INSÔNIA - Cap. 05 - TRAINDO O MARIDO NA CASA DE PRAIA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1619 palavras
Data: 08/10/2018 04:06:14
Última revisão: 10/10/2018 20:01:04
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

INSÔNIA - Cap. 05

Depois que cansaram de foder, os dois se deitaram no carpete da sala. Ela perguntou:

- Tenho minha investigação de volta? Encontrei um fato novo a acrescentar ao relatório.

- Melhor, não. Já botei o caso nas mãos do nosso sargento Ferreira. Ele sempre me pediu uma chance para mostrar seus dons de investigador. O que mais você descobriu?

- A médica do zoológico faz experiências sigilosas com os tratadores. Eles recebem um tratamento que lhes faz crescer e engrossar o pau. A coroa assassinada teve o ânus e a boceta arrombados. Gostaria de investigar isso, senhor.

- Não. Deixe o caso com o sargento. Vou querer você trabalhando para achar o diretor do Horto, que está sumido. O sargento me contou que achava estranho ele ainda não ter dado notícias. Ligue para a esposa dele. Peça o modelo do seu carro. Vamos procurar o automóvel, como estamos procurando o táxi sumido.

- Sim, senhor. Posso ir?

- Vá. Não aguento mais punir você.

- O sargento precisa saber que ainda estou no caso?

- Quem sabe é você.

- Obrigada, senhor - disse ela, beijando-o ternamente nos lábios.

A detetive vestiu suas roupas, depois saiu da sala. O comissário permaneceu deitado nu, no chão. Fumava um cigarro. Ela foi até a sua própria sala e pediu uma ligação para o Horto, por telefone. Pouco depois, falava com a doutora Moacyra:

- O diretor já chegou?

- Não. O senhor Rosalvo Melo ainda não apareceu. Quem fala?

- A detetive Ana Mendonça, doutora Moacyra. Ainda estou no caso, mas o sargento Ferreira não precisa saber disso.

- Ele é suspeito?

- Não. Claro que não. Mas é seu primeiro caso e o comissário não quer que ele saiba que está sendo testado. - Mentiu.

- Entendo. O que posso fazer pela senhora?

- Sabe onde o diretor mora? Pode-me dar o seu endereço e dizer o tipo de carro que possui?

Nesse momento, bateram à porta da detetive. Ela tapou o fone com a mão e perguntou quem era. Ouviu:

- É o pessoal do Trânsito. Acabaram de encontrar o táxi desaparecido.

- Obrigada, querido. Prepare uma viatura para mim. Vou querer que me levem lá onde encontraram o veículo.

A detetive anotou os dados do diretor do zoológico cedidos pela médica e desligou. Dobrou o papel com nome, endereço e placa do carro do sujeito e guardou no bolso. Pouco depois, saía da delegacia em uma viatura com mais quatro homens. Quando chegaram ao local onde o táxi fora deixado, havia mais uma viatura lá, com vários curiosos em volta. Ela desceu e caminhou até o carro abandonado. Este estava totalmente fechado. Ela pediu:

- Abram o veículo, mas sem danificá-lo. Quero dar uma olhada em seu interior.

Fizeram o que ela pediu e a detetive sentou-se na cadeira do carona. Topou com o pé num celular, caído no piso do carro. Apanhou-o. Estava totalmente descarregado. Pediu:

- Botem esse celular para carregar, mas só o suficiente para vermos as últimas ligações.

O policial a quem ela fez o pedido foi à viatura, pegou um carregador ligado à bateria e plugou no aparelho celular. A detetive continuou procurando novas pistas no táxi, mas não achou mais nada. Quando o celular carregou um pouco, deixou todos surpresos: pertencia à coroa assassinada. Ela tinha recebido as últimas ligações de um número conhecido da detetive Ana Mendonça: o número do celular do diretor do zoológico. A moça exultou:

-Taquipariu! Por isso o diretor não deu as caras nem atendeu ao telefone. Ele também deve ter sido assassinado. Gente, precisamos de toda a Polícia mobilizada. Achem o carro ou o corpo do diretor do Horto. Ou os dois.

Pouco depois, ela estava de volta à presença do comissário. Havia feito um novo relatório do caso a ele. Ele perguntou:

- Então, você acha que o diretor era amante da coroa assassinada e que o assassino o matou também? E o taxista que encontramos morto?

- Deve ter sido testemunha, senhor. O assassino se livrou dele e deve ter usado seu táxi para se livrar dos corpos.

- Faz sentido, mas ainda não estou convencido. E o estupro? A coroa ainda estava viva quando foi violentada. - Disse o comissário.

- Certamente foi quando foram flagrados pelo taxista. Ela pode ter pedido socorro e foi ouvida por ele.

- E os leões? Isso inocentaria os cuidadores do estupro. Mas algum deles usaria os leões para quê?

- Será que o assassino não obrigou o diretor do zoológico a soltá-los? Devia saber que ele lidava com esses bichos. Talvez quisesse camuflar o estupro com os estragos feitos pelas feras.

- Não, ainda não me convenceu. Investigue mais isso. Ache o diretor. Afinal, como foi morto o taxista?

- À golpes de arma branca, senhor. Várias estocadas pelo tórax.

- Então, o assassino estava com raiva dele.

- Não tinha pensado nisso, senhor.

O telefone da sala do comissário tocou. Ele atendeu. Ouviu a voz do sargento:

- Uma mulher acaba de vir a mim, denunciando o próprio filho, senhor. O garoto vive nas ruas e a mãe o flagrou com um celular alheio hoje, logo cedo. Disse à mãe ter roubado do bolso de um homem assassinado, caído na rua aqui perto do Horto.

- Já está de posse desse celular?

- Sim, senhor. A mãe dele acabou de me entregar. Ele recebeu três ligações seguidas de um mesmo número, perto da hora dos crimes.

- Traga o aparelho imediatamente para a delegacia.

A detetive, que ainda estava na sala do comissário, ficou cada vez mais surpresa. As ligações recebidas do taxista eram do mesmo número do telefone que ela anotara da doutora. Pertencia ao telefone celular do diretor do zoológico. O comissário inteirou o sargento das suspeitas de que o diretor teria sido, também, assassinado. O comissário Etelvino pediu que eles descansassem o resto do dia. Depois, de cabeças frias, retomariam as investigações. O sargento perguntou, quando o casal saiu da sala:

- Vai fazer o quê, o resto de hoje?

- Se está pensando em foder, não conte comigo. Estou muito satisfeita, por ora.

- Tudo bem. Vou pegar uma praia. Pensei em te chamar.

- Quero ficar sozinha, meu querido.

- Soube que reassumiu o caso do duplo assassinato.

- Não. Você-sabe-quem me tirou definitivamente dele - mentiu ela. Vá pegar sua praia. Divirta-se.

O sargento ficou frustrado, mas não insistiu. Caminhou até seu carro, no estacionamento da delegacia. Por ser solteiro, sempre que podia ia à praia. Tanto que já carregava seu calção de banho no porta luvas do carro. Trocou-se ali mesmo, no estacionamento, pois os vidros do seu carro eram fumês. Seu cacete ficara esperto só de pensar na possibilidade de foder a colega de trabalho de novo. Pouco depois, pegava sol na praia de Casa Caiada, em Olinda.

A doutora Moacyra voltou à sala de Leonardo, mas encontrou-o ainda dormindo. Ficou com pena de acordá-lo. O casal de cuidadores havia sido dispensado pelo sargento, que disse ter assumido o caso. Estranhava o desaparecimento do diretor do Horto, por isso decretou feriado no zoológico o resto do dia. Foi para casa, mas a vontade de trepar era enorme. O marido, àquela hora, estava no trabalho. Resolveu ir à praia de Casa Caiada, onde tinham uma residência de veraneio. Chegou na casa, tomou um banho, vestiu um biquíni que valorizava suas pernas grossas e seu bundão, e foi para a orla. Era só atravessar a rua e já estava na areia. Adorava sua chegada à praia, com os homens assoviando baixinho quando ela passava de bunda empinada. Nenhum jovem ficava imune ao seu corpão. Aí, seu olhos bateram numa figura conhecida: o sargento Ferreira.

Sem roupas, o sargento era um tipão de homem: corpo malhado, sem barriga, pernas grossas e um pau de uns vinte centímetros, acondicionado no calção de banho apertado. O que não combinava muito com ele era aquele bigodinho ridículo que usava, bem à moda antiga. Ela apostou consigo mesma que o faria raspar aquela feiura. Aproximou-se sorridente do cara, que estava abobalhado com o seu corpo escultural. Cumprimentou-a com o seu melhor galanteio:

- Bom dia, senhora. Nem precisava usar tanto pano por dentro desse biquíni.

Ela sorriu encantada para ele, apesar de não ter gostado daquelas palavras, antes de dizer:

- Não é enchimento, seu bobo. Tenho a vulva grande, mesmo. Costuma tomar banho de mar sempre neste trecho?

- Às vezes, senhora. Mas nunca a tinha visto por aqui. Isso eu garanto!

- Isto me pareceu um enxerimento, sargento.

- Seria, se eu não soubesse que era casada, senhora. Respeito mulheres comprometidas. Mas no teu caso, confesso que me dá trabalho me conter.

Ela sorriu deliciosamente. Tinha uma cara bem sonsa quando disse:

- Por causa desse seu respeito, ganhou um convite para almoçar lá em casa. Moro do outro lado da rua.

- Teu marido não ficaria chateado ao me ver aparecer?

- Do meu marido, cuido eu - ela respondeu sem querer dizer que o marido nem sabia que ela estava na casa de praia.

Pouco depois, os dois rolavam no chão da sala, cheio de areia. Ele bem dizer arrancou-lhe o biquíni, deixando à mostra uma vulva enorme. Meteu a boca ali e só parou de lamber-lhe o grelo e os lábios vaginais quando ela gozou mais de uma vez na sua boca. Depois, montou sobre ela e se preparou para foder aquela boceta apetitosa. Ela perguntou:

- O que está pensando em fazer? Trouxe camisinha?

- Não, senhora. Mas devo ter alguma no carro.

- Fica aí, bobinho. Perguntei da camisinha porque não quero engravidar. Mas o que eu gosto mesmo é de levar pica no cu.

Ela disse isso e virou de costas para ele. Para o sargento, aquilo era demais. Nem bem encostou a glande nas pregas dela, teve uma ejaculação precoce. Ficou chateado e saiu de cima, mas ela não parecia zangada. A doutora Moacyra adorava ver os homens não conseguirem se conter perto dela.

FIM DA QUINTA PARTE

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