As coisas que faço por amor (pt 4 - final)

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 2436 palavras
Data: 11/02/2020 08:53:12

"Então, posso contar contigo?" Perguntei. Apesar de sermos íntimos, aquele assunto ainda era delicado, e eu ficava constrangido. Mas consegui enfim pedir, e o silêncio de Ian me deixava mais nervoso.

"Ian?" O chamei e ele pareceu ter acordado enfim.

"Desculpa... Desculpa... Eu... Não esperava por essa"

"Mas posso contar com você?" Insisti

"Claro .. digo .. vou fazer meu melhor, claro" e riu, sem jeito "não sei se vou me sair bem mas... Digo... Óbvio que eu quero só.. Ai meu Deus"

E levou as mãos ao rosto rindo como um adolescente encabulado. Não podia culpar. Pois eu também estava com vontade de me afogar dentro do meu copo de suco.

Estávamos eu e Ian na padaria em que gostava de tomar café da manhã. E eu já tinha adiado aquela conversa com ele por tempo demais.

"E quando vai ser?" Ele perguntou.

"Dia 30 de junho"

"Vocês fazem aniversário dia 16 de julho, certo? Por que não esperar?"

"Não quero" e sorri animado. Falar do meu plano, tirando a parte anterior, me deixava bastante empolgado "vai ser muito óbvio. Ela vai esperar que eu faica algo. Ainda mais depois da surpresa do dia dos namorados que ela fez pra mim"

"Nem me fala" Ian suspirou "quando Marcela me contou eu... Digo..."

"Relaxa. Eu sei que ela te conta tudo" cortei logo e ele sorriu amarelo "mas então. Dia 30 é perfeito. Pois sei que ela vai estar bastante estressada. Último dia útil do mês e fechamento de semestre no banco. Vai estar totalmente envolvida em fechar a meta. Normalmente nesses períodos ela nem fala comigo, de tão estressada que está. O que vai me dar tempo de preparar tudo sem problemas."

Ian apenas ouvia e acenava positivamente. Sentia que ele não estava tão presente quanto parecia. Provavelmente ainda pensando no que eu havia pedido pra ele anteriormente. Pensei que seria um desafio para mim, não para ele. Mas pelo que eu acabava de constatar ali, havia muita coisa do universo de Ian que eu não sabia.

"E por falar no dia dos namorados, você sabe onde Marcela arrumou aqueles caras? Esqueci de perguntar a ela"

"Sei sim. Quem indicou foi a Livia?"

"Sério?" Fiquei surpreso.

"Aham. Você não sabe da missa a metade, menino. Ela ta bem antenada nessas coisas depois do divórcio. Eles trabalham num clube especializado nessas coisas de fetiches e tal. Eros, o nome do clube. Conheci o dono uma vez. Seu xará inclusive. Mete gostoso, sabe? Mas acho que ele se aposentou. Mas o clube funciona ainda. Na verdade, eles seriam perfeitos para o que você queria. Não querendo fazer desfeita, óbvio. Estou honrado. Só quero que seja perfeito pra vocês"

"Não. Outrora talvez. Mas nessa noite não. Pro que quero, tem que ser alguém de confiança. Por isso você"

Ian me olhou com carinho.

"Muito fofo"

Eu ri

"Idiota" acusei e ele riu tambem. "Posso contar contigo?"

"Sem sombra de dúvidas" falou com convicção dessa vez.

...

O dia 30 de junho chegou mais rápido do que eu esperava. E como eu previa, Marcela estava uma pilha. Falou comigo apenas na hora do almoço e mesmo com poucas informações, deu para saber que seu dia havia sido um inferno na terra. Eu, muito tranquilo, preparei tudo. Havia pedido a chave de seu apartamento de véspera alegando precisar pegar uns documentos que havia esquecido e ali dentro eu estava quando ela chegou.

Ela obviamente sabia que eu estaria lá. Quando saiu do trabalho, me mandou mensagem e eu disse que estaria esperando ela no apartamento. O que ela não sabia era que eu estaria fazendo o jantar. E Também não sabia que eu estaria usando apenas um avental.

Assim que chegou, ouvi a porta se abrir e fechar com certa violência. Ouvi também um bufado de cansasso. Mas depois, um comentário menos estressado:

"Que cheiro bom é esse?" Ouvi sua voz e sorri. Continuei em silêncio. Ela chegou na cozinha.

"Ah meu Deus" ouvi sua voz, mas ainda sim não me virei. Senti suas mãos pegarem na minha bunda, alertandyo com carinho. "Você não existe... Eu realmente estava... Ah meu deusss" seus olhos esbarraram na comida que eu estava preparando. Era um nhoque de molho branco mesclado com bolonhesa. Modéstia a parte, uma comida que eu fazia muito bem e a preferida dela.

Ela me abraçou com muita forca e pulando na ponta dos pés como uma menina. Me virei e a beijei, depois, ofereci meu dedo sujo com o final do molho e ela chupou sem hesitar

"Delicioso" revirou os olhos.

Fui até a pia e peguei uma taça com vinho e lhe ofereci. Seus olhos brilharam.

"Hoje você se superou de todas as maneiras"

Apenas sorri lisonjeado e a guiei até a poltrona. Lá, tirei seus sapatos e fiz uma massagem nos pés

"Que me contar o seu dia?"

"Não mesmo" ela riu, tomando um gole do vinho "não quero pensar em coisas ruins nesse momento. Só o que você precisa saber é que fechamos o semestre bem, mas o decorrer do dia.. uff só estresse."

Eu continuei a massagear seus pés, tirando a tensão.

Quando terminei, levantei e andei para trás dela, peguei em seus ombros e fui cuidando da tensão neles.

Relaxada, em um dado momento, ela pôs a taça na mesa ao lado e levou as mãos para trás e acariciou minhas nádegas. Marcela sempre gostou da minha bunda, mas de um tempo ora cá, tem declarado isso de forma menos comedida.

Aproveitei a posição e deixei meus dedos deslisarem de seu pescoço para dentro da camisa do seu terninho. Desabotoei com cuidado e desnudei os seis, massageando com suavidade. Os mamilos já estavam rígidos. Ela mantinha os olhos fechados, boca semi aberta, ronronando. Fiquei logo excitado, mas não queria me precipitar. Marcela, por outro lado, parecia menos disposta a ser calma, e meteu a mão por dentro do avental, agarrando meu pau.

Tirei a mão com delicadeza e voltei pra sua frente. Levantei sua saia e tirei sua calcinha.

Abri suas pernas e comecei a chupar.

Ela se segurou no braço da poltrona, sofrendo um forte espasmo logo de cara.

Localizei o pequeno caroço e, com a ponta da língua, brinquei com ele.

"Onde foi que você.... Ahhhh"

Eu não ia responder "YouTube " pois poderia estragar o clima. Mas vocês ficariam surpresos com quantos tutoriais conseguimos encontrar nele.

Marcela pegou novamente o vinho, deliciando-se do liquido enquanto eu cuidava de sua vulva.

Era gostoso demais ouvir ela gemer. Acompanhava atentamente seu rosco, enquando eu testava o que eu queria com a minha boca.

Poderia ficar a noite toda de joelhos diante dela, mas eu tinha outras etapas a finalizar.

Ajudei ela a se levantar e a ajudei a se despir. Marcela fez menção de se ajoelhar para me chupar, mas eu não deixei.

"Relaxa, gatinha"

"Você ta gostando de me atiçar hoje" ela acusou, toda excitada.

"Um pouco" sorri culpado "mas quero te dar uma coisa antes"

"O que?"

Eu tirei o avental e deixei no chão. "Vou no quarto buscar."

Sai nu e ela foi me acompanhando com o olhar curioso

Lá, Ian já estava a postos. Peladinho, excitado.

"Pronto?" Sussurrei

"Nervoso" admitiu, rindo de tensão.

"To vendo" e peguei no seu pau ereto

"Não liga pra ele. Ele tem vida própria"

"Ótimo" e fui yora cama, ficando de quatro.

Ian ajoelhou e abriu minha bunda.

"Meu Deus. Não acreditou que isso vai acontecer" ele parecia um adolescente perto de conhecer seu ídolo.

"Sossega muleque" brinquei.

"Sossega você. Eu to emocionado e preciso falar"

Rimos juntos, tentando maneirar para que Marcela não ouvisse.

Ian abriu minha bunda e meteu a língua.

Um arrepio atravessou todo o meu corpo.

A língua fazia cócegas. Mas era prazerosa. Ian ia fundo, parecendo se deliciar de verdade.

Acabei deixando escapulir um gemido. "Quase" sem querer.

"Amor?" Marcela ouviu e me chamou. Mas eu não respondi.

Ian continuou chupando. Fui relaxando e me abrindo e sua língua começou a entrar mais.

Marcela então adentrou o quarto, dando de cara com a cena e ficando estática no portal. Uma cadeira havia sido estrategicamente posicionada pra ela, com uma boa vista pra cama. Mais uma taça de vinho posta ao lado. Seu olhar demonstrava que ela tinha achado a vista interessante e logo localizou seu lugar, sentando-se confortavelmente nele.

Eu estava tenso, tinha de admitir, mas como sempre, o olhar dela me incentivando dava forças.

Ian se ergueu e pegou um lubrificante que comprei, passando quantidades generosas no pênis e no meu rego. Com o cuidado de quem toca em algo sagrado, ele se posicionou. O encaixe foi difícil, eu não estava tão relaxado quanto queria. E ele teve dificuldades.

A salvação veio na forma dos seios de Marcela.

Sem dizer nada, ela se levantou e sentou ao meu lado na cama. Pegou minha cabeça com a delicadeza de uma mãe e levou para seu seio. E eu, como um recém nascido, chupei aquele que sempre foi meu lugar favorito em seu corpo.

"Ahhhh" a piroca de Ian entrava. Ardeu. Ian parou, deixando o ardor passar. Alisou minhas costas e minha perna. Marcela, acariciou minha nuca, como quem diz que tudo vai ficar bem.

"Relaxa, amor. Você consegue" incentivou "te amo tanto"

Eu a beijei e depois olhei pra Ian.

"Manda brasa, garoto"

Ian então começou, suavemente, o movimento de entrar e sair. A sensação era diferente, esquisita pra ser sincero. Não era dor, mas aquela sensação de que algo não estava certo.

Aguentei firme, paciente, incentivado pelo brilho nos olhos de minha namorada, acompanhando cada movimento como um gato olhando o aquário. Queria poder saber o que se passava em sua cabeça ao testemunhar uma cena dessas. Seriam todas as mulheres assim? Será que não se sentiam humilhadas? Sei lá. Eu sou seu homem. Seu macho. Como ela pode gostar de me ver em uma posição tão submissa? Seria eu muito machista por pensar assim?

Porém, meus devaneios foram cortados quando algo aconteceu. Como uma tomada, por um leve instante o pau de Ian tocou fundo em mim e eu acendi. Brevemente. Mas acendi. Antes que eu pudesse entender o que tinha ocorrido, aconteceu novamente. Um gemido involuntário escapou.

Marcela me olhou nos olhos, esperançosa. Eu, sem entender, olhei pra ela de volta.

O que estava acontecendo? Outra vez, gemi. Meu pau já estava ficando duro. Como assim?

"Amor... Eu... Eu... ahh"

Eu não podia acreditar, eu estava gostando. Ian aumentava o ritmo.

""Não acredito nisso" desabafei.

"Nem eu" Ian parecia maravilhado e Marcela achou graça do fascínio dele .

Eu gemi mais. Mais alto. Mais solto. Empinei mais a bunda e olhei para trás, queria ver o pau entrando.

"Ai caralho" praguejei, trinquei os dentes "ahhh porra. Que porra é essa?"

"Ta gostando,amor?" Perguntou, pegando meu rosto e olhando fixamente.

"Ahhh"

Ela me olhava clinicamente, parecendo encantada com as expressões de prazer em meu rosto

"Amor... Desculpa... Mas isso é muito bom..."

Então me virei pra Ian

"Mete, garoto"

Ian sorriu e foi mais forte, entrando mais fundo.

"Pqp" levei o rosto ao colchão e enfiei a cara "caralho" eu me sentia cheio de energia, como se estivesse sobre efeito de cafeína. Queria gritar, xingar. Um conflito interno onde, a cada minuto que passava, meus preconceitos eram vencidos. Eu estava mais agressivo que o normal, e Marcela parecia adorar.

"Mete, muleque. Mete porra. Caralho... Mete. Mete"

Eu suava, queimava por dentro. Como forma de desabafar, minha lingua acabava ficando mais solta que o normal.

"Pqp, que piroca grande. Vai de fuder"

Todos tiram, incluindo eu

"Ainda vem dizer que não gosta de comer. Vsf. Um pau desse tamanho e o cara quer dar o cu. Va se ferrar. Na próxima vida nasce eunuco, vai ser bem feito"

Marcela gargalhou e Ian também

"Caralho. Mete, garoto. Usa essa piroca que Deus te deu. Pqp."

"Vou gozar" Ian avisou, quase pedindo desculpas.

"Vai gozar? Vai gozar garotinho?" E comecei a mexer a bunda, batendo contra ele "goza então, porra. Goza viadinho. Enche o cu desse macho aqui de porra vai." Eu falava com fúria. Um prazer agressivo o qual nunca antes experimentei.

Ian gemeu alto, levou o rosto ao teto e gozou. Ele parecia até mais masculino naquele gozo. Urrou grosso, musculos trincados.

E quando a piroca saiu, foi como se tivesse levado meus órgãos internos junto. Um vazio tomou conta de mim.

"Pqp!!!" Quase gritei "ah caralho. Graças a deus acabou" e rimos todos. Marcela foi para trás, querendo ver minha bunda, aproveitei a deixa para meu grand finale.

Minha calça estava estrategicamente posicionada e do seu bolso, tirei a caixinha.

Quando Marcela se virou pra mim, eu já estava de joelho, e a caixinha aberta em sua direção. Marcela quase deixou a taça cair, tamanho foi o susto.

Ela ficou sem palavras, gaguejou, suou, olhava de mim, para a caixa, para Ian.

"Acho que já provei que sou capaz de qualquer coisa por você" comecei, ainda respirando fundo. Estava cansado da foda, mas cheio de energia "e quanto mais eu faço, mais tenho vontade de fazer. Eu aprendi mais sobre mim com você nesses últimos meses do que em toda a minha vida. E se isso tudo que disse não for motivo o suficiente, eu só posso dizer que te amo"

Silêncio

Ian, apreensivo, mãos na boca para segurar o grito. Marcela parecendo que ia desmaiar.

"Quer casar comigo?" Perguntei enfim.

E Marcela deu um grito, como se enfim tivesse acordado no tranco.

"Ai meu drus. Ai meu deus. Claro. Claro que sim" e me abraçou.

"Ai meu deus, vocês dois" Ian chorava como se tivesse vendo um filme.

Eu a beijei com mais paixão que nunca. Marcela tambem chorava, sua mão tremia quando eu pus o anel em seu dedo.

Ian se levantou e pegou as roupas com a pressa de quem lembra de um compromisso importante.

"Gente, tenho de ir " falou apressado, ainda eufórico.

"Não vai jantar conosco?" perguntei

"Não. Claro que não" ele estava agitavdo, olhos marejados e visivelmente feliz " esse momento é de vocês e eu já estive aqui tempo demais. Muito obrigado mesmo por me deixar participar. Ai meu deus. Amo vocês dois. Vocês são o casal mais foda" e saiu quase correndo.

Eu e Marcelar rimos da franqueza dele, achando graça em seu jeito tão estrovertido. Depois que ele saiu, ficamos deitados na cama, nus, em silêncio. Não sabíamos o que falar e creio que não era necessário. Estava feliz em olhar seus olhos, sua felicidade e saber que eu podia fazer ela tão feliz. E eu também estava imensamente feliz.

As coisas que faço por Marcela, faria de novo, quantas vezes fosse necessário.

FIM

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Comentários

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Uaw, literalmente muito, muito bom,nota dez, até nos erros de português , parabéns pelo conto...

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EXCELENTE. NÃO É BEM O MEU ESTILO, MAS TENHO QUE RECONHECER QUE FOI EXCELENTE.

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