O segredo entre amigos - Parte 1

Um conto erótico de Always
Categoria: Homossexual
Contém 2053 palavras
Data: 09/11/2018 13:11:41
Última revisão: 10/11/2018 11:53:23

O segredo entre amigos

Observação: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

Parte 1

Em uma tarde chuvosa e quente, Felipe convidou seu amigo de infância Pedro para ir em sua casa, já que seus pais haviam viajado no final de semana. Felipe é um rapaz de 28 anos, branco, com 1,90 de altura, 82 quilos distribuídos em um corpo que estava crescendo por conta da musculação. Até estavam aparecendo alguns gominhos em seu abdome. Ele não possui pelos, ao contrário do seu amigo. Enquanto isso, Pedro era um jovem gordinho de 27 anos, moreno, com 1,77 de altura e 108 quilos. Ele mesmo gostava bastante de seu corpo, especialmente da sua bunda, pois era naturalmente bastante avantajada, ainda mais por ser grande.

Felipe resolve ligar para Pedro, que atende a ligação ao reconhecer o número que aparece na tela:

— E aí, Lipe, tudo bem?

— Fala, Pê! Tudo na paz. Queria saber se você não se anima de vir aqui em casa o final de semana. Família toda viajou e tô com a casa toda pra gente, mano!

— Opa, pode deixar que vou me arrumar aqui.

— Vem logo, tá chovendo bastante.

— Eu sei… Vou levar um jogo novo! Meu computador deu pau… Posso levar, né?

— Opa, só vem, mano. Falou? Até!

— Até mais. — e Pedro desligou o telefone.

Pedro separou algumas roupas que ele considera como pijama. Na verdade, eram conjuntos de camisetas velhas e cuecas boxers mais largas que ele usava como pijama. Levou umas mudas de roupas também, em sua mochila. Na hora que pegou a caixa do jogo que ia levar, abriu e viu um papel em que havia escrito uma pequena carta para alguém que ele nunca viu, nem sabe o nome, nem de onde é. Mas seria o cara da vida dele. Sabendo que estava atrasado, parou de pensar nisso e foi direto para a casa de Felipe.

Chegando lá, Pedro tocou a campainha.

— Lipe, abre logo, tá chovendo muito. — Pedro disse reclamando.

— Pode entrar, tá aberta! — respondeu Felipe.

Pedro chegou e foi tirando seu tênis. Felipe veio e o abraçou, começando a rir ao ver o estado de Pedro.

— Não me abraça, tô todo molhado. Acho que vou precisa me trocar.

— Pode ir no meu quarto, daí deixa as coisas lá. Só me dá logo o jogo que quero testar.

Nisso, Pedro retira o CD da caixa, com cuidado para não revelar a cartinha que tinha lá dentro e entrega para Felipe, que abre o notebook e lembra que havia deixado várias abas de sites pornográficos gays abertos. Pedro olha, mas não sabe bem do que se tratava, apenas que era algum pornô.

— Hoje tá bem quente, né mano? — Felipe tenta disfarçar, mas seu pênis pulsa dentro da bermuda preta que está usando, já que estava sem cueca.

— Err… Sim. Deixa eu subir e me trocar. — Pedro responde, ainda um pouco sem jeito.

Pedro sobe o lance de escadas e troca sua roupa. No mesmo instante, Felipe fica ajeitando seu pau e torcendo que Pedro não tenha notado tudo. O calor é tanto que resolve tirar a camisa. Logo depois, Pedro aparece descendo as escadas, usando uma camiseta cinza de malha de algodão, bem leve, e uma cueca boxer branca, tudo muito justo, o que ressaltava as curvas dele. Felipe não consegue deixar de notar, mesmo que já tenha o visto assim outras diversas vezes, mas disfarça.

— Bem melhor, né? — diz Felipe sobre o calor.

O tempo passa enquanto os jovens jogam. Pedro fica chateado porque seu amigo é tão concentrado que passa o tempo todo jogando, já que é só um jogador por vez.

— Nossa, só você tá jogando. Me sinto um bostinha por não conseguir vencer as fases e você aí todo fodão. — diz Pedro, frustrado.

— Ah, que nada! Vem cá. — diz Felipe, chamando Pedro com as mãos e o posicionando na sua frente. — Você aperta o X com o direcional pra cima e acontece isso. — fala Felipe, apertando seus dedos com os de Pedro.

— Nossa, não sabia que era assim, Lipe. Que maneiro! — diz Pedro, vislumbrado.

— Agora sai pra lá que o mestre tem que avançar.

No que Pedro se levanta, sua bunda fica na frente de Felipe, que entra em delírio. O rapaz não se aguenta.

— Merda, merda, merda… — diz Felipe, todo encucado.

— O que foi? — pergunta Pedro, afastando-se e indo em direção ao sofá.

— Nada, Pê, nada… É só uma merda…. Tudo é uma merda! — grita, Felipe, começando a se descontrolar.

— C-calma… — fala Pedro, nervoso.

— Calma nada! Eu tava vendo pornô gay quando você chegou, mano. Pornô gay! Aquele bando de viado se comendo. Por que eu tava vendo aquela bosta? Aquele bando de merda do caralho! — continua Felipe, gritando e perdendo a linha.

Pedro começa a chorar.

— Pê… — Felipe percebe as lágrima de Pedro.

— Por que estou chorando? — diz Pedro entre lágrimas e risos nervosos.

— Desculpa…

— Está se desculpando por que?

— Não sei… Quer dizer, eu explodi. Era só um pornô gay. Mas você sabe… Imagina se meus pais descobrem? — fala Felipe, em um tom de desespero.

— Mas isso é errado? — questiona Pedro.

— Não, não é errado.

— Será que é errado gostar de alguém assim? Será que sempre errei?

— Como assim, Pê?

— Nada não, Lipe…

— Vem cá, deixa te abraçar. — Felipe pedindo a Pedro para se aconchegar em seus braços.

— Quero te contar algo. — diz Pedro.

Enquanto os amigos se abraçam, acontece um blackout.

— Ah não, mas que porra! — grita Felipe, novamente, mas percebe que Pedro está envolvido em seus braços. — Desculpa, não vou me exaltar.

— Pavio curto! — diz Pedro, rindo. — Aproveita e agora vamos arrumar tudo. Pelo jeito acabou a jogatina.

— Pode deixar. — responde Felipe.

Felipe retira o CD do jogo do notebook enquanto Pedro arruma o resto da sala. Quando abre a caixa do jogo e pega um papel que cai. Ele abre e vê se Pedro o notou, mas nenhum sinal. Ele abre o papel e lê.

Para meu futuro alguém…

Sabe, eu não te esperei. Sim, não resisti e entreguei meu corpo para alguns poucos homens. Preciso ser sincero contigo. Nem o conheço, nem sei de onde é. Mas me sinto na obrigação de contar tudo para o homem que eu amo. Quando você chegar, me trate bem. Não é que não tenha tido boas experiências... Mas por que você não veio ainda? É egoísta perguntar, não é? Perdão. Como dizia, não é como as experiências tivessem sido ruins. Mas quero me entregar e dar prazer apenas pra você. Sentir seu pau pulsar no meu rego enquanto dormimos juntos de conchinha. Você mandando mensagem que está excitado quando tento te excitar. Quero cozinhar pra você. Sabia que sou bom nisso? Não é que eu me sinta infeliz, mas quero você. Não demora.

Do seu amado, Pedro.

Felipe fica chocado com o conteúdo da carta, mas não exita.

— Era isso que queria me contar. — indaga Felipe, mostrando a carta para Pedro.

— Ah, você leu! — diz Pedro, surpreso.

— Quer dizer que… Que você é gay?

— Sim, era isso que eu ia contar…

— Pê, como você não me contou antes? Aliás, como eu não notei?

— Eu tinha vergonha…

— De que?

— De como você ia reagir…

— Mas você é meu amigo!

— Só que olha o que você fez só porque viu um pornô gay…

— Eu sei, mas é diferente… — Felipe fica pensativo.

— Sem falar que você não notou porque não quis. Eu tenho um jeito diferente, não é?

— Ah, mas sei lá… Cada um é de um jeito, né?

— Você nunca notou?

— Ah, eu já tinha pensado… Até porque você rebola essa raba pra lá e pra cá. — diz Felipe rindo para Pedro, que sorri de volta, fazendo um movimento de colocando o cabelo para trás, mesmo sendo curto. — O seu sorriso é lindo. — diz Felipe.

— Para, Lipe. Você sempre diz isso. Sabia que fico envergonhado?

Nesse momento, Felipe levanta, chega perto de Pedro e o agarra.

— Ma-mas…

— Eu vou ser o seu alguém. Posso ser curioso, mas na verdade, estou apaixonado por você. Pode parecer que é só tesão, porque o que vou falar é só sobre isso. Eu vejo você, assim, todo gostosinho. Nossa, sua bunda me leva a loucura. Sua boca, carnuda, eu quero beijar. Se eu soubesse que você é gay antes, eu faria de tudo para você ser meu. Eu te amo, te amo muito, Pê.

— Mas e a sua ex, a Roberta? Você não tava com ela? — pergunta Pedro.

— Já faz algum tempo que só penso em você… Acho que antes de ficar com ela. Sei que é errado, mas enquanto estamos tentando voltar, eu fodo ela e penso em você…

— Lipe…

— Eu sei, eu sei! É errado… Mas não consigo me controlar. Você gosta de mim?

— Sim, você é meu amigo…

— Não, não é isso que perguntei. Você gosta de mim como homem? — fala Felipe, de forma definitiva.

— Eu… Você é muito gato pra mim…

— Ah não, sente isso… — diz Felipe, pegando a mão de Pedro e posicionando em seu pênis ereto, tão duro quanto um poste. — Foi você que me fez ficar assim. Esse seu jeito fofo e safado. Sempre quis alguém assim.

— Lipe… — Pedro não conseguiu terminar sua frase porque a língua de Lipe invadiu sua boca e percorreu todo canto possível.

Lá mesmo, na sala, Lipe começou a beijá-lo e tirar a roupa de ambos. No fogo da paixão, a saliva percorria toda parte do corpo de ambos, que se beijavam e lambiam. Cada centímetro começou a ficar meio grudento, por conta do suor misturado com saliva.

— Me chupa, Pê.

— Claro! — diz Pedro, prontamente, ao mesmo tempo que se ajoelha e envolve sua boca no membro enrijecido de Felipe.

— Ai, que delícia! Isso, chupa e engole tudinho. Olha pra mim, vai! Pra mim! — fala Felipe, cheio de tesão, quase incontrolável.

Felipe estava delirando de prazer quando olhou para o rosto de Pedro, que apesar de estar curtindo o momento, estava se engasgando e com os olhos lacrimejando.

— Ah, amor, desculpa…

— A-a-amor?

— É, você é meu amorzinho. Minha princesa. — diz Felipe, sem pensar. — Desculpa!

— Nada! — diz Pedro, risonho. — Pode me chamar de princesa, meu príncipe.

— Me chama de macho? Você sabe, nunca fui nenhum príncipe. Mas pode continuar me chamando de príncipe também.

— Pode deixar! — diz Pedro, entre risos.

Depois da conversa, Felipe se esforça para carregar Pedro. Ele já tinha músculos e faria isso, afinal, ele tinha que agir como um príncipe para alguém que ele tanto ama. Ainda estava tarde e estava chovendo. No final, não foi tanto esforço para Felipe carregar Pedro, que começa a chorar no quarto do lado da sala.

— Que foi, meu lindo?

— Parece um sonho, né?

— Você é minha realidade. — diz Felipe, que começa a beijar Pedro.

Os dois começam uma movimentação sexual. Felipe chupa os mamilos de Pedro e desce, chupando o pau e depois umedecendo seu cuzinho com a saliva.

— Ai, isso, vai, lambe! — diz Pedro, morrendo de prazer.

— Agora é a hora de meter bem no fundo, tá bom princesa?

— Vai com tudo, meu macho!

Felipe pega a camisinha e coloca no seu membro de 19cm e coloca lubrificante. Felipe mete sem dar tempo de Pedro reagir.

— Ah!

— Relaxa amor, é assim mesmo.

— O pior é que eu gosto assim…

— Você diz…

— Tipo, quando o cara faz do jeito dele.

— Nunca farei algo para te machucar, me diz se quiser que pare, tá?

— Só mete!

Nisso, Felipe começa a penetrar o cuzinho do Pedro na posição de papai e mamãe. Em um vai e vem cheio de prazer, Felipe vai enchendo Pedro de carinho.

— Que cuzinho delicioso!

— Você que é demais!

— Diz que me ama de novo, Pê?

— Claro, eu te amo Lipe.

Enquanto as estocadas estufavam o rabo de Pedro, Felipe não estava mais aguentando: tirou o pau do cuzinho, a camisinha e gozou no peitoral de Pedro, que logo em seguida termina com uma bela gozada. Deitados, juntos, ainda sem tomar banho, os amigos conversam.

— Nunca disseram que me amavam… — confessa Felipe.

— Como assim? — pergunta Pedro.

— Só namorei aquelas duas vezes, mas elas só falavam que gostavam… Você é meu primeiro amor. — abraça Felipe, misturando os fluidos corporais de ambos.

Pedro chora e agarra Felipe. Mas… O que será que ainda vai acontecer nesse final de semana? O que vai ser desses dois?

Continua...

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