Série Incubus - Cap. 2: O que eu sou.

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 1908 palavras
Data: 12/03/2020 08:46:35

Perdoe, Padre. Por que eu pequei.

Pensei que levaria um susto, mas vejo que está mais calmo hoje. Esperei um pouco para voltar aqui, para dar o tempo do senhor absorver toda aquela informação, e também para fazer seu dever de casa. Imagino que deva ter lido muito a respeito de mim e estou sinceramente curioso para saber o que aprendeu, ou acha que aprendeu. Sei que para que isso funcione bem, não devem haver segredos entre nós. E seus segredos são como um livro aberto para mim, então, no dia de hoje, decidi ser um livro aberto para o senhor. Fique a vontade, pergunte o que quiser. Prometo que serei completamente honesto em cada resposta. O senhor goste ou não.

Sim, sou um Incucus. Sou um demônio atribuído ao pecado da luxúria. Sim, eu tento as pessoas a se entregarem ao pecado da carne, mas não posso levar todo o crédito. Eu apenas atiço curiosidades latentes em qualquer humano. Todos vocês possuem potenciais e curiosidade para explorar por inteiro sua vida sexual. Mas a cultura, os hábitos e suas regras morais castram esse enorme potencial. Os que negam o contrário, ou são ingênuos ou meramente hipócritas.

Hehe. Sim. Eu particularmente adorava isso. Visitar os quartos das donzelas às vésperas de seu casamento. Não havia violação, padre. Eu e meus irmãos nunca, jamais, forçamos ninguém a nada. Não se esqueça disso. Na verdade o que eu fazia era um trabalho social. Aquelas pobres mulheres, obrigadas a casarem virgens e ficar submetidas a uma relação monogâmica onde o homem não sabia nada de seus corpos e sequer tinha a curiosidade de aprender. Eu e alguns dos meus irmãos encarávamos isso como uma boa ação. Desvirginar a noiva e dar a ela pelo menos uma noite de intensos prazeres antes do fim iminente. E acredite, nenhuma reclamou.

Não. Não se assuste. Nenhum bastardo nasceu dessa união. Uma curiosidade sobre nós Incubus, padre: somos todos estéreis. E imunes a DSTs. Características muito úteis para nosso estilo de vida

Mas não eram só as donzelas. Eu também visitava homens, padre. Variava de tempos em tempos, não tenho limites para minhas vontades, mas sim, tenho minhas preferências de acordo com cada tempo. Os homens, bem esses eu preferia os machões. O que vocês chamam hoje de homofóbicos. Tinha um prazer a mais nesses, pois eram um desafio. Eles tinham tanto medo de gostarem, que criavam barreiras e mais barreias em suas psiques para me impedir. E era delicioso quebrar uma por uma. Uma vez deitei com um rei, sabia? Um homem maravilhoso. Lindo. Era germânico. Eu estava em sua corte como seu escudeiro. Entrei lá, naquele emprego, apenas para aquilo. Entre seus treinos de cavalaria, entre uma troca de armadura, uma arrumada em seus aposentos, eu apenas me insinuava. E era delicioso ver ele me olhando. E mais ainda quando tentava disfarçar. Numa noite, ele não resistiu, e pediu para que eu o ajudasse a por suas roupas de dormi. Ele queria que eu o despisse por completo, peça por peça, de seu traje de gala. Quando o desnudei, seu órgão já estava duro como uma lança. Eu não dei o primeiro passo. Queria que fosse ele e percebi que ficou frustrado com minha posição. Preparei seu banho e lhe banhei. Cheiro de almíscar. Se fechar os olhos, posso ver toda a cena novamente. Dele se erguendo da banheira, corpo nu coberto apenas pela espuma. Como meu braços passavam suavemente a toalha em sua musculatura rígida. Na hora se se vestir, não consegui por suas siroulas. Pois ele já foi pegando minha cabeça e levando até sua lança.

Caprichei com minha boca, fazendo ele delirar extremamente. O rei, ao contrário de muitos homens daquela ou desta época, sabia exatamente o que fazer com o pênis. A lembrança daquela noite me excita ainda hoje. Eu não precisei fazer nada. Apenas deitar nu em sua cama quente e macia, enquanto era cavalgado com maestria. O rei largou toda sua furia em cima de meu corpo. Todo aquele desejo reprimido.

Bem, depois daquela noite o senso de desafio havia passado e ele havia perdido a graça, para mim, então desapareci da cidade

O que foi? Padre... Acho que é óbvio que exclusividade não faz parte de minha natureza. Rsrs.

Nossa, nunca me senti tão bem falando essas coisas. Acho quê pelo fato de o senhor ser o primeiro em séculos que eu converso a respeito.

Mas não se acanhe, continue.

Então, ainda a respeito dessa minha invasão aos aposentos alheios, ela pode ocorrer de duas formas. Normalmente eu preferia a física, logicamente. Era mais divertida, envolvia o perigo de violar residências as vezes fortemente guardadas. Mas ela também ocorre de forma psiquica às vezes. Chame de projeção astral. Eu consigo sair de meu corpo e visitar as mentes dos outros. Lá, apesar de não ter a magia do toque, tem um número ilimitado de possibilidades. Já que no sonho, posso moltar o terreno e as circunstâncias a meu bel prazer. Normalmente uso para dar sonhos agradáveis aos meus amantes, mas já o usei para punir aqueles que julguei merecer. Melhor não entrarmos nesse mérito, hoje pelo menos. A conversa está tomando um rumo tão bom, que seria trágico mostrar para o senhor meu pior lado. Mal nos apresentamos ainda, padre.

Então me diga: o que mais quer saber?

Engraçado tocar novamente no assunto dos sonhos, padre. Está curioso? Gostaria que eu visitasse seus sonhos nesta noite? Teria algum pedido especial para eu realizar? Faria com enorme prazer, dado o bem que sua companhia está me proporcionando. Se o senhor desejar, posso chamar seu padrinho para participar.

Desculpe, não queria ofender.

Mas respondendo a sua pergunta, sim, eu não preciso estar perto da pessoa para invadir seu sonho. A projeção rompe as barreiras do espaço. Tudo o que eu preciso é conhecer a pessoa. Localizar sua mente se torna fácil após isso. Esteja ela onde estiver.

Há pouco usei essa habilidade.

Foi com um colega de trabalho. Ainda vamos ter tempo de falar dele. André, seu nome. Mas o que importa é que esse meu colega estava passando por um grave problema de ereção, já que abusou dos esteroides na adolescência.

Mesmo hoje, anos de estar limpo, essa sequela permaneceu. É um negro muito belo, grande e forte. Com um órgão que faz jus a fama dos afrodescendentes. Ele já havia me confidenciado que estava tendo dificuldades em transar com sua mulher. Que seu casamento estava em crise e tal.

Não vou dizer que fiquei com pena, mas interessado. Fiquei curioso em saber se até mesmo eu seria capaz de colocar seu soldado em guarda novamente. Naquela noite o visitei, em sonhos. Ele dormia ao lado da mulher, um virado de costas ao outro. Minha ideia original era invadir o quarto eu mesmo, em carne e osso, mas esse plano mudou diante da oportunidade de fazer uma boa ação.

No sonho, acabei pegando uma lembrança que ele tinha. Foi uma vez em que ele e a esposa fizeram uma massagem para casais. Ba lembrança, eram duas mulheres massageando-os. Cada um deitado nu, com uma toalha cobrindo o corpo, em sua maca postas lado a lado.

Para minha empreitada, me coloquei no lugar de umas das massagistas. Sua esposa estava deitada de barriga pra cima, máscara facial e bolsinhas de camomila nos olhos para tratamento das rugas.

Eo me ver, ao seu lado como seu massagista, seus olhos arregalaram e eu apenas fiz um sinal divertido para que ficasse quieto.

Quando a outra massagista saiu da sala e ficamos só nos três, eu tirei sua toalha, colocando seu pau pra fora.

"O que você ta fazendo?" sussurrou alarmado.

Eu apenas mandei ele se calar com um gesto. E brinquei com seu órgão. Deu uma leve reagida. Mas longe ainda do que eu queria. Logo, não fiquei satisfeito. Brinquei ainda com seus testículos, alisando a região entre ele e o ânus. A coisa melhorou e eu sabia que seu corpo real também acabara de ter uma leve ereção.

"Viu, só precisava do estímulo certo?"

Brinquei e comecei a chupar. Meu colega olhava toda hora para o lado para ver se sua esposa acordava. Mas ela não se mexia, e não se mexeria por todo o sono. Chupei aquele órgão com vontade, padre. Uma curiosidade que já tinha há um tempinho. O gosto era apenas um simulacro, claro, mas me deu prazer ainda assim. A lingua foi passando para a virilha, depois o saco, onde chupei cada bola como se fosse uma bala. Foi então que ele levantou as pernas e isso me surpreendeu. Estava curioso para experimentar seu pau, mas o que ele me oferecia era tão ou mais tentador. A lingua logo encontrou o orifício, fazendo o órgão a frente se erguer num espasmo. Minha lingua invadiu seu ânus, alisando cada extremidade de suas paredes. O livro "malleus maleficarum" gostava de narrar o beijo grego entre bruxas e demônios, fazendo alguns pensarem que nós o inventamos. Nada poderia estar mais longe da verdade. Afinal, o nome "beijo grego" não é gratuito.

Enfim, não demorou para eu subir e começar a dar o que ele queria. A vantagem do sono padre, é que podemos pular a parte cuidadosa da dor de desvirginar um ânus. Podemos ir direto aos finalmente sem medo, já que não existe dor em meu sonho, há menos que eu queira. Era delicioso ver aquele negão de pernas abertas, recebendo minhas estocadas. Um certo prazer causado por uma sensação de poder, de subjulgar um homem tão grande e másculo. O orgasmo dele chegou no sonho. Esse antecede o gozo do corpo, mas é tão intenso quanto. Se eu continuasse, ele com certeza acordaria todo sujo. Mas eu tive uma ideia melhor.

"Hora de trabalhar, amigo" falei para ele, e antes que Andre pudesse processar, estaleiro os dedos e saí de sua mente

Minha alma continuou naquele quarto por um tempo. Afinal, eu queria e merecia ver o resultado de meu recente plano.

A esposa já estava acordada, olhando ele se gemer sozinho ao seu lado. Quando meu colega acordou, foi um salto, respiração forte, corpo suado. Olhou em volta sem acreditar. A esposa, não disse nada. Estava sem palavras, um pouco revoltada. Quando ele tirou os lençóis, porém, a visão abaixo era de salivar. Não estava simplesmente duro. Parecia que a carne ia rasgar a pele de tão inchado. Grande, erguido. Qualquer possível duvida ou frustração da esposa desapareceu ao vislumbrar aquele monumento de ébano erguido. Não demorou muito para eles, sem nada falar, se entregarem aquele desejo o qual eu conheço muito bem.

Óbvio que fiquei lá, padre. Eu merecia aquele espetáculo. Só senti falta de um saco de pipocas.

Essa, padre, foi ao meu ver minha boa ação. Embora creia que o senhor vá questionar meus métodos, mas duvido que negue a positividade do resultado.

Não. Não tenho nenhum arrependimento. Isso é para os inocentes, padre. Coisa que há muito não sou

Hum... Minha infância? Creio que nem nela. Mas sim, ficaria feliz em contar ao senhor. Mas temos um problema. Vejo que tem outras pessoas ali fora querendo se confessar. E essa parte de minha vida pode ser demorada. Façamos o seguinte: amanhã venho no último horario, a noite, e lhe contarei tudo. Assim não teremos de nos preocupar com o tempo que vamos levar.

Boa noite, padre. E tenha bons sonhos. Não se preocupe. É apenas um desejo estimado, não um convite.

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Comentários

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EXCELENTE. MAS QUE DEMÔNIO BONZINHO ESSE! RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS AINDA FALTAM AS REAÇÕES DO PADRE.

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