Gil, com o pau todo enfiado em Lelio, tocou no piruzinho do boiolinha, e a fêmea tomou um baita susto. Quase esqueceu que estava pregada ao corpo de seu homem pelo cacete cravado em seu cu.
Primeiro Lelio achou que o macho esbarrara em seu toquinho sem querer, e que ele não ia gostar. Torcia pra seu homem nem perceber que estava de pauzinho duro. Tinha vergonha. Preferia que o macho nem visse sua piroquinha. Mas Gil foi além.
Gil agarrou Lelio ainda mais forte, com o braço esquerdo, como se quisesse meter mais do que o pau no cu de seu amante, e com a mão direita tocou de leve o piruzinho. Surpreendeu-se com o tamanho, pensando: “Égua! Gilda bem que falou! É uma piquinha de nada mesmo! Isso não faz mal a ninguém! Que tesão! É um grelinho!”.
Gil roçou a ponta dos dedos na cabecinha da piroquinha, e sentiu a gosminha do pré-gozo de Lelio. Lambuzou as pontas de três dedos ali, sussurrando no ouvido da fêmea:
- Olha o que achei aqui, tesãozinho...
Lelio, envergonhado, se concentrava nas sensações que tinha, sentado no colo de Gil, de costas pro macho e enrabado, e só gemia. Mas o rapaz continuou:
- Achei um cacetinho piquixito... mas que dá leitinho. Sente o gosto!
Gil levou seus dedos à boca de Lelio, que perdeu qualquer vergonha e os abocanhou como se fossem, juntos, outra pica. O peito e as coxas peludas de Gil, empapadas de suor, deslizavam em seu lombo arranhando de leve, deliciosamente, a cada pequeno movimento. E a piroca... toda enterrada em seu reto, que volta e meia a tentava expulsar em contrações involuntárias tão doloridas quanto prazerosas... e agora os dedos grossos de seu macho.
Lelio agarrou com suas mãozinhas o punho e a mão de Gil, e passou a chupar e lamber o conjunto de dedos fechados em cunha como se felatasse. Involuntariamente, como toda fêmea nessa situação, imaginou que um macho lhe penetrava no cu e outro na boca. O viadinho nunca estivera tão excitado na vida!
- Isso, boiolinha... baba bem meus dedinhos que tu vai gostar...
Quando sentiu a mão bem babada, Gil a tirou da boca de Lelio e foi pegar o piruzinho durinho do boiolinha. Era pequeno. Sumiria na sua mão grande e calejada. Mas o macho já tinha visto o jeito de um travesti de pau pequeno se masturbar, em filme pornô, e foi fazer do mesmo jeito. Pegou o pau do viadinho, com os cinco dedos em pinça, de modo que a cabeça do pauzinho ficava toda dentro da mão, e as pontas dos dedos é que envolviam e punhetavam o caralhinho, pra cima e pra baixo. O boiolinha voltou a ficar incomodado com aquilo. Como assim? Seu macho pegando em seu piruzinho?
- Não! Pára! Qué isso?
Gil respondeu, ao pé de seu ouvido, já punhetando rápido.
- É um grelinho... tu não tem piru! Tu é fêmea. Quero ver minha fêmea gozar enquanto como o cuzinho.
Com o pau todo enfiado no cu do viadinho gostoso, Gil sentia um impulso forte de começar a bombar, jogando o quadril pra cima, com o viadinho no colo. Mas ainda queria deixar o cuzinho invadido se acostumar com sua trolha. Então transferiu para a punheta toda a vontade de fuder que sentia. E Lelio se desmanchava em gemidos. Cada vez mais altos... cada vez mais curtos... à medida em que a punheta acelerava.
- Aaaaaiiiihhhhnnn... nã-ãooooo.... pááára....
- Pára porque, cocota?
O tesão crescia para ambos. Um viadinho dócil, 14 aninhos, cheinho, gostosinho, com tetinhas, coxas grossas, bunda grande e redonda, sentado na piroca de seu macho, ela toda enfiada no seu cuzinho recém arrombado. E ainda por cima punhetado pelo comedor.
- Pááára... aaaaiiinnnhhhh... por favor...
Lelio se desfazia em gemidos, tornou a ordenhar as próprias tetinhas e até ensaiou uma reboladinha no ritmo da punheta que Gil batia.
- Pára pra que? Tá tão gostoso te comer com a mão no teu grelinho, tesuda!
- Pára... aiiinnnhhh... senão vô gozá!
- Goza, gostosa!
- Vô sujá tua mão!
Esse era o medo de Lelio. Sujar a mão de seu macho com sua porrinha rala. Queria seu macho, macho! Ele pegar no seu grelinho já era muito. Gil, porém, lembrava de Gilda, que produzia muito suco de fêmea pela buceta. E sabia direitinho o que fazer.
- Vai não, tesão. Quero que tu goze assim, com meu pau todo dentro... tu só vai botar pra fora suco de fêmea. E vou te fazer beber tudinho... sabe?
- Aaaaahhhhnnnn!!!... Aaaaahhhhnnn!!!!...
Lelio se excitava ainda mais com aquelas palavras. Nunca sentira tanto tesão! Queimava por dentro!
- Depois que tu gozar... dando o cu pra mim... teu cuzinho já vai tá acostumado com minha rola... sabe?... Daí... sabe o que vou fazer?
- O-o-o-o.... aaaiiinnnhhh.... o quê?
- Vou te colocar de quatro... e vou te fuder muito!!!
- Aaaaaaiiiinnnhhhhh...
- Até encher teu cu de porra de macho... Porra de macho de verdade!
Gil falou e mordeu o pescoço de Lelio. Acelerou a punheta no ritmo dos gemidos do viadinho, e sentiu que o gozo da bichinha estava perto. E veio.
Foram quatro ou cinco jatos de uma porrinha bem mais aguada do que a de Gil. Cada um deles saudado por um grito de fêmea entregue, da bichinha, que com a cabeça atirada pra trás e as mãozinhas apertando com força as próprias tetinhas, se desmanchava no primeiro orgasmo de sua vida com a piroca de um amante entalada no cu.
O cuzinho de Lelio, nunca penetrado por tanto tempo, acompanhou o gozo com uma série de contrações expulsórias. Se Gil não estivesse abraçando com força, puxando o enrabado para seu colo, talvez seu pau, mesmo duraço, tivesse sido colocado pra fora.
Mas Gil queria mais!
A porrinha do passivinho tinha acertado em cheio a mão grande e forte de Gil. Pro macho também era novidade. Nunca havia tocado no piru de nenhum dos viadinhos que comera, nem nunca tinha visto um deles gozar. Nem muito menos sentido as contrações de um cuzinho gozando, mastigando seu pau. Adorou fazer Lelio gozar enquanto o comia, e essa sensação foi mais forte do que o nojinho da porra que lambuzava sua mão.
Muito do esperma ralo tinha escorrido rápido, pelo saquinho sem pelos de Lelio. O que Gil conseguiu pegar, levou até a boca suculenta do viadinho.
- Limpa a mão do teu homem, limpa!
Com um longo suspiro de prazer, Lelio largou as próprias tetinhas e voltou a agarrar a mão forte de Gil com suas duas mãozinhas. Lambeu cada gotinha, e chupou cada dedo com uma dedicação que voltou a enternecer Gil. A reação natural do macho foi voltar a apertar com força a barriguinha do viadinho, e pressionar o púbis pra cima, contra o bundão da fêmea, como se quisesse enfiar até os ovos. A bichinha sentiu o pau duro tentando se enfiar ainda mais em seu cu, e gemeu gostoso. Não sentia mais nenhuma dor.
Logo Lelio começou a tentar rebolar com a pica toda encravada na bunda, e Gil sentiu que o cu do menino se acostumara à piroca. Tirou a mão da boca do viado, e o segurou com força pelo quadril.
- Agora a gente vai levantar juntinho... Sem tirar de dentro... Só mexe quando eu te empurrar.
Os dois levantaram e se viraram de frente pra árvore, caranguejando com cuidado para continuar engatados, com os passinhos curtos que o jeans e a cueca, embolados nos tornozelos de Gil, deixavam. Quando terminaram de se virar, Gil empurrou o passivo até que Lelio teve que apoiar as coxas contra o banquinho natural da gameleira, e escorar as mãos no tronco da árvore.
Tudo era um sonho pro viadinho. Nunca tinha imaginado que o namorado se preocupasse em o fazer gozar. Nem imaginava ficar de pé e andar com o pau de seu homem atochado no cu. A cada movimento o pau de Gil se mexia como se fosse sair, mas o fodedor mantinha ele preso, puxando a fêmea com força, pelos quadris. O macho o queria! Quando a bichinha finalmente se posicionou, com as mãos na árvore e a bunda empinada pra trás, sentia-se fêmea submissa, desejada, e feliz.
Gil tinha uma visão privilegiada da bunda gostosa e do lombo daquele corpo naturalmente bronzeado, pele acetinada, todo lisinho. De costas, nada em Lelio fazia parecer um menino. Os dois estavam encharcados de suor, e a pele sedosa do passivo brilhava ainda mais! O macho começou a bombar. Com força, mas no início devagar. Curtia ver as ondas do impacto de seu púbis na bunda gorda. E curtia ver seu pau aparecer e sumir naquele cu novinho. Mas o melhor mesmo, além do cuzinho apertado, aveludado e quente, eram os gemidos do viadinho.
Lelio gemia alto. Gemia com voz perfeita de fêmea. Gemia sensualmente, e no ritmo de cada estocada de seu homem. Gemia por que se sentia possuída. Sentia a cada movimento a rola grossa de seu macho o invadir, dilatar, meter, e em seguida sentia o alívio do pau saindo quase todo, para logo voltar a sentir a angústia da penetração. Sentia o corpo peludo e molhado de Gil, batendo no seu, molhado e lisinho. Sentia as gotas de suor pularem do corpo do macho pras suas costas a cada metida. Adorava intensamente cada uma dessas sensações, e exprimia toda a sua satisfação, de forma sincera e espontânea, nos gemidos. E isso excitava Gil ainda mais.
Gil segurou a aceleração das bombadas o quanto pode. Queria que a foda demorasse. Mas perceber o prazer que provocava no viadinho era outra novidade e tanto. Nunca comera um passivo que expressasse tanto o prazer de ser fodido. A cada bombada Lelio parecia que ia morrer de felicidade. Quando olhava pra trás, tentando ver o macho, tinha os cabelos castanhos, encaracolados, grudando na testa, a boca em permanente gemido de dor e os olhos arregalados de tesão. E o rosto era lindinho. Bem feminino.
Gil acelerou as bombadas. Agora o impacto de suas ancas fazia um barulhão contra a bundona de Lelio, e a cada batida respingavam gotinhas de suor dos dois corpos. O rapaz dava prazer ao viado! Sentia-se de novo poderoso, fudedor competente.
- Tá gostando... viadinho... gostoso...
- Tô... issssu.... huuummm... assim... me faz... ahhhiiinnnn... tua... hummm... fêmea...
- Tu já é....
- Tua cunhã... ahhhhiiinnn...
- Isso!... tu já é... minha cunhã... mulherzinha gostosa... pai d’égua...
- Mete... aaahhhiiinnn...
As palavras em meio aos gemidos excitaram os dois ainda mais. E um detalhe foi a gota d'água pra Gil. Sem querer, de repente levantou o olhar e viu a mão de Lelio espalmada contra o tronco da árvore. Olhou no exato momento em que o prazer enorme que o viado sentia o fazia contrair a mão, crispando os dedos como se arranhasse o tronco. Como se tivesse garras que fossem marcar. Como uma onça! A mão do viadinho revelou, nesse pequeno detalhe, todo o prazer que o orgulhoso macho dava à sua fêmea e, tomado por essa ideia, o fodedor explodiu em gozo.
Gil meteu fundo e parou, puxando forte as ancas da bichinha pra si, e urrou muito alto. Mais alto do que em qualquer outra esporrada que dera na vida. Sem se lembrar de que estavam em plena luz do dia, gritou na mata de um jeito que podia ter sido ouvido de longe. E, apertando a cintura de Lelio com muita força, e com o caralho todo enfiado dentro do cuzinho da fêmea, disparou uns cinco ou seis jatos de porra. Agora a bichinha sentiu direitinho os quatro primeiros jatos de porra, e não só o primeiro, como quando Gil o arrombara. Porra farta, grossa, de macho fecundando sua fêmea.
Foram muitas convulsões de gozo, com Gil sempre apertando Lelio contra si, com força enorme, em cada uma delas. E a bichinha gemia alto, feliz, respondendo. Aos poucos o macho foi afrouxando até largar sua presa, e tirar a rola de dentro, com cuidado. Graças à xilocaína, o cu da fêmea também não doeu pra tirar.
Suado, ofegante, Gil olhou o próprio pau e o viu sujo, com um filete de merda. Ficou contrariado, mas o prazer que tivera no cu de Lelio mais do compensava. Com pena do viadinho, puxou rápido a cueca e a calça, enquanto a bichinha curtia ficar paradinha, se concentrando em apertar o cuzinho pra porra de seu homem não sair. Não era a primeira vez que acontecia aquilo com Gil, e ele estava acostumado a lavar a cueca no banho. Não tinha necessidade, nem gosto, de humilhar o boiolinha mostrando a sujeira.
Lelio estava nas nuvens. Quando se virou parecia uma femeazinha feliz. De novo escondia a piquinha, super dura, com uma mão, enquanto sondava o cuzinho com a outra. Queria saber se a porra vazara. Olhou pra Gil feliz, sorrindo amplo e bonito, e se decepcionou de ver o macho já fechando o cinto. Tinha imaginado dar mais pra ele! Mas estava radiante de felicidade. Logo seu homem o trouxe pra realidade.
- Melhor tu se vestir. Pode vir alguém.
- Jura? – Não foi ironia. Lelio realmente se assustou, como se só então percebesse que estava nu, numa trilha na mata, em plena luz do dia.
- A gente teve sorte de não aparecer ninguém, esse tempo todo!
A bichinha se vestiu rápido, enquanto Gil, de camisa jogada sobre o ombro, se sentava de novo na gameleira. Reparou que Lelio suava tanto que a camiseta debaixo e a camisa do uniforme da escola logo ficaram encharcadas. Gil olhou o relógio.
- Tá cedo. A gente costuma voltar de Nazaré bem mais tarde. Vam ficar um pouco aqui.
Pela primeira vez, depois de gozar no cu de um viado, Gil queria conversar, saber mais dele. A fêmea completa que morava dentro de Lelio o havia seduzido sem que ele se desse conta, e agora queria saber mais sobre o menino. E o boiolinha amou a mudança. Tinha pensado que o macho o ia levar pra casa, correndo, como das outras vezes. Assim que terminou de se vestir, chegou perto de seu homem, e perguntou:
- Posso sentar aqui?
- Égua! Pode! Eu, hein?
Lelio se atirou no chão, com a bunda ao lado de um dos pés do macho. Sentou como mocinha, com joelhos e pernas juntinhos, em pose sexy, as pernas dobradas de um lado da bundona, e o tronco se inclinando pra Gil, do outro lado. Com algum receio de uma reação brusca de seu namorado, colocou um braço sobre a coxa. Como o rapaz nada fizesse, o viadinho se sentiu acolhido, e deitou ali a cabeça, de ladinho.
Lelio olhava pra fora, pro joelho do macho e pra trilha, e Gil via o topo da cabeça do menino, de cabelos castanhos encaracolados. Queria fazer carinho, mas ainda se reprimia com machismos. Quem quebrou o silêncio foi o passivinho, falando sem que o namorado visse seu rosto:
- Posso falar uma coisa?
- Fala!
- Nossa... foi muito bom!
Gil explodia de orgulho. Agora sim, estava satisfeito com seu desempenho de fudedor.
- Foi, é?
- Nossa!... Que só!... Muito firme!
Gil ficou calado. Lelio começou a acariciar lentamente a batata da perna de seu comedor.
- Gil?
- Oi?
- Pra tu também foi bom?
- Foi sim. Pensei que tu tivesse notado!
- Teu pau tava tão duro... tão gostoso... senti tudo...
- Tava firme...
- Sabe? Eu nunca pensei que pudesse ser tão bom assim... achava que só doía...
Gil foi se soltando. Se permitiu fazer um cafuné nos cabelos encaracolados de Lelio, que se derreteu todo. O macho estava curioso da vida de seu viadinho.
- Mas antão? Se tu achava que só doía... por que queria tanto? Como foi que isso tudo começou?
- Eu nunca me senti menino, sabe? Uma vez minha Mãe me deu uns soldadinhos de plástico. Eu brincava muito com eles. Mas não do jeito que os meninos brincavam.
- Mas é como?
- Eu sempre fazia umas lutas com eles, brincando sozinho, e o boneco que perdia era enrabado pelo que ganhava.
- Égua!
- É, esqueisito, não é? Mas pra mim era natural... e eu sempre me imaginava no papel do que era comido. Isso me dava tesão.
- Com que idade isso?
- Uns 8 anos, acho... e eu já ficava de piruzinho duro com essa brincadeira.
- Desde novinho... E quando foi que tu arrumou namorado?
- Ah... foi ele que me cercou. Deve ter visto no meu facho. Sempre tentava esconder, mas...
- Eu não notei nada até te pegar abicorando minha rola.
Lelio esfregou o rosto suado no jeans da coxa de Gil, e falou, toda fêmea dengosa:
- Tu é tão bom pra mim!
Gil já estava de pau durérrimo de novo, dentro do jeans. Mas não queria recomeçar, por ter saído sujo de merda. Queria ir pra casa, tomar banho e lavar a cueca, mas ainda deviam ficar ali pelo menos uma meia hora. Além disso, tinha curiosidade de saber como Lelio tinha virado viado. Sempre se excitava com as histórias de “primeira vez” e, no caso daquele viadinho, e tinha também um certo ciúme do primeiro namorado dele.
- Mas é como que ele te cercou? Que idade vocês tinham?
- Eu comecei a tocar punheta pra ele com 12. Ele era mais velho. Repetente...
- E tu gostava?
- Nossa! Demais! Desde o início! Era pai d'égua fazer ele gozar... Eu tinha um prazer danado nisso!
- Tu também gozava?
- Com ele, nunca. Só em casa, sozinho, depois.
O ciúme bobo de Gil aumentava. Mas o tesão também! Queria saber mais daquilo. E Lelio estava curtindo falar. Se soltava! Era um namoro de verdade!
- E o boquete? Você começou a chupar ele com essa idade?
- Foi... logo depois... eu tinha 12, ainda...
- E era bom?
- Nossa! Muito melhor do que a punheta! É assim... sabe?
- Como?
Lelio começou a falar completamente como fêmea. E como fêmea experiente! Generalizava sua pouca vivência de passivo, falando em nome de todas as fêmeas, bichas ou não.
- Ah... a gente que é fêmea, sabe?... Eu me senti fêmea desde o início... Meu prazer é te fazer gozar. E o boquete é tudo de bom. A gente sente ficar mais duro... depois recebe os jatos na boca... puxa!
Lelio se agitava. Seu pauzinho, dentro da calça social do uniforme, já estava durinho. Virou o rostinho pra Gil, passou a mão pelo cacete do macho, por cima do jeans, e sentiu a jeba dura como aço. Com seu melhor olhar pidão, e com paixão intensa na voz, olhou Gil nos olhos e falou, acariciando a ferramenta que o tinha penetrado e esporrado:
- Vam fazer de novo?
Gil continuou a acariciar os cabelos do viadinho, mas descartou voltarem à putaria.
- Agora não, tesãozinho. Ouvi umas vozes. Vem vindo alguém...
Gil inventou como desculpa. Não queria que Lelio visse seu pau sujo de merda do cuzinho arrombado. Lelio levantou a cabeça atento, e ficaram em silêncio um pouco. Não apareceu ninguém, e o macho mandou continuar:
– Era ninguém não. Vem! Deita aqui e continua a me contar.
Gil foi tão carinhoso, e se mostrava tão interessado na história de Lelio, disfarçando o ciúme, que o viadinho nem se chateou por não recomeçarem a sacanagem. Feliz da vida, voltou a deitar a cabeça na coxa de Gil, de costas pra ele, acariciando a perna de seu homem.
- Antão? Tu gostava muito de punhetar e chupar o piru do seu namorado antigo.
Lelio era muito bobinho pra notar o tom de ciúmes de Gil. Gilda perceberia no ato, mas ele ainda era muito ingênuo pra isso.
- Adorava!
- E tu chupou mais alguém, sem ser esse teu namorado?
- Nunca! Só você!
- E de chupar meu pau? Tu gosta?
- Amo! Não tem coisa melhor no mundo! Vivo mais sem, não! Tu é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida!
Gil adorou a resposta. Inflou o ego. Mas se Lelio o estivesse olhando, provavelmente notaria o quanto ficou embaraçado pela declaração. Sentia orgulho misturado com constrangimento. O macho continuou:
- Gosta mais do que com o novo namorado do que com o seu antigo?
Os ouvidos de Lelio captaram com destaque o “novo namorado”. Gil se assumia como seu namorado! Lelio esfregou o rostinho na coxa grossa do macho, enquanto acariciava a perna do macho com as duas mãos, como se fosse um gato satisfeito com seu dono.
- Não tem nem comparação! Com ele foi um namorico. Mas contigo... eu te devo um monte de coisas!
- Me deve?
- Devo! Tu é meu amigo... é irmão de minha melhor amiga... e tu me fez mulher... tu me faz feliz como nunca fui na vida.
Lelio chorava mansinho, sem Gil perceber. Chorava ternamente, de pura felicidade, e continuou:
– Aquilo que a gente fez agora... foi melhor do que qualquer coisa que eu tivesse imaginado. Melhor do que qualquer sonho.
- Que bom que tu gosta.
- Sério! Me sinto outra pessoa... Eu sempre quis ser... Mas agora eu sei que sou fêmea. Tua fêmea. De verdade! Isso me faz tão feliz! Eu... se eu pudesse...
- Tu fazia o que?
- Eu assumia pra todo mundo o que sou. Contava pra todo mundo! E só ia andar vestido de mulher!
Aquilo assustou Gil. Não imaginava andar com Lelio, se ele fosse assumido. E ao mesmo tempo queria continuar comendo o menino. Estava cada vez melhor com ele! Ficou dividido.
- Mas e tua Mãe?
- Só por ela que não faço isso! Sabe? Eu até contaria que gosto de homem. Mas acho que ela morria se me visse vestido de mulher.
Gil respirou aliviado, e recomeçou o cafuné em Lelio. Já Lelio se sentiu acolhido como nunca, e achou que podia contar pra Gil o que só suas três amigas sabiam:
- Gil? Posso te pedir uma coisa?
- Égua! Pode!
- É que eu queria... se tu não se incomodar...
- Fala!
- Queria que tu me tratasse como menina.
- Axi! E eu já não te trato?
Lelio ficou meio sem graça. Falou baixo e dengoso:
- Queria que tu me chamasse de Leia... só quando a gente tiver sozinho...
Gil gostou. Era muito dengosinho, o viado. Chamar no feminino. Só entre quatro paredes. E era muito bonitinho, rosto redondinho de menina e, mais importante, muito gostoso de comer.
- Tá. Vou tentar – E tentando demonstrar que gostava, contou - Gilda me mostrou a foto de vocês.
- E o que tu achou?
- Tu ficou um tesão! As duas ficaram! Um dia tu te veste assim pra mim, tá?
Lelio olhou pra Gil apaixonado:
- Prometo!
- Mas agora borimbora que já tá na hora.