QUEBRA DE CONFIANÇA (PARTE UM)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1713 palavras
Data: 05/03/2020 23:22:43

Jairo era um sujeito exemplar, tanto em sua vida profissional como pessoal; investigador de polícia, jamais se curvou a vontade de poderosos e jamais aceitou, qualquer espécie de vantagem para favorecer alguém …, fosse quem fosse. Sua equipe tinha a mais alta taxa de resolução de crimes, e por isso mesmo, ele tinha um bom trânsito com a Promotoria Pública e com os membros do Judiciário. Seu chefe, o delegado Damasceno, sempre afirmava que quando almejava resultados em uma investigação, Jairo era o homem certo.

Jairo era casado com Solange, sua primeira namorada e a mulher de sua vida. Não tiveram filhos por opção própria, já que Solange tinha uma sólida carreira na Defensoria Pública, e ambos não tinham tempo para cuidar de uma criança da maneira mais adequada. Jairo sempre foi apaixonado por Solange, e em razão disso, jamais a traiu …, sempre que alguma mulher se insinuava para ele, a frase que ele dizia mostrava que tipo de marido ele era. “Olha, sou casado …, e bem-casado!”.

E a vida do casal seguia seu curso sem solavancos inesperados; sempre que era possível, eles jantavam fora, sozinhos ou com casais amigos, iam ao cinema, ao teatro e viajavam em férias. Havia um casal, Flávio e Eliana, que eram muito próximos deles. Em todas as oportunidades que surgiam, os quatro combinavam de fazer algo, juntos. Jairo confiava integralmente em sua esposa, assim como também confiava em Flávio, amigo de infância e que seguira a carreira de advogado, tornando-se bem-sucedido.

Tudo estava em perfeita harmonia, até o dia em que Jairo e sua equipe foram convocados para integrar uma força-tarefa encarregada de investigar crimes chamados de “crimes do colarinho branco”, sobre desvio de verbas públicas e outras falcatruas. Jairo não apreciava muito esse tipo de trabalho, pois achava que era sujeira demais para limpar completamente, mas, viu-se obrigado a aceitar. A tal força-tarefa era liderada por uma delegada de nome Lorena, uma loira de corpo escultural, praticante de esportes e muito ambiciosa.

A proximidade entre Jairo e Lorena logo tornou-se assunto de comentários, que se espalhavam como rastilho de pólvora. Entretanto, Jairo estava tranquilo, pois além de contar com a confiança de sua esposa, nunca escondia fatos cotidianos de seu conhecimento. Solange, por sua vez, dizia ao marido para que ele não se preocupasse com esse tipo de comentário, que, na maioria das vezes, era conversa fiada.

Todavia, um fato em especial, chamou a atenção do policial. Em uma tarde, fim de expediente, a delegada Lorena chamou Jairo para sua sala e pediu que ele fechasse a porta. O policial logo pensou que poderia ser uma cantada ou algo parecido, mas o ar cerimonioso da delegada, o convenceu de que o problema era mais embaixo.

-Não sei bem como dizer isso – começou ela, com um tom de voz pausado – Mas, preciso dizer de qualquer jeito …, Jairo, a sua mulher está te traindo!

Naquele momento, Jairo sentiu o chão desaparecer sob seus pés e o mundo girar mais rápido que o normal; sem forças, ele se sentou e pousou a mão sobre a cabeça apoiando cotovelo sobre o joelho. Lorena permaneceu em silêncio, esperando que o sujeito se recobrasse do choque inicial e, assim, ela pudesse continuar com sua narrativa.

Alguns minutos depois, observando que o sujeito não se recobrava do impacto inicial, Lorena levantou-se de sua cadeira, aproximou-se dele e pousou sua mão sobre o ombro de Jairo. “Vem, levanta …, vamos beber alguma coisa …, acho que isso vai te fazer bem!”, ela disse em tom convidativo e sem formalidade.

Sentados em uma mesa de bar, Lorena contou para Jairo que, durante investigações em andamento, foi descoberto que seu amigo, Flávio, o advogado, fazia parte de uma organização criminosa responsável pelo desvio de verbas públicas.

Contou ainda, que para ajudá-lo na empreitada, Flávio procurou por Solange, tentando cooptá-la para juntar-se a ele; no início, ela ainda resistiu, mas, por fim, acabou integrando as fileiras da tal organização criminosa. Com a proximidade para os “negócios”, surgiu uma outra espécie de proximidade …, a sexual, tornando Flávio e Solange amantes.

Jairo ainda tentou se convencer de que a esposa não poderia agir daquela maneira e que nunca notou indícios de que pudesse haver uma relação entre ambos. Lorena, então, deu a cartada final, dizendo que havia horas de vigilância em áudio e vídeo que comprovavam suas alegações, além de centenas de mensagens eletrônicas trocadas entre ambos, com a finalidade de marcar encontros e criar situações mentirosas para iludir os respectivos pares.

-E quando vamos dar o bote? – perguntou Jairo, ainda um pouco atônito com tudo que ouvira.

-Creio que nos próximos três dias – respondeu Lorena – Esperamos apenas os mandados requeridos pelo Ministério Público …

-Ouça, Lorena, preciso te pedir uma coisa – interrompeu Jairo com um tom ansioso – Me dê, pelo menos, um, ou, dois dias …

-Olha Jairo, se você está pensando em livrar sua esposa – devolveu a delegada – Acho que não posso te ajudar.

-Não! Não é isso que eu quero! – ele respondeu, rangendo os dentes – Eu quero é vingança! Me dê essa oportunidade …, é tudo que eu peço!

Lorena fitou os olhos do policial e ficou em silêncio. “Desde que você não faça nada para estragar a sua vida …, te dou o que pede!”, ela respondeu, após algum tempo. Jairo agradeceu e terminou sua bebida. Ao sair do bar, despediu-se de Lorena e seguiu para sua casa …, sua vingança estava começando! Ele não foi para casa, pois sabia que Solange ainda estava na Defensoria Pública, e foi para lá que ele rumou.

Solange estava tão entretida com alguma coisa em seu computador que não percebeu a chegada de Jairo; ele ficou parado na porta, apenas olhando para sua mulher, tentando entender porque ela deixou-se levar por uma situação …, mas isso não tinha mais importância. Ele entrou e aproximou-se dela. “Oi, amor! Que surpresa boa!”, ela disse toda eufórica, enquanto se levantava para abraçar o marido. “Vim até aqui, porque estou com um tesão danado por você!”, ele disse, ao mesmo tempo em que a segurava pela cintura.

Eles se beijaram longamente, e em dado momento, Jairo desvencilhou a esposa, fê-la ficar de costas para ele e a algemou. “Nossa, taradinho! Tá pensando em quê, hein? Olha que aqui é meu trabalho …, veja o que vai aprontar!”, ela disse, com voz sensual. Jairo não disse nada, apenas a deixou ali, em pé. Caminhou até uma posição onde pudesse observar a sala; sacou o celular e colocou-o sobre o suporte da impressora, calculando que ali teria o melhor ângulo de visão.

No instante seguinte, Jairo aproximou-se da esposa e arrancou sua camisa, transformando-a em trapos; quando Solange tentou, Jairo pegou uma das tiras de tecido e amordaçou-a; fez o mesmo com a saia e também com as roupas íntimas, deixando sua esposa, completamente, nua! Com gestos e movimentos brutos, Jairo a colocou de barriga para baixo, apoiada sobre a mesa, deixando seu traseiro a mostra; Jairo tirou seu cinto e sem aviso, começou a golpear as nádegas de sua esposa.

E o fazia com tanta violência que os gritos, mesmo abafados pela mordaça, podiam ser ouvidos em um tom mais baixo; depois de muitos açoites, Jairo abriu as calças e pôs sua rola dura para fora. “Agora, vadia, vou foder seu rabo! Esse rabo que você já deve ter dado pro seu amante!”, disse o policial em tom ameaçador, partindo para a sevícia; cuspiu sobre a glande, enterrando sua enorme rola no cu de Solange com apenas um golpe.

A mulher gritou ainda mais alto, mas, naquele horário, seus gritos seriam inúteis, e Jairo sabia muito bem disso, além do dinheiro que dera aos seguranças para fingirem surdez momentânea. Com golpes rápidos e contundentes, o sujeito fodeu o cu da esposa, causando-lhe muito mais dor que prazer …, a medida em que o fazia, sua mente era povoada por imagens …, nelas seu amigo Flávio surgia, rindo sarcasticamente enquanto trepava com Solange.

Jairo, transtornado, prosseguiu na curra, impingindo o que considerava o merecido castigo à esposa adúltera, embora achasse pouco. “Vejam todos! A digna integrante da Defensoria, é uma vaca vadia!”, ele gritava olhando para o celular que tudo registrava. “Além de vadia, é também corrupta, atuando em favor de organizações criminosas! Vejam! E jamais esqueçam dessa vadia!”, alertou ele, aos gritos.

-Agora, sua puta, preste bastante atenção! – disse Jairo, rangendo os dentes – Assim que eu terminar de foder teu cu, você vai fazer uma confissão …, confissão bem detalhada de tudo que fez ao lado daquele filho da puta do seu amante …, você entendeu? Entendeu?

Arrasada e humilhada, Solange não viu alternativa, senão acenar afirmativamente com a cabeça; sentindo-se vingado, Jairo intensificou suas estocadas até atingir o orgasmo, ejaculando vorazmente nas entranhas de sua esposa. Ao término do merecido castigo, Jairo retirou a mordaça de Solange, deu-lhe seu casaco para vestir e pegou o celular. Encerrou a gravação, para dar início a outra.

Confessando todo o esquema existente, bem como o envolvimento dela e também de Flávio, Jairo encerrou a nova gravação e ligou para Lorena. “Oi, delegada …, boa noite”, disse ele assim que foi atendido.

-Jairo? Está tudo bem com você? – perguntou Lorena, incapaz de ocultar sua preocupação.

-Agora está ótimo! – disse ele, exultante – Olhe tenho aqui comigo uma gravação muito interessante feita por minha esposa …, ou melhor, pela defensora pública …, você vai gostar de ouvi-la …, aliás, ela está pronta para se entregar …, venha Doutora Delegada …, estamos aqui na Defensoria a sua espera.

Algum tempo depois, já nas instalações da força-tarefa, Lorena encarregava-se de encarcerar a defensora pública, após autuá-la. Ao seu lado, Jairo tinha um olhar de imensa satisfação, embora, sua vingança ainda não tivesse acabado. Enquanto caminhavam para a saída da carceragem, o policial precisou fazer um outro pedido para a Delegada.

-O que você quer agora, Jairo – perguntou Lorena, com ar de preocupação – Não está satisfeito?

-Não, ainda não – ele respondeu de pronto – Preciso de alguns dias para me preparar …, então, por favor, não realize, ainda, a prisão de Flávio …, o que tenho para ele é a cereja desse bolo!

Lorena conteve-se o quanto pode, mas deixou escapar a ponta de um risinho irônico. “Tudo bem, meu querido …, te dou apenas três dias, já que a confissão de Solange vai acelerar ainda mais o processo”, ela disse. Jairo agradeceu a ela e partiu. Tinha início a segunda parte de sua vingança!

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Comentários

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Até que enfim já tava de saco cheio desses contos de corno manso,se bobear o corno ainda escorrega na banana kkk ultimante tá fogo esses tipos de conto nada contra pra quem gosta pra mim já tava demais até que enfim uma atitude de vdd ansioso pra ver o que vai acontecer com o amigo fdp

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Caralho

Isso vai ser muito bom

Primeiro comer a mulher de Flávio na frente dele, e depois comer o próprio

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Muito bom! Agora é aguardar a segunda parte. Senti falta dos detalhes do esquema e do adultério.

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Top doido pela segunda parte manda o vídeopedroalvesn76@gmail.com

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