Troca de farpas

Um conto erótico de Paul
Categoria: Heterossexual
Contém 630 palavras
Data: 24/05/2019 14:44:57
Última revisão: 24/05/2019 14:48:49
Assuntos: Heterossexual

Me mudei há alguns meses. Estou em um prédio onde os vizinhos podem me assistir e eu posso assistir eles ao vivo sem perder detalhes, nem assinar nada. Se eu gosto disso ?

Detesto ! Ou melhor... detestava, até a experiência de hoje.

Todos os dias no prédio da frente no oitavo andar (um acima do meu) uma moça bem gata sai na sacada pra fumar um cigarro. Ela fica só olhando pro horizonte e tragando aquele bastonete de câncer. Isso acontece pelo menos umas 10 vezes por dia.

Vez ou outra eu saio na sacada pra fumar o meu... só que o meu é do verde e amarelo.

Estou lá eu sem camisa e de shorts... imundo... Vou tragando a plantinha divina, quando vejo ela sair na sacada.

Não faço a menor ideia de quem é essa mulher. Não sei nome, idade, se é casada, se é solteira, se tem filhos. Sei que vendo de longe, ela aparenta ter no mínimo uns 25 e no máximo uns 40... não dá pra saber.

É morena, magra, deve ter por volta de 1,65m, está sempre com roupas bem à vontade... afinal ela está em casa e parece ser gostosa.

Como de costume ela vai até o canto da sacada dela, acende o cigarro e começa a olhar a paisagem.

À essa altura já subiu pra cuca. Tô chapuleta. Vejo que ela olha na minha direção... será só brisa minha ?

A maconha às vezes me deixa ansioso, e o fato de talvez estar sendo observado começa a incomodar (mesmo eu estando fazendo o mesmo). Então eu fecho os olhos, respiro fundo e começo a entrar na brisa da erva, fico meditando, pensando em coisas boas e começa a me vir a fantasia de a vizinha estar na minha frente, olhando no meu olho mordendo os lábios de tesão e massageando meu pau devagar.

Louco de chá-mate, perco a noção de espaço-tempo, saco a rola pra fora e começo a me masturbar na sacada mesmo, de olhos fechados, viajando na minha fantasia.

Quando o efeito começa a ir diminuindo eu abro os olhos e vejo que a vizinha ainda está lá. Ela não está mais tragando o cigarro. O cigarro está na mão dela parado, e ela continua olhando pra cá.

Então eu retribuo... levanto da cadeira, chego próximo a grade e começo a olhar no olho dela, com o pau pra fora, só acariciando.

De longe dá pra perceber a expressão de excitada dela.

As pernas dela se entrelaçam e o dedo dela vai à boca.

Eu continuo... sorrio pra ela e ela sorri de volta.

Meu pau já está pulsando e eu, chapado, estou furioso.

Então eu vejo que ela levanta um pouquinho da blusa dela e enfia a mão dentro da calça.

Nem acredito que é real... estou fazendo sexo à distância !

Ela olha pra mim e eu olho pra ela trocando sorrisos sarcásticos, caras de safadeza e ela vai se dedando e se contorcendo e eu vou batendo, segurando pra não gozar.

Passam-se uns minutos eu vejo ela encostada na parede, equilibrada numa perna só com a outra levantada dobrada.

Ela olha pra cima de olhos fechados e parece até que consigo ouvir ela gemer, pois os prédios não são tão distantes um do outro, mas isso deve ser só brisa minha, pois ainda estava levemente chapado.

Ver a vizinha se dedando me olhando me fez chegar a um orgasmo absurdo. Gozei tudo lá em baixo, se alguém estava passando sinto muito.

Quando terminei, eu vi ela entrando correndo no apartamento, como se ela tivesse ouvido alguém se aproximar.

Olhei pra cima e mais ou menos no 13° andar do prédio da frente vejo um fdp me filmando dando risada.

Realmente perdi a noção dessa vez, mas valeu à pena.

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