Anete do inferno ao céu

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 1813 palavras
Data: 13/12/2019 21:33:02
Última revisão: 09/01/2023 22:35:04

Anete e do inferno ao céu

Conto de Marcela Araujo Alencar

Anete, uma linda mulher de vinte e três anos vive sozinha, depois que se separou do namorado, um homem que a iludiu com promessas mil, mas que depois que ela fugiu de casa para o acompanhar, ele mostrou toda a sua cara. Um sujeito ordinário, violento e que apenas queria usar seu corpinho como meio para ganhar dinheiro, sendo seu cafetão. Como ela se negou a ser prostituída por ele, Robert passou a espanca-la e a trancou em casa.

Depois de três meses de convivência em comum, ele levou homens para casa e foi espancada para dormir com eles. Naquela noite Anete fez sexo forçado com seis sujeitos. Na manhã seguinte, Robert entrou no quarto, mostrando para Anete, o dinheiro que tinha faturado a custas dela.

- Veja mulher, o quanto ganhei nesta noite! De hoje em diante tu será a minha galinha de ovos de ouro; e não tente fugir de mim, pois vou te buscar na tua cidadezinha de merda e te trazer a força e até mandar teus pais pro o inferno.

Anete, não temia por sua família, pois depois que fugiu, ficou sabendo que seus três irmãos voltaram pra casa para administrar o sítio da família. Os três eram sujeitos violentos e ela até tinha medo deles, um dos motivos que a levou a seguir o primeiro viajante que passou por lá. Se Robert, aparecesse no sítio, seria trucidado. Anete temia por ela mesma, pois voltar para casa era coisa que nunca faria.

Ao anoitecer daquele mesmo dia, quando ele saiu, dizendo que voltaria com mais “clientes”; Anete, sabendo que não suportaria outra noite como a anterior, ousou tudo e levando só a roupa do corpo e todo o dinheiro do “faturamento” da noite, escapuliu pulando a janela do quarto.

Embarcou em um ônibus na rodoviária e depois de horas de estrada, desembarcou numa grande cidade, onde sumiria como grão de areia no meio da multidão.

*****

Agora, oito meses depois, numa modesta casa que alugou, está contente com o seu novo modo de viver. Dona de seu destino, fazendo o que bem entender e por felicidade conseguiu um emprego, que mesmo não pagando bem, permiti que complemente a renda, com as gorjetas que recebe dos clientes da casa noturna, onde é uma das recepcionistas. Sua beleza ajudou a conseguir esta colocação e ainda por esta mesma razão, recebe ótimas gratificações.

Um senhor, cliente assíduo da boate, lhe dá boas gorjetas e sempre procura bater papo com ela. Anete sabe que ele está a paquerar, mas até acha graça nisso; ela tem vinte e três anos e o homem não menos de setenta. Mas tudo bem, procura sempre ser simpática com o velho. O dinheiro que recebe dele, vale apenas que lhe seja simpática.

As três e trinta, termina seu turno e como sempre tem de ir para casa e isso é motivo de grande medo, ter de esperar uma eternidade pelo ônibus, que neste horário é muito escasso.

Nem podia imaginar que esta seria a última vez que esperaria o ônibus para ir para casa.

Está bem encolhidinha embaixo do rústico abrigo do ponto do seu ônibus, quando tremendo de medo, vê um carro parar próximo de onde está e a voz de um homem a chamar.

- Venha até aqui belezinha.... quero bater um papinho com você!

Anete, quase se mijando de medo, nada responde ao homem e olha pra todos os lados, procurando ver se tem alguém por perto, mas não há viva alma por toda rua, nem a direita e nem a esquerda.

- Obrigada, senhor... mas estou esperando o meu namorado que deve chegar a qualquer momento.

- Não seja mentirosa, garota....eu sei que você está esperando o 703B. Entre aqui que eu te levo pra casa!

- Obrigada...mas e prefiro esperar o meu ônibus!

- Mulher, tu está me enchendo a paciência, eu não estou pedindo, estou ordenando que venha aqui e entre no meu carro.

Anete vê a porta do carro ser aberta e o homem, um sujeito enorme, tão preto que chega a reluzir, segurando uma arma, um revólver, balançando em sua direção.

– Entre!

Branca como cera, apavorada, foi até o carro e entrou.

- Coloque o cinto e fique bem caladinha....não quero ouvir nem um pio teu.... senão vou arrebentar tua cara com um soco.

Anete engoliu em seco se encolheu toda junto a porta do carona e sentiu o mijo escorrer entre suas pernas.

O negro fedia a fumo e a cachaça e dirigiu como um louco, pelas ruas desertas da madrugada chuvosa e, ela soube logo que ele estava sob efeito de drogas e isso a apavorou ainda mais.

Ele rodou a esmo por quase quarenta minutos pelas ruas e avenidas e depois saindo da área urbana, se embreou por estradinhas de terra batida e pelo relógio do carro, Anete observa que são 4:30. Já está em poder do negro por quase hora e meia e ele parecia não saber para onde ir.

Finalmente estacionou em uma pequena clareira com ´muitas árvores em torno e abriu a porta e saiu do carro, se afastando por uns dez metros aproximadamente. Anete sozinha, até pensou em sair do carro e sair em disparada pelo matagal adentro, mas acovardada, não teve coragem para isso.

Ele se aproximou e ficou sentado sobre um tronco a cinco metros do carro e com voz pastosa, gritou para ela:

- Venha aqui mulher....quero ver o que eu pesquei nesta noite!

Anete não viu mais a arma, mais a voz do homem a fez ter mais medo ainda. Tremula foi até o negro drogado, que segurava a sua bolsa, e ficou em pé perto dele,

- Sente este rabo na grama, que eu quero saber quem tu é.

Anete tomou um pouco de coragem e pergunto, com voz sumida o que ele queria dela.

Ele riu e mostrou uns dentes amarelados e falou:

- De você eu quero tudo, tudo que está nesta bolsa, quero este colar em teu pescoço, teus sapatos e todas as suas roupas, não que vá vestir o teus panos, mas posso faturar com tudo isso e se você me agradar vou te foder até no olho da cara.

Ele abre a bolsa e deixa cair sobre a grama todo o conteúdo. Pega o celular e o separa, depois os cento e vinte reais que conseguiu de gorjeta nessa noite, as choves de sua casa e a sua identidade,

- Anete Gouveia de Alencastro, vinte e três anos e mora no centro. Me diga, mulher, você tem homem ou mora sozinha e, não minta, senão eu te parto a cara.

- Por favor senhor... tenha dó de mim, eu sou sozinha no mundo e trabalho pra me sustentar....não tenho nada de valor....deixe eu ir embora!

- Deixar você ir embora? De modo nenhum e, dizer que não tens nada de valor é besteira.... tu tem este corpinho gostoso que eu quero devorar. Tire a roupa e fique peladinha, pois eu a muito tempo não fodo a bucetinha de uma ruiva branquela como tu.

Sentada no chão úmido, ela não se mexe e de cabeça baixa chora baixinho. Percebe quando ele se levanta e vai até o carro e Anete pensa que ele vai embora e a deixar ali na mata e se alegra com isso.

Súbito dá um grito quando é atingida por um pedaço flexível de borracha, que nas mãos do negro drogado, deixa um lanho nas suas costas, a dor é tão intensa que Anete pensa que fora atingida por um tiro. Se vira e o vê descendo o braço e a chibata a atinge nos braços e parte do ombro e ela sente suas carnes queimando com a violenta pancada e o seu berro, espanta alguns pássaros que dormiam sossegados em seus ninhos,

Ele, com a tira de borracha na mão, volta a mandar que ela fique nua. Minutos depois a aterrorizada Anete está só de calcinha e sutiã e ele grita para ela tirar tudo e ela obedece, não tem mais como se opor a ele, sabe que será surrada impiedosamente pelo homenzarrão drogado se não fizer o que ele mandar.

*****

O amanhecer já vai alto e os raios do sol conseguem se infiltrar pelas copas das árvores e iluminar o animalesco e dantesco estupro de Anete, um espetáculo estúpido e brutal. Ela geme de dor com o caralho enorme do negro totalmente dentro do seu ânus; enquanto tem seus seios amassados com violência por mão calosas e impiedosas. Os ombros e pescoço sangram com as mordidas do animal em suas carnes.

Ele já tinha deixado, por duas ocasiões, seu esperma na vagina de Anete e agora a sodomizava. Deu um berro. quando deixou nas suas entranhas novos jatos de seu sêmen.

O negro coloca dentro do carro, tudo que roubou de Anete, levando até sua bolsa e sapatos. Ela está caída, deitada com o peito e o rosto para baixo. Sobre a grama e, desde suas coxas até o pescoço e ombros, está coberta de hematomas e muito sangue, já seco pintando de vermelho sua pele muito branca. Ele aponta o revolver em direção ao corpo.

Está desfalecida há muito, pois não suportou o massacre impiedoso que o homem drogado praticou sobre seu corpo e assim não viu os dois disparos que atingiram o miserável estuprador que deixou sua arma e olhou com terror o peito perfurado, antes de tombar na grama fria da manhã.

O cliente assíduo da boate, o velho senhor que aparentava ter setenta anos, se aproximou do negro sangrando no chão e disparou um terceiro tiro, que acabou com os seus gemidos. Depois o senhor se inclinou sobre o corpo muito machucado de Anete, a pegou no colo, demonstrando surpreendente força e a levou para o seu carro, há poucos metros camuflado entre as árvores.

Anete acordou numa macia cama e não sentia mais dores e viu velho que lhe dá boas gorjetas, a lhe sorrir.

- Quase que não chego a tempo de a salvar daquele homem, minha linda menina. A esperei sair da boate, com intenção de lhe oferecer carona, Mas o negro a pegou primeiro e tive se os seguir, mais infelizmente o perdi de vista na subida da serra e depois de muito rodar a encontrei. Não pude impedir os abusos do maldito, mas lhe garanto que aquele não vai estuprar nenhuma mulher.

Meses depois, Anete irradiando felicidade entra no quarto, levando nos braços uma bandeja com o desjejum do seu marido e o velho de setenta e dois anos a recebe com um sorriso e bate com a mão aberta sobre o lençol, ao seu lado e pede para ela se deitar, pois ele ainda está com vontade.

Anete deixa bandeja sobre a mesinha auxiliar, tira a camisola e se atira sobre ele, às gargalhadas.

- Velho safado... tu nunca se cansa da tua mulher

FIM

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Foto de perfil genéricaMarcela Araujo AlencarContos: 132Seguidores: 225Seguindo: 15Mensagem Mulher, 35 anos

Comentários

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Muito bom, embor eu ache que seus contos as vezes pecam na falta de detalhe do ato sexual

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