EM CRISE DE TESÃO

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 972 palavras
Data: 08/03/2020 13:45:28

Conhecemo-nos pela internet. Não sei como ele me descobriu. Inclusive moro na mesma cidade que a mãe dele, onde ele vem passar todos os finais de semana. Em pouco tempo conversávamos pelo Messenger sobre banalidades, até que, após algumas pistas meio óbvias, percebi seu real interesse.

Em resumo, eis sua história: é casado, ama a esposa, mas há algum tempo descobriu, com o SOGRO (original, isso...), que também sente desejo por homens. Permanece no armário, por isso precisa do máximo de discrição. É apenas e plenamente ativo (nunca sequer chupou uma rola), mas curte carícias preliminares e até concorda com beijo na boca. Queria me comer. Mandou uma foto da rola (pequena, um pouco torta, mas muito apetitosa), que apagou logo em seguida; pediu uma foto do meu cu, e desde então vem insistindo em nos encontrarmos.

Descartei de imediato. Não me interessa ser apenas um buraco para um cara enfiar a rola. Prazer precisa ser mútuo. Entre quatro paredes não pode haver restrições – assim penso. Mas, outro dia, amanheci com a rola dura, e mesmo com a imediata punheta matinal, a manhã e a tarde foram se estendendo, com meu corpo em completo estado de cio. Meu cu piscava constantemente. As punhetas não estavam me satisfazendo. Eu precisava de uma motivação mais forte. Aí me lembrei do carinha ativaço e suas insistentes cantadas. Por que não? Meu corpo estava em pleno estado de tesão, completamente instinto, sem exigir coisa alguma.

“Cara, você quer me comer agora?”

“Agora?” – Não acredito que o fresco estava querendo fazer cu doce...

“É, seria agora... Mas acho que você está ocupado... Desculpe aí o incômodo...”

“Não, não... espera! Me dá uma hora e a gente se encontra...”

Nada como uma boa pressão, do jeito certo! No tempo e local combinados, eu o peguei. Era mais alto do que pensei. Jovem, simpático, bonito, “bem apessoado” (como diria minha avó)...

Minha rola chegava a pulsar, despudoradamente, sob a bermuda. Parece que aquilo o constrangia um pouco; só o flagrei olhando uma vez. Enquanto nos encaminhávamos ao motel (ele preferia outro lugar, mas como não havia, deixou o escrúpulo de lado), fomos conversando. Toquei de leve e sensualmente sua rola, que imediatamente respondeu; ele se arrumou melhor no banco, para facilitar o contato.

Eu estava adorando o papel que estava desempenhando: uma putinha carente nas mãos de seu bofe gostoso. Eu estava cheiroso, barba recém feita, axilas depiladas e macias, cu também sem um pelo sequer. E dengoso feito uma quenga velha – eu estava me sentindo ridículo, mas não estava nem aí: queria colocar mais esta fantasia louca no meu acervo de doidices sexuais. Além do mais, não há espaço para esse conceito de “ridículo”, no sexo, não é mesmo?

Ao entrarmos no quarto, rocei suave e dengosamente no seu corpo, nós ainda de roupa. De costas para ele, esfreguei meu corpo, requebrando putamente e colhendo sua cabeça com meus braços para trás e para o alto. Ele gemeu, me apertou um pouco e acariciava com vigor, mas suavemente, minhas axilas – minha teoria é que era, naquele momento, a parte que mais lhe lembrava um corpo feminino. Aquele puto gostava de homem porra nenhuma! O que ele curtia era uma mulher de rola, mas que parecesse um homem.

Mas eu não estava ali para filosofias ou teorias. Estava ali para dar o cu e é o que eu pretendia fazer, com todos os requintes de safadeza que eu conseguisse imaginar e arrancar daquele ser a ser domado sexualmente. Virei-me escrotamente para ele, pendurei-me em sua boca, num beijo pleno, a que fui correspondido à altura, enquanto me esfregava todo no seu corpo. Ele retirou a camisa, mostrando um peito lisinho, com mamilos protuberantes, axilas também depiladas (o puto!) e uma leve barriguinha de chope.

Depois de tirar a minha camisa, passamos a esfregar nossos peitos e eu sentia o seu arrepio, além da rola, que crescia e pedia liberdade. Desci minha boca, minha língua acariciou seus mamilos, enquanto minhas mãos soltavam seu cinto e abriam sua calça, deixando à mostra uma cueca preta, armada feito um circo. Ao livrá-lo da calça, acariciei por instantes aquele instrumento duro e finalmente o libertei. Como imaginei, no tamanho ideal e pulsando para o alto e de lado. Tomei-o na boca e passei a chupá-lo com ansiedade. Ele gemia e empurrava minha cabeça, fazendo com que eu sentisse a cabeça da sua rola na minha garganta.

De repente, soltei-o e ele ficou vibrando no ar. Plastifiquei-o, e, nu em pelo (ou sem ele), joguei-me de costas, no colchão macio, que rangeu, convidativo. Com a maior cara de quenga, virei-me para o cara, que se dirigia, pica em riste, para cima de mim. Com uma das mãos, afastei uma das minhas nádegas, mostrando o buraquinho, arreganhando meu cu para ele. Ele pegou sua rola, dirigiu-a até meu furico e foi enfiando. Desceu ligeiro, e rapidamente senti suas coxas na minha bunda.

Ele passou a estocar, gemendo e me chamando de mulherzinha (!!!), associando a adjetivos mais ou menos pornográficos. Eu me masturbava sofregamente, sentindo no cu todo o estímulo que me faltava, no onanismo solitário. Não demorou muito e senti as enfiadas acelerarem no meu traseiro, sua rola inchar dentro de mim, pulsando a cada jato expelido, e ele grunhir absurdamente. Eu também gozava loucamente na minha mão, sentindo na minha barriga o quente do meu líquido espesso.

Pronto, tesões resolvidos. O dele não sei, mas o meu, sim. Então colhi minhas roupas, dirigi-me ao banheiro, tomei uma ducha e já saí vestido. Ele ainda estava nu e deitado na cama. Decerto esperava um segundo round – que não veio. Ao me ver pedir a conta, compreendeu o final do encontro, vestiu-se e saímos do motel como os dois estranhos que éramos e continuamos a ser, depois disso.

Pelo menos até minha próxima crise de tesão...

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Comentários

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Também concordo que entre duas pessoas, nem precisa ser entre quatro paredes, ahahahah, não pode haver restrições. Agora vamos combinar que homem casado é tudo de bom, podemos dar, comer, chupar e o que mais vier. Esse aí por enquanto é um babaca e não sabe o que está perdendo.

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