LELIO MAMA NA ESCOLA

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Homossexual
Contém 3179 palavras
Data: 03/06/2019 18:16:48

Na novena de domingo do Círio de Nazaré, Gilda e Lelio ficaram juntos o tempo todo, com as mães sempre de olho. Mal puderam cochichar, mas a curiosidade corroía a indiazinha, e na primeira oportunidade ela perguntou:

- O que que meu irmão te falou?

- Que não sabe falar de emoções...

- Verdade!

- ...e que tava morrendo de saudades!

- E tu?

- Quase chorei.

- Isso imagino! Quero saber o que tu disse.

- Que o amava muito.

Gilda achou que Lelio tinha errado ao falar isso. Tinha medo que declarações de amor afugentassem o irmão.

- Gil falou muito de ti, pra mim.

- Tudo?

- Não. Disse que ainda não te comeu. Mas falou que quer muito passar uma tarde inteira metendo em você.

Lelio virou um pimentão, e ria feliz, de orelha a orelha. Gilda continuou:

- E falou também que tu chupa um piru como ninguém. E que já esporrou na tua boca.

Gilda fazia de pura maldade, só pra ver Lelio constrangido e excitado.

- Que conversa que vocês têm, hein?

- Te falei que nós conversamos tudo, seu bobinho! Até mostrei a foto pra ele.

- Jura???? Mas pensei que tu não quisesse que ele te visse daquele jeito...

- Falei que a gente tava se produzindo pro carnaval.

- Sei...

- Mas expliquei que no teu caso tu tinha se vestido de puta só pra ele ver a foto.

Lelio deu risinhos constrangidos, mas sapecas.

- E foi mesmo! E o que ele falou?

- Te achou um tesão! Tava louco pra te pegar!... Acho que foi por isso que ele quis te ligar.

Gilda voltou pra casa satisfeita. Gostou do que o irmão tinha feito, e da reação de Lelio ao telefonema, e ficou de novo excitada com a relação dos dois. Gil cumprira o combinado, e ela ia retribuir com um belo dum boquete. Já lambia os beiços de se imaginar bebendo a porra de Gil, de novo.

Na hora de dormir, avisou Gil discretamente:

- Vai no Meu quarto depois que os pais dormirem. Não dorme!

Logo os pais foram dormir, e Gil ficou um pouco na sala, vendo TV. Gilda até pensou em boquetear o mano ali. Sentia tesão só de olhar pro sofá onde o irmão a tinha arrombado, mas se controlou. Na sala era arriscado demais, com os pais em casa. Já os quartos, à noite, estavam sempre de porta fechada, por causa do ar condicionado. Era melhor.

Pouco depois, com tudo às escuras, Gilda ouviu os passos do irmão, e a maçaneta da porta de seu quarto estalou, fazendo um barulhão. Lembrou que tinha que ensinar ao mano como abrir a porta sem fazer barulho. Gil apareceu na fresta que se abriu e a indiazinha praticamente o puxou pra dentro. Ralhou com ele por causa do barulho e esperaram quietos, pra ver se os pais teriam acordado. Sem nada ouvir, ela fechou a porta e puxou o irmão pra cama.

Sentiam o prazer de fazer as coisas às escondidas, e cada um tinha intensa memória recente do que o corpo do outro lhe proporcionava. Bastou Gilda acariciar o braço peludo do irmão, para ambos ficarem excitados. Abraçaram-se de pé, com Gilda envolvendo o pescoço forte de Gil, e sentindo o pau duro cutucar sua barriga. Beijaram-se. As línguas se enroscavam alucinadas, e Gilda já sentia a buceta encharcar. Como o irmão começou a gemer em sua boca, ela cortou o beijo e colocou um dedo nos lábios do mano, sussurrando:

- Xiiiiii!!!! Quietinho! Sem gemer.

Gil, com as mãos apertando a cintura de Gilda, esfregava o pau na barriga da irmã, sob a bermuda dele e a camisola de algodão dela. Cochichou perto do ouvido dela:

- Olha o que tu fez com meu pau. Agora ele vai ficar assim...

- Vou cuidar dele. Mas tu tem que ficar quieto! Vem.

Gilda tinha uma bicama tipo marquesa. Como as rodinhas da cama de baixo faziam muito barulho, antes de dormir já tinha deixado meia cama de baixo para fora.

- Fica em pé aqui!

Colocou Gil de pé, sobre a cama de baixo, com as panturrilhas encostadas na cama de cima, como se fosse sentar. Ela, de pé no chão, ficou ainda mais baixa do que o irmão, mas o puxou pra lamber a boca do macho, enquanto abria a bermuda dele, e sussurrou:

- Bora soltar o menino... dar espaço...

A bermuda caiu nos tornozelos de Gil, e a irmã encheu a mão na rola já dura, iniciando uma punheta lenta. Aquela coisa grossa, quente, pele sedosa, cheirando a macho... Um arrepio passou pelo corpo de Gilda.

- Gata...

Gilda beijou o irmão de novo, lambendo e mordiscando seu beiço, e respondeu:

- Fala, tesão!

- Me chupa!

- É já!

Gilda pediu pro irmão deitar na cama de cima. Na penumbra do quarto viu a rola, linda, tesa e curvada em direção ao umbigo de Gil, dura o bastante pra não encostar no púbis ou na barriga. Sua boca encheu d'água. Ajoelhou-se na cama debaixo, na altura do caralho, e se debruçou sobre o corpo másculo nu, à sua disposição. Apoiou uma mão no peito de Gil, e com a outra começou a acariciar o saco pentelhudo, já afastando a mata da base da tora.

Seus lindos cabelos de índia caíram sobre a pica, e ela se endireitou e de novo fez o gesto de puta de os prender em coque. Depois arregaçou a cabeça do pau lentamente, curtindo as sensações a cada segundo. Cheiro de pica! Cheiro de macho! Logo começou a beijar o corpo da piroca, carinhosamente, do saco pra glande. Quando chegou no anel da cabeça deu um monte de lambidinhas ao redor, curtindo o quanto o salgadinho da pele, até ali, virava um veludinho meio amargo. Antes que Gil pedisse, abocanhou a cabeça da rola.

Gilda delirava ao mamar e punhetar a jeba que lhe tinha feito gozar como nunca naquele fim de semana. Cheiro, sabor, textura, dureza na boca, calor, tudo a fazia reviver as noites de sexta e sábado. Se pudesse, ia sentar e cavalgar o irmão, tomando no cu de novo. Mas não podia! Era perigoso demais. Contentava-se em beijar, esfregar o rosto, lamber, e por fim chupar.

Logo mudou de posição e deitou a cabeça na barriga de Gil, ficando de lado para mamar, apoiada ali. Ficou parada, com a cabeça da rola na boca, dando uma surra de língua na glande, e iniciando uma punheta mais rápida no caralho. Em pouco tempo já sentia as contrações da próstata do irmão fazendo a rola dar pinotes. Num deles o cacete lhe escapou, e ela teve que parar a punheta pra colocar de novo na boca, com a mão. Agora engolia um pouco mais de rola, pra não deixar fugir mais uma vez, enquanto o mano lhe acariciava os cabelos.

Gilda batia uma punheta rápida, de três dedos, na base da pica do irmão, e Gil ficou parado. Queria que aquilo durasse pra sempre. E, se dependesse só de sua irmã, faminta por piroca, duraria. Mas os dois sabiam que não podiam abusar. Se um dos pais abrisse a porta do quarto, seria uma tragédia. A indiazinha se concentrava pra não gemer, e evitava se masturbar por causa disso. Percebeu a piroca cada vez mais dura e, em menos de 10 minutos de boquete, sentiu pela segunda vez na vida, com a mão e com a boca, o fluxo de porra subir pelo pau e, uma fração de segundos depois, inundar sua boca logo no primeiro jato.

Aquela seiva quente, salgada, pegajosa, densa, foi enchendo sua boca. Na posição em que estava não conseguia engolir sem tirar o caralho de dentro da boca, e muito escorreu pelo canto do lábio para a barriga de Gil. Os jatos pararam, e Gilda foi tirando o pau da boca com cuidado, pra não perder mais porra. Ainda assim, mais um pouco escorreu pro púbis do macho, pelo seu queixo. Olhou pro irmão, que erguia a cabeça pra olhar pra ela, mudo, de boca aberta e olhos arregalados. Fazendo cena, a gostosona botou os dedos esticados no próprio pescoço, num gesto afetado, demonstrando que engolia o esperma do mano. Depois se abaixou e foi atrás da porra derramada na barriga e púbis de Gilberto, lambendo tudo o que conseguiu achar. Por último, limpou o próprio queixo com um dedo, e o lambeu olhando pra Gil com cara de safada.

Gilda parou ajoelhada na cama de baixo, olhando pra pica reluzente da qual acabara de tirar leite. Era linda! A curva ligeira pra cima, o brilho, a grossura, a forma da glande. Que tesão de caralho. Gil queria mais. Cochicharam:

- Gata... me dá teu cuzinho de novo...

- Té doidé? Com os pais em casa? Mas é nunca!

- Eu fico quietinho!

Gilda se debruçou sobre o irmão, rindo, e deu-lhe um beijo lambido na boca, pra ver se ele teria nojo dos restos de sua própria porra, mas ele não teve.

- Tu foi muito bonzinho com Lelio, e merece mais. Mas hoje não! Vai pro teu quarto logo! A gente tem que dormir, e é perigoso você aqui.

Gil se sentou e foi vestindo a bermuda, mas ainda choramingou:

- Mas eu fico quietinho!

Gilda riu e respondeu, apalpando a rola ainda duraça:

- Mas eu não fico, né, seu leso? Tu acha que esse pauzão gostoso vai entrar todo no meu tobinha, que nem ontem, e eu não vou gritar de tesão?

Despediram-se e Gilda, deitada sobre o lençol molhado pelo suor do irmão, e envolvida pelo cheiro de porra de macho, se masturbou três vezes antes de conseguir dormir.

No dia seguinte Gilda na escola era outra garota. Sentia-se mulher. O peso do cabaço, ainda preservado, saíra de seus ombros com duas noites de gozos intensos e penetração anal. Gozou do jeito que achava que merecia. Tudo fora ótimo, e correra como tinha planejado. E só lembrar sozinha, de alguma das cenas que vivera com Gil, a fazia encharcar a buceta. Ganhou uma autoconfiança enorme. Não obedeceria mais às amigas. Era puta diplomada!

Lelio, Samira e Teresa notaram o brilho nos olhos de Gilda, muito mais luminosa e risonha do que o normal. Queriam saber o que fizera, e Gilda desconversou dizendo que estava feliz por Lelio, e que Gil se declarara pra ele. Era babado o suficiente pra ficarem as quatro de fofoquinhas o dia todo, e desviar a atenção dela.

O sentimento de Gilda sobre o irmão não mudou. Ela o amava, tinha um tesão enorme nele, e curtia terem aprofundado a cumplicidade. Mas para Gil era diferente. Para ele era paixão pura e real. A irmã gostosíssima era a única mulher do mundo. Com Lelio tinha tesão, e se excitava quando se imaginava fazendo com o viadinho tudo o que fizera com Gilda. Mas pra ele, em Gilda se juntavam amor e paixão, e a memória do fim de semana o deixava permanentemente de pau duro.

Desesperado pra aliviar a paudurescência, e sabendo que Gilda não cuidaria dele senão, talvez, tarde da noite, Gil fez naquela segunda algo que nunca fizera na escola. No fim do intervalo do recreio pegou Lelio pelo braço, com força, e o levou para o depósito de materiais. Estava fechado mas ele sabia como abrir. E era um fim de corredor que não levava a lugar nenhum, pouco frequentado pelos alunos.

Lelio passou de assustado com a atitude de Gil, para a pura felicidade. Seu macho o queria! Disfarçaram, esperaram tocar o sinal do fim do recreio e, na primeira brecha sem ninguém à vista, entraram no cubículo.

Não podiam falar. Só a porta os separava do corredor. E mal fechou a porta, Gil empurrou a cabeça de Lelio pra baixo, e o viadinho correspondeu todo feliz, e foi rápido e silencioso, abrindo e arriando calça e cueca de seu homem. A pica amada estava ali, toda sua! Mas tinham pressa. Lelio nem parou pra curtir o cheiro, e nem tentou os carinhos e beijinhos que adorava fazer. Partiu logo pra chupeta, batendo uma punheta acelerada em seu macho.

Foi um boquete muito rápido e apaixonado. Lelio se controlava pra não gemer, com a boca cheia de pica, mas nem por isso deixou de tratar da rola de seu homem com a devoção que ela merecia. Gil, deliciado pelo trato da boca faminta do menino, precisou se concentrar pra ficar quieto, sendo mamado. E mesmo quando esporrou, só revelou o que sentia apertando forte a cabeça do passivinho, com as duas mãos.

Após inundar a boca de seu viadinho de porra, tendo reprimido os urros de macho durante o gozo, olhou pra baixo e viu, na penumbra, o rosto redondinho voltado para ele, lindo, olhos faiscando de desejo e amor, um filete de esperma escorrendo do queixo. O irmão de Gilda riu carinhosamente, e fez um afago nos cabelos do boiolinha, lembrando que a irmã tinha razão: aquela bichinha chupava uma rola melhor do que Gilda. Mas a índia era mais gostosa, e ainda ia aprender!

Lelio lambeu os restos de porra da própria mãozinha, e ainda passou a língua por toda a cabeça da pica de Gil, sem ver direito, atrás de resíduos de esperma. Depois pegou a mão de Gil com ternura, e a beijou. Sussurrou um “obrigado”, limpou a porra do próprio rosto como pôde, e saiu correndo do cubículo, pra se lavar no banheiro. Chegou atrasado na sala de aula, e pediu desculpas à professora. Gilda se riu sozinha, imaginando o que acontecera: “atrasada mas feliz!”, pensou. Seu macho o agarrara na escola, na frente dos outros! Lelio devia se sentir a bicha mais amada e desejada do mundo! Já a bichinha só pensava numa coisa: tinha que aprender logo a dar o cu!

No dia seguinte, como combinado com sua Mãe, Lelio foi sozinho à capoeira, e com alegria percebeu que Paulete tava lá. O menino formou na roda, cantou e bateu palmas, mas nem chegou a jogar. Só ficou admirando o jogo, e a agilidade e leveza de gestos de Paulete. Assim que Paulete se despediu, ele também pediu licença ao mestre, e saiu correndo atrás.

Abordar Paulete na rua não foi fácil. Mas Lelio queria muito. Paulete andava rápido e rebolando. O menino teve que dar uma corridinha pra alcançar o viadão.

- Paulete!

Surpreso por alguém da capoeira ter vindo atrás, Paulete achou que o menino trazia algum recado do mestre.

- Que foi, Gaaa-roto? – perguntou de modo bem aviadado - Fala logo, Meniiiino!

- É que eu queria te pedir uma coisa...

Lelio falava sem jeito algum, mas Paulete logo percebeu que era sexo.

- Aaaahhh, Me-ni-no! Tu é dimenor! E eu não me vendo mais!

- N-não é isso...- Lelio falou já quase chorando – Eu precisava de um conselho...

Paulete era dono de um salão de beleza pequeno, ali perto, e morava num pequeno conjugado, encima do salão. Quarta era dia de trabalho no salão, e por isso Paulete saía cedo da capoeira, nas terças. E quinta e sábado não ia à capoeira porque o movimento no salão era forte. Devia mandar aquele garoto embora e ir arrumar o salão, antes de dormir. Mas ficou com pena daquele rosto redondo e lindinho de viado – era evidente que Lelio era bichinha – e daqueles olhos grandes e pidões, cheios de lágrimas. O rosto de Lelio era feminino, mesmo.

- Mas o que tu quer, menino?

- É que... posso falar mesmo?

- Anda!

- Eu tenho um namoradoboyzinho!

- O que?

- Ele que te come, ou tu também come ele?

- Não! – a voz saiu naturalmente feminina, e impressionou Paulete – Ele é meu...

- Teu homem?

Lelio, que já tava embaraçado, virou um pimentão vermelho.

- É...

Paulete teve inveja. Aquele menino lindinho não tinha a menor ideia da sorte que tinha.

- Antão ame muito ele, faça ele feliz, e pronto! Agora me deixa...

- Não! – Lelio quase gritou, desesperado.

- Não o que, garoto?

- É que eu não sei...

- Não sabe o que?

- Dar o cu direito.

Paulete soltou uma legítima gargalhada de pomba-gira, e Lelio queria sumir de vergonha.

- Garoto! A gente aprende é dando! Égua!

Paulete já ia embora. Lelio sabia que não podia mais ficar de meia conversa. Tinha que contar tudo, logo.

- Mas olha, é que eu... eu coloquei um espartilho e salto e... n-não... foi pouco antes. A amiga que me deu o espartilho e as sandálias, ela é sapatona. E ela me comeu com um consolo. Eu não queria, mas só assim pra ela me dar o espartilho, e aí o consolo saiu sujo... foi isso! E eu não quero que aconteça com meu namorado.

Era um monte de coisa junto pra Paulete. Num só fôlego descobriu que a bichinha se montava, tinha amiga fanchona, e deu o cu em troca de roupas sexys! Paulete ficou com tesão. Devia ter sido uma cena legal de ver!

- Meeeenina! Tu é sassariqueira, hein? Mas não tem mistério. É só lavar!

- Mas eu lavei!

- Por dentro?

- Mas é como? Eu não sei.

Paulete olhou aquele corpinho com atenção. A roupa da capoeira, ao contrário das roupas sociais que Lelio sempre usava, deixava perceber suas coxas, bundão, e tetinhas. O rostinho era lindinho, de maças salientes. Muito travesti botava silicone no rosto, pra ter aquelas maçãs que ele já tinha! Um pouquinho de hormônios, e outros cuidados, e sairia dali um tesão de mona! E do jeito que estava, ainda de menino, quem ia gostar daquela bichinha era Vadão, seu marido. E o aniversário de Vadão tava chegando... Era menor de idade, mas, desde que ninguém soubesse...

- Menina! Vai lá em casa na segunda que te ensino umas coisinhas pra você cuidar do teu boyzinho!

Lelio ficou meio triste. Quase uma semana de espera!

- Só segunda? Não pode ser antes?

- Tá pensando o que, bibelô de madame? Eu trabalho pra viver! Segunda é o dia em que meu salão não abre, e eu cuido do meu marido! Mas ele sai às três da tarde pra trabalhá. Antão tu faz o favor de chegar três e meia! Não pode chegar antes! Tendeu?

- Tá! Entendi!

Paulete pensou um pouco mais. Tinha que preparar o terreno, se quisesse transformar aquela bichinha em presente do Vadão, daqui a algumas semanas. E como a bichinha já anunciara que se vendera por espartilho e salto alto, era bom botar dinheiro na parada, pra acostumar.

- Ó! Três e meia e leva dinheiro! – Paulete falou a quantia, que hoje seriam uns 70 reais.

- Dinheiro?

- É o preço da aula que vou te dar! O mesmo que eu cobrava antigamente pra pagar um boquete.

Lelio ficou congelado. Nunca tinha imaginado que Paulete lhe fosse cobrar pela ajuda. Nem mesmo que ela se prostituísse. Bem... mas queria muito! Ia tirar de sua caixinha, onde guardava o dinheiro do lanche, que economizava pra coisas de menina.

- Entendeu, garoto?

- Tá!

- Segunda que vem, dinheiro, três e meia! Toma o endereço.

Paulete deu a Lelio um calendariozinho de propaganda do salão. Tinha uma loura bonita, de biquini, com o endereço do salão, que ficava numa rua bem pobrezinha do Guamá. Dava uns vinte minutos de caminhada da casa de Lelio.

Lelio, bichinha ansiosa, nem percebeu, mas a armadilha estava montada. Em uma semana iria cair na teia de Paulete. E em pouco tempo viraria prostituta.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Nadja Cigana a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários