Dura na queda (Parte 1)

Um conto erótico de Fê, contadora de orgias
Categoria: Heterossexual
Contém 5018 palavras
Data: 06/12/2019 15:06:41
Última revisão: 04/03/2020 16:24:11

Dura na queda (Parte 1)

O título deste conto foi sugestão do Mike. Não concordei muito com a alcunha de “Dura na queda” – é exagero dele, mas aceitei. Entretanto, para acolher a sugestão, exigi que o início dessa série de relatos, que desnudarão o que temos vivido nos últimos quatro anos, fosse contada por ele. Se fui realmente dura na queda, ele que prove! Ele topou – e não poderia ser diferente, pois relutei bastante antes de aceitar colocar no papel o que vivemos na pele, com muitos desencontros, tesão, aventuras, medos e, principalmente, amor. Portanto, nossas intimidades, reveladas a partir de agora, começarão com a visão dele. Depois, apenas depois que ele narrar a forma que encontrou para me seduzir – o safado, o espertinho, o aproveitador –, é que contarei as minhas impressões, o meu modo especial de ver e sentir o Mike e entrar nas viagens que ele me incentiva e me faz fantasiar e viver.

Parte 1

Versão do Mike

Em setembro de 2014, fui transferido para comandar um quartel no interior de um dos Estados da Federação. Passei os primeiros quinze dias na cidade, ajustando aspectos administrativos e operacionais. Nesse período, visitei alguns órgãos estaduais e municipais com os quais poderia firmar parcerias, a fim de entender a dinâmica da cidade e as peculiaridades do quartel que comandaria.

No mês seguinte, numa quarta-feira de outubro, após receber uma ligação de um coronel da reserva, informando que assumira recentemente uma secretaria na cidade e queria conhecer os comandantes locais, prontifiquei-me a visitá-lo na mesma manhã.

Por volta das 10h, cheguei ao órgão da prefeitura onde o coronel estava secretário. Identifiquei-me na recepção e fui até a sala do gestor que já me aguardava – seria uma reunião de boas-vindas, apenas. Entrei no gabinete, cumprimentamo-nos, sentei... Conversávamos informalmente quando, de repente, surge uma garota – usarei o termo garota porque a Lady, apesar de casada e ter, à época, 28 anos, parecia uma ninfeta, de tão linda! Ela ignorou a minha presença. Entrou, tratou de alguns problemas administrativos com o coronel, e saiu, sentando numa sala contígua a que estávamos. Por sorte, a porta estava e permaneceu aberta, e pude observá-la mais detalhadamente, enquanto conversava. Lady tinha quase 1,70m. Sorria com naturalidade, era espontânea com as demais pessoas que transitavam pelas dependências do órgão, mas, em momento algum, olhou em minha direção. Minutos depois, ela retornou para a sala onde estávamos. Finalmente, pude admirá-la com mais acuidade: cabelos castanhos, naturais, com mechas doiradas; pele branca, pernas grossas, bumbum proporcional ao restante do corpo, cintura fina e seios pequenos – o que me deixou encantado, pois tenho verdadeiro fascínio por seios pequenos!

Na saída, antes de me dirigir até a viatura, o meu motorista, que é da cidade, foi abordado por um dos agentes, a fim de esclarecer dúvidas sobre um processo. Enquanto conversávamos, a Lady surgiu. Aproveitei a oportunidade para comentar:

– Que mulher linda! Quem é? – perguntei aos dois.

O senhor, sem rodeios, respondeu:

– Linda, casada e muito séria, major! – eu era major, à época.

Insisti, ignorando o comentário:

– O senhor tem o contato dela?

Ele respondeu, em tom ainda mais grave:

– Mesmo que tivesse, não daria. Imagine todos os homens ricos da cidade, imaginou, major? Todos já deram em cima dela. Não insista, é tempo perdido!

O sargento arrematou:

– É, chefe, ele tem razão! Conheço a Lady desde que éramos criancinhas e nunca ouvi nada que a desabonasse, mas a cidade é pequena, as pedras se encontram...

Guardei esse final como um alento: “As pedras se encontram”.

No ano seguinte, em 2015, fui convidado para dar aulas num curso preparatório para concursos militares. Eram três turmas. Na aula da quarta-feira, mês de março, entro numa das turmas do cursinho e me deparo com a Lady, sentada no centro da sala. Ela usava uma blusa verde, short branco, sandalinhas rasteiras e duas argolas no dedo anular da mão esquerda: o de formatura e o de casada.

Ao explicar o número de subconjuntos de um conjunto, tentando chamar a atenção da Lady, usei-a como exemplo. Perguntei como ela se chamava – já sabia, na verdade – e escolhi um aluno para formar um casal com ela e relatar acerca das possíveis possibilidades de um encontro. De repente, depois que sugeri um rapaz para formar o casal, ela comentou:

– Sou casada, professor! Não preciso formar par com ninguém aqui da sala, não! Use outra aluna!

O tempo fechou. Quem conhece sala de aula deve imaginar a saia justa em que me meti. Relevei, tentei brincar, mas mantive o casal A, de amor, com a Lady e o Emanuel, um anulo que escolhi, aleatoriamente. Formei o conjunto A = {L, E} e concluí a explicação. Depois dessa aula, ela sumiu. Achei que a tivesse ofendido, mas, felizmente, semanas depois ela retornou, assistiu a mais duas ou três aulas e desistiu do curso.

Em setembro de 2015, por ocasião do desfile do dia 7, reencontrei a Lady no palanque das autoridades. Por sorte, ela era amiga de uma ex-aluna minha, de quando eu ainda morava noutra cidade, que tinha parentesco com a primeira dama. Quando as observei conversando, aproximei-me. Cumprimentei minha ex-aluna, Rose, que me apresentou à Lady. Finalmente, depois de quase um ano, fomos apresentados sem tribulações. Conversamos alguns minutos. A Rose parecia empolgada com o reencontro; a Lady, apenas escutava o que conversávamos, sem muito interesse. Quando a Rose perguntou se eu ainda escrevia, comentei que divulgava meus textos entre amigos nas redes sociais, principalmente pelo WhatsApp. Ela pediu meu contato. Aproveitando a primeira oportunidade real que a vida me dera, perguntei para a Lady:

– A senhora gosta de poesias? Posso enviar para a senhora também?

– Não, não precisa – foi a resposta.

Desconversei, despedi-me das duas e voltei para a frente do palco.

Durante a maior parte do evento, tentava olhar para trás e arrancar um flerte da Lady. Nada, apenas o vazio da indiferença. Fiquei à frente. Rose, a primeira dama e a Lady, estavam à minha direita, pouco atrás de mim.

Antes do final da solenidade, ao passar pela Rose, pedi à primeira dama que nos ajudasse com a aquisição de uma bandeira do município para o nosso quartel. Ela se afastou um pouco, conversou com o marido, o prefeito, e comentou:

– Major, veja com a Lady. Peça para ela me lembrar.

– Com a Lady?

– Sim, ela pode conseguir essa bandeira e entregar ao senhor.

Virei-me para a Lady e, muito feliz, solicitei:

– A senhora poderia repassar o seu número?

– Funcional ou WhatsApp?

– WhatsApp seria melhor, por favor!

Na mesma noite daquela segunda-feira, enviei algumas das minhas poesias, em formato de foto, e cobrei:

– Não esqueça da minha bandeira! Boa noite! Deus te abençoe!

Ela visualizou, prometeu que providenciaria a bandeira, agradeceu o “Boa noite!”; comentou sobre as poesias – que eram lindas – e conversamos alguns minutos. Não fui invasivo, mas, aproveitando a oportunidade, relatei, brevemente, toda a minha sina de encanto, desde o primeiro dia que nossos olhares se cruzaram. Na verdade, que meus olhos cruzaram a beleza da Lady. Afinal, até aquela noite, eu era apenas uma sombra quase imperceptível. Detalhe, antes que eu esqueça: até hoje, não recebi essa bandeira. Mudou o prefeito, o presidente... e a bandeira não chegou ao quartel.

De terça até quinta, enviei vários poemas, fiz dezenas de elogios – todos espontâneos e sinceros, a ponto de fazer falta a companhia virtual da Lady e sentir saudade estarmos ‘juntos’, trocando mensagens. Nunca esquecerei a primeira foto que recebi da Lady. Foi uma selfie, sorrindo. Ela estava linda com aquela blusinha amarela e a calça preta. O mais importante da selfie foi a espontaneidade – ela enviou a foto sem que eu pedisse, e esse detalhe me marcou profundamente, acendendo minhas esperanças de que seria possível investir em algo mais.

Nós nos falávamos praticamente o dia inteiro. Na sexta de manhã, ao desejar “Bom dia!”, convidei-a para sair. Ela demorou a responder, mas disse que seria possível um encontro para conversarmos um pouco, desde que fosse à noite. Ela visitaria a primeira dama e eu poderia aproveitar a oportunidade e passar por lá. Aceitei na hora!

Às 20h, pontualmente, parei o carro. Ela saiu da casa da amiga, entrou no carro e saímos de lá. Paramos três ruas depois, virando à esquerda. Ficamos na rua mesmo, dentro do carro. Ao desligar o veículo, ela sugeriu:

– E então, o que você tanto quer conversar comigo?

Sem dar a ela o tempo de reação que normalmente faz com que as mulheres desistam, arrisquei tudo, falando e agindo:

– Já conversamos demais pelo WhatsApp! Eu quero é um beijo!

Beijei-a! E deu certo – não houve tempo para reação. Quando percebemos, o beijo já estava dado e foi muito bom.

– Você está louco?

– Sim! Louco para beijar você! – respondi, puxando-a para junto de mim e roubando mais um beijo, esse mais demorado.

Não trocamos muitas palavras. Entre uma reclamação e outra, trocávamos beijos e abraços ainda tímidos. Eu estava seco, alucinado. Meu pau doía de tanto tesão. A vontade que tinha era a de colocar o pau para fora, fazê-la segurar meu falo e sentir aquela mão linda e suave deslizando por meu corpo. Não tive coragem de colocar o pau para fora e ainda hoje essa dúvida me paira sobre a cabeça. O que teria acontecido se eu, efetivamente, durante um dos beijos que trocamos, tivesse aberto o short e colocado o pau na mão da Lady?

Confirmando minhas expectativas adredemente planejadas, despois que ela raciocinou e a ficha caiu, ouvi novas broncas e acusações de ter sido precipitado e indelicado. Ela olhou para mim, aparentava estar muito chateada, e comentou:

– Você não deveria ter feito isso. Vamos embora. Por favor, deixe-me onde me pegou.

Enquanto ouvia as broncas, ela me deleitava com a sutileza de recompor os cabelos.

Liguei o carro. A intenção era a de atender ao pedido da Lady. Pensei na possibilidade de perdê-la e sabia que não me perdoaria deixá-la escapar sem que ousasse mais uma vez. Eu precisava tentar, ignorar a aparente recusa. E se fosse apenas charme? Se permitisse que a reação de defesa prevalecesse, perderia o impacto da ousadia. Então, movido pelo desejo, arrisquei novamente e a levei para um lugar ainda mais escuro, nas imediações do clube da OAB da cidade.

Parei o veículo. Quando ela se preparou para novos ataques, baixei o banco do motorista e a puxei para cima de mim. Ela veio! Trocamos um beijo alucinado. Meu pau acendeu o fogo em níveis astronômicos, estava na iminência de um gozo – meu tesão era tamanho que qualquer toque, por menor que fosse, causaria a explosão do ápice e gozaria. Nós nos beijávamos e nos abraçávamos, agora com mais volúpia e desejo – parecíamos mais seguros e convictos sobre o que desejávamos.

Na posição em que estávamos, ela por cima de mim, iniciei carícias por cima do short. Não houve resistência. Incontinenti, pus-lhe a mão por dentro do short e puxei a calcinha da Lady, enfiando-a toda no rabo daquela mulher maravilhosa que se remexia, felinamente, em cima de mim, como se me comesse! Ela gemia baixinho, remexia e sentia meu falo, por cima das roupas. Lady, com a calcinha toda no rabo, permitia-me enfiar-lhe as mãos por dentro do short. Foi delicioso sentir a textura das ancas da Lady nas mãos e confesso: por instantes, acreditei que transaríamos ali mesmo, dentro do carro, mas ela, talvez sentindo que se prosseguíssemos com as carícias e os beijos não conseguiríamos segurar o tesão, saiu de cima de mim, foi para o banco do passageiro, mexeu nos cabelos e, com a autoridade que toda mulher possui, antes da cópula, determinou:

– Ligue o carro, agora! Vamos embora! Chega! Já fomos longe demais! Você me enganou! Falou que apenas conversaríamos e praticamente me atacou! Estou decepcionada!

– Calma! – ela era exclusivamente exclamações!

– Vamos embora! Agora! – ela reiterou, mais incisiva e convincente.

Transtornado, atendi ao pedido. Liguei o carro e a deixei na casa da amiga. Ela desceu apressadamente, sequer se despediu.

Saí de lá arrasado, consciente de que tinha sido a primeira e última oportunidade. Impulsivamente, pensei em deletar o contato da Lady – e tinha por certo que seria deletado também. Minutos depois, movido por novo impulso, inexplicável e encorajador, mandei uma mensagem:

– Oi, tudo bem? Desculpe, tá!

– Você é tarado demais! Não deveria ter feito o que fez! Boa noite!

Para não a estressar, silenciei. Não adiantaria insistir – quanto mais falasse, mais o mundo conspiraria contra mim.

Voltei para o quartel e, atendendo a um fisiologismo humano, bati uma deliciosa punheta em homenagem a tudo que tinha vivenciado minutos antes. Gozei muito, gozei gostoso. Não sei as mulheres, se elas sentem dores na xoxota quando ficam excitadas e não gozam, mas nós homens, quando excitados, ou gozamos ou ficamos com dores horríveis nos testículos. Comigo, pelo menos, é assim. Portanto, gozar foi a recompensa diferida que merecia sentir. Acordei durante a madrugada. De pau duro novamente, masturbei-me pela segunda vez, pensando em como seria mágico sentir, por dentro, o sexo da minha princesinha, a Lady. Pela cor da pele, branquinha, muito provavelmente a xoxota e o anelzinho dela seriam ambos rosados – descobriria, dias depois, que estava certo: eram duas lindezas rosadas que virariam meus únicos deleites.

...

Parte 2 – A minha versão

Ainda não acredito na versão do Mike. Talvez seja só charminho dele, valorizando a conquista e tentando me fazer entender que fui difícil. Na verdade, ele se aproximou de mim num momento complicado da minha vida. Afinal, depois de alguns anos casada e sempre muito à vontade – meu marido nunca me acompanhou nos eventos sociais que eu frequentava: aniversários, festas do trabalho –, a gente acaba sentindo falta de alguém para conversar e ele, inteligentemente, preencheu esses vazios. Atencioso, bem humorado, cultivador de elogios discretos e simples, ele foi preenchendo meus dias com poesia e arte; flores e dengos... De repente, estávamos envolvidos e sentia, sim, falta quando abria meu WhatsApp e não via lá um “Bom dia, princesinha!” que ele ainda hoje adora enviar. Ele me abordou de modo completamente diferente dos outros homens. Não soltou piadas, não me convidou para sair de imediato, não ficava me enchendo de galanteios idiotas – elogiava quando necessário, em momentos oportunos. Aos poucos, ele soltou as flores que foram regando o nosso jardim. E floriu. Tanto que ainda hoje estamos juntos e já vivemos dias maravilhosos!

Quis desistir, é verdade. Ao perceber que estava me envolvendo demais, além do permitido para uma mulher casada e fiel, e sabendo o que poderia acontecer, por muito pouco não cortei todos os acessos que tínhamos, principalmente os virtuais. Ele me ligava e conversávamos demoradamente – a voz dele me excitava. Ele não sabia ainda, mas estava mexendo comigo, enquanto mulher e fêmea. Pensei em bloquear o Mike, mas não consegui – a vontade de continuar falou mais alto.

No primeiro encontro, juro, não notei mesmo o Mike. Eu não olho para homens, ainda hoje sou assim. E odeio homens enxeridos que soltam aquelas piadinhas prontas, tipo se colar colou! Sou vacinada contra isso, desde muito cedo, e não caio em qualquer esparrela de argumentações previsíveis, óbvias demais.

O que o Mike não falou, isso ele não conta, é que fomos a um evento no qual eu me lembro dele por lá, mas ele não me viu! – ele é muito espertinho, só escreveu o que interessava ao discurso que defende.

No cursinho, foi verdade, eu fechei com ele! O esposo de uma amiga minha, que também estudava lá, comentou com ela e depois ela me falou – foi nessa ocasião, inclusive, quando estive com a minha amiga, que descobri que ele era casado. Ele também não contou que numa das aulas, depois que ele fez a brincadeira inoportuna, e antes de eu saber que ele era casado, que tive algumas “alucinações” eróticas com ele, tipo: “Esse professor parece interessante. Será que é safado como disse numa das aulas, quando falou que ficava olhando as mulheres na praia, quando trabalhava nos postos de guarda-vidas...?”

O fatídico 7 de setembro, onde tudo começou. Durante a solenidade, dei meu contato para o Mike, recebi as poesias depois e aceitei as gentilezas dele, tudo muito ingenuamente. Somente depois, como ele vive comentando comigo, foi que abri a porta. E abri mesmo, todas as portas do corpo e da alma. Até a porta do meu corpo que nenhum outro homem, nem mesmo o meu marido conhece por dentro e nunca entrou, o Mike desbravou e me fez descobrir prazeres inusitados.

Depois do 7 de setembro, até a sexta-feira, quando ele me pegou na minha amiga, nossas vidas mudaram... Mas vamos ao encontro, a versão verdadeira, porque ele exagera demais, minha nossa!

Marcamos às 20h e ele foi pontual. Entrei no carro tranquila e inocente, certa de que apenas conversaríamos – ele prometeu isso antes de sairmos e acreditei. Quando ele parou o carro e perguntei sobre o que ele queria conversar e fui agarrada, tomei um susto. Deu vontade de desferir-lhe um tapa, mas ele me beijou! Não bastasse a ousadia de me agarrar, ainda fui beijada, sem o meu consentimento. Não sei se foi falta de tempo para reagir, como ele justifica na versão dele, ou se foi por causa da delícia do beijo que levei – sei que não recusei a aproximação e gostei. Eu sabia que estar ali era uma permissão implícita; conhecia os riscos de sair e ficar sozinha, dentro de um carro, com um homem, sendo casada. Também não foi carência, pois tinha vida sexual intensa com o meu marido. Atração física, encantamento com o corpo do Mike? Nunca! Ele é baixinho, mais baixo que eu...

O safado vive rememorando que sou a gata dele, a princesinha, o paquetão que ele adora; a deusa alta, branca e de pernas grossas que não cansa de beijar, lamber, chupar e meter; a safadinha da bunda empinada que chama a atenção dos homens por onde passa – o Mike adora me lamber o rabo. Lamber não, chupar. Ele diz que lamber é passar a língua na entrada, com nojinho, e lamber é abrir o óstio e ficar enfiando a língua, como se estivesse comendo com a boca. Nisso ele me surpreende, ele nunca teve nojo de mim e me chupa com tanto tesão que fico espantada. Às vezes, ele me chupa por mais de dez minutos, apenas o rabo, enfiando a língua. É uma delícia!

Eu fico louca quando ele diz que por onde eu ando os homens querem me comer e que se eu soubesse a quantidade de homens que sonham meter em mim, se isso pudesse ser transformado em tesão, eu viveria com a buceta melada de tanta energia orgástica. Brigo com ele, esbravejo, mas, no meu íntimo, adoro saber que sou desejada. Ele está mexendo com muito do que acreditava e me deixando muito safada, louca por aventuras e sexo, mais do que era antes de estarmos juntos.

Sou muito simpática, de sorriso fácil e me considero, sim, uma mulher diferenciada, encantadora. Apesar de alta, sou muito apertada. Sempre que transo com o Mike, dói um pouco quando ele me penetra pela primeira vez. No bumbum, então, é uma tortura para entrar, ele é apertado demais! Abrindo um parênteses, o Mike tem um pau conhecido como “Pau de Esquina”. É um pau torto que atinge lugares dentro das mulheres que os outros paus não conseguem – é muito gostoso quando ele está dentro de mim. O pau dele é pequeno, mas me completa. O Mike diz que é comum mulheres altas serem apertadas. Eu não acredito nessa teoria. Segundo ele, largas e frouxas são as magricelas! As altas são apertadinhas. Que bom para mim, se for verdade mesmo! Ele é tão safado e aberto em relação a sexo, quando quer ser, que costuma me mostrar negros roludos, em fotos e vídeos. Quando comento que não aguentaria, ele diz:

– Aguenta, mocinha! Se vocês não aguentassem, não existiriam rolas assim. A anatomia feminina está preparada para qualquer tipo, tamanho e espessura de pau! Garanto que você- aguenta qualquer um, sem dificuldade.

Antes de estar com o Mike, nunca tinha visto vídeos eróticos. Gostava de fantasias, de brincadeiras sexuais, mas no universo feminino, buscando agradar, sem ligar para homens nus, rolas, paus grandes – nem passava pela minha cabeça existirem tantos tipos de paus. Depois dele, já vi vários vídeos de putaria, centenas de fotos de homens pauzudos – incrível como as rolas são diferentes, existem para todos os gostos. Algumas são lindas e dão água na boca. Tenho vergonha de comentar com ele o que sinto quando vejo. Sei lá, talvez ele esteja apenas me testando, querendo saber se eu teria coragem de transar com outros homens na presença dele. Num dos dias em que ele me enviou vídeos, alguns eram de mulheres transando com homens pauzudos e os maridos filmando; outros eram de algo chamado “Glory Hole” – um lugar onde os casais vão e as mulheres ficam olhando paus de carinhas desconhecidos em buracos dentro de cabines. O casal entra, aparecem as rolas e eles fazem o que acharem que deve ser feito. Normalmente, são fantasias das mulheres e os homens apenas filmam, participando também, se pintar clima – acho que é assim. O Mike até comentou que existe um lugar assim em nosso estado, deu a localização do lugar e começaram as viagens...

No dia em que vi pela primeira vez os vídeos do “Glory Hole” e o Mike começou a divagar, imaginando mil coisas, comentei que aceitaria ir:

– Você me levaria mesmo? O risco é eu gostar e querer pegar, chupar, meter...

Dias depois, quando ele tocou no assunto, desdisse tudo e falei que era brincadeira, que não teria coragem de pegar, nem chupar e meter com estranhos. Na verdade, fico confusa demais com o Mike. Às vezes, ele é muito protetor e ciumento; noutras oportunidades, parece liberal demais. Será que se eu topasse mesmo, ele teria coragem de me levar a esses lugares? Ou ele apenas me excita, provoca e instiga a minha curiosidade? Já pensei em falar sobre o “Glory Hole” com ele, pedir mais vídeos do gênero... Será que deveria? Se ele me dá essa liberdade, será que, ele sabendo de tudo, na presença dele, eu poderia experimentar tudo o que os vídeos, as fotos e os contos que ele me envia sugerem ser possível?

Algumas rolas que vi, enviadas pelo Mike, encheram meus olhos de tesão e curiosidade... Gosto das fotos, aprecio os vídeos, mas o que me deixa mais excitada, com a priquita pulsando, inchada, melada, quente e louca para meter, são os contos que ele me envia. Ele me sugeriu a leitura apenas quando eu estivesse sozinha e pudesse ler com a intenção de gozar, iniciando as leituras já nua, tocando minha xoxota. Nunca gostei de masturbação, fiz poucas vezes, mas os contos me deixam louca de tesão. Não sigo as orientações do Mike – e se me viciar na leitura dos contos fazendo exatamente como ele sugere: ler apenas estando sozinha, tirando a roupa e com ‘más intenções’, pronta para gozar? Prazer vicia! É bom não arriscar. Fato é que gostei tanto de ler os contos eróticos feitos e enviados por ele que aqui estou eu, escrevendo um, a quatro mãos.

A vida nos ensina e nos amadurece. Nunca tinha imaginado homens roludos na minha vida, principalmente negros dotados. Pensar sobre isso era algo impensável, um paradoxo mesmo! Mas parece que existe um carma entre mulheres brancas e negros – eles nos adoram e as nós, loiras, fantasiamos com rolas pretas e taludas. Conscientemente ou não, hoje sei que existe essa interrogação, a de olhar para um homem negro e imaginar que dentro daquela calça existe uma rola quase do tamanho do meu antebraço. Se alguém me falasse sobre isso antes do Mike, eu sentiria nojo. Hoje, não precisam falar, eu olho e já imagino sozinha. Não posso ver um homem negro que, instantaneamente, minhas pernas tremem, minha boca resseca e a buceta se encharca. Eu não sei se aguentaria um homem imenso dentro da minha bucetinha apertada, mas é interessante ver um corpo branco sendo rasgado por uma pica preta – o contraste agrada meus olhos. Estou cheia de fantasias, desejos e medos, mas agora, a certeza que tenho, a única, é que estou melada, cheia de tesão. Se fechar os olhos, uma imagem muito bem definida percorrerá a minha retina: a de uma rola preta, grossa, de cabeça cogumeliana, cheia de veias e sedenta, com muito leitinho guardado para jorrar depois, leitinho que adoro beber.

Além de apertada, sou dengosa e muito sensível. Dependendo da posição, mesmo o Mike tendo o pau pequeno, ele me machuca. Imagine uma rola com quase 30 cm e grossa como um braço... Aiai, que loucura. Será que aguentaria? Ele diz que é frescura, que eu aguentaria, mas não é. Uma anaconda descomunal deve doer mesmo ao entrar em carnes vivas. Antes, frescura era pensar nisso. Hoje, difícil é não pensar! Da próxima vez que o Mike me convidar para visitar uma Glory Hole, eu aceitarei! – Não custa nada e ele estará comigo. Se eu me empolgar demais, ele imporá limites. Pelo menos, acho que sim! Se ele não impuser fronteiras entre a realidade e a fantasia e me der carta branca, deixarei que meus instintos de mulher me levem ao limite da descoberta, sem ressentimentos posteriores, pois não adiantaria ir, experimentar e perder tempo com o arrependimento posterior. Se eu for, estarei decidida e convicta de que o que acontecer será bom e me fará crescer como mulher e amadurecer sexualmente.

Ironicamente, justamente ontem, enquanto conversávamos, ele falou sobre um tal de “Kid Bengala”. Eu disse que não conhecia o tal Kid – até entendi kit e não Kid. O Mike comentou que já tinha me mostrado vídeos dele... De onde surgiu essa história do Kid? Estávamos conversando sobre vibradores, mulheres que se iludem com homens ricos, mas não se satisfazem na cama e ele comentou que era melhor ter um vibrador do Kid Bengala. Não, não foi isso. Ele estava comentando sobre os tarados da turma dele da academia militar, que vivem enviando vídeos no grupo e que, quando exageram, os outros enviam uma imagem do Kid Bengala e uma oração dizendo “Eu sei o que você quer!”... Foi isso. Em seguida, ele comentou que o Kid Bengala tinha um vibrador similar ao próprio pau, uma cópia fiel, com veias, espessura, tamanho, tudo igual ao pau de verdade. Como insisti que não o conhecia, tive vergonha de pedir para ver quem era, ele me mostrou uma foto do homem e da “coisa preta”. Mostrou e perguntou:

– É grande, não é?

– Sim, enorme! Respondi.

Não sei se ele percebeu, mas fiquei com a boca seca ao ver a foto. Nossa, é enorme mesmo! – pensei comigo mesma. Uma rola torta, negra, cheia de veias, cabeça exuberante... Vi a foto que ele mostrou, a foto e o negrão ao lado da caixa da embalagem. Não satisfeito, o safado printou o pau do homem e me enviou no WhatsApp. Não deu para disfarçar, abri a foto e olhei novamente. Realmente, o pau do Kid é colossal, deixa a gente curiosa, mesmo que não queiramos assumir isso. Mas aqui eu posso assumir e o cara é um ébano – pense numa pica decente! Eu quero!

Várias vezes já fiquei excitada com as provocações do Mike e uma pergunta que sempre me vem à cabeça, quando ele me manda ou mostra fotos e vídeos de homens dotados, é:

– “Será que realmente eu aguentaria um homem desses dentro de mim?”.

Que o Mike nunca leia isso, mas fiquei, fico e estou excitada agora. Estranhamente, não consigo não ficar excitada quando vejo rolas de negrões. O Kid tem uma bengala apetitosa, isso é inegável, mas todos os vídeos que já vi com negros dotados mexeram com a minha imaginação e esse tesão vem crescendo. Cada vez que ele envia, sinto-me mais à vontade e curiosa para olhar, olhar, olhar novamente... Só me arrependo de não ter aproveitado o Mike perto de mim ontem, excitada como fiquei ao ver o kit do Kid, e ter feito o que adoro: chupado o pau do Mike!

...

Mas o tarado foi ele – até comentei com a minha amiga, depois que ele me deixou de volta. “Amiga, o homem é tarado! Parece que nunca viu mulher!” – rimos bastante depois.

Enquanto o Mike achava que tinha sido um fiasco nosso primeiro encontro, eu estava decidida a ter a minha primeira e única relação extraconjugal, pois adorei a ousadia dele. Mais ainda: amei a coragem que ele teve, mesmo depois que pedi para me deixar de volta, quando parou o carro pela segunda vez e me beijou novamente. Num ponto ele acertou: a veemência com que exigi que retornássemos foi diretamente proporcional ao medo que tive de continuar em cima dele, dentro do carro, com ele me acariciando a bunda, por baixo do short. Mais alguns minutos e tiraria toda a minha roupa, sem ele insistir, e meteria ali mesmo, pela primeira vez, num primeiro encontro.

Hoje ele sabe que quando estou excitada, e estava demais naquele momento, minha buceta pulsa e pisca, mastigando o que encontrar pela frente. Naquela noite, tenho certeza, se demorasse mais alguns minutos dentro do carro, o Mike teria me comido de primeira, no primeiro encontro. Por isso, fica a pergunta: O Mike tinha o direito de chamar esse nosso primeiro encontro de “Dura na queda”?.

Naquela noite, não foi apenas ele quem se masturbou. Eu também, durante o banho, antes de dormir, gozei muito pensando no pau que senti dentro do carro, o mesmo que me faz feliz e gozar sem precedentes, há mais de quatro anos.

É uma pena estar relendo este relato durante o horário de trabalho – se estivesse sozinha agora, garanto, gozaria outra vez, porque minha buceta está do jeito que o Mike adora: piscando. Quero meter!

Lady

...

Uso nomes diferentes nos contos porque, depois que comecei a divulgar meus textos com minhas amigas, algumas gostaram tanto que me enviaram histórias reais que aconteceram com elas para que fossem transformadas em novos relatos. Nem todas as narrativas foram comigo, mas todas foram baseadas em fatos reais que passaram pelos atenciosos cuidados do meu feminino e observador olhar.

pequen.a@outlook.com

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Comentários

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Gostei do relato em duas versões. Muito bom.

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Parabéns ao casal pela cumplicidade sou de Recife andrewlike1331@gmail.com

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