Eu te amo seu merda!! 2° Temp. Ep. 08

Um conto erótico de Joh65
Categoria: Homossexual
Contém 3497 palavras
Data: 29/10/2019 05:31:40
Última revisão: 29/10/2019 05:36:17

Era por volta de cinco para as seis quando o galo se pôs a cantar, anunciando a chegada de um novo dia.

Yosef ergueu-se e se pôs sentado sobre a cama, olhou para o relógio checando as horas, não vendo muito bem pois a vista ainda estava meio embasada devido ao sono.

Jogou as pernas para fora e tateou o chão com os pés a procura de seus chinelos, limpou os olhos com a destra e então se colocou de pé, seguindo em direção a janela do quarto, abrindo-a, para que assim os primeiros raios de sol pudessem adentrar.

– Que merda. — Praguejou. — fecha isso aí, tá cedo ainda. — Disss pedro, um dos afilhados de seu avô com quem dividia o quarto, este logo tratou de se esconder debaixo das cobertas a fim fugir da claridade e quem sabe dormir um pouco mais.

Yosef por sua vez, riu, encostou as janelas para que não entrasse muita luz. Feito isso, foi até sua pequena cômoda ao lado de sua cama a procura de algo para vestir, acabou por escolher sua calça jeans azul meio surrada, moletom preto, e para os pés, seu velho par de coturnos de couro marrom

"Me produzindo todo pra limpar sujeira" pensou rindo

Foi até o banheiro, escovou os dentes e lavou o rosto, tomaria banho mais tarde quando o clima estivesse um pouco mais ameno.

Caminhou até a cozinha, pois lá havia uma porta que dava para o quintal, lá encontrará sua avó, que como já era de costume levantava cedo para preparar o café bem como adiantar o almoço.

— Caiu da cama? - Perguntou ela com um sorriso cálido enquanto terminava de passar o café.

— Não, só não dormi muito bem. Então achei melhor levantar e ir adiantando logo as coisas do que ficar rolando na cama. — Riu, um pouco sem graça. — E o vovô?

— Ainda dormindo, provavelmente seus pais também estão então...

— Ah, e o lusef?

— Botei ele no quartinho de costura.

— Ué, porque? — Indagou ele

— Aquele cachorro é uma praga, Arrancou metade dos legumes da minha plantação, tive que trancar ele lá. — Explicou enraivecida.

— Mas ele não faz por mal… — Disse segurando o riso pela expressão de sua avó. — É só que, ele tem muita energia

— Por Deus, né? Sem essa de "muita energia".

— Bem, depois conversamos sobre isso. Vou indo nessa. - Disse indo até ela depositando um beijo em sua bochecha.

Pegou um balde ao lado da pia no qual havia uma mistura pronta de milho com ração para galinhas e então foi rumo ao quintal.

Chegando lá, foi até o poleiro, abriu a pequena portinha de madeira para que saíssem, ao total eram oito galinhas, que a priori foram compradas para alimentação, mas que com o passar do tempo acabaram por virar animais de estimação, pelas quais a matriarca da família detinha enorme estima e zelo.

Depois de alimentá-las fora rumo ao estábulo, onde trovão e pinha, dois cavalos de sangue puro, descansavam. Fez a limpeza, deu-lhes de beber e comer e assim o tempo passará até ouvir a avó, na varanda da casa, lhe chamando para tomar o café da manhã.

— Tô indo. — Gritou, então foi correndo em direção a velha casa da família.

Era estranho pensar que estava tão cheio de energia mesmo não tendo tido uma de suas melhores noites de sono, já que havia passado boa parte desta conversando com Pedro sobre a conversa que tivera com seus pais em relação a uma coisa da qual vinha se esquivando a muito tempo, voltar a cidade.

Afinal depois de quase dois anos ali, muito mais tempo do que haviam planejado ficar, era chegada a hora de se tomar uma decisão.

Tal situação havia se incendiado ainda mais com a chegada inesperada, a três dias atrás, de uma correspondência, uma carta de intimação. Está dizia que o rapaz deveria comparecer a uma audiência de conciliação antes do processo de trâmite de divórcio, notícia que havia deixado todos ali surpresos, em especial Lívia e alberto.

Não é como se eles não esperassem que aquilo não fosse acontecer um dia, afinal, depois do término conturbado de seu filho e demais problemas, já era de se imaginar que tal situação aconteceria, principalmente depois de dois longos anos, mas tal acontecimento trouxe muitas dúvidas, já que os mesmos tinham feito um acordo, e agora que este estava a beira de se desfazer, muitas incertezas surgiram.

— Dormiu bem meu anjo? — Perguntou Lívia com um sorriso e tom de voz doce assim que ele se sentará à mesa.

— Humm… —Torceu o nariz pela forma com que sua mãe lhe comprimentara, ou não, já que era comum ela se referir a ele ou quaisquer outras pessoa assim sempre que queria algo. — Não muito, mas vou sobreviver. — Disse rindo e se servindo de algumas das delícias que sua avó havia preparado, bem como os demais presentes, Pedro logo apareceu para se juntar a eles.

Conversa vai conversa vem, até que volta à tona o assunto que o deixará as claras na noite anterior.

— Sua mãe e eu conversamos e acho que já está na hora de voltarmos a nossa rotina e vida na cidade. — Disse Alberto sem muitos rodeios recebendo um olhar de reprovação por parte da esposa que havia lhe pedido um pouco mais que tato para com o assunto.

Yosef após após um breve silêncio, suspiro pesado e um pensamento de "então era isso.."

— Bem.. e quando voltamos? — Perguntou Yosef com aparente calma levando um pedaço razoável de bolo a boca.

Seus os pais, assim como avós e Pedro o olharam um tanto quanto surpresos.

— Err... e está tudo bem para você querido? — Pergunta Lívia ainda surpresa.

— Porque não estaria? — Questionou lambendo a cobertura de chocolate que havia ficado em seus dedos.

— Bem... isso é um tanto quanto estranho.

— É, eu sei. — Sorriu um pouco encabulado. — É só que, embora eu ame tudo aqui eu não posso ficar mais fingindo que não ou fugindo só porque é mais fácil e conveniente para mim, tenho uma vida lá, coisas a tratar.

E novamente os rostos dos presentes ali fora tomado pela surpresa e até mesmo espanto ao ouvirem aquilo, afinal parecia outra pessoa falando.

— Ainda não me desce até hoje essa pataquada que minha filha e genro inventaram, onde já se viu. – Relembrou a matriarca da família, com uma certa carranca rumo a livia e seu marido

— mamãe… — Fez uma pausa olhando para os lados um tanto quanto constrangida. — Não vamos mais entrar nesse assunto, okay? o que tinha de ser discutido já foi.

— Fácil pra você falar, né? Afinal nao foi voce quem foi vendida feito uma égua baia. — Comentou com um tom de raiva.

O clima havia ficado pesado, pois em parte era verdade. De fato, Yosef tinha concordado em aceitar se casar em função da dívida de sua família, mas ainda tinha um certo pesar ao pensar sobre isto, embora depois tenha aprendido a gostar de Luciano.

Vendo que aquela situação poderia piorar, visto que o rapaz conhecia bem o gênio forte que ambas possuíam

— Vovó, eu entendo seu lado, sua revolta, no começo confesso que me senti assim também, mas eu fiz minha escolha e…

— Não!! — o cortou indignada. — Você foi pressionado e induzido a fazer isso, é bem diferente.

— Independente disso. — Retrucou firme. — Eu fiz minha escolha, boa ou má, eu fiz. Assim como devo arcar com o ônus e bônus, tiveram momentos ruins como brigas, mas também tiveram coisas boas como… me apaixonar, amar e ser amado, mesmo que não tenha durado muito tempo.

— Nada contra, apesar de ser antiga e ainda meio resistente quanto a homens namorarem homens, mas eu esperava algo melhor pra você. Tipo… alguem que realmente te valorizasse e que nao te fizesse sofrer como ele fez

— Bem… — riu. – O tipo certo não existe, descobri isso enquanto estive com ele. Éramos tão diferentes… mas acabei me o amando mais do que esperava. Fui feliz, mas Sofri? sim, mas foi algo bom… agora vejo isto, sofrimento, não mas como algo ruim, mas sim algo que traz aprendizado e passei a repensar coisas que fiz tambem.., porque causei dor a ele, hoje vejo que fui bem cuzão nessa parte, em só ter dado as costas e ter dito tchau sem nem mais ou porque. Dizer que são águas passadas seria idiotice, mas quem sabe agora que estamos prestes a voltar eu possa.. sei lá, ao menos pedir desculpas, perdão e por um ponto final nisso tudo e seguir a vida, como ele provavelmente já o fez. — Disse por fim com certo pesar

Novamente, um silêncio absurdo e incomo se instalara no ambiente, Yosef abriu um sorriso largo ao notar a expressão de todos, um misto de surpresa, duvidas, e perguntou:

— Vão ficar aí me olhando com essas caras ou vamos terminar de tomar o café?! Que por sinal já está esfriando.

Risadas preencheram o ambiente é assim todos voltaram ao clima mais sóbrio, afinal a estadia deles estava chegando ao fim, e por isso todos os momentos deveriam ser aproveitados ao máximo.

Naquela noite yosef fora na companhia de pedro até o parque, que havia chegado recentemente na cidade, para mais uma vez, e provavelmente a ultima, andar na roda gigante, comer pipoca e algodão doce, coisa que lhe fazia sentir como se tivesse voltado a ser criança, quando as coisas eram mais simples.

O tempo passou, tantas voltas na roda gigante que os dois mal se deram conta do tempo, e quando viram, o parque já estava aos poucos ficando vazio, as pessoas já se despediam com abraços e apertos de mão, amigos, namorados e familias, cada um tomava caminhos diferentes.

Alguns brinquedos, que outrora eram cheios de cores, luzes e risadas de alegria, agora estavam parados, apagados.

— Se incomoda se formos caminhando? — Perguntou yosef

Pedro apenas acessou em negativo e sorriu, afinal nao era tao longe assim, mas sorriu pela forma tímida e sem graça com a qual o rapaz lhe perguntara algo tão bobo.

Durante o caminho, poucas palavras foram trocadas, yosef vinha a quase duas ou três quadras chutando uma pedra, o que começara a causar incômodo em pedro, pelo som que esta fazia todas as vezes que era chutada

— Percebeu que nós não somos tão diferentes…

— Nós quem? — Questionou Pedro.

— Você, eu e a pedra.

— E em que caralhos eu me pareço com uma pedra?

— Bem… — Olhou pensativo para o rapaz a sua frente. – Pedro e pedra tem sonoridade parecida

— Essa foi bem bosta.

— De fato, meu caro amigo. — Exclamou Yosef com um tom grave engraçado como se fosse um daqueles homens de classe das novaleas de época. — Mas é sério, eu digo que somos parceiros no fato de que quase sempre estamos a espera de alguém ou algo que nos nova, com um chute, torcer pra no processo não rachar, quebrar mas as vezes devido a tantos tantos chutes ficarmos pontiagudos, ao ponto de causar dor aos que vierem depois

Pedro parou e pensou o quão absurdo e sem lógica era aquilo, mas que de alguma forma fazia sentido.

— você não bate bem da cabeça… — Disse por fim, o que foi seguido de risadas por ambos.

Caminharam por mais algum tempo até chegarem a casa da família, algumas das luzes já estavam apagadas, provavelmente seus avós e país ja haviam ido dormir, então, entraram com cautela afim de não acorda-los.

— Espero que não tenham notado, pelo horário, é bronca na certa. — Sussurrou Pedro enquanto tirava suas roupas para banhar-se

Alguns passos chamaram a atenção dos rapazes que, por um momento sentiram o sangue gelar, coisa que passou assim que notaram que era apenas lusef vindo em direção ao quarto, em especial, em direção ao seu dono

— Que susto, hein. — Riu o abraçando fazendo carinho atrás de suas orelhas. — Pedro, deixa que eu vou primeiro, já que você demora muito no banho. — comentou Yosef levantando-se e começando a se despir.

— Tarde demais. — Exclamou Pedro correndo nu em direção ao banheiro deixando o mais novo indignado.

Vinte minutos depois Pedro sai do banheiro com a rolha sobre o ombro esquerdo. Pedro tinha um corpo bem desenvolvido devido ao trabalho pesado que fazia numa distribuidora, pernas e braços bem definidos e gomos da barriga bem delimitados, fora olhos, cabelos enrolados cor castanha. Os olhos do mais novo cairam sobre seus.. "atributos" mas este por hora os revirou com tédio.

— Que foi? Nada que você já não tenha visto antes. — Comentou com um sorriso sacana indo até sua cômoda pegar roupas limpas para vestir.

— Idiota, Vou te bater caso tenha acabado com toda água quente. — Ameaçou ele correndo em direção ao banheiro, igualmente nu.

Entrou debaixo da água sentindo as gotas se chocarem contra sua pele, o relaxando e lhe trazendo uma sensação de conforto, que embora amasse, não poderia prolongar muito pois a conta de água e luz poderia vir o olho da cara no fim do mês, então, em menos de 10 minutos já estava totalmente lavado.

Enrolou a toalha na cintura e saiu do banheiro, encontrou Pedro já deitado lendo algumas revistas boba. Foi até sua cômoda e pegou uma cueca shorts e blusa, desenrolou a toalha e a pós sobre a cama Recebendo em seguida um assobio provocativo de Pedro que o olhava rindo

— Nada que já tão tenha visto antes. — Disse o mais novo

— Mas não desse ângulo. — retrucou tomando a cabeça para o lado com o mesmo sorriso cínico.

Yosef revirou os olhos e riu, vestiu suas roupas e então deitou-se em sua cama, espreguiçou-se, gemeu ao sentir os ossos da coluna estalagem um pouco

"idade chegando" pensou

— Vem aqui lusef. — Bateu a mão sobre a cama, o labrador então saltou se aconchegando ao seu lado. Yosef foi fechando os olhos já sentindo o sono chegar

— Yosef?

— Hummm… — resmundou virando a cabeça e abrindo um dos olhos. — Que?

— Queria falar com você sobre algo mas… — Falou meio inseguro. — melhor deixar pra depois, tu deve estar com sono

— Ahh não. — Praguejou pondo-se sentado sobre a cama. — Agora que começou, termina.

— E que eu não sei por onde começar…

— Que tal pelo começo?

— Bem, eu já tenho quase vinte e oito anos, passei por alguns problemas como já havia te dito. Perdi meu pai e mãe muito novo, na época nos tínhamos uma vida confortável com a criação de gado e tals mas depois que eles se foram, meus irmãos começaram a brigar entre si por herança mas no final… não sobrou nada, tudo penhorado ou vendido pra pagar dividas com bancos e credores, ficamos na merda literalmente, acho que se não fosse a madrinha e o padrinho terem me acolheram eu provavelmente já teria levado a pior.

— Af.. como você e negativo. — Argumentou o rapaz de olhos azuis

— Véi.. e sério, meus irmãos tavam tipo se fodendo pra mim, as vezes não tinha nem o que comer, em compensação, não faltava dinheiro pra bebidas e farras.

— Sinto muito por isso.. deve ter sido difícil pra você. — Disse com pesar

— Pser.. mas tamo aqui, né? Que se dane o passado. — Falou com um sorriso meio amargo

— Bem… porque disso? — Questionou tentando mudar o foco da conversa pois aparentemente aquele era um assunto que, embora Pedro não admitisse, ainda lhe causava dor e angústia, era visível em seu olhar e semblante.

— Então… o pai e a mãe já estão com uma certa idade, aquela que você quer tipo paz e sossego, não que eu esteja curtindo ou sendo mau agradecido, longe de mim, afinal devo tudo a eles mas… as vezes eu me sinto como um fardo pra eles

— Você acha, porém não é o que eles pensam ou sentem. Da pra ver que eles te amam bastante, como se você fosse como um filho

—Eu também amo muito eles, e é por isso que penso que seria melhor assim sabe… é meio complicado também.

— Entendi.. mas aonde quer chegar com isso?

— Bem.. — Coçou a nuca um tanto quanto envergonhado. — Como vocês tão voltando pra cidade eu pensei em tentar a sorte por lá, não só por causa dessas coisas com eles mas… por mim, sabe? Arranjar um emprego melhor, terminar meus estudos e quem sabe até fazer aquela tal de faculdade que o povo tanto fala

Riram, Yosef em especial por achar aquilo tudo um tanto quanto fofo

– Eu te entendo, e se é essa a sua vontade então… saiba que pode contar com meu apoio, inclusive você pode ficar lá em casa e-

— Não!! — Disse meio que sobressaltado. — Quer dizer, não carece não, não quero atrapalhar. Eu tenho um umas economias guardadas do trabalho da distribuidora, vai dá pra alugar um quartinho bem em conta

— Deixa de besteira, vai ser legal ter você lá em casa, e outra, assim você economiza, esse dinheiro que você já tem você pode usar pra fazer um curso preparatório ou algo assim

— Sei não hein…

— Nao tem o que pensar. E outra, o vô e a vó vao ficar mais tranquilos em saber que você vai estar perto de famíliares que podem te ajudar a ir nos lugares, se adaptar e que estará bem acolhido e seguro

— Tudo bem… — Respondeu se dando por vencido.

Passaram mais algum tempo trocando palavras sobre coisas aleatórias até que o sono chegará. E assim aquela semana se seguiu, até que chegasse finalmente o dia da partida.

A casa estava um tanto quanto agitada, tudo era organizado com cuidado a fim de que nada fosse esquecido. Roupas, acessórios etc.., todos bem guardados em malas já apostas do lado de fora da casa, bem como todos familiares e alguns amigos

— Bem, acho que isso é um adeus… — Indagou a matriarca com um semblante feliz, mas tambem triste. — Espero que possam vir aqui novamente ou ao menos ligar mais vezes, não e mesmo Lívia? — Alfinetou

— Claro, mamãe. Ligarei sim. — Afirmou com um sorriso sem graça, afinal quem visse aquilo na certa pensaria que ela era a mais negligente das filhas.

Entre abraços, lágrimas e sorrisos todos se despediram com a promessa de retornar o mais breve possível.

Algum tempo depois lá estavam eles, no ônibus, a caminho do aeroporto.

O trajeto fora calmo, levaria duas horas até chegarem, por isso sua mãe e pai acabaram cochilando, Pedro distraído enquanto ouvia música e trocava olhares com a moça que estava sentada ao seu lado na outra fileira.

Yosef apenas observava a paisagem mudando, passando rapido através da janela, o verde das matas e o silêncio sendo substituídos pelo concreto e construções altas, barulho, toda aquela gente com pressa, um verdadeiro caos. Para seu alívio o ônibus finalmente havia chegado ao seu destino, não demorou muito mais para que bagagens e seu cachorro, o qual pediu que fosse transportado com bastante cuidado, fossem levados até o avião, minutos depois, após fazer check in, puderam enfim embarcar.

— Que emoção. — Disse Pedro ansioso esfregando as palmas das mãos, um tanto quanto frias também. — Nunca andei de avião, como e que eu tô?

— Ahhh… — O mais novo o olhou sem entender muito o que aquilo queria dizer. — Nervoso? — Completou

— Talvez um pouco. — Sorriu sentindo um frio na barriga.

— É normal, mas fica tranquilo. Vai dar tudo certo. — O tranquilizou. — Mas..

— Que? Como assim "mas"?

— Nada não, é que sempre existe uma chance, mesmo que pouca, de algo acontecer. Tipo queda. – Comentou maldoso vendo o rosto do outro mudar de cor.

— Okay… acho que quero descer agora. — Disse passando as mãos no rosto sentindo um pouco de suor escorrer pela testa.

— Relaxa, eu só tava brincando.

— Não, sério.. acho que nao tô leg-

Foi interrompido pelo som das turbinas sendo lidadas, o que quase fez com que ele botasse o café da manhã pra fora, Yosef apenas rua

— Tu me paga Yosef, ahh se me paga. — Rosnou fechando os olhos e se segurando em sua poltrona com força ao sentir que o avião começará a se mover

Seria uma longa viagem

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Então, fico até com vergonha de aparecer aqui novamente.. tendo em vista esse meu sumiço

Postei o último ep desse conto eme só estou atualizando agora em, quase três anos depois

Como disse a alguns leitores que entraram em contato.. eu andei meio desmotivado, por uma série de fatores

Primeiro tive um perda famíliar, minha avó, isso a três anos rs.. problemas com my mommy, até tentei continuar, mas depois disso minha mente bugou, não saia nada. Depois veio a faculdade, trabalho e fui focando mais nisso até pra me distrair e tals… mas recentemente tô tentando mudar os ares

Larguei a faculdade, que por sinal eu detestava e comecei a fazer algo que tem mais a minha cara. Resolvi algumas pendências emocionais e acordei numa noite dessas com as ideias brotando novamente, e com o sentimento de que deveria dar um final a essa história

Por isso.. Ca estamos nós (risos)

Espero que tenham gostado

Relevem os erros ortográficos, pois estou escrevendo pelo celular, que por sinal e uma merda.

Serão, acho, depois desse, apenas mais dois EPS fazendo um apanhado geral pra encerrar e.. e isso

Kisses :-b

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Comentários

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Quando vi o conto aqui, voltei e li toda a história. Narrativa forte e emocionante. Os olhos lacrimejaram várias vezes, o coração acelerou outras tantas, mas a esperança de o amor vencer continua. Espero que sejas bom suficiente para deixá-los juntos no final. Cheiros nas asas...

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Enfim voltou, isso aí bola pra frente que a vida continua....

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Você voltou. Ebaacontinua por favor

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