Menino de Rua 1x07

Um conto erótico de Ultra
Categoria: Gay
Contém 2193 palavras
Data: 23/04/2020 11:54:00

Nos episódios anteriores...

Quando meu grande amor voltou namorando a minha irmã, eu não imaginava que após uma noite dormindo juntos eu seria flagado pelo meu primo e mais ainda, que ele queria me comer. Mas isso teria consequências? Como tive com as minhas duas melhores amigas da época de escola?

Menino de Rua 1x07

Episódio: Ele é meu.

*

2009

Eu estava com Rodrigo sentado na sala do diretor da escola, meu rosto coberto por hematomas e o pulso dele com sangue nas mãos. No lado de fora, Jessica e Bárbara me aguardavam nervosas. Meus pais e meus tios chegaram afoitos na escola, minha mãe em desespero veio logo me abraçando, meu pai mantinha certa distância.

- O que houve? Quem fez isso com meu filho, Rodrigo? - Minha mãe perguntava enquanto analisava meus machucados.

- Está tudo bem, mãe, nem dói tanto - Falei tentando tranquiliza-la. Rodrigo permanecia de cabeça baixa com os pais ao lado.

- Afinal, o que aconteceu? - Perguntou minha tia para o diretor.

- Os filhos de vocês se meteram em uma briga, aparentemente alguns meninos de rua estavam... - O diretor começou falar.

- Estavam o que? - Perguntou meu pai

- Estavam chamando o Bruno de viado, tio. Bruno não sabia se defender, quando vi já estavam em cima dele e eu parti para bater - Rodrigo falou levantando o rosto e olhando para os pais, era a minha vez de abaixar a cabeça e não olhar para ninguém.

Minha mãe e meus tios apertaram o meu ombro, Meu pai se manteve distante conversando com o diretor sobre as providências tomadas. Por ter se envolvido em brigas ficaríamos 3 dias em suspensão.

- Você precisa aprender a se defender, não existe desonra maior para um homem do que não lutar para manter seu nome limpo. Por que te chamaram de viado? - Meu pai perguntou enquanto dirigia para casa. Os Machucados estavam comecando a arder.

- Deixa, amor - Minha mãe tentava tranquilizar.

- Você tem que se tornar homem, veja Rodrigo, defendeu sua honra sem tomar um golpe. Em homens como eu e como seu primo que você deve se espelhar. Rodrigo é um exemplo de homem.

*

2018

*

Se meu pai soubesse que o homem que eu deveria ter como exemplo de masculinidade estava agora com o pau duro roçando no meu rabo ele ficaria tão chocado como eu estava. O toque de Rodrigo não era igual ao de Enrique, mas era um toque áspero e forte, seu pau era mais grosso, meu cu estava piscando para ele, por mais que eu estivesse me sentindo traindo Enrique. Muitos paus já me penetraram na vida, trabalho com isso, mas estava desejando aquele pau grosso dentro de mim. Desculpe, Enrique!

- Não está resistindo? - Ele perguntou enquanto pressionava ainda mais aquela rola na minha bunda e apertava meu pescoço com uma das mãos, dei um gemido baixo.

- Tenho escolha? - Perguntei conseguindo me virar para enxerga-lo. Rodrigo era bonito, sempre soube, mas naquele momento ele tinha um ar de vilão inressistível.

- Sempre quis te arrombar todinho, mas não tinha certeza que você curtia levar ferro. Imagina minha surpresa ao encontrar você abraçadinho com o seu cunhado hoje pela manhã. - Ele disse pegando minha mão e colocando sobre o pau dele, ainda segurando minha mão começou a bater uma. Meu pau ganhou vida segurando aquela rola. - Então, sabendo que você gosta e levando em conta que tirei fotos de vocês dois, você não tem como me dizer não... Em nenhuma vez que eu pedir pra fuder esse cuzinho.

Rodrigo passou saliva no dedo e começou a rodar pelo meu cuzinho, dando leve batidas enquanto aos poucos ia enfiando o dedo. Fechei os olhos e imaginei Enrique todo o tempo. Eu não sabia o que fazer, ele estava me ameaçando e eu estava com tesão, eu não seria gay já que ele estava me ameaçando. Então deixa rolar.

- Então, não faz nenhum barulho - Eu disse e desci com a boca em direção ao pau do meu primo. Com minha experiência em paus no meu trabalho, consegui medir o tamanho daquilo até onde eu conseguia enfiar na garganta. 20 cm facinho de pica

- Foi assim que você chupou ele? Mostra tudinho como você faz com ele - Rodrigo falou em um sussurro grosso. Fui lembrando de todas as vezes que eu e o Enrique transamos para reproduzir ali

O gosto da pica de Rodrigo era doce, ele estava todo melado, o pré gozo se misturava em minha saliva enquanto em um lapso de memória eu sentia Enrique apertando minha bunda ali de quatro e enfiando todo o pau em mim.

- Me come, Rodrigo - Eu olhei para ele suplicando. Se ele me comesse ele estaria satisfeito e não iria mais me ameaçar.

- Me mostra como você fica de 4 pro Enrique - Ele disse levantando da cama e pegando uma camisinha do bolso. Fiquei de 4 na beira da cama. Talvez ele nunca tenha comido um cu, pois deu uma cuspida e meteu a rola toda de vez. Dei um grito alto e tampou minha boca com a mão

- Não grita, caralho. Quer que alguém veja eu te arrombando, porra?!! - Rodrigo falou irritado e enfiou mais fundo o pau, dando socadas fortes, fazendo muito barulho e me castigando por isso apertando minha boca mais e mais. Eu queria gritar pedindo pra ele me deixar todo arrombado, apertei os lençóis e mordi a fronha. - É assim que você gosta de levar pica nesse rabo, sua putinha? - Cada vez que ele falava ele ficava mais louco e metia sem piedade.

A velocidade com que Rodrigo me comia rapidamente se tornou violento, eu já estava ficando paralisado de medo quando ele gozou, mas ele não gozou dentro. Havia arrancado a camisinha e jogado na minha cabeça, apontado o pau para o meu cu e jorrando porra por toda minha bunda. Escorreguei na cama totalmente destruído enquanto ele se vestia e saia do quarto sem nem mais uma palavra .

*

Os dias foram se passando com o Rodrigo me fazendo visitas noturnas noite sim e noite não. Com toda família presente, Enrique não queria mais muito contato comigo, ou talvez ainda estivesse envergonhando sobre o que ele me contou. Joguei no Google casos de travestis espancadas até a morte, alguns casos apareceram,mas nenhum era ele .

Eu não queria contar para o Enrique sobre o Rodrigo, o que ele pensaria de mim? Deixando um homem se satisfazer do meu corpo sem ser por dinheiro, era verdade que naquela altura eu queria sentir um homem me possuindo por amor... Mas amor não era o que eu sentia por Rodrigo, ele era puramente carne, pau, sexo bruto. E por mais que o Enrique também o fosse ele tinha o toque mágico que chocava em minha pele por causa do amor que sinto por ele.

Enrique, Enrique, Enrique.

Horas antes da virada do ano, eu estava sozinho tomando sol na beira da piscina. Meu pai e o Rodrigo haviam saído para comprar mais bebidas, todos os outros familiares na casa estavam dormindo. Era meu momento de relaxar sozinho com meus pensamentos. Foi quando Enrique apareceu para falar comigo de verdade desde o dia em que dormimos juntos

- Posso sentar? - Ele perguntou desajeitado.

- Resolveu lembrar que estou aqui? - Perguntei conseguindo ficar irritado com ele dessa vez.

- Acha mesmo que não vejo sua presença por aqui? - Ele disse olhando todo meu corpo com uma cara de safado. Poderia imaginar o que se passavam pelas cabeças dele.

- Pelo jeito que você vem me tratando. Eu não consigo entender o que está acontecendo aqui, Enrique. Eu pensei que depois de tudo que você me contou, o tanto que se abriu para mim, tudo iria ser diferente agora. Comecei dizendo sem esconder meus olhos marejados.

- Nosso acordo sempre foi viver isso por dinheiro, eu queria que continuasse assim. Eu não estou preparado para... como é que eles dizem? Me colocar para fora do armário. Eu não sou o que você está dizendo que somos, você também não é. Ele falou de tal forma que nunca senti tanta verdade na voz de alguém.

- Eu não sei mais quem sou, eu não sei se quero continuar fazendo isso por dinheiro. Eu não sei se quero mais me castigar, eu não sei se quero... Sair do armário. Não conseguia mais segurar as lágrimas Eu não sei se quero ser normal, eu não sei se sou anormal. Eu não sei se quero acabar morto em qualquer lugar por aí.

- Mas eu sei que não quero ficar igual aquela travesti que meu pai matou, eu sei que não quero me matar como Igor se matou. Eu sei que vou entrar naquele quarto e fuder a Lia pensando em você.

Meu pai e Rodrigo haviam retornando naquele momento. As palavras de Enrique me deram uma certa raiva, acabei não pensando nas consequências dos meus atos. Nunca pensei nas consequências, Jéssica e Bárbara sabiam disso, foram vítimas das minhas decisões.

- Enquanto você fode a minha irmã, Rodrigo me fode mais gostoso do que você jamais fodeu As palavras saíram da minha boca a medida que o punho de Enrique se fechava. Poderia ver a raiva consumindo em seus olhos. Fique tonto quando o vi caminhando em direção do Rodrigo. Em uma fração de segundos os dois estavam trocando socos no chão. Eu poderia jurar que o ouvi dizer Ele é meu.

*

2012

Eu estava parado no meio da escola olhando Enrique desesperado do outro lado do pátio enquanto Jéssica e Bárbara brigavam no chão puxando o cabelo uma da outra. Era consequência dos meus atos. Era o início do fim da nossa amizade.

*

2018

Aquela cena dos dois brigando me deixou nervoso ao longo do dia. Tia Geisa e Amanda estavam cuidando do Rodrigo, meu pai e minha mãe estavam tentando entender o que tinha acontecido. Enquanto Lia e Enrique estavam discutindo no quarto.

Eu não esperava aquela reação do Enrique, muito menos fiquei feliz com o que aconteceu ao Rodrigo. Mas eu gostei de saber que consigo atingir Enrique através do ciúmes.

- Você bateu no meu primo, Enrique. Que diabo você tem? Nunca vi você agressivo desse jeito - Lia gritava de dentro do quarto. Enrique não falava nada.

Eu imaginava o motivo, enquanto ele batia em Rodrigo sua mente voltava no tempo para assistir seu pai batendo naquela travesti. O que eu fiz? Destruí ainda mais o psicológico do homem que amo. Me perdoe, Enrique.

Saindo dali assustado com o que fiz, fui até o quarto do Rodrigo. Ele estava deitado com o rosto inchado, olhou para mim e voltou a virar o rosto. Entrei devagar e sentei ao lado da cama .

- Estou mais destruído do que deixei seu cu? - Ele perguntou e eu não consegui deixar de rir. Segurei a mão dele.

- Foi culpa minha, não era pra eu ter dito a ele que estávamos ficando.

- Você disse para ele? Você está louco? Eu só queria comer seu cu, não sou viado não. - Rodrigo disse nervoso.

- Nenhum de nós.

- Mas seu namoradinho vai pagar pelo que fez comigo - Disse Rodrigo.

- Deixa isso pra lá, por favor. Faço o que você quiser. - Eu disse quando Lia e Enrique entraram no quarto.

- Bruno, Rodrigo... O Enrique tem algo a dizer - Disse Lia.

- Desculpa, cara. Eu me descontrolei. Achei que tinha visto... Outra pessoa - Enrique mentiu e olhou para mim com um olhar distante. Meu Deus, como eu queria abraça-lo. - Espero que possamos curtir a virada do ano em paz e em família hoje a noite.

- É claro - Rodrigo falou entrando naquele clima falso. Dava para sentir no ar a tensão entre os dois. E eu era a causa, Lia estava de coadjuvante naquele quarto. Pelo menos assim eu pensava.

*

Durante a noite a família estava toda reunida aguardando a virada do ano com muitas bebidas e comidas. Rodrigo estava sentado em uma cadeira com o rosto repleto de curativos. Enrique e Lia dançavam juntos na pista improvisada de dança perto da piscina. Eu estava sentando sozinho olhando os dois.

Eu conhecia Enrique desde a escola, sabia de vários dos seus lados, mas depois de tudo que ele me contou percebi que não o conhecia como achava. Ele era um homem quebrado e com muitas cicatrizes e eu deixei mais uma nele.

- Pessoal, posso ter a atenção de vocês? - Disse Enrique próximo da meia noite. - Eu queria pedir desculpas por tudo que aconteceu hoje para todos vocês. Principalmente ao Rodrigo e o Bruno que estava presente.

Todos levantaram a taça para um brinde e Enrique tirou alguma coisa no bolso e ficou olhando para mim. O que ele estava fazendo? Demorou um pouco para que eu entendesse, assim como Lia que levou a mão na boca instantâneamente.

- Eu estava esperando aguardar mais um pouco, mas quando a gente ama, não tem o por quê aguardar. - Enrique se ajoelhou diante de Lia. Minhas pernas estavam ficando bambas, por pouco não caí sentado em uma cadeira. Enrique mostrou a aliança - Lia, você aceitaria se casar comigo?

- Siiim, siiim!!!! - Lia respondeu sem muita cerimônia. Enrique a abraçou ficando de frente para mim e sorrindo. Eu saí chorando da festa.

Eu atingi ele mais cedo e ele estava retribuindo.

Continua...

Mais um capítulo postado pessoal, espero que estejam gostando. Sábado saí o capítulo 8.

Bjs :-)

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Comentários

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A única coisa que consigo desejar é a morte de Enrique, ou que Bruno taque o foda-se e saia dessa família louca logo

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Nossa esta perfeito amando toda a história reeli de novo pra ficar mais dentro da história parece ate que estou vivendo minha própria história com minha prima q se tornou minha irmã veremos o desfecho ancioso pros próximos capítulo

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