Quarentena - parte 2

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 1513 palavras
Data: 31/03/2020 13:00:59

Despertar na manhã seguinte foi lento e prazeroso. Conforme ia recuperando os sentidos e a consciência, não pude deixar de questionar se os acontecimentos da noite anterior foram reais, ou apenas um sonho estranho. Contudo, ao sentir o calor dos meus colegas, seus cheiros e o som de suas respirações, a ficha foi caindo. Mas ao contrário de qualquer constrangimento, culpa ou questionamentos que aquilo pudesse acarretar, posso afirmar sem dúvidas, que a única coisa que eu realmente senti foi profunda paz.

Estavamos aninhados como gatos. E esse calor corporal nos fez passar pela noite fria de forma agradável. Devido a proximidade, meu despertar iniciou uma reação em cadeia, acordando os demais. Percebi neles o mesmo estranhamento inicial que senti, mas também, em seus sorrisos, a total aceitação da realidade.

"Bom dia" anunciei "galera, preciso levantar" eu estava no meio e dificil sair sem eles se moverem "Preciso escovar os dentes. Além do bafo matinal de sempre, ainda tenho de tirar o gosto da porra da minha boca"

Lorhan gargalhou, e os demais foram contagiados.

Me ergui, deixando meus amigos se espreguiçando lentamente. Sai, nu mesmo e fui escovar os dentes. A manhã seguiu normal. Meio preguiçosa. O céu estava limpo, nem sinal da tormenta do dia anterior.

Tomamos café e decidimos ir para. Cachoeira tomar banho e despertar de vez

A caminhada foi animada. Conversas triviais, como se o mundo estivesse onde sempre esteve. Sem a ameaça viral la fora, sem a pressão de declarar o que havia mudado ali dentro.

Fomos até uma pedra alta, que costumávamos saltar para a água. Mas lá, paramos.

"Essa porra deve estar gelada pra caralho" comentou, Enzo.

Quem seria o primeiro, decidimos no uni duni. JP foi o azarado. Tirou a roupa, ficando so de cueca. Mas e hesitou.

"Sério, JP?" Questionei "cueca? Ja vimos tudo ai, colega"

Ele riu e tirou a cueca também.

Eu, então, dei-lhe um belo tapa da bunda e mandei pular. Ao cair na água. Um grito.

"Pqp. Que merda gelada"

Rimos bem, então eu também tirei a roupa e pulei. Era de perfurar o osso. Instintivamente nadei em direção a JP e nos abraçamos.

"Caralho" meu queixo tremia "isso não é de Deus, não"

Ele apenas acenou coma. Cabeça, tremendo.

Outros dois sons de corpos na água. Lorhan e Enzo também se agarraram, praguejando.

Ficamos um tempo até nos acostumarmos. Ainda em duas duplas, tentei puxar alguma brincadeira.

"JP, teu pau congelou ou tá só feliz em me ver?"

Ele riu.

"Porra, dificil o garoto ficar duro nesse frio" e riu "a menos que você o esquente.

Eu então meti a mão dele, mole, mole, e fui massageando, sem sucesso.

"Ta difícil. Acho que morreu" atestei.

"Faz uma respiração boca.a boca" sugeriu, Lorhan.

"Como?"

"Ora, afunda e vai" Enzo completou.

"Quanto tempo será que vc consegue segurar o fôlego, Fábio" JP

"Não muito" respondi sinceramente.

"Faz o seguinte" Enzo sugeriu "vai la e a gente conta"

"Boa" JP

Eu ri e acatei. Peguei ar e desci. Segurei bem a cintura de JP e comecei a mamar. Era difícil. Mamar, prender o ar e impedir os pulmões cheios de ar não lançarem o meu corpo de volta a superfície. Mas fiquei um bom tempo. O bastante para ver o soldado de JP dar sinais de vida.

Ao subir. Ouvi Enzo comentar:

"Porra, eu contei uns 30 segundos. Mandou bem".

"Imagina o Lorhan então. Nadador, deve aguentar muito" lembrei.

"Pô, verdade" Enzo sorriu "e ai, parceiro, afim de bater o recorde?"

Lorhan sorriu e desceu sem pensar duas vezes. A cara de Enzo se contorceu na hora

"Nossa .. que boca. Pqp"

"Quem mama melhor?" Perguntei.

"Sei la, cara. Mas só posso dizer que as mamadas que recebi ontem e hoje, superam de longe as que recebi em toda minha vida"

"Você ainda não recebeu uma minha" lembrei

"Vdd" ele concordou "hoje temos de resolver isso.

Lorhan voltou.

" E ai?" Perguntou.

Eu e Enzo demos um sorriso amarelo. Tinhamos esquecido de contar.

"Mais de um minuto" JP informou.

"Caralho" me surpreendeu.

"Foi mal, bro" Enzo pediu "a boquinha me deixou doidinho. Esqueci de contar"

"Mas voltando ao assunto de vocês" JP contínuou "cara, mas mamadas aqui tão em outro nível. Sem nojinho, sem frescura. Porra. A rapaziada aqui cai de boca sem medo"

Todos concordamos. Eu mesmo já havia recebido vários, mas um boquete como o de Lorhan na noite anterior, nenhum.

"Como será que deve ser o beijo?" Lorhan perguntou.

"Sei la. Beijar homem?" Enzo pensou.

"Sério isso?" Os três falaram ao mesmo tempo e Enzo caiu na gargalhada.

"Mal, galera. Força do hábito"

"Mas então..." JP me pegou pela cintura " bora testar?"

Eu, já curioso, fui em cima. Segurei em seus ombros e beijei. Boca macia, pegada gostosa. Primeiro, dei apenas uma peqiena prova, lábios com labios. A segunda, mordiscamos um ao outro até enfim, irmos com lingua e tudo. Não era só o beijo. A oegada era outra. Eu me apertava ao corpo de JP. E sentir seus braços fortes me prendendo aoimentava mais a coisa. JP beijava muito bem. Tinh técnico, tinha pegada.

Quando terminamos, me voltei para Enzo e Lorhan para dar nossa avaliação, mas vimos que eles estavam ocupados no próprio experimento. Então, demos de ombros e continuamos. Corpos colados, minha mão deslizou pelo seu peito, descendo pela cintura e parando em sua bunda. Ele, seguindo meu jogo, pegou minha perna e a apoiou em sua cintura, colocando as duas mãos em minhas nádegas e indo além. Quando a ponta do seu dedo tocou a entrada, um arrepio me acometeu por toda a espinha.

Paramos um minuto, olhando nos olhos um do outro.

"Tudo bem? Eu só..." Ele começou, cauteloso.

"Não.... Tudo bem... Eu só não esperava" o acalmei. JP sorriu e pegou de novo. Massageando com a ponta do dedo a entrada do orificio. Agarrei seus ombros, pois tive medo de afundar. Ele então me beijou de novo, dessa vez com mais intensidade, mais fome, enquanto brincava com o anel. Uma de minhas mãos apertava sua bunda, enquanto a outra segurava sua nuca. O beijo estava de tirar o fôlego. Minha vontade era de devorar João. Foi então que eu senti duas mãos me agarravam pelas axilas e me puxarem.

"Que tal trocar de dupla?" Sugeriu a voz de Enzo. Por um segundo, eu o odiei. Fui tirado como um bebê desmamado. JP tambem ficou chateado, mas ambos nos acalmamos. Tinhamos tempo para continuar depois. Afinal, nós éramos amigos de todos e não seria legal ficarmos sempre em duas duplas. Enzo me abraçou por trás e Lorhan foi para os braço de JP. Eu fiquei de costas mesmo, apenas virando o rosto para beijar Enzo, enquanto sentia sua pica bater contra minha bunda.

As mãos dele me abraçavam, acariciando meu peito e tórax.

Fomos juntos para uma pedra e subimos nela. Sentamos lado a lado, pernas abertas. Pegamos no órgão um do outro, oferecendo a mão amiga enquanto nos beijávamos mais. O beijo de Enzo era mais afobado, mais faminto. Bom também, só que de uma maneira diferente da de JP. E eu também sentis que faltava alguma coisa

Foi então que eu levei a outra mão por dentro de suas pernas, alisando abaixo do seu saco, a região do rego.

Ele parou, sorrindo curioso. Senti em seu olhar as mesmas sensações que experimentei tem pouco tempo.

"O que acha?" Quis saber.

"Não sei... Diferente" e abriu mais as pernas, me permitindo tocar na entrada do anel. "nossa" soltou um gemidinho.

Voltamos a nos beijar. Pau dele babando, e o meu também.

Ele apoiou a outra mão em meu ombro, soltando as baforadas em meu rosto, entre um beijo e outro.

Mas o som do ronco de sua barriga nos despertou de nosso êxtase.

"O que foi isso" comecei a rir.

"Cara. Nem eu imaginei que estava com tanta fome" ele riu também. Daí foi contagioso. O clima foi cortado pelas risadas. Apoiamos a testa um no outro, até nos acalmarmos. Ao olhar nossos dois amigos, nos deparamos com uma cena inusitada.

Lorhan subia em uma das pedras, e deitava de bruços. JP chegou por cima, se agaixou e começou a se masturbar. Não demorou muito e os jatos brancos começaram a cair, cortando as costas e a bunda de Lorhan.

"Caralho...." Ele urrou "porra... Que delicia"

Lorhan sorriu, olhando pra trás pra contemplar o amigo.

"Cara... Valeu mesmo" pediu " há muito tempo que queria fazer isso. Minha ex nunca deixava"

"Amigos são pra essas paradas" Lorhan estava muito satisfeito, banhado com o gozo do amigo.

JP limpou a cabecinha do pau na nádega do loiro e se inclinou para dar um beijo no rosto.

"Maneiro" Enzo comentou.

"Acho que chegamos a um ponto que não temos de ter vergonha de pedir as coisas entre nós" comentei "já superamos essas palhaçadas"

"Verdade" e falou ao meu ouvido "adorei você brincar com meu cuzinho" admitiu "quero de novo"

"Antes ou depois do almoço?"

Ele sorriu amarelo

"Depois. To morrendo de fome"

Rimos juntos e, após Lorhan ter se lavado, voltamos para a cabana. Pelados mesmo

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Comentários

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Bom um trenzinho do desejo e do orgasmo

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Quando se permite a viver sem. medo tudo é mais leve e prazeroso

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Liberdade de viver sentir e ser feliz

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muito bom estar com os desejos r

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Meu ex tbm se chamava Fábio e é uma delícia! Até hj qndo nos falamos ou vemos por vídeo chamada ficamos de pau duro c as lembranças, mas n vamos além pq cada segue c o novo companheiro. Já o Enzo, me faz realmente voltar no tempo, qndo rolava umas brotheragens c um amigo de mesmo nome e características e outro chamado Ulisses, era sem limites e sem cobranças, nós três éramos um e nunca rolou em dupla pq sentíamos q faltava um complemento...O terceiro! Continua, por favor!

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Absolutamente excitante! Gostei demais e todos os personagens são muito envolventes. Parabéns, e que continue assim!

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Gente que tudo... Fiquei de pau duro do começo ao fim.

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