com mil rosas roubadas

Exagerado

Eu adoro um amor inventado

Jogado aos teus pés

Eu sou mesmo exagerado

Adoro um amor inventado

Ate ele termina e se ajoelhar na minha frente.

- Lucas… Casa comigo? Diz que sim, eu não quero pagar esse mico e você dizer que não quer, eu…

Beijei ele e disse o sim. Eu ia me casar com Felipe.

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Comentários

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Fico com pé atrás com o Felipe, espero que não demore muito pra ele mostrar o que está escondendo

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