IMPROVAVEL capítulo 39 - O Jantar

Um conto erótico de D
Categoria: Homossexual
Contém 7372 palavras
Data: 02/02/2019 12:56:26
Última revisão: 02/02/2019 12:58:41

Jôjô – brigado linda, que bom que você está gostando, dessa vez não demorei tanto kkk beijão

Suara – Então o Noah meio que vai vir pra dar uma agitada na vida do Caio neh, afinal o que é o que sem um barraco de vez em quando hahahaha. Beijão amori

Valtersó – e não é kkkkk amor é uma droga ... abraços

Hgrisalho – ok tambem

Vamo galera pra mais um capítulo especial de Caio, fiz esse mais longo que o outro pra felicidade de vocês kkkkk e não demorei dessa vez, pelo menos não tanto neh beijos e agora fiquem com o capítulo

IMPROVAVEL capítulo 39 – O Jantar

Passadas algumas semanas depois de ter contado pro Bruno a respeito do Henrique pude notar que o mesmo tá mais atencioso comigo, mais presente, mais apegado, todo dia a gente tinha que se ve nem que fosse só pra ser ver mesmo se não ele meio que pirava, semana passada ele teve que ir pra Brasília pra um congresso e teve que passar três dias lá, ele queria que eu ficasse no aeroporto esperando por ele , me recusei dizendo que não precisava, isso era coisas de gente jeka, mais que depois eu ia recompensar ele, eu estava em casa dormindo na hora que ele chegou, o desgraçado veio direto do aeroporto lá pra casa, acordei com ele me abraçado e cheirando meu cabelo, me beijando desesperadamente, me mordendo me chupando, com ares de violência e brabo por que eu não tinha ido esperar no aeroporto, e que agora ele ia me castigar, foi metendo o pau sem camisinha dizendo que hoje ele ia dar uma lição nessa puta, gente o homem estava possesso fiquei até com medo, ele foi socando com força e rápido, teve uma estocada que quase desmaiei de dor, mais blz no primeiro haud deixei ele fazer o que quisesse comigo, mais quando ele gozou dentro e senti ficar todo lambuzado, papai subi em cima desse macho e comecei a sentar em cima segurando ele pelo pescoço e dando tapas na cara dele, falando putaria e muita sacanagem.

Hoje quando eu acordei tinha uma mensagem da minha cunhadinha a Carol que dizia “Até sábado anoite”, não entendi a mensagem mais beleza. Fui pra faculdade, o dia foi corrido então não deu pra ver o Bruno o dia inteiro, mais a gente ia jantar mais a noite, porém no final ele me jantou no carro dele hahahahaha, eu estava ofegante e pingando de suor m cima do peito dele olhando pro vidro todo embaçado, quando ele fala

- Amor vai fazer o que sábado a noite?

- Que eu me lembre nada porque?

- Então – Ele se ajeitou levantando o tronco de modo que seu rosto ficasse de frente pro meu é seus braços envolta da minha cintura – meus pais querem muito te conhece então minha mãe te convidou pra um jantar lá em casa sábado a noite – agora tinha entendido a mensagem da Carol

- Teus pais querem me conhecer ? – indaguei

- Sim, mais por que a surpresa

- Nada é só que eu nem sabia que eles sabiam sobre a gente, além do mais nos nunca conversamos a respeito de como eles reagiram ao saber que tu namora um garoto

- Putz, pior que é verdade, não tinha me dado conta disso

- Pois é

- Eles souberam na segunda semana do nosso namoro

- Como? - pergunto curioso

- A gente meio que nunca escondeu nosso namoro pra ninguém, e minha mãe é bem observadora.

- Explica

- Depois que eu terminei com a Suelen, o certo seria eu levar uma mina diferente toda noite pra casa como fazia antes, porém apesar de tá saindo toda noite não falava mais de mulher sendo que o meu pote de camisinha lá em casa todo dia ficava mais vazio, e de repente a Carol e o Marcos viviam com o nome Caio na boca, não sei se era intencional ou não mais eles viviam metendo teu nome nas nossas conversas, e quando o Arthur e o Fabrício descobriram, qualquer coisa era Caio, fazendo graça comigo, esse nome começou a brotar lá em casa e ser constante já que o que meninos não saiam de lá e viviam tocando no teu nome, daí ela juntou um mais um e em uma noite perguntou pra mim se eu estava namorando, respondi que sim, em seguida perguntou novamente “É seria com um menino que responde pelo nome de Caio”

- Tu disse o que ?

- Que sim

- É ela disse o que? Como ela ficou?

- Ela só me deu um beijo no rosto e saiu do quarto

- Como tu ficou?

- Normal ueh, não sou mais um adolescente pra ficar nervoso por conta disso

- Ah vai Bruno, vai dizer que não deu nem um frio na barriga?

- Pior que não, até por como te falei minha mãe é esperta, se ela chegou no ponto de me perguntar se eu estava namorando, com certeza uma sabia que sim e com quem, então pra que negar

- É como foi com teu pai?

- Então, depois conversei com minha mãe ao teu respeito, e a ela disse que ele não sabia mas que precisava, e que por ela estava tudo de boas, mais que meu pai deveria saber por ela ou por mim

- Eai ?

- Eai que preferi por saber por mim mesmo, esperei ele chegar do trabalho, era sexta, aproveitei que ele estava no escritório sozinho disse que queria conversar com ele, o velho disse “fala” , soltei de uma vez, “pai tô namorando um menino”

- Putz, foi na lata

- Ele serrilhou os olhos com uma expressão daquelas, eu só pensei FUDEO, mas não, ele apenas disse “deu para morder a fronha agora ?”

- É o que tu disse ?

- Que não, por que eu eu sou o macho dessa porra

- Que machista Bruno!!!

- Mais não é?

- É, fazer o que se tenho alma de vadia.

- Minha vadia – demos um beijo

- E como eles reagiram a isso depois? Eles ficaram de boas com isso?

- Meu pai não ficou feliz, todo esse tempo ele nunca perguntou nada a respeito nem sentou comigo pra conversa, ele é do tipo de “ok a vida é sua faça o que quiser apenas me respeito e não faça na minha frente”, já minha mãe, confesso que ela não gostou nada, detestou a ideia

- Sogrinha me odeia?

- Ódio é uma palavra muito forte, estava mais pra surpresa já que ela não sabia como lidar no começo

- Agora fiquei triste

- Calma, qual parte de “ela não sabia lidar no COMEÇO”

- Explica por favor

- Como eu te disse , ela já sabia de nois, e não gostou nada mas pelo menos aceitou da maneira dela, o tempo foi passando e ela foi se acostumando com a ideia, grande parte disso se deve pela Carol e pelo Marcos que sempre falava de você, e muito bem, o Caio é isso, o Caio aquilo, meu cunhado é a coisa mais linda do mundo, mais brabo de que o demônio, que tu é viajado, o Caio é inteligente e culto

- Eu não sou culto

- Eu sei mais se isso te ajudasse com minha mãe então estava valendo, enfim, ela foi ficando curiosa a teu respeito, ate que chegamos nesse ponto, ela te convidando pra um jantar lá em casa como convidado especial

- Interessante isso

- Mas é ai, tu vai ou não?

- Ainda pergunta? Claro que sim – Ele me puxou pra um beijo longo e demorado - Mais tem uma coisa

- Que coisa? Tu sempre tem alguma coisa neh

- Cala a boca

- Vai fala o que

- Diz pra sogra que eu levo a sobremesa, detesto aparecer na casa dos outros de mãos abanando.

- Vou dar o recado, mas sinta-se a vontade, já te falei que eu gosto de te ver na cozinha?

- É, e o onde mais tu gosta de me ver ?

- Chupando a minha rola

- Assim - cai de boca no pau dele. No fim da brincadeira ele me levou pra casa, tinha que fazer um trabalho daqueles e o Matheus ia passar a noite lá. Tomei um banho e assim que o Matt chegou nos começamos a fazer esse trabalho.

- Já são 2 da manhã Caio e ainda não estamos nem na metade

- Nem me fale, a gente tem que parar de ficar empurrado esses trabalhos com a barriga, por que depois é sempre assim, dois dias antes de entregar a gente fica se matando

- Sim Esse vai ser o último, aliás tô com fome tem o que pra comer

- Não sei, mas também tô com fome, vou pedir uma pizza – peguei meu celular mais estava descarregado – Mateus me empresta teu celular pra pedir, o meu tá sem carga.

- Pega ai – Ele jogou o celular pra mim e depois foi no banheiro, enquanto estava fazendo o pedido cai um mensagem do Guga dizendo “Tô com saudades, mal posso esperar por amanha”, mais fiz que não vi, se os dois estão querendo ficar as escondidas beleza, fiz o pedido, a pizza chegou depois voltamos a estudar e no final nem dormimos nada, fomos pra faculdade direto, ficamos até depois do horário pra terminar logo esse tormento, sai de lá 7 da noite estava acabado, só queria a cama, o Bruno foi me busca e quando entro no carro já vem ele me beijando.

- Ela está ansiosa pra te conhecer – Ele fala

- Que?

- Minha mãe, ela não quer demonstrar mais ele tá muito afim de te conhecer desde que eu disse que tu ia

- Quero só ver no que isso vai dar- ele ficou sério de repente

- Caio posso te fazer um pedido?

- Fala

- Tem paciência com meu velho, talvez tudo de certo mais se ele engrossar só te peço paciência- encarei bem ele depois daquele pedido

- Amor, eu não tenho paciência nem com o meu pai quando ele dar um de doido quanto mais com os pais dos outros – falei resmungando

- Tu não pega leve nunca neh

- Não, tu já me conheceu assim com esse defeito

- Tu sempre vai pelo pior caminho

- Se fosse pelo caminho mais fácil não seria eu

- Por isso que eu te amo – e me beijou, ele me deixou em casa. No dia seguinte pela tarde recebo uma ligação do Noah

- Eai gato

- Eai

- Já ficou sabendo da notícia?

- Meus pais me contaram

- Chego sábado a noite

- Não era pra ser no final da próxima semana?

- Era, mas resolvi adiantar as coisas, vai esperar por mim no aeroporto?

- Não, tenho um compromisso nessas noite, e mesmo que eu não tivesse não ia lá te esperar lá com uma plaquinha com o teu nome , coisa de pobre isso

- É se eu me perder?

- Teu pau me acha direto pro meio das minhas pernas hahahaha

- Olha tu falando putaria, logo tu que estava tão recatado esses tempos

- Tô namorando esqueceu putaria agora só com o mozão

- É por que tá falando agora?

- Velhos hábitos

- Falar sacanagem com um homem gostoso

- Bem isso mesmo

- Fazendo o que de bom? – E por ai foi nossa conversa. Sábado de manhã acordei cedo, desci e fui tomar o café na piscina, meus pais já estavam a mesa

- Bom dia família – falo

- Bom dia – os dois respondem

- É de conhecimento comum que o Noah vai chegar hoje a noite? – pergunto

- Sim, um carro da empresa vai pegar ele no aeroporto mas que bom que você tocou nesse assunto – mamãe disse terminando de tomar uma xícara de café – quando ele ligou pra avisar que ia adiantar a viagem aproveitei pra perguntar se teria alguma coisa que pudéssemos fazer pra agrada-lo já que com o adiantamento não teríamos tempo pra fazer nada de especial

- Babona como sempre mamãe – a interrompo

- Continuando, ele respondeu agradecendo, mas era desnecessário essas formalidades porem que sentiria pela sua falta Caio já que tu não poderia estar presente quando ele chegasse. O indaguei o motivo desse pensamento uma vez que no primeiro momento você estaria em casa, e ele respondeu que havia falando contigo e que você havia dito que tem um compromisso nessa noite, que se tratava de um jantar na casa do seu namorado – ela terminou falando isso tomando um pouco de suco com uma cara daquelas

- É o que tem demais ir na casa da sogra?

- Nada, porém dependendo da situação tem tudo

- O que sua mãe estar querendo dizer é que você deveria tentar agradar nossa visita das mais distintas formas e não troca-lo por um namoradinho de quinta – papai abre a boca

- Caio aquele garoto gosta de você, saltasse aos olhos

- Desde quando você é a especialista em quem é a fim de mim

- Eu sou tua mãe, sei muito bem o que se passa contigo

- Mãe é uma palavra que não se aplica a você que nunca soube ou melhor, se interessou pelo o que se passa comigo

- Eu posso não ser a melhor mãe mas você também não é o melhor dos filhos, já esqueceu de tudo que tu já fez, das humilhações que já me fez passar, das reclamações, das brigas e principalmente ser ...

- Principalmente eu ser gay? – a interrompo - Vai fala, como é uma praga ter um filho viado, e toda aquela balela de mãe que não aceita um filho baitola, mas o engraçado é que tu não pensa duas vezes em usar a homossualidade do filho em benefício próprio, e sim eu fiz muita merda na vida mas não haja como se você se importasse ou já se esqueceu que nas reuniões escolares, pra me tirar da diretoria ou mesmo assinar meu boletim era a empregada que fazia

-Chega desse assunto, e nos já tivemos essa conversar a respeito do Noah , e você vai estar nessa casa a noite sim

- Sim já tivemos essa conversa antes e eu deixei claro, não vou compactuar com isso

- Querida deixa, não adianta bater de frente- meu pai disse

- Finalmente uma frase que eu estou de igual acordo – depois disso ficamos em silêncio, e prosseguimos com o café, o resto do dia foi normal, o Bruno me ligou

- Fala

- Quer que eu te busque hoje a noite?

-Nos precisa, vou de carro

- Você no volante, raridade

- Não to afim de gasta com táxi hoje rsrsrs

-Ta fazendo o que de bom?

- A sobremesa pra mim levar hoje

- Humm legal, posso ir ai agora? – Deu pra escuta uma risadinha no fundo

-Não

- Por que não?

- Porque se tu vier cai querer comer a sobremesa, te conheço

- Com certeza, se eu vou aí vou comer, e muito

- Idiota rsrsrs

-Te vejo a noite então

- Sim sim, 8 e 30 apareço por ai

- Beijo então?

- Beijo só a noite hahaha – desliguei, continuei a fazer, quando deu 6 e 30 comecei a me arrumar, terminei estava com uma calça preta jeans apertada, camisa long Verde escura com detalhes em prata. Fui pro carro, e cheguei na casa do Bruno por volta das 8 e 15, estacionei na garagem, notei que tinha várias outros carros, tem mais gente nesse jantar, peguei a sobremesa e fui pra porta apertei a campainha, em instantes a porta se abriu, era a Carol, que já vem com um sorriso no rosto

- Tudo bem cunhado?

- É por que não estaria?

- Não sei, vai saber neh, mas vem, entra – ela me puxou pra sala, que estava nela o Bruno conversando com o Fabrício, a Suelen e o Arthur, em outro canto estavam um homem e uma mulher muito bem vestidos, ele de terno e ela em um vestido branco com entalhes prata, quando o Bruno me viu já veio logo me puxou das mãos da Carol que chamou ele de metido

- Bom não vou te apresentar os meninos porque tu já conheça neh, vem logo ver os sogros – falou no meu ouvido, os pais dele quando me viram logo se levantaram – Pai mãe esse é o Caio, Caio esses são os meus pais

- Muito prazer – disse o sogro loiro dos olhos azuis, estendendo a mão me encarando de uma forma bastante intimidadora, como eu sou eu respondi com um aperto de mão bem apertado com olho no olho

- O prazer é todo meu – falei com ares de deboche e superioridade, depois me virei pra mulher ao seu lado – É você deve ser a minha sogra – falei agora com um tom amigável, ela sorriu

- É quem mais poderia ser? Tudo bem querido? – Ela falou me abraçando, ela era linda alta belo corpo, cabelos castanhos claro e olhos pretos

- Tudo sim E com a senhora?

- Senhora não, me chame de sogrinha

- Como quiser

- Escutei muito de você Caio

- Espero que tenham sido coisas boas

-Algumas sim outras nem tanto mais no quesito beleza não mentiram quando disseram que era um garoto lindo

-Brigado mais eu sei disso

- Vejo que também não mentiram que era bem orgulhoso – falou o pai do Bruno

- Chamo isso de autoconhecimento, sei o que eu sou e o que não sou, e se eu me acho bonito não tem motivos pra negar isso pra outras pessoas por mera formalidade

- Até por que você é lindo meu bem – disse sogrinha não dando espaço pro velho responder – mais o que seria isso embrulhado

- Ah sim já ia me esquecendo, essa é a sobremesa que eu havia dito que ia trazer , espero que o Bruno não tenha esquecido de dar o recado

- Não esqueci, ate porque estava ansioso por esse prato

- Que bom

- Então tu cozinha?

- Sim mãe e muito bem – responde o Bruno por mim

- É por isso que tu não come mais em casa – ela falou com o Bruno

- A vida dele é ir lá em casa da uma rapidinha pra comer – Eu fala na maior inocência e ele responde na maior sacanagem

- As vezes demora e muito

- Tu entendeu o que eu quis dizer ne

- É tu também- o sogro se afastou despois dessa e ela pedio pra empregada pega no minha sobremesa e colocar na geladeira. Depois fui cumprimentar o Marcos que me deu um abraço daqueles, depois foi o Fabrício que por incrível que pareça me tratou super bem e me deu um abraço, e por último foi a vez da Suelen que me encarava tomando uma taxa de vinho

- Nem vem com abraço pro meu lado – ela fala

- É corre o risco de ser mordido e pegar um doença? Não – ela sorriu passando a língua nos lábios superiores finalizado com mais um gole de vinho - mais me diga, ate onde eu sei esse jantar é pra mim então por que dá tua presença aqui – ela cinicamente disse

- Na verdade tu foi convidado pela dona da casa pra esse jantar, igualmente a mim que fui convidada pelo dono, então não eleve seu grau de importância nessa noite já que estamos em pé de igualdade

- Então vou ter que ir pra mesa com alguém tão desprezível?

- Te incomoda? – Eu esboço uma leve sorriso e com muito sarcasmo dou dois passos pra frente com delicadeza pego a taça de vinho das mãos dela e de uma vez tomo o restante, por fim respondi

- De forma alguma, QUERIDA – ela aproveitou que estávamos próximos e me abraçou e disse no meu ouvido

- Eu se fosse você não teria tanta certeza que iria terminar essa história com esse homem, antes tu teria que passar por cima de mim por que vou fazer o que for preciso pra tu não ficar com ele

- Então vou ter que passar por cima, se prepara pra ser pisada

- Viadinho do caralho - disse docemente

- Rapariga de quinta – respondi mais doce ainda

- Nosso velho joguinho de sempre?

- Tu sabe jogar outro além desse? – ela passou a língua de leve no meu pescoço lambendo com maciez e perfeição

- Te vejo na mesa, putinho – É saiu desfilando com muita elegância, logo em seguida a Carol vem ao meu encontro

- O que foi aquilo?

- Nada demais

- Tem certeza, por que ela passou língua no teu pescoço e pelo o que eu sei vocês não se suportam

- Não se preocupa cunhada, DST não passa por saliva, além do mais não teve nenhum atrito aqui estávamos apenas conversando

- Sei – nesse momento a campanha toca – acho que deve ser a Aline, chamei ela pra mim não ficar sozinha aqui – ela foi atender e era ela mesmo, e veio e me cumprimentou

- Tudo bem Caio?

- Sim tudo certo e você

- A eu tô bem também – nisso ela foi cumprimentar a todos e o Bruno veio falar comigo

- Tudo bem? – ele pergunta me abraçando

- É porque não estaria?

- Talvez por que eu tenho certeza que meu pai estar olhando feio pra cá – eu olhei sob seus ombros e vi o velho torcendo a cara pra nois

- Pior que sim – respondo rindo

- Sobre o que tu é a Suelen estavam conversando?

- Nada, besteira nossa – Não ia contar que eu ia brigar com a Suelen por causa dele neh, vai que ele começa a se achar

- Também, só espera pra estraga o jantar depois da sobremesa, to muito afim de comer o que tu fez

- Pode deixar- dei um abraço nele, naquele dia ele estava muito cheiroso, olhei de lado e vi o velho olhando pra nois de novo com uma cara daquelas, e a sogra estava vindo em nossa direção

- Meninos só pra avisar que a mesa já está posta, e como a última convidada já chegou não tem por que demorar mais pra ceia

- Mais antes eu gostaria de usar o lavabo – digo

- A sim meu bem, entre naquela porta e vire a direita , no final do corredor vai encontrar um – nisso eu reparo que as outras pessoas da sala então indo em direção da mesa – pode ir que a gente te espera

- Não precisa podem ir, encontro vocês na mesa

- Tá bom meu bem, se é assim que você prefere, vamos filho – ela pegou na mão do Bruno e foi saindo, entrei pela porta que ela tinha me indicado e segui por um corredor até entrar em uma porta no fim do corredor, cheguei e fui direto mijar, mais acabou não saindo nada, tenho raiva quando isso acontece, fui na pia e começei a lavar minhas mãos, levanto a cabeça e me encaro no espelho, puxo o ar bem forte e solto, era um último suspiro antes de mergulhar em um ninho de cobras, eu tenho essa mania ou melhor, peguei ela do Luka, que todas as vezes que vejo que vou entrar numa situação como essa, vou num banheiro ou qualquer lugar que esteja sozinho e tenha um espelho, respiro fundo e falo pra mim mesmo “nariz empinado, cabeça erguida e olhos sarcásticos, porque nenhum desses filhos da puta são melhores que você”, enquanto me olhava também pensava que meu sogro não gostou nada de mim tanto que antecipadamente chamou a ex do filho dele a guenga da Suelen com reais intenções de me provocar, por isso aquela pomba gira esta tão atrevida, ela já é assim por natureza imagina quando dão corda como o meu sogro fez, tenho que admitir ela estar vestida pra matar um vestido vermelho escarlate justo e curto com aquele decote, de salto preto e maquiagem perfeita, os cabelos estavam com cachos graúdos, linda até eu tinha que admitir e igualmente estava as maneiras dela segura e inabalável, maneiras essa que ela pegou de uma pessoa que eu conheço muito bem, o Lyan, eu mesmo aprendi muita coisa com ele, mas enfim conheço ela a tempo o suficiente pra saber que ela vai jogar com todas a fichas, formol um sorriso maroto em mim, de repente senti aquela nostalgia do ensino médio nas armações que eu vazia , e das brigas que eu tinha com essa vaca, ter amigos é bom mais uma eterna inimiga a altura é melhor, sai do banheiro sorrindo de mim mesmo, sai do corredor andei mais um pouco e cheguei na sala de jantar, a mesa já estava posta, e havia 8 lugares distribuídos de tal forma, na cabeceira estava o sogro, do lado direito estava a sogra, a Carol e a Aline, e na outra cabeceira o Fabricio ocupava, do lado esquerdo tinha o Bruno, depois a Suelen e por fim uma cadeira vazia. Na hora que vi aquilo pensei, RAPARIGA DESGRAÇADA, ela tá sentada no meu lugar do lado do meu macho, passei o olho por aquela cadeira vazia e pensei “desculpa cadeira mais eu não vou sentar ai” fui até a Suelen ficando de lado entre ela e a cadeira vazia

- Levanta daí que esse lugar é meu – ela virou pra mim e disse no maior sarcasmo

- Nossa que ríspido você

- Não estou sendo ríspido, apenas quero que você me der licença do assento que me pertence

- Não sei onde, eu sempre sentei ao lado do Bruninho em qualquer lugar que fossemos

- Pode até ser, mais tu perdeu esse direito quando ele terminou contigo e começou a namorar comigo, sai do meu lugar – passei a vista brevemente em volta e notei que todos estavam de olho na cena

- Caio que drama, é só uma cadeira não acredito que você vai fazer um espetáculo por tão pouco – ela falou isso destilando veneno

- Ora meu rapaz tenha um pouco de bom senso, tome assento na outra cadeira, e aquiete-se sem causar mais tumulto – falou o meu sogro com um certo tom de superioridade e arrogância

- Não – respondo pra ele – não vou sentar ali, e por favor não se meta em uma conversa que não te diz respeito

- Não sei como você se comporta lá fora mais essa casa é minha e essa mesa também então sente naquela outra cadeira – o velho disse autoritário me dando uma ordem, quem ela tava pensando que é pra se atrever a tanto

- Não, e se faz tanta questão que aquele assento seja acoplado sente-se lá você - ja falei irritado

- Caio se acalma, não precisa ficar assim tão irritado por besteira se tu quiser ... – Não deixei o Bruno terminar

- É cala a boca tu também, não se mete, anda Suelen vai levantar daí ou vai esperar eu ...

- Ou vai espera eu o que ? – ela me interrompe terminando a frase com muito deboche, foi ai que me dei por mim e lembrei de uma frase do Lyan, “pare , pense, e veja”, fixei a visão na Suelen enquanto escutava a voz da mãe do Bruno no fundo falando alguma coisa, vi ela sorrindo de mim com um olhar que estava praticamente escrito “isso Viadinho, me arraste dessa mesa a ponta pes, me tire daqui pelos cabelos e mostre como você é barraqueiro” essa demônia quer me fazer passa vergonha na frente de todo mundo, isso ficava claro até na forma que ela saboreava o vinho, voltei em mim com a sogra falando

- Acho que todos devem se acalmar

- Tem razão sogrinha, me perdoem esse ataque agora a pouco nem sei o que me fez agir dessa forma por uma razão tão desnecessária- falei docemente, Suelen quando ouviu isso desfez o sorriso e substituindo por uma expressão confusa, me abaixei onde até a altura do seu rosto e sussurrei só pra ela escuta

- Me desculpe querida mais eu posso até passa uma péssima impressão pra essa família mas não vai ser do jeito que você quer, espero que aproveite esse lugar que você tanto almeja, mas saiba, eu tenho um melhor – final dessa frase eu dou um beijo seguido de uma lambida na sua bochecha, o olhar antes de segurança que ela tinha foi tomado por apreensão depois da minha atitude, dei a volta na cadeira dela chegando na do Bruno, nisso eu digo pra ele – abre as pernas – ele sem entender fez o que pedi, sentei no seu colo, bem no meio das pernas e pra me ajeitar ainda dei dois pulinhos pra me acomodar – Pronto problema resolvido, podemos jantar – dei uma olhada fatal pro sogro que estava visivelmente incomodado, a sogra estava meio inquieta, as meninas apenas sorriram e os meninos ficaram meio que inexpressivo, a Suelen é claro parecia engasgada – amor não se incomoda de dividirmos o mesmo prato e talheres não é mesmo?

- Não por mim de boas – ele respondeu, em seguida disse no meu ouvido – Tu é doido sabia?

- Se eu não fosse tu não ia gosta de mim – disse baixo

- Pior que não – ele riu

- Então meninas como foi o dia de vocês? – minha sogra perguntou pra Carol como forma de quebra o gelo. A demais o jantar prosseguiu normal, todo mundo conversando com todo mundo menos o sogro que não se dirigia a mim talvez por que durante o jantar eu ficava provocando o Bruno rebolando no pau dele, colocando a mão debaixo da cueca dele e apertando, ele ficava todo duro, quase não respirava começou até a suar, teve uma hora que ele entrou na brincadeira e ficava me impressando pra baixo e massacrando minha bunda, nossa descrição, claro, era nenhuma, tanto o sogro quanto a Suelen ficava se engasgado com nossos gestão nada sutis, outra coisa que incomodou bastante foi que como estávamos dividindo o mesmo prato então alternávamos entre um dar comida na boca do outro, era cômico.

- Quer dizer que a boca da Carol era falar sobre mim? -perguntei a mãe do Bruno

- Sim, não imagina campanha que esses dois – disse apontando pra a Carol e pro Marcos- fazem a teu favor, teceram louvores, mas outra pessoa que gostou de você foi a mãe do Marquinhos que é muito minha amiga, ela lamentou que ela é não fosse tua sogra

- Até tentei, insistir, sai até na frente mais não teve jeito, o Bruno chegou primeiro – falou Marcos me encarando

- Puxa Marcos, que pena mais a vida segue – sogra falou

- Eu sei, sou um bom perdedor

- Caio, Caio arrasando corações - disse a Carol

- Era o dele ou do teu irmão -falo

- Mais me conte mais sobre você, me disseram que gosta de viajar

- Sim adoro

- Eu também gosto, no aniversário de casamento esse ano estou pensando de ir a Paris

- Não sou fã de Paris

- Porque não, é tão linda

- Eu sei que é mais existem tantas outras cidades que mostram a França como algum mais que Dior e Lanvin, por exemplo Lyon, Cannes, Champagne, Saint Tropez, Normandia ou dar uma volta nos castelos no Vale do Loire.

- Tô vendo que conhece bem a região

- Sim, meus avós são franceses e moram bem no interior da frança daí já viu né, já dei um tur por ali, mais tem vários outros países bem legais pra se visitar

- Poderia me dar uma dica

- A mais ai tem que ver os gosto da pessoal, que tipo de expectativa que se tem pra viagem, e principalmente com quem se vai viajar

- Nossa parece um expert

- O Caio é bom em várias coisas – fala o Bruno – uma delas também é na cozinha hehehe

- É outra delas é beber – diz o Marcos

- Sim porém o que ele é bom mesmo é traficar – solta a Suelen, óbvio que todo parou e prestou atenção nela – ele foi sem dúvida um dos maiores distribuidores de maconha e crack da escola

- Isso é sério? – pergunta a minha sogra

- Muito sério tia, ele vendia pra todo mundo na escola

- Espera, o que ela tá falando é sério? - O pai do Bruno pergunta pra mim

- Sim, teve um tempo na minha vida que eu era envolvido com isso mais já é passado e bem distante

- Tá vendo, é com esse tipo de gente com quem você se envolve – ele falou pro Bruno

- Pai relaxa, não é tão grave até porque eu já sabia disso

- Sabia e mesmo assim trouxe esse monte de lixo pra minha casa

- Tá chamando quem de lixo seu advogadozinho de décima?

- Isso por que vocês tinha que ver Quando ele começou a se prostitui pra pagar o vício – solta a Suelen de novo, essa peste sabe que isso é mentira, ou melhor sabe que eu até me propus a fazer programa mais o resultado disso foi o Henrique, ela tá querendo me fazer perder a cabeça por causa dele, mais dessa vez ela me paga

- Caio é verdade isso? – pergunta minha sogra

- Em parte sim mais não dá forma que ela tá falando, porém não nego que fiz isso, mais já disse isso ficou em um passado distante

- Quando o diretor descobriu que ele traficava e fazia ponto só não expulsou ele da escola por que os pais dele pagaram uma nota preta pra abafar o caso – quando ela termina de dizer isso eu começo a rir, a rir muito, gargalhada

- Não querida, o diretor não me expulso naquele dia por que meus pais pagaram – falei encarando ela que estava com ares de vitória – ele não me expulso por que eu o chantageei com um vídeo dele transando contigo na diretoria – a mesa ficou muda de novo mais dessa vez todos atentos pro que eu ia dizer

- Ok o que acontece aqui – diz a Alyne

- Tu sempre se safou das merdas que tu fazia naquela escola, e andava com o maior nariz empinado por sabia que era intocada o diretor nunca de expulsaria, afinal perder a mucama preferida não era uma opção pra ele

- Isso é mentira, não acreditem no que ele está falando

- Eu ainda tenho os vídeos se tu quiser ver

- Como tu conseguiu isso?

- Isso é o de menos, o que importa que é que tu pra salvar ficava com o diretor, e eu pra me salvar lembrava ele dessas ficadas, tu trabalhou pra mim por tanto tempo e nem sabia – passei o olhar na mesa e vi a perplexidade em todos eles – ah e sabem como ela soube que eu traficava? Porque ela era minha cliente, uma das mais fiéis.

- Eu nunca fumei nada

- Suelen mentir nessa altura do campeonato é feio

- Eu nunca fui viciada e você sabe disso

- Então tá, se tu tinha o costume de comprar cocaína pra depois jogar fora tudo bem, eu é que não discutia que fim os meus clientes davam pro produto!

- Agora tá ficando interessante – comentou o Fabrício

- Não fale como se tu fosse melhor do que eu, logo você o putinho que foi pego tranzando com o treinador de vôlei, e depois com o professor de matemática

- Vadia tu ficou com o time inteiro de futebol dentro do ônibus quando eles foram pro campeonato estadual

- Melhor que fazer orgia com aquele bando de favelado em troca de coca

- Faça as contas 12 e menor que 4, além do mais agora tu diz favelado mais na época pragava maior pau pra eles

- Já chega, essa é uma mesa de família e eu exijo respeito – fala o sogro

- Tio me desculpe mas é inaceitável eu dividir assento com um ser tão sem moral quanto ele – destila Suelen

- Repete isso de novo sua guenga?

- Nos até podemos ser parecidos mais tu é sem dúvidas o pior, tudo o que tu toca se desfaz, se destrói, se finda, tu sempre estraga as coisas mesmo quando não tem a intenção, onde tu toca sempre fica um rastro de destruição, tenho que te lembrar o que aconteceu com o Daniel, o Lyan, com o pobre do Anjinho, e olha que eles são teus “irmãos”, lembra da Patrícia? Do irmão do Gustavo? Do Mauricio, da Maria Julia, de como tu deixou o Isaque, e é claro o Henrique.

- Ora ora, tu melhor que ninguém sabe como eu sei cavar a cova de alguém, não imagina o prazer que foi te expulsar do Rio a ponta pês no segundo ano – falei tomando um pouco de vinho, foi ai que notei que a Suelen ficou em um silêncio temeroso e desconfiado, foi quando caiu a ficha, me virei pra ela – eles não sabem? – perguntei ela continuou em silêncio- Sério? Eles não sabem, ninguém contou pra eles?

- Sabe o que? -Perguntou minha sogra curiosa

- Que ... – comecei a falar até que ela me interrompe

- Cala a boca Caio – ela nunca me chama pelo nome, deve estar bem nervosa

- Não agora que começou termina – fala o Bruno

- Vai Caio conta – Marcos

- Tu não vai abrir a boca viado

- Por que não? Pra esconder que tu é uma vadia de quinta fuleira dadeira do caralho, pode deixar não preciso falar os que todos já sabem

- Já chega dessa cantilena, e quanto a você mocinho não vou mais tolerar insultos nessa mesa principalmente contra minha convidada – sogrinho murmurou

- Eu insulto ela sim, e se tá achando ruim beleza te xingo no lugar dela

- É muito atrevimento pra uma pessoa só, acha que vai ganhar o que com essa forma tão vil

- Bom em ganhei o teu filho agindo assim – falei dando pulinhos do colo do Bruno que ainda estava de pau duro

- Eu nunca vou aprovar o namoro de vocês, principalmente com alguém tão baixo como você

- Não lembrei de pedir tua permissão, quem tem que gosta de mim e o teu filho, e se ele me curte, foda-se o resto

- É muita falta de classe e compostura, é quase certo que isso que vocês chamam de namoro não vai ir muito longe

- É tu acha que eu não sei, ou melhor que a minha intenção é envelhecer ao lado do teu filho? Sogrinho já passei dessa fazer romântica, ou melhor nunca nem tive, no dia em que o Bruno olhar pra mim e dizer “Caio não quero mais acabou” beleza, não vai ter choro nem controvérsias, bola pra frente afinal pra alguém da minha classe e compostura Não deve ser difícil arrumar um outro Bruno

- Teus pais deveriam ter te educado melhor

- Pena que eles estavam ocupados demais sendo parecido com você

- Bixinha de esquina

- Agora quem está sendo sem classe com falta de compostura

- Sai de cima dele – ele ordenou sem saber o que dizer

- Não Tô afim

- Sai de cima dele

- Calma sogrinho, não se preocupa que não vou quebrar a régua do teu filho, tenho prática de ficar em cima dela, não estamos fazendo nada que não fizemos antes, é claro nas outras vezes era sem roupa mais tudo bem – ele bateu na mesa com as mãos fechadas levantando-se sem falar nada, todos estavam catatônicos com a cena inclusive o Bruno que até o pau amoleceu

- Tu é uma praga sabia – ele falou rindo no meu ouvido

- Vamos pra sobremesa? – falou a sogra quebrando o gelo – Caio querido o que foi mesmo que você nos trouxe?

- Bolo de baunilha com recheio mousse de maracujá e cobertura de chocolate branco – foram fatiando o bolo e distribuindo pra todos menos pra Suelen que não quis

- Cozinha bem cunhado – diz a Carol

- Muito bom Caio – fala o Marcos

- Nossa muito bom mesmo – comenta a Alyne

- Magnífico- fala a sogra

- Só não é melhor que o teu rabinho – fala o Bruno baixinho

- Será? – provoco

Depois ficamos conversando sobre vários assuntos, no fim todos voltamos pra sala de estar. Suelen foi a primeira que quis ir embora, se despedir de todos e quando chegou em mim ela falou

- Até mais Viadinho

- Até mais vadia

- Só espero que tu não ache que me dei por vencida

- Nunca

- Por um momento achei que tu ia contar...

- Que tu veio pra Curitiba expulsa do Rio? Não, até porque tu ainda guarda aquele nosso segredinho, até nos temos limites

- Que bom que você ainda se lembra que eu sei

- Eu te odeio mais não arriscaria que alguém mais ficasse sabendo, vai que tu soltasse sem querer, apesar que isso iria te prejudicar também

- Não sou tão anta assim

- É sim

- Falei sério quando disse que tu não vai terminar com o Bruno, e tu sabe disso

- É eu sei, mais por enquanto ele ainda tá sendo meu então vou fazer proveito enquanto dura

- Tão Viadinho

- É você tão vadia

- Até mais na faculdade puto

- Vai na sombra do demônio

- Igualmente - ela se foi logo veio as meninas

- Hoje foi punk – Alyne fala

- Todos os dias são- respondo

- Cunhado tu é destruidor

- Tem que ser ne

- Que arranca rabo foi esse com o pai e com a Suelen

- O mesmo de sempre nada que eu não tenha feito antes

- Meu herói – disse a Alyne

- Mais tu sabe que se queimou feio com meu pai neh

- Eu sei mais tudo bem- nisso a sogra se aproxima

- Meninas vocês poderiam nos dar um momentinho preciso falar com esse moço

- Claro tia

- Ele é todo seu mãe – Carol falou saindo envergando os ombros

- Ouvi várias coisas ao teu respeito de diferentes pessoas, mas todas eles concordavam que você tinha uma personalidade forte e hoje eu vi que sim

- Reparou?

- Foi notório, mas quero dizer que no começo não lidei muito bem com a ideia de meu filho namorar um garoto mais com o tempo fui me apegando a imagem que os outros me contavam a teu respeito, fiquei curiosa, resolvi te convidar pra esses jantar pra nós conhecemos melhor, o que foi prontamente atendido apesar dos pesares. Nunca tinha te visto nem por foto, o Bruno ate tentou me mostrar uma foto tua mas me recusei a ver, queria que fosse pessoalmente e não me arrependi

- O que a senhora está tentando dizer?

- Que apesar de ainda preferir uma nora eu te aceito como genro, quando tu entrou na sala eu vi a forma que meu filho olhou pra ti, vi como ele te trata posso dizer com certeza que ele gosta de você, eu sou mãe e se meu filho te aceitou pra estar do lado dele por que eu não aceitaria?

- Muito obrigado por suas palavras de verdade, pode não parecer mais e muito importante pra mim o que a senhora acabou de dizer

- De nada – ela me abraçou bem forte

- Desculpa pelo briguinha no jantar, acho que me excedi um pouco

- Sem problemas querido, meu marido pra começa não deveria ter chamado a Suelen pra esse jantar, desnecessário

- Não que eu me importe mais acho que depois de hoje ele não vai muito com a cara

- A quanto a isso pode deixar com jeito e graça os homens sempre acabam aceitando qualquer coisa

- Tu acha?

- Sim, principalmente quando esse jeito e graça vier de uma mulher linda como eu

- Te amo sogra - dei mais um abraço nela

- To vendo que vocês estão se dando muito bem – fala o Bruno

- Minha mãe vai ficar com ciúmes Caio, trocou de sogra – diz o Marcos

- Ah mais ela sempre vai ter um espaço no meu coração

- Mãe posso roubar esse moço aqui ? – diz o Bruno me puxando

- Claro querido – ela respondo dando uma pisada pra mim, ele me puxa pela cintura, nessa hora o Marcos fez uma cara meio feia

- Então gente no indo – diz ele

- Sério Mano, fica mais um pouco – responde o Bruno

- Não dá tenho que ir

- Então beleza – eles aberto as mãos

- Tchau Marquinhos – vou e dou um abraço nele

- Tchau, a gente se ver por ai – Ele me dá mais um abraço e depois vai embora

- Bem? – O Bruno me pergunta

- Sim

- Então eu tô bem também

- Gostou da minha sobremesa ?

- Gostei sim, mas gostei mais ainda das brigas com meu pai

- Não ficou chateado por eu ter brigado com ele?

- Não, já até esperava isso, simples equação tu é meu pai na mesma mesa, resultado não poderia ser diferente

- Então tá- falei

- Tu tem que ir pra casa agora ?

- Não

- Então vamos dar uma volta -Ele me arrastou pro carro

- Vai me levar aonde ?

- Tu vai ver quando chegar – dentro do carro eu me olhei as mensagens e tinha várias da minha mãe perguntando onde eu estava, o Bruno o me levou pra um Park onde ele tinha me levado pra conversar a respeito da Suelen meses atrás. Ficamos nos pegando horrores lá, quando o dia amanheceu fomos pra um hotel passamos o dia inteiro lá, a noite por voltas das 9 horas deixei ele na casa dele já que estávamos no meu carro, cheguei em casa morto de cansado, quando eu abro a porta vejo malas no hall da escada

- Caio – me viro e era o Noah - tudo bem ? -Ele veio me abraçando

- Sim E com você?

- Tudo ótimo, e não é que eu acabou me recebendo na chegada

- Tá chegando agora, mais tu não veio ontem?

- O voo atrasou e acabei dormindo em São Paulo, daí tô chegando agora, mais me conta como foi o jantar ontem com teus sogros?

- Foi ótimo, melhor impossível – Putz eu não queria receber ele quando chegasse de viagem e acabei de fazê-loTai galera mais um capítulo, espero que tenham gostado porque eu me diverti muito escrevendo ele, próximo capítulo vou postar daqui umas duas semanas. Não esqueçam de comenta bye bye até mais

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Comentários

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APESAR DOS MUITOS ERROS FOI SENSACIONAL. ME DIVERTI BASTANTE COM O BARRACO DE TODOS. ESSA SOGRA É MUITO DEZ. POBRE SUELEN. SÓ ESPERO QUE CAIO NÃO SE DÊ POR VENCIDO E CCONTINUE COM BRUNO. AGUARDANDO O PRÓXIMO CAPÍTULO COM ANSIEDADE E ESPERANDO QUE SEJA TÃO BOM QUANTO FOI ESSE. PARABÉNS. CONTINUE RAPIDINHO.

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