Garoto de entregas - Parte 3 e Final: gerações

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 3366 palavras
Data: 03/03/2020 08:43:36

A oportunidade de tirar a virgindade de Carlos foi mais rápida e fácil do que eu imaginava. Na verdade, praticamente caiu no meu colo.

Foi numa noite de quarta. Eu largava do trabalho e estava em dúvidas se iria pra academia ou pra casa, já que estava muito cansado. Foi quando recebi a ligação de Carlos.

"Alô"

"Fala cara. Tudo bem?"

"Carlos? Sim, tudo tranquilo. O que manda?" Involuntariamente eu sorri. Em minha intimidade, já sabia o que aquele telefonema significava.

"Nada só... É que meus pais foram pro culto e... Sei lá. To aqui em casa e..."

"To indo aí então" nem esperei ele terminar a frase. A preguiça de segundos atrás desapareceu. Quando cheguei em sua casa, Carlos me recebeu de short e camiseta. Tinha acabado de tomar banho. Cabelos ainda molhados. Salivei com a iminência. Seu olhar encabulado o deixava muito bonitinho.

Ele me convidou e eu entrei. Ficamos na sala, nos olhando. Eu me divertindo, esperando ele falar

"Afim de ir pro meu quarto?" Ofereceu, quase sem voz.

"Claro." E o segui.

Entramos em seu quarto e eu esperei. Ele sorria sem jeito. Olhando mais para o chão que pra mim. Me aproximei dele, e o peguei pelo queixo, fazendo me encarar.

"Ah que devo o convite?" Perguntei com um sorriso que o deixou mais vermelho ainda.

"Eu... Não sei o que dizer" e riu.

"Faz o seguinte" sugeri "não fala nada. Relaxa e deixa comigo".

O beijei, fazendo suas pernas bambearem.

Carlos não hesitou em se entregar. Agarrou meus ombros e eu senti seu corpo tremer. Beijei mais, apertando seu corpo contra o meu. Pau duro já quase estourando a calça.

Sem pressa, fui tirando suas roupas. Camisa, depois o deitei na cama e puxei seu short. Subi em cima dele e fui beijando da boca e descendo pelo pescoço, peito, barriga. Na cintura, agarrei sua cueca e fui arriando. Quando terminei de passar ela pelos pés, fiquei um tempinho admirando aquele corpo nu. Carlos se encolheu, tentando se cobrir. Muito acanhado

Eu tirei sua mão que cobria o seu pau e olhei mais, querendo deixar ele sem graça mesmo.

Só então desci e abri suas pernas. Comecei a chupar o buraquinho, brincando com a ponta da língua. Sentir aquele cuzinho piscando, se abrindo aos poucos para minha boca, era bom demais. Chupar o rabo de Henrique era bom. Mas nada se comparava a sensação de deflorar um ânus nunca antes violado.

Não sei quanto tempo gastei ali, mas casa segundo foi aproveitado. Quando seu cuzinho já estava praticamente pedindo para ser penetrado, arriei minha calça e subi em cima dele.

Encaixei com cuidado, seus olhos se abriram perante a possibilidade, e depois se fechou quando a carne começou a entrar. Devagar, deslizando. Carlos respirou fundo, elevou o rosto, agarrou com as mãos em garra o lençol. Entrei mais e mais, até o talo.

"Nossa" suspirou. Ele não conseguia me olhar.

Alisei seu peito, então comecei a meter. Devagar, deliciando-me com suas reações.

"Não acredito que isso ta acontecendo" desabafou, ainda sem ar. Eu achei graça de sua espontâneidade.

O pau apertado, entrava e saia e eu ia me deliciando a cada estocada. Quando chegou a hora, tirei a camisa e deitei por cima dele, passei suas pernas enlaçando minha cintura, segurei seu rosto e meti com mais força.

"Ah.. ah... Ai"

"Shiii. Relaxa" e meti mais, mais rápido.

"Ai... Fabio" ele gemia baixinho.

"Ta doendo?" Perguntei, sem reduzir o ritmo.

"Um pouco"

"Quer que eu pare?"

Mas ele nao respondeu e eu meti mais forte.

"Ai.... Ai..."

"Quer que eu pare?"

"Ahh... Não. Não... Só. Ai"

Aumentei mais.

"O que?"

"Só me deixa descansar"

"Não." E sorri, maliciosamente. "Ou eu paro de vez ou continuo até o fim"

"Isso é maldade .. ahh"

Meti mais. Mais rápido.

"Ai... Ai meu Deus"

"Quer que eu pare?"

Ele me abraçou, enfiando o rosto no meu pescoço para abafar os gemidos.

Mais pressão. O som das colisões já eram altos.

Dentre as muitas lições de Henrique, a mais importante era saber como respeitar um cu. E isso significava saber interpretar os sinais de todo o corpo. Não só para nao ir além do permitido, como também não se acovardar e deixar sem aquilo que ele quer. Apesar dos fracos protestos, todo o restante do corpo de Carlos me dizia o oposto. Os gemidos entre as estocadas, a forma como suas pernas enrolavam minha cintura, puxando, não prendendo ou empurrando, e a maneira como suas mãos agarravam meus ombros, segurando-se em mim. Nada em seu corpo pedia para que eu parasse. Pelo contrário, seu cuzinho parecia se abrir mais e mais, facilitando as metidas.

Então eu continuei, cada vez mais forte. Ouvir seus protestos foi bom também. Um pouco de judiação, eu concordo, mas prazerosa a sua maneira. Enquanto ele não me desse um sinal real para eu parar, podia falar quantos "ais" fossem. Eu ia continuar.

"Aii... Fábio... Cara..."

"Quer que eu pare?" Estava delicioso brincar com ele, por mais cruel que parecesse.

"Não... Não para... Só vai... Mais devagar"

"Não" falei em seu ouvido e meti mais "ou aguenta ou eu paro"

"Ah... Não. Ai... Ah meu Deus" ele estava suando, esbaforido.. eu já tinha gozado de tanto tesão, mas não tirei de dentro. A lubrificação do meu sêmen ajudando nas metidas.

"Ahh... Fábio. Nossa..."

"A partir de hoje, colega, esse rabo é meu, entendeu?"

Ele não respondeu.

"Entendeu?" Falei mais alto, subindo mais e metendo com tudo.

"Ahhhhh sim!!!""

"De quem é esse rabo?" Perguntei com autoridade

"Teu" falou baixinho.

"Oi?" Falei grosso, metendo mais.

"Ahhh... Teu "

Foi uma explosão, quando menos esperei, seu pau havia soltado jatos e mais jatos de gozo. Meu peito ficou todo melecado e grudado ao dele.

"Nossa" suspirei, surpreso e satisfeito com o resultado. "Delicia"

Ele não respondeu nada, ainda tentando recuperar os movimentos do corpo.

"Vontade de meter de novo" ameacei

Nesse instante ele pareceu despertar como em um choque elétrico e implorou.

"Não. Não. Pelo amor de Deus"

Eu tive de rir de seu desespero.

"Relaxa. Não vou fazer isso contigo. Relaxa pra eu poder tirar"

Com calma, tirei meu pau de dento dele. Carlos, totalmente sensível, gemeu quando o órgão saiu por completo.

Contemplei o buraco deixado. Vermelho em torno, mas sem machucado. Não resisti e cai de boca novamente, enfiando a língua por completo na passagem aberta. Carlos gemeu alto e eu chupei até me satisfazer por completo.

Depois voltei para cima dele e o beijei. Esperei até ele se acalmar para nos levantar.

"Fábio. Eu... Só queria que você não pensasse" Ele tentou falar mas eu pus meu dedo em sua boca

"Fica calmo. Não precisa me explicar nada. Gostou?"

Ele acenou afirmativamente, ainda temeroso.

"Então é isso que importa" concluí. "Sempre que precisar da piroca amiga aqui, só ligar"

Ele sorriu e eu tomei um banho rápido e saí antes que os pais dele voltassem

Como prometido, sempre que Carlos precisou depois dali, ele tinha um pau a disposição. E aprendeu a dar direitinho muito rapido.

...

No meu terceiro ano, tive uma agradável surpresa, na forma de uma visita a nossa pequena cidade. Henrique, quando soube da notícia, ficou animado e veio logo me contar: Renato chegaria na cidade na semana que vem.

Uma mistura de sentimentos me acometeu. Em primeiro lugar, estava muito curioso para ver como Renato estava. E também um pouco saudoso, pois gostava dele na época em que morava aqui. Mas havia outra coisa. Uma angustia, algo esquisito que nunca senti e só pude interpretar dias depois: ciúme.

Henrique, obviamente, estava animado. Nas vezes que nos esbarravamos e até em um de nossos encontros, ele só falava de Renato. Eu, tentava disfarçar o incômodo que isso me causava.

Não fazia sentido eu sentir ciúmes. Sabia disso. Mas saber e conseguir fazer, eram coisas totalmente diferentes.

E foi numa tarde de sexta, às 17:55, que escutamos alguém entrar na farmácia. Não costumávamos ter clientes tão tarde. O rosto de Soares, de irritado, pois seu caixa já havia sido fechado, passou para alegre em instantes.

"Meu filho, não sabia que viria"

Ao me virar, vejo Renato entrar pela porta. De cara, não soube como reagir. Ele estava ainda mais bonito que na época que eu me lembrava. Renato era daqueles ruivos naturais. Coisa rara de se ver. Olhos eram azuis, pele clara com poucas sardas.

Era mais baixo que eu, mas também mais musculoso. Assim como eu, ele começou a trabalhar na farmácia como um garoto magricela, e saiu da cidade como um rapaz com grande porte. Mas pelo que parecia, os anos longe haviam feito ainda mais bem ao seu corpo.

"Saudades de ti também, velho ranzinza" ele o saudou com um enorme sorriso. Soares estava radiante. E mais uma vez senti aquele aperto no peito. Quando Renato me olhou, senti seu sorriso mudar. Não saberia dizer o que havia de diferente, apenas era capaz de sentir

Veio, me cumprimentou. Aperto de mão forte.

"Estava muito curioso pra ver como você está agora, Fabinho. Caramba, vc tomou bomba por acaso?" Brincou.

"De uma marca diferente da sua" rebati e rimos todos. Dos três, o único riso que senti como sendo autêntico foi o de Soares. Se fosse um desenho animado, seríamos capazes de ver a corrente elétrica que passava pelos nossos olhos.

"E ai pessoal. Sextou. Que tal irmos no Manoel tomar alguma coisa?" Renato convidou.

"Nem pensar, meu filho. Sabe que a dona Maria fica viúva e presa se eu não for direto pra casa hoje"

"Bem, então que tal eu e você, Fabio?" Sugeriu e no fundo eu sabia que ele já imaginava aquele final.

"Claro" aceitei sem hesitar. E saímos. No caminho ao bar, evitamos nós olhar. Apesar de parecer relaxado, eu era capaz de saber que ele sentia a mesma apreensão que eu. Há anos que eu não me sentia vulnerável perto de alguém, e sinceramente não estava nem um pouco saudoso desse estado de espírito.

Então, optei por quebrar o gelo.

"Falou com Henrique, depois que chegou?"

"Claro. Foi o primeiro, logo depois dos meus pais, é claro. Tava com saudades dele"

O tom de voz foi propositalmente sugestivo.

"Imagino" resolvi brincar tambem "eu também sentiria saudades se ficasse mais de uma semana sem vê-lo"

Os olhos de Renato faiscaram e eu senti que havia entendido a indireta e conquistei um "touché".

Sentamos no bar e pedimos as bebidas. Começamos a conversar, trivialidades. Eu sentia como se estivessemos em uma espécie de competição de dança. Cada passo era cuidadosamente dado. Melhor, éramos de fato dois espadachins, esperando a brecha para atarcarmos um ao outro.

Confesso que já estava muito mais a vontade naquela situação. A apreensão que sentia antes diminuiu.

"Então... Você é o novo aluno de Henrique. Devo confessar que quando ele me falou, pensei: aquele garoto atacarrado? Sério? Rs mas pelo visto você cresceu muito"

Apenas concordei, enquanto bebiamos.

Ficamos em silêncio um tempo, encarando um ao outro, avaliando. Gostei muito do que vi, tinha de admitir. O corpo forte e baixo, socadinho. O jeito marrento que muito parecia com o meu.

"Mas fala ai? Como tem sido fora daqui?" Perguntei, tomando um gole.

"Uma descoberta atrás da outra" contou "não me vejo mais aqui, confesso. Só venho para visitar mesmo, mas não sinto mais essa cidade como meu lar"

Eu entendia muito bem.

"Agora vamos direto ao ponto, sem rodeios" ele sugeriu e eu apenas sorri, aguardando "não vou fingir que não estava muito interessado em ver você hoje. Henrique sigeriu um almoço amanhã na casa dele, então eu vim aqui escondido antes, pois queria te ver cara a cara"

"Ciúmes?" Aticei.

"Não se ache" atacou, rindo, mas cuidadoso." Só precisava saber se meu substituto estava a altura"

Eu abri os braço em sinal de exibição

"E o que achou?"

Nesse momento, o garçom chegou nos oferecendo mais bebidas e paramos a conversa. Eu estava relaxado, de pernas abertas bem a vontade. Estava a disposição de seu olhar. Renato, do mesmo jeito. Nos encaramos mais, esperando o garçom se distanciar. Um meio sorriso, um gole de bebida. Deixamos apenas nossos olhares falarem por alguns instantes.

"Ainda tenho minhas dúvidas" falou por fim, muito confiante.

"Talvez você devesse me experimentar" sugeri, casualmente

Renato deu mais um gole, olhos faiscando.

"Marrento. Mas gostei da atitude. Podemos resolver isso hoje, lá na casa do Henri"

"Será que ele já chegou em casa? Da academia?"

"Não sei" fez pouco caso e pegou a chave "mas não tem problema, tenho a cópia da chave da casa" e sorriu triunfante.

Eu então peguei o meu chaveiro e mostrei a minha.

"Ganhei também, embora nunca tenha usado"

Nesse momento, seu rosto se contorceu. Ele tentou disfarçar a contrariedade, mas pouco conseguiu. Rspirou fundo e me encarou com um sorriso prazeroso, como o de alguém que estava diante de um verdadeiros desafio.

"Agora você tem minha atenção, vamos resolver logo isso"

Bebemos rápido, pagamos a conta e fomos. Passos acelerados, sem trocar palavras. Chegando, a casa estava vazia. Renato me deixou abrir a porta. Talvez para confirmar que eu realmente tinha a chave.

Uma vez la dentro, paramos de frente um para o outro. Eu, relaxado, meio sorriso, jeito muleque. Ele, um pouco mais sério, faminto, avaliador.

Abri os braços em espera.

"Então. Estou aqui."

Ele veio andando em minha direção. Gingando, fazendo o tipo despreocupado. Sustentei seu olhar o tempo todo. Há muito que eu não baixava mais a cabeça para os outros. Ele chegou bem perto, hálito de cerveja. Com autoridade, pegou minha blusa e levantou, olhando minha barriga.

Fez um biquinho em aprovação. Alisou, com o nó dos dedos meu peito, deu uma pegada no manilo. Deu a volta, me contornando. Me avaliando como um juiz de cavalos, querendo saber se o que estava diante dele era um puro sangue de verdade ou só mais um pangaré. Fiquei aberto aos seus toques, olhares, apertões. Renato me circulava, apertava minha bunda, alisava meu tórax, ao fim, quando parou de frente pra mim, deu uma pegada firme no meu volume.

Eu sorri, marrento. Ele foi tirando minha blusa e eu o ajudei, jogando para o lado. Depois, desabotoou minha calça, enquanto eu ia tirando meus tênis com os pés e jogando para o lado. Arriou minha calça, depois minha cueca. Fiquei nu, pau ereto, em guarda.

Abri mais uma vez os braços.

"Então?" E sorri.

Ele chegou e foi me beijando, empurrando com seu corpo o meu contra a parede. Beijo gostoso, com pegada. Correspondido no ato, sentindo o volume duro dele encostar na minha coxa.

Quando me imprenssou, tentou me virar de costas, mas dessa vez eu fiz pé firme e não deixei. Ele se surpreendeu

"Você deve estar acostumado a ser o macho do Henrique, Fabinho. Mas deixa eu te avisar que macho Alfa aqui só tem um" atacou

"Sinto informar, colega. Mas na bundinha que mamãe passou talco, marmanjo não entra com rola não" contraataquei.

Ele sorriu em desafio e tentou de novo me virar a força. Sem sucesso. Mesmo frustrado, ele tentou parecer superior, mas nossas forças eram equivalentes.

O empurrei de volta, saindo da parede. Beijei ele de novo e ele correspondeu. O duelo tinha começado.

Pegadas fortes, cheias de testosterona. A competição de dois machos pela supremacia. Aos poucos, Renato tambem foi sendo despido, roupas jogadas pelos lados. Ambos nus, nos entrelaçamos como nunca. Eu agarrava sua nunca, mantendo seu rosto firme para eu beijar, a outra mão apertava com forca sua nádega. Renato pegava minha bunda com as duas mãos, com força.

Respirações ofegantes, tentativas de domar um ao outro. Um duelo prazeroso ao qual ninguém queria se entregar a derrota. Apenas o empate nos apaziguou. Quando cansados, caímos no chão. Eu agarrei seu pau e ele o meu. Nos masturbamos, cara na cara. Olho no olho. Eu não admitia, nem ele, que estávamos empenhados em fazer o outro gozar primeiro. Dava para ver seu olhar em brasa me consumindo, mas até nesse ponto tivemos de reconhecer que nossas forças eram equivalentes.

Gozamos praticamente ao mesmo tempo. Urrando grosso.

Eu estava sem ar e Renato idem. Só então que percebo uma pessoa parada no portal. Era Henrique.

"Há quanto tempo está ai?" Indaguei

"Muito" confessou com um sorriso e veio até nós.

"Não sabia que era de assistir, Henri" Renato se ergueu.

"Nem eu" admitiu, dando de ombros. "Mas confesso que curti". E riu "vocês dois. Não conseguiram sequer esperar até amanha. Mas já que estão aqui. Estou faminto. Topam uma pizza?"

Parecendo responder a pergunta, meu estômago roncou. Estava faminto.

Renato e eu fomos tomar um banho, lá, com mais calma, menos competição, nos entregamos novamente a nossas carícias. Era como um ímã que nos prendia. Era tentador demais tocar Renato. E ele parecia partilhar do mesmo fascínio. Secamos um ao outro, entre carícias e beijos. E assim seguimos até o quarto de Henrique e caímos em sua cama. Cada centímetro de Renato me dava cusiorisidade. Seu cheiro, seu gosto. O toque da pele, o roçar dos pelos.

Nos permitimos algumas concessões aquela noite. Renato chupou meu pau, em um momento em que ficamos posicionados de frete e invertidos um ao outro. Eu, como bom camarada, retribui o favor. Renato foi abusado, aproveitou de um momento de distração e enfiou a cara entre minhas pernas e lambeu meu rabo.

Arrepiei na hora, mas deixei ele brincar um pouquinho. Era o máximo que ele teria. Devo admitir que foi gostoso, mas não a ponto de me fazer querer ir além.

Obviamente também lambi o cuzinho dele. Lamber o cu de um macho daqueles era por demais excitante. Um prazer que só a exibição de poder poderia proporcionar.

Mais uma vez esquecemos de Henrique. Que não ficou nem um pouco abalado. Nosso mentor estava hionotizado, olhando cada cena, cada momento com o olhar aficionado.

Só se retirou quando a pizza chegou, mas trouxe logo a caixa para o quarto e se deliciou sozinho da comida enquanto assistia ao seu espetáculo particular. Só após gozar novamente que conseguimos nos soltar. E então nos reunirmos a Henrique. Não dormimos aquela noite. Afinal, ainda não tinhamos proporcionado ao nosso mentor o prazer duplo. E fizemos isso ao mesmo tempo, duas carnes de uma vez. Primeiro ele foi receoso, mas foi se soltando, até eu chegar por cima dele e enfiar meu pau dentro sem que Renato tivesse tempo de tirar o dele. Apertado, mas entrei. Henrique levou o rosto pra cima, abriu a boca mas não tinha voz

Metemos assim, fechando a noite até ele gozar

...

A estadia de Renato na cidade foi prazerosa, porém curta. Saímos mais naqueles dias, até dividi Carlos com ele. E diga-se de passagem, o loirinho se saiu muito bem levando rola de dois homens.

Ao ir embora, eu e Henrique o levamos para a rodoviária. Era a primeira vez que vi Henrique com lágrimas nos olhos e me perguntei se ele choraria assim por mim também.

E meses depois, tive minha resposta, quando foi minha vez também de partir. Ele foi o único, além de meus pais e minha irmã, que fazeram questão de se despedir de mim na rodoviária.

"Ai garoto. Eu sabia que esse dia chegaria. Mas não importa como eu me prepare, nunca estaria pronto" falou com os olhos marejados, de saudade , mas também de orgulho. Sentia em seu olhar algo parecido com o de meu pai.

Meus pais, mesmo orgulhosos, não esconderam o descontentamento de eu não querer assumir o negócio da familia, mas eu não os estava deixando desamparados. Eles tinham minha irmã mais nova que, diga-se de passagem, levava muito mais jeito que eu, além de querer realmente aquilo pra vida.

"E onde vou conseguir achar alguém como vc?" Se lamentou, meio que fazendo drama

"Em algum outro jovem com muito potencial, aposto" e sorri, carinhoso.

Henrique me abraçou, forte.

"Ganha o mundo, muleque."

"E você, seja feliz"

O ônibus partiu, não olhei mais para trás. Era hora de seguir meu sonho. Na mochila, apenas algumas roupas e o resultado do vestibular da faculdade que eu havia oassado, além do conttato de aluguel de um apartamento que tinha fechado com outros caras no centro. Era hora de pensar no futuro.

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A ÁGUIA VOOU. HENRIQUE VAI ENCONTRAR ALGUÉM PRA OCUPAR O LUGAR DEIXADO POR VC. AGORA VEREMOS COMO VC VAI SE SAIR EM OUTRA CIDADE. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSS CONTINUE.

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