Eu, Meu Marido e Meu vizinho 9

Um conto erótico de Sandra
Categoria: Heterossexual
Contém 1919 palavras
Data: 11/08/2019 11:58:41

Anteriormente...

"- Eu te traí, ontem - digo, Sandra para de me chupar instantaneamente e me olha, sem entender. Tento me controlar, mas não consigo, esporro em sua cara, deixando ela toda suja da minha porra.

- O que que você disse? - Sandra pergunta, tirando a porra dos olhos.

- EU sinto muito amor, eu estava bêbado e...

Sandra me deixa falando sozinho, se levanta e vai em direção ao banheiro, visto minha cueca com certa dificuldade e vou até ela, quando chego ao banheiro ela lavava o rosto, limpando-o completamente.

- Me desculpe...

- Pelo chifre ou por essa sujeira? - Ela pergunta, sem me olhar.

- Por tudo, amor, escute - digo, fazendo ela olhar para mim. - Eu estava bêbado, não medi as consequências, não foi algo importante, foi um erronovo erro Carlos, um novo erro - ela diz, saindo do banheiro. Vou atrás dela e ela continua. - Ainda me lembro da Giovana e de toda a confusão que ela nos causou, você jurou que isso não iria se repetir. E cá estamos nós..."

"- Amor...

- Por favor Carlos...

- Nós temos que nos resolver e...

- SAÍ! - Sandra grita. Resolvo fazer sua vontade, saio do nosso quarto e ouço ela batendo a porta atrás de mim."

...

Sou uma hipócrita! Mas a verdade é que eu não esperava por aquilo, não soube como reagir e acabei reagindo da pior maneira, da maneira que qualquer esposa teria reagido. Mas acontece, que eu não sou qualquer esposa traidora, assim como Carlos cometi um erro, mas diferente dele, sou uma covarde que não teve coragem de falar a verdade para o meu marido. Eu preferiria que ele não tivesse me cotado nada, que tivesse me enganado, me sentiria melhor dessa maneira. Porém, a culpa tomou conta de mim justamente pela honestidade de Carlos. Durante toda a semana pós confissão eu fiquei reclusa aos meus pensamentos, naquela altura eu já havia perdoado Carlos e a raiva já tinha ido toda embora, restando apenas a culpa. O impulso de contar a minha verdade para Carlos brotava a todo instante na minha mente.

Estava no sofá da sala quando Carlos chegou, naquele sábado fazia uma semana da confissão. Ele usava uma bermuda e estava sem camisa, sua expressão era uma mistura de felicidade e reflexão.

- Oi - ele disse, vestindo a camisa que trazia jogada ao ombro.

- Eu também te traí - digo, sem muito pensar e me livrando daquele fardo. Carlos fica paralisado, processando a informação.

- Como é?

- Alguns meses atrás, quando fiz aquela viagem, a trabalho - conto. - Conheci um homem no bar do hotel - omito a identidade do meu amante. - Ele era tudo que você não estava sendo pra mim: atencioso, gentil, charmoso, viril... Foi um erro, assim como o seu.

- Não, não foi não! - Carlos diz, alterando-se. - Eu estava bêbado, não pensei, você desejou esse homem, pelo visto!

- Mesmo bêbado, você também teve que deseja a tal mulher, estou errada?

- Está, é totalmente diferente!

- Por que?

- Você mesma disse, ele era tudo que eu não era!

- Não estava sendo, foi isso que eu disse Carlos!

- Que seja Sandra - Carlos grita. - você não presta! Fez esse jogo comigo, de se afastar durante toda a semana, me fazer sentir culpado, quando você era tão errada quanto eu! - ele grita.

- Mas foi justamente por isso que me afastei, Carlos! - digo, exaltada. - EU precisava refletir, pensar...

- Pensar em que? Na cachorrada que você fez comigo?

- Pera lá, você foi tão traidor quanto eu...

- Você me traiu primeiro!

- É mesmo Carlos, e a Giovana? Não conta mais?

- Não, não conta - ele diz. - Você já me perdoou por isso e faz muitos anos!

- Que seja, Carlos! - digo, irônica.

- Então quer dizer que esse teu caso no hotel foi uma vingança?

- Sim! - Digo, sem pensar.

- Pois bem - Carlos procura as chaves e vai em direção a porta.

- Onde você vai?

- Pra longe de você - Carlos diz, abrindo a porta. - Eu não sabia que tinha me casado com uma mulher vingativa, amargurada e rancorosa. Aparentemente eu não te conheço mais, Sandra, e posso te dizer que não tenho interesse nenhum de conhecer alguém assim, muito menos ficar casado com ela. Eu errei, duas vezes ok, mas fui homem suficiente pra te contar e assumir meu erro, fui homem suficiente durante todo o nosso casamento pra bancar minhas atitudes e perdoar seus erros, sem precisar me vingar de você.

Carlos bate a porta ao sair. Respiro fundo e resolvo ir atrás dele, vejo ele entrando no apartamento de Marcelo, justo ele, que me olha com uma cara de dúvida sem entender o que estava acontecendo. Vou até eles, saio entrando no apartamento de Marcelo sem nem pedir licença.

- Carlos! Que infantilidade a sua! - digo, revoltada.

- Jura que vai falar sobre isso? - ele me pergunta. - Infantilidade a sua, que me traiu com um homem qualquer por causa de um erro que cometi cinco anos atrás! - Percebo a expressão de assustado de Marcelo ao perceber sobre o que se tratava nossa briga.

- Não foi por isso que te traí, Carlos!

- Mas você disse que foi, ué.

- Mas não foi! - Retruco. - Naquela época você estava distante, trabalhando demais, mal me procurava. Eu me sentia mal com isso, me sentia feia, insuficiente...

- Ai a solução para os seus problemas foi dar para outro homem? - Carlos debocha.

- E você Carlos, que me traiu com uma qualquer sendo que estávamos na melhor fase do nosso casamento? - Ataco. - Falso moralista!

- Falou bem Sandra, estávamos!

- Gente, calma aí - Marcelo intervem.

- Olha, desculpa pelo escândalo Marcelo, com licença - digo, saindo.

- Sandra, espera! - Marcelo me segura pelo braço, sinto aquelas mãos fortes me puxando e me segurando com tanta firmeza, sinto minha calcinha molhar. - Pelo que eu posso perceber, do pouco que ouvi, vocês dois cometeram erros um com o outro. Carlos cometeu um erro no passado, foi perdoado, e agora ambos erraram...

- Ela me traiu primeiro! - Carlos aponta.

- A Giovana foi muito antes, se bem me lembro - alfineto.

- Não importa, gente! - Marcelo grita. - Os dois erraram. Carlos contou pra você, né Sandra, e agora a Sandra contou pra você, né Carlos. - nós concordamos. - Ótimo, isso é ótimo. Significa que vocês são honestos um com o outro. Eu entendo que seja difícil assimilar tudo de uma vez, mas pensem: ambos erraram e se arrependeram e foram honestos. Isso é muito bom, significa que vocês se respeitam, que se gostam, que se importam. Você vão mesmo destruir tudo que construíram nesses anos por causa de um ponto fora da curva? Vocês dois são mais do que isso, o erro aconteceu e não tem nada que possamos fazer para muda-lo. Tenho certeza que se vocês tivessem hoje a oportunidade de não fazer, não fariam. Então, recomecem, façam de hoje uma nova oportunidade de recomeço.

Marcelo encerra sua fala e olho para Carlos, que me olhava.

- Desculpa - ele diz.

- Desculpa - ele vem até mim e me abraça. Sussurra no meu ouvido que me ama e que temeu me perder, lhe dou um beijo.

- Valeu mano - Carlos aperta a mão de Marcelo e o abraça.

- Tamo junto, brother.

- Obrigada, Marcelo - digo, timidamente, ele acena com a cabeça.

Voltamos para o nosso apartamento e Carlos me rouba um beijo assim que entramos em casa, me segura pela cintura e eu apoio minhas mãos em seu ombro. Lembrei-me do início do nosso namoro, era assim que ficávamos no portão de casa, conversando e namorando até tarde. Ousado como sempre, Carlos passava a mão por todo o meu corpo, apertava meus peitos por cima da blusa e as vezes até por dentro dela.

Hoje, ele não faz diferente, sinto sua mão massageando minha boceta, que começa a lubrificar. Enquanto me beijava, ele me guiava em direção ao nosso quarto. Me deita em nossa cama e logo tira a camisa, seguida do short e cueca. Ele me deixa nua e me beija na boceta, me dando arrepios por todo o corpo. Contrariando seu jeito delicado, Carlos me toma em seus braços me fazendo de boneca, me poem de quatro e me da um forte tapa na bunda, me fazendo gemer alto.

- Já tá gemendo, safada? Ainda nem comecei a te foder - Carlos diz, pincelando sua pica na minha entradinha.

Ele aperta minha bunda e fica repetindo o quanto eu sou gostosa, era a primeira vez que eu sentia Carlos com uma pegada tão forte, aquele macho alfa que me marido estava sendo me deixava com muito tesão. Ele então começou a me penetrar, enfiou a cabeça com facilidade, seguida por todo o resto do seu pau, e logo começou a bombar forte na minha boceta. Ele metia e metia e metia, eu gritava alto e pedia cada vez mais. Ele me segurou firme pela cintura e intensificou os movimentos, estava quase gozando, ele então me puxa para ele e posiciona seu pau na minha cara, chupa a cabeça da rola dele com pressão, Carlos me segura pelos cabelo e goza na minha cara, me deixando toda suja de porra, tomo parte do seu leite. Ele então me toma para um intenso beijo e dividimos o resto de porra que tinha em minha boca. Não satisfeito, ele me joga novamente na cama com certa hostilidade e inicia uma deliciosa chupada, ele me penetra com os dedos enquanto chupa meu grelo, me fazendo delirar e gozar em poucos minutos.

Ele me da um ultimo beijo, mordendo meus lábios inferiores e vai em direção ao banheiro para tomar um banho, vou atrás dele e transamos novamente, no chuveiro dessa vez. Percebo que dessa vez Carlos me comeu com menos intensidade, ele estava casado.

- Amor, sabe que estou adorando minha nova academia? - Digo, casualmente, quando já estávamos na cama.

- É, é amor.

- Aham, lá é ótimo - digo, acariciando seu peito. - Minha personagem é maravilhosa, porque você não faz uma aula experimental qualquer dia?

- Humm, já entendi, tô gordo né - Carlos diz rindo e dando tapinhas em sua barriga.

- Não amor, não é isso - rio.

- E o que é então?

- Bem - exito.

- Pode falar, amor - Carlos me encoraja.

- Nossa transa hoje foi ótima, as duas! - digo, com cuidado. - Mas percebi que você se cansou muito mais na segunda. E você passa o dia todo naquele escritório, trabalhando, mal cuida da saúde, amor.

- É, você razão, amor - Carlos diz. - Depois da nossa primeira transa eu fiquei morto, mas queria te comer mais, porque você é uma delícia! - ele me beija, passando a mão pelo meu corpo.

- Safado - dou risada.

- Segunda-feira vou dar um pulo na sua academia - Carlos diz, por fim. - Vou ver se o Marcelo que ir também. Ele tava querendo trocar de academia, e de qualquer forma, já seria uma companhia, malhar sozinho é péssimo.

- Vai comigo - sugiro.

- Sem chances, você vai muito cedo! - Carlos ri.

Abraço Carlos e acabo caindo no sono. Estava feliz, apesar de tudo, o dia tinha sido muito bom. Resolvemos nosso problemas e nos acertamos. Marcelo se mostrou um bom amigo de Carlos, precisava agradecer a ele pelo apoio que nos deu. Decidi, de uma vez por todas, que não iria contar para Carlos da identidade do meu amante. Pelo visto, Marcelo também não pretendia revelar, não tinha motivos contar nada para meu marido, tudo estava resolvido. O que eu não imaginava era os impactos que meu incentivo para meu marido malhar causaria no meu casamento...

XXXXX CONTINUA XXXXX

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Sigo agradecendo a todos que comentam nos capítulos e agradeço muito aos elogios e conselhos, eles tem sido fundamental para o desenrolar de nossa história. Muito em breve, um novo capítulo de Eu, Meu Marido e Meu Vizinho!!

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Comentários

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Continua bom. Estou á espera da junção dos três.

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Relendo com muito prazer esta tesuda narrativa. Não vai haver continuação ?

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O autor deixa várias questões em aberto com essa alternância de narradores: a punheta entre Marcelo e Carlos

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Não sei o que vai acontecer a seguir, mas... O que eu penso é o seguinte: Carlos flagra sua esposa e o vizinho transando, não fala nada e vê até aonde isso vai dar, enquanto assimila tudo, percebe o quão excitante é imaginar sua esposa se relacionamento sexualmente com outro macho e esses pensamentos não saem da sua cabeça, ele masturba-se intensamente todos os dias, até não aguentar e em um momento de trepada com sua bela mulher, Carlos decidi revelar que sabe de tudo.Nossa, caso aconteça dessa forma (Ou parecido com isso) será extremamente excitante para mim.

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Olha! Gostar é pouco...seu conto, o desenrolar e o desenvolvimento do tema me fascinou. Muito bom é pouco.

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Como sempre, ex-ce-len-te ! Nota dez com louvor e, desde ja, aguardando a esperada sequencia. Tomo a liberdade de sugerir um " plus " a tres ! Que tal ?

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