Respondentes

Um conto erótico de Professor
Categoria: Heterossexual
Contém 496 palavras
Data: 18/08/2019 12:21:19

Em cima da cama, as mãos ficam abertas, cada dedo sentindo o lençol nem tão velho nem tão novo. Os braços estendidos ajudam a firmar e sustentar o corpo, e os joelhos decidem (não pela primeira vez, e certamente não pela última) imitar as mãos e sustentar o corpo dela, completamente nu. Ela se olha, demoradamente, sem se mexer. À sua frente, um espelho estrategicamente posicionado permite ver tudo, ou quase tudo.

A bunda, do jeito que está, permite que as mãos dele se firmem nas nádegas, abrindo-as bem e permitindo que a língua adentre a boceta, mas não sem antes lambuzar tudo ao redor. Umidades se combinam em um beijo, o tipo de beijo que só serve para certos lábios.

Enquanto a chupa (A mulher? A boceta? Ambas?), ele também olha para o espelho, e consegue ver o rosto dela. Os lábios que se mordem, os olhos que ficam semicerrados, cadenciados com os movimentos que ele faz com a cabeça. Decide então endurecer a língua o máximo que pode, para deixar a bunda dela mais e mais arrebitada. Esta, mais do que isso, se rende, total e inquestionavelmente.

As mãos que antes estavam abertas agora seguram o lençol com força, enquanto que os olhos não perdem o foco no reflexo. De onde está, ele pode ver (e sentir) nela um revirar de olhos mais intenso no momento exato que toca o espaço entre o cu e a boceta. Ela sente os bigodes roçarem ali, o que lhe causa arrepios. Agora o lençol quase parece ser parte da pele das mãos dela.

Dos lábios dela, sai um gemido fino, que não demora a se tornar um crescendo. Dos lábios dela, seu prazer se derrete e se mistura na língua dele. Ainda arrebitada, entorpecida, ela mal sente a cabeça que se esfrega na fenda, que também se umedece de dentro pra fora. Quer entrar, se proteger, se unir.

A mão dela deslizou até a base do pau e o segurou firme; esfregava a cabeça na entrada, praticamente se masturbando com ela. Arfava longamente, sem perder de vista a expressão no espelho. A face estava vermelha, tomada por uma sensação bem recebida de controle e prazer. Mesmo daquela forma, era ela quem mandava e deixou isso bem claro.

A certa altura, o soltou e voltou a apoiar as duas mãos na cama. Ele segurou o quadril dela, agora sentindo em suas mãos todo o seu tamanho. E sorriu, ao ver refletida a expressão dela, o jeito como olhava para ele. Como se abriu pra ele. Quando entrou por completo, ela jogou a cabeça pra trás, gemendo mais alto, pedindo mais.

Os lençóis agora colecionavam pingos de suor – dele, dela e dos dois. A cada estocada, mais e mais se juntavam aos que já existiam ali, especialmente quando as coxas dos dois batiam uma com a outra, como se estivessem se repelindo e atraindo infinitamente.

Gozaram um depois do outro, um o reflexo do outro, sem saber de quem.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Professor.Literatura a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaProfessor.LiteraturaContos: 3Seguidores: 0Seguindo: 0Mensagem

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível