Toca meu corpo

Um conto erótico de 9contosemeio
Categoria: Heterossexual
Contém 2869 palavras
Data: 06/04/2019 14:12:36
Assuntos: Heterossexual

Marquei com Camila que chegaria por volta das 22h no barzinho, ela disse que conhecia o local, já tinha ido algumas vezes lá e que tinha um espaço legal para dançar. Também que não me preocupasse, não era uma banda de rock pesado que iria tocar, tinha visto no site do bar que era uma banda de rock nacional, “mais leve”. Camila sabia que não conhecia nada de rock internacional, a não ser as músicas da moda, e que também não gostava de heavy metal.

Saí do trabalho e fui para casa me arrumar, após um banho rápido me sequei, coloquei uma lingerie preta, uma calça jeans e uma blusa de alcinha, o tempo estava bom, noite agradável e, como sei que quando os bares estão cheio, fica muito quente, resolvi não arriscar em nada muito pesado.

Coloquei uma maquiagem com tons um pouco mais escura, sombras cinza puxando para o chumbo, batom roxo, retoque nos cílios e um delineador nos olhos. Me olhando no espelho digo para mim mesma com um sorriso malicioso — Flávia, hoje você está para o crime — Dou risada, qual dia eu não estava? Sempre procurei me arrumar e demonstrar minha sensualidade.

Coloco minha sandália preta com salto alto. Estou uma “roqueirinha” gostosa, novamente dou risada. Perfume, bolsa, estou pronta. Vou em direção ao elevador, o Uber já chegou.

Chego ao bar mais ou menos no horário que havia combinado e Camila está me esperando próximo à fila de entrada. Não tem muita gente e então passamos na recepção, logo entramos. O local é bonito e bem amplo, mas não é muito grande. Do lado direito o bar com um amplo balcão e uma enorme prateleira com muitas bebidas, algumas mesinhas ao lado esquerdo, um palco pequeno ao fundo já com alguns instrumentos e um mezanino.

Não havia muitas pessoas e a banda ainda não tinha iniciado o show. Estava rolando uma música ao fundo, um rock, algumas músicas eu reconheci, mas não sabia o nome. Subimos no mezanino, tinha uma vista legal do palco e da pista de dança. Lá em cima também estavam dispostos os banheiros e mais um bar, menor que o outro, mas ainda assim bem montado. Num dos cantos ficava um enorme sofá, formando quase um camarote, algumas pessoas já sentadas e conversando.

Sentamos nele e começamos a conversar, Camila estava com um vestido azul escuro, bem curtinho, também estava para o crime. De pernas de fora, Camila é uma loira muito bonita, olhos amendoados, um pouco mais baixa do que eu, mas compensou com a bota de salto alto que estava usando. Um garçom educadamente se aproximou e perguntou se queríamos algo para beber, eu pedi uma marguerita, Camila pediu uma caipirinha de saquê de morango.

Falei para Camila que gostei do ambiente, ela me respondeu que fazia um tempo que não frequentava esse bar, mas que estava paquerando um cara que adora rock e o amigo dele é integrante da banda, insistiu para que ela fosse também. Dei um sorriso para ela e disse — Quer dizer que teremos acesso VIP ao camarim — ela deu risada e disse que dificilmente aquele lugar tinha espaço para um camarim, demos gargalhadas, e me perguntou como estavam as coisas.

— Olha, não posso reclamar muito não (risos), nem de espaços apertados — ela se aproxima de mim e com o interesse que todas as amigas confidentes possuem me pede mais detalhes — Mês passado quando voltei de viagem estava no aeroporto, no bar do aeroporto na verdade, esperando minha tia ir me buscar, ela se atrasou por algum motivo que não lembro bem qual foi, mas fiquei sem graça de não esperar, ela é tão fofa comigo. Estava lendo um livro quando de repente se aproxima um moreno alto e começa a me comer com os olhos — Camila já se anima — e aí? — Eu me fiz de durona no início, mas não consegui resistir, ele era muito gato.

Ele estava de partida, o avião atrasou, ficamos conversando alguns minutos, bebendo um pouco, subiu um tesão danado, eu pisquei e quando percebi estávamos dentro do banheiro e ele me chupando. Camila solta um “uau”. Continuo contando a história para ela e aos poucos o bar vai enchendo.

Algum tempo depois o cara que ela estava esperando, Felipe, chega, bonito, simpático, olhos azuis lindos, camiseta preta e também de calça jeans. Ele pede uma cerveja e ficamos conversando mais um pouco, a música de fundo diminui e a banda inicia. Felipe fala para descermos, mas pedimos para ficar um pouquinho no mezanino, dali dá para ver bem a banda e, mesmo em pé, um pouco mais confortável, já que agora a pista já está um pouco mais cheia.

A banda é realmente boa, toca bem as músicas e já chega animando as pessoas com Jota Quest, Paralamas e Pitty. Pergunto a Felipe quem é o amigo dele, ele aponta então para o guitarrista. Um cara alto, forte, algumas tatuagens no braço.Estava vestindo uma regata preta com alguma coisa escrita que eu não conseguia ler e uma calça bem despojada. Lógico que me interessei mais pelo som da banda e principalmente por demonstrar que era fã deles, digo aos dois que podíamos descer para curtir um pouco mais de perto, o que de pronto é aceito.

A pista estava mesmo um pouco mais cheia do que lá em cima, mas conseguimos um espaço legal para ficar dançando. Ao acenar para o amigo, Felipe é correspondido também com um aceno. Bruno, o guitarrista, que a uma hora dessas passava a ser um dos integrantes mais interessantes e pelo qual eu fazia algumas perguntas ao paquera da Camila, percebeu minha presença na pista. Meu olhares direcionados a ele e, apesar de ter que dar atenção a todos ali presente, as vezes retribuía bem minhas investidas.

Ficamos dançando bastante, curtindo demais o som. Eles tocavam uns “rockzinhos” famosos, todo mundo sabia cantar, até eu. Depois de um tempo a banda parou para um intervalo. Bruno desceu do palco e veio em nossa direção agradecendo pela presença no show, realmente ele era gato.

Felipe fez as apresentações de Bruno para Camila e para mim. Como não sou besta nem nada, dei um jeito de dar um abraço nele no momento do cumprimento, mas acabei me desequilibrando. Ele me segurou e eu pedi desculpas colocando a culpa na bebida ao que ele responde — Mas já? Nem me esperaram para beber também — dá risada e continua: — Brincadeira, estão aqui para se divertir mesmo e eu aqui para lhe proporcionar uma excelente experiência.

Uau, pensei comigo, eu quero ter experiência com o Bruno. Que pensamento danado. Ele se despede e vai para trás do palco se reunir com os demais integrantes da banda. Sinalizo para Camila que vou ao banheiro, os dois sobem comigo, mas ficam no mezanino. O banheiro está um pouco cheio, mesmo assim está limpo. Retoco a maquiagem, dou uma conferida se está tudo no lugar.

Ao sair avisto na penumbra Felipe e Camila se agarrando no sofá. Fui chegando um pouco mais perto, mas sem atrapalhar. As mãos dele pegando suas coxas, quase por dentro do vestido, estavam se beijando intensamente, alguns outros casais também se pegando. Camila dava pequenas mordidas na orelha de Felipe, foi quando ela virou um pouco seu corpo e percebi que a outra mão dele estava entre suas pernas, que danadinhos, ele estava tocando ela aí no meio do bar, no escurinho, devagar e ela estava adorando. Fiquei molhada no mesmo momento.

Já que não podia participar da brincadeira resolvi ir ao bar e pedir uma ice, estava bebendo e olhando ao redor, música ao fundo, alguns grupinhos e casais conversando. Um rapaz veio até mim tentando puxar papo, mais bêbado que o normal, então não dei muita bola.

Alguns minutos depois a banda voltou ao palco e resolvi chamar Camila para descermos. Os três estavam novamente em frente ao palco, curtindo as músicas e, a essa altura, Camila e Felipe já estavam mais agarrados e então fiquei dançando olhando para Bruno, praticamente me exibindo. Ele retornava com uns sorrisos, as garotas piravam, e ainda por cima ele tocava bem.

Lá pelas duas da manhã o show acabou, mas o bar continuou funcionando tocando rock, agora num volume mais alto. Bruno fala alguma coisa para os seus colegas de banda e vem em nossa direção — E aí, gostaram do show? — respondemos que sim e Camila fala — Até a Flávia, que não gosta de rock, curtiu o show — fico sem graça e alego que não conheço, o que é diferente de não gostar. Bruno fala que vai me ensinar tudo e dá um sorriso malicioso achando que eu ficar calada, mas respondo — Se tocar outras coisas tão bem quanto toca a guitarra…— e dou uma piscadinha.

— O pessoal da banda está indo para a casa um colega, topam ir? — olhamos entre si e concordamos com a cabeça. Bruno pega uma cerveja no bar, cumprimenta e agradece o garçom, pagamos a conta e partimos em direção à saída. Lá fora, uma van com os instrumentos da banda juntamente com os demais integrantes. Bruno fala a eles — Vou de carona com meu brother aqui — e nos dirigimos ao carro do Felipe.

Na frente vão Camila e Felipe, atrás eu e Bruno. A casa não é longe, mas dá tempo de um pequeno bate papo no caminho, perguntas sobre o meu trabalho e quanto tempo ele está banda, coisas do tipo. Em determinado momento ele coloca sua mão sobre a minha perna, me arrepio, mas ele parece não perceber a reação, continua conversando normalmente. Ou então era mesmo a intenção.

Chegando na casa, uma bela mansão por sinal, com piscina e sala toda envidraçada, Bruno nos apresenta aos demais integrantes da banda e ao dono da casa, um amigo e espécie de empresário deles.

São trazidas várias garrafas de cerveja e ficamos ali conversando e bebendo. Além de nós tinham também outras pessoas, algumas pareciam ser namoradas dos outros integrantes e também mais alguns amigos em comum. O tempo foi passando e já estávamos bem “altinhos” com a bebida e Bruno fala para mim, que estava sentada ao seu lado no sofá — Você já tocou uma guitarra antes? — respondo que não, então ele pega uma que estava num suporte ao lado do sofá, faz sinal para eu sentar em uma de suas pernas, que obedeço, e coloca a guitarra sobre meu colo e por trás, ao pé do meu ouvido vai dando instruções, pegou minha mão e colocou no local adequado, depois pegou a outra e falou para eu movimentar, tocar as cordas, saiu um som meio esquisito, mas fiquei animada por conseguir tocar.

Ficamos brincando um pouco naquela posição quando peço para ir ao banheiro e Bruno diz que irá me acompanhar. Subimos um lance de escada, ele me indicando o caminho, andamos por um corredor e entramos em um dos quartos, uma suíte e ao final dele a porta para o banheiro.

Bruno fica no quarto enquanto eu vou ao banheiro, fico pensando mil coisas, estou num tesão danado, me ajeito novamente em frente ao espelho, retoco o batom e saio. Bruno está próximo à varanda, me encaminho silenciosamente e falo ao seu ouvido — Estou pronta, vamos tocar o que agora? — ele se vira, pega em minha cintura e sem dizer uma só palavra me arranca um beijo quente, molhado e sedutor, me desmancho em seus braços. Sua boca é gostosa demais, lábios grossos, língua macia, ele sabe beijar muito bem, e para nossa sorte, eu também.

Ele vai me conduzindo até a cama, dou uma olhada para ver se a porta está fechada, ele já havia providenciado, pelo jeito. Sento na cama e ele fica em pé, curvado, me beijando, vou subindo na cama e ele também. Retiro sua camisa, que peitoral gostoso, seus braços são realmente fortes, não musculosos demais, mas fortes, bons de apertar. Retiro minha blusa, ele volta a me beijar e de vez em quando dá uns beijos em meus seios por cima do sutiã. Sua boca me dá pequenas mordidas, que gostoso.

Inverto a posição e deixo ele deitado na cama e eu por cima, beijo sua orelha, minha língua dentro dela e ele suspira de prazer, minha boca vai beijando todo o seu rosto, seu pescoço, seu maxilar, queixo, volto a sua boca, estou saboreando aquela boca, nossas línguas molhadas se tocando, adoro. Desço e beijo seu peito, barriga e umbigo, abro o zíper da sua calça e a tiro, ele está com uma cueca também preta, digo — Acho que estamos combinando — ele sorri, está aproveitando o momento, retiro minha sandália e minha calça, ficando apenas de calcinha e sutiã.

Bruno elogia meu corpo, sua mão toca minhas coxas, meus seios, meus cabelos. Eu passo a mão por cima de sua cueca, está excitado, de pau duro já. Começo a beijar em volta e por cima dela, pequenas mordidas, ele dá pequenos gemidos, após provocar bastante eu tiro ela. Um pau grande e grosso se apresenta a minha frente, depiladinho, isso me surpreende, ótimo de chupar. Volto a beijar em volta de seu membro e minha mão aperta seu peitoral, ele sabe o que o espera, ele deseja por isso, com a ponta da língua passo em sua cabeça, Bruno dá um suspiro e um gemido de prazer, é gostoso brincar desse jeito, ter ele literalmente em minhas mãos, a cada lambida ele se contorce e diz para continuar. Coloco então todo em minha boca, chupo com prazer, com vontade aquele cacete gostoso, quero ele para mim, quero ele dentro de mim.

Com uma mão fico massageando Bruno enquanto com a outra mão vou retirando minha calcinha. Minha boca alterna entre chupadas mais longas e profundas onde sinto todo seu pau dentro de mim e lambidas em sua cabeça, grande e rosada. Subo meu corpo e sento no colo dele, retirando meu sutiã, deixando à mostra meus seios.

Fico mexendo gostoso em seu pau, roçando, as vezes rápido, as vezes mais lento, Bruno segura minha cintura e as vezes alterna para meus seios, está ficando doidinho. Seu pau não chega a me penetrar, fica na entradinha, estou toda melada e isso deixa ainda mais gostosa a brincadeira, é um sarro muito bom.

Não aguentando mais, nem eu, nem ele, ajeito com minha mão seu pau na entrada da minha buceta molhada e desejo imensamente ele dentro de mim. Ele é duro e grosso, mas me penetra com uma facilidade deliciosa. Sento gostoso nele e respiro fundo, que delícia ser consumida, invadida assim por um pau tão gostoso.

Volto a mexer aos pouquinhos, inicialmente com pequenos movimentos e vou aumentando a velocidade, a força e a amplitude dos movimentos. Estou montada e cavalgando com vigor em Bruno, mexo minha bunda, rebolo, subo, dou gemidos, me apoio em seu peito e ele segura minha cintura. A cada descida uma estocada com vontade, fico um pouco mais perto de seu corpo e faço pequenos, mas velozes movimentos, que delicia, entra e sai de mim, sinto seu prazer e ele sente o meu.

Meu líquido se mistura com o dele num gozo simultâneo e delicioso. Nossos corpos suados, mas ainda em movimento, seu pau, apesar de ter acabado de ejacular, não amoleceu, penso comigo — Uau, que macho — Fico ali em cima dele rebolando devagar, mexendo meu corpo e minha bucetinha molhada nele, é muito bom aquele tesão todo.

Depois de alguns instantes nessa brincadeira ele me tira de cima, me deita ao seu lado de frente e começa a me beijar, aquele beijo novamente me consumindo, me sinto muito satisfeita. Sua mão vai descendo pelo meu corpo, passando pelos seios, cintura, bumbum e coxas, adentra em minhas pernas e começa a tocar meu sexo.

Apesar de ter acabado de gozar sinto um tesão enorme consumindo meu corpo, sua mão é meio áspera, mas por incrível que pareça, seu toque é macio, seu dedo passeia em minha buceta e de tempos em tempos parece ir buscar a umidade necessária dentro de mim. Ele sabe onde deve tocar e, principalmente, com qual pressão necessária.

Que toque bom, que sensação maravilhosa. Aos poucos minha respiração vai ficando ofegante ao tempo que seus movimentos vão ficando mais firmes e rápidos. Bruno está me masturbando, eu com a perna sobre a sua, vou me entregando aquela condução e ele diz ao meu ouvido — Seu gemido é música para meus ouvidos — Ao ouvir aquilo um choque percorre todo meu corpo e anuncio que vou gozar aumentando consideravelmente o volume de meus gemidos, nesse momento nem lembro que estou na casa de desconhecidos.

Ficamos agarrados por uns instantes, dando pequenos beijinhos e minha cabeça em seu peito. Lembro a ele que temos que descer, nos vestimos, dou uma nova passada no banheiro, arrumo meu cabelo e batom e descemos. Todos embaixo continuam bebendo e conversando, parecem nem ter notado nossa ausência.

Volto a conversar com Camila e bebemos mais um pouco. Depois de algumas horas resolvemos ir embora. Nos despedimos de todos e antes de sair me viro para Bruno e digo — Acho que tenho que vê-lo mais vezes tocando — dando um sorriso mais safado que qualquer coisa. Ele, também com cara de safado e satisfeito, responde — Com todo prazer.

9contosemeio

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