Antiherói - Capítulo Quatro

Um conto erótico de _alguemsolitario
Categoria: Homossexual
Contém 1508 palavras
Data: 27/12/2019 02:11:25
Última revisão: 27/12/2019 03:13:00

O domingo amanheceu radiante. Acordei cedo, e comecei a preparar tudo para a minha viagem. Por volta das 6h30, o Pedro me ligou, e avisou que não iríamos mais viajar pela manhã, e sim, no começo da tarde, pois seu primo que vive na Bahia havia entrado em contato para avisar que também iria, e pediu para que nós o buscássemos em Salvador, e de lá seguiríamos juntos para Goiás. Em parte, suspirei em alívio, pois teria um pouco mais de tempo para me organizar. A minha professora respondeu meu e-mail ainda na noite anterior, disse que não teria problema eu não frequentar a última semana, e que justificaria minhas faltas, pois eu havia dito a ela que era uma viagem muito importante de família.

Mais tarde liguei para a Júlia, e confirmei que ela realmente não poderia ir, com toda certeza ia sentir falta da sua companhia nos próximos dias. Ouço a campainha tocar e minha mãe atender logo em seguida, o que me faz ignorar o acontecido. Deito-me na cama para tentar cochilar, até ser interrompido com batidas na minha porta.

— Filho, sou eu! Tem um amigo seu lá embaixo, posso mandar subir? É um tal de Marcos... - Senti meu coração pular para fora. Apesar de ter sido namorado dele, nunca o apresentei para os meus pais, por nunca ter falado abertamente da minha sexualidade para minha família. Ele sabia onde eu morava, pois sempre me deixava em casa após nossos encontros, mas dificilmente entrava, houve apenas uma vez, mas meus pais não estavam presentes.

— Filho? - Fui cortado pela voz da minha progenitora lá fora.

— Pode sim mãe! É da faculdade! - Respondo sem sair do lugar onde eu estava. Alguns segundos de silêncio, até ouvir sua voz.

— Oliver? - Pergunta meu ex-namorado.

— Entra! - Ordeno, na qual ele abre a porta lentamente e me olha sorrindo. — O que faz aqui louco? - Digo sorrindo de volta e fazendo sinal para ele fechar a porta.

— Eu vim te ver! Estava com saudades! E lembrei do nosso combinado. - Ele só com aquele sorriso safado sabia me provocar. Era incrível como aquele homem era perfeito a cada centímetro. Ainda me pergunto por quê não demos certo como casal, mas a química ainda rolava. Ele se aproximou de mim, e mais uma vez senti aquele seu cheiro de perfume importado misturado ao seu. Inclinou-se na cama e começou a subir pelas minhas pernas, se posicionando em cima de mim, frente ao meu rosto, me dando mais um beijo de tirar o fôlego.

— Quero sentir sua rola gostosa. - Digo em sussurro ardendo em desejo, lembrando de onde paramos na noite passada e sentindo meu corpo queimar ainda mais.

— Você quer? - Pergunta próximo ao meu rosto me fazendo me sentir seu ar quente. Apenas confirmo balançando a cabeça, e ele me devolve mais um beijo, dessa vez com mordidas e chupões na orelha e na nuca.

— Ai, Marcos. Por que tu é tão gostoso? - A cada toque dele meu corpo respondia, e eu ficava cada vez mais louco para senti-lo ali.

— Você é mais, pequeno! - E com essa resposta baixei minha guarda ainda mais. Esse era o nosso apelido carinhoso, onde eu o chamava de grandão. Apenas o empurrei parando o beijo e desabotoando sua camisa slim perfeitamente engomada por alguma de suas funcionárias. Dirigindo minhas mãos a sua calça logo depois. Só se passaram alguns minutos até estarmos completamente nus, nos beijando em meu quarto.

Sem muita espera, beijei cada parte de seu abdômen, chegando finalmente em seu pênis. Aquele membro rígido e pulsante ali na minha frente me fez babar ainda mais. Era grande o suficiente para satisfazer qualquer, e grosso o bastante para causar receio. A sua glande era perfeitamente proporcional e rosada, com veias vistosas por toda a sua extensão. Aquilo era um sonho. Com muita vontade, coloquei tudo em minha boca, subindo lentamente pelo corpo e me concentrando no topo. Seus gemidos eram a minha maior satisfação.

— Ah, que saudade que eu estava dessa sua boquinha! - Eu podia sentir seu corpo tremer. Marcos segurou meus cabelos e começou a estocar devagar, aquela altura também sentia meu pau latejar.

Subi de encontro a sua boca e comecei a beijá-lo novamente. Somente o desejo falava por nós. Montei em seus braços laçando minhas pernas em sua cintura e já sentia seu membro roçando minha bunda, e enquanto nos beijávamos, ele começou a introduzir lentamente. Meus gemidos começavam a ficar mais altos.

— Porra, cara! Que delícia, não para! Ah... - Digo começando a me mover para cima e para baixo acompanhando seu ritmo. — Me fode, caralho!

Prontamente ele atendeu. Ainda comigo em seu braços, me deitou em minha cama, e me fodeu inteiro na posição missionário. A todo momento nos olhavámos nos olhos, aquela tensão, o desejo, os sussurros e as palavras safadas estavam me fazendo delirar. Sentir seu pau entrando e saindo num fluxo contínuo me fez gozar sem sequer me tocar. Ele me fez ter um orgasmos apenas sentindo-o, e quando foi a vez dele, a quantidade de esperma que saia dele foi suficiente para me inundar e sujar meus lençóis. No final estávamos os dois jogados, um ao lado do outro, abraçados comigo em seu peito, cansados e satisfeitos. Transar com ele sempre foi a melhor parte do nosso namoro.

— Você não sabe o quanto tive abstinência sua, Oli! - Diz Marcos ainda ofegante.

— Eu também sinto sua faltas às vezes. Você sempre me foi uma boa companhia. Deveríamos nos ver mais de vez em quando. — Confesso.

— Sabe, às vezes me pergunto o motivo da gente ter terminado. Eu pensei bastante depois de tudo, e acho que foi preciso nós dois nos separarmos para eu entender que ainda tenho sentimentos por você. - Não sabia o que responder. Eu realmente não esperava que o Marcos me desse essa resposta.

— O que você quer dizer com isso? - Pergunto confuso, e após alguns minutos de silêncio, ele responde:

— Quer namorar comigo?... De novo? - Isso definitivamente foi mais inesperado ainda. Eu não podia negar que ainda tinha sentimentos pelo Marcos, mas será que era bom voltar a ter um relacionamento agora?

— Você está mesmo me pedindo em namoro pela segunda vez? - Me viro para olhar em seus olhos.

— Pela segunda vez, meu pequeno! - Completa ele.

— E te incomoda saber que o seu pequeno vai fazer uma viajem de uma semana com outro cara, daqui a algumas horas?

— Como assim? Não sabia que já tinha arrumado alguém. Sério, me desculpa... - Diz tentando se desvencilhar de mim e sair da cama, mas o impeço.

— Eu não tenho ninguém! Estou indo para a fazenda do pai do Pedro, você conhece ele, aquele meu amigo junto com a Júlia. - Respondo.

— Ah, sim! Que alívio então... É, bem... Se é assim... Acho que consigo deixar meu pequeno viajar com outro cara... Se ele ainda quiser ser meu?! - Marcos sorria timidamente em uma expressão tão fofa. Balanço a cabeça afirmativamente e concluo:

— Então eu aceito nos dar uma chance de tentarmos de novo. - Dessa vez sou eu quem abre um largo sorriso, o beijando logo em seguida. — Eu vou morrer de saudade!

O Marcos passou o resto da manhã comigo. Depois do episódio do quarto, nos limpamos e fomos comer um lanche preparado pela minha mãe. Ultimamente ela estava bastante presente em casa, por estar em um recesso de oito dias em seu trabalho, mas logo logo ela voltaria a rotina. Meu pai, quase sempre estava fora, pois a multinacional em que ele trabalhava, o fazia passar 15 dias em sua sede nos Canadá todo início de mês. Minha família tinha defeitos, mas éramos felizes na medida do possível, embora eu tivesse desejado que eles tivessem passado mais tempo comigo na minha infância. Quando ele foi embora, fui terminar os preparativos para a viagem, e após deixar tudo pronto, recebo uma mensagem do Pedro dizendo para encontrá-lo em frente a minha casa, pois já estava estacionando, e assim eu fiz.

Passei pelas escadas e me despedi da minha mãe, que me acompanhou até a porta.

— Traga ele inteiro viu Pedro?! - Diz minha mãe cumprimentando meu amigo.

— Pode deixar dona Alaíde! - Pedro responde sorrindo. Ele estava em sua caminhonete.

Despeço-me novamente com um beijo minha mãe, colocando minhas bagagens na caçamba, cobrindo novamente com a lona, e entrando no carro logo depois.

— E aí, seu puto? Está pronto? - Meu amigo aparentava estar bem animado. — Vai ser uma viagem e tanto! — Conclui com um sorriso.

— Já nasci pronto! Quanto tempo daqui a Salvador? - Pergunto.

— Acho que são umas oito horas e meia. Provavelmente chegaremos lá a noite, nesse horário! - Responde dando partida com o carro.

— Espero me aventurar nessa viagem. Esse seu primo é gostoso?

— Vai se foder. Não quero você na minha família seu palhaço. - Diz Pedro fingindo estar bravo.

— De qualquer forma, nem adianta, estou amarrado de novo.

— Como assim? - Pergunta confuso, tentando focar a atenção em mim e na estrada.

— Eu voltei com o Marcos! - Ao concluir minha frase sou surpreendido por uma freiada brusca do carro e gritos exasperados do meu amigo.

— Mas que porra, Oliver! Você só faz merda!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Andy Christopher a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

POIS É AMOR DE PICA FICA. COM CERTEZA PEDROTE AMA E NÃO CONSEGUE TE FALAR. SE FOSSE PEDRO DAVA UM PÉ NA BUNDA DE OLIVER. CRESCE OLIVER. SAIBA RECONHECER QUANDO ALGUÉM GOSTA DE VC OU NÃO.

0 0
Foto de perfil genérica

Só faze merda mesmo.... tomara que leve um chifre, e que o Pedro se distancie dele!

0 0