O DETETIVE CEGO - Parte V - UMA FODA À BEIRA-MAR

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2337 palavras
Data: 21/08/2018 00:30:21
Última revisão: 14/09/2018 18:07:01
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O DETETIVE CEGO - Parte V

Quando Alaoh pensou que a médica Maria Bauer iria também engolir o seu esperma, eis que ela apenas se banhou com ele. As duas gêmeas continuaram masturbando-o. A doutora afastou-se, saindo da cabine onde o rapaz estava amarrado. Quando novamente deu vontade do rapaz ejacular, as moças apontaram seu pau para um tubo de ensaio. O negro ejaculou dentro. Já não saía do seu pau tanta gala. Uma das moças apressou-se em guardar seu sêmen numa pequena geladeira que havia na cabine. Foi quando entrou mais uma no recinto, idêntica às duas gêmeas. Alaoh, incrédulo, percebeu tratar-se da doutora Maria Bauer. Só que ela, agora, aparentava a mesma idade das outras duas jovens. Ela disse:

- Surpreso? Agora, sabe por que preciso tanto do teu esperma. Ele me rejuvenesce.

- Como consegue?

- Anos de pesquisa, garoto. Você é a minha mais perfeita obra. Teu esperma me fornece o dobro de chances de ficar mais bela e mais jovem. Usei-te como cobaia para desenvolver uma mistura do Sangue de Cristo com a fórmula da Beleza. O efeito é mais permanente. Não preciso mais engolir esperma todos os dias, apesar de adorar essa prática. Mas o líquido esverdeado, que denominei de Sangue de Cristo, está perdendo seu poder. E isso deixa a nós todos em perigo.

- Como assim? - Perguntou o negro.

- Estamos morrendo. Eu, você, Lázaro e, principalmente, a madre superiora da Ordem das Irmãs de Maria Madalena.

- Ela ainda é viva? Soube que havia sido baleada na cabeça, meses atrás.

- Ela sobreviveu ao tiro, mas está tetraplégica. E moribunda. O esperma que consome não mais ajuda na sua recuperação. Parece que seu corpo desenvolveu imunidade contra o Sangue de Cristo. Por isso, precisamos de você. E você da gente.

- Pergunto de novo: como assim?

- Você também está morrendo, garoto. Acho que só não sucumbiu ainda porque te apliquei o Beleza Mortal. Ele está fazendo teu corpo intensificar os efeitos do Sangue de Cristo mas, ao mesmo tempo, está te matando. Porém, posso reverter esse processo. Mas só se você colaborar conosco.

- Em troca de quê? De ter minha vida de drogado de volta? Prefiro morrer.

- Não seja hipócrita. Você se acha um afortunado de ter o poder que hoje tem. Antes, era só um reles cego, viciado em maconha e cocaína. Eu te livrei do vício e te dei nova vida. Devolvi-te a visão.

- Mas está tirando-me a vida.

- Acha que ainda estaria vivo, se continuasse um merda viciado?

Ele calou-se. Sabia que ela tinha razão. Sua vida tinha ganho novo sentindo após conhecer Jurema e depois que entrou para a Polícia Federal.

- O que quer de mim?

- Já te disse: me ajude a desenvolver a fórmula e a salvar tua vida e a nossa. Prometi a Lázaro que salvaria a esposa dele, a madre superiora. Fi-lo prometer que não atentaria mais contra a vida da tua bela esposa. Até porque sou muito orgulhosa de tê-la transformado na mulher que é hoje. Antes, era feia de doer, lembra-se?

Ele se lembrava. Quando conheceu Jurema, ela era magra, desdentada, viciada em drogas e de uma feiura espetacular. Viu-a se transformando, dia após dia, depois de ter sido inoculado nela o tal Beleza Mortal. O composto fê-la ganhar estatura, deu-lhe um corpo escultural e ainda a deixou superforte.

- Do que precisa?

- Do teu sangue. Quero desenvolver mais a fórmula. Aumentar o poder de cura dela. Fazer com que ela deixe de nos matar.

- Está bem. Mas com uma condição.

- Qual?

- Forje minha morte. Não quero que a Polícia Federal saiba que colaborei com vocês.

- É justo. Mas... e a tua companheira?

- Ela andou me traindo com o bonitinho, o tal Santo. Não a quero mais.

- Peço para Lázaro se livrar dela?

- Não. - Disse imediatamente o negro - Deixe-a viver. Posso me arrepender e querê-la de volta.

- Muito bem. Melhor assim. Prometi a um amigo escritor que não voltaria a matar mais ninguém. Por isso, exigi que Lázaro salvasse tua mulher.

- Já conversamos o que tínhamos de conversar. Agora, vamos começar o tratamento. Faça tudo o que quiser de mim, para melhorar a tal fórmula. Comece já.

- Aí, garoto. Gosto de ver assim. Já levou em conta que terá de me fornecer esperma, talvez até tenha que trepar comigo e com minhas filhas?

- São só vocês três?

- Nós três e a esposa de Lázaro. E ele também vai precisar do teu esperma para continuar vivendo. Atualmente, anda enfraquecido. A velha fórmula do líquido esverdeado, o Sangue de Cristo, não está mais fazendo efeito nele. Ao contrário: o está matando.

- Cadê a esposa dele?

- Lázaro a está trazendo para cá.

Quando a mulher tetraplégica chegou, Alaoh já tinha sido libertado das amarras. Viu uma pequena lancha se aproximar da que ele estava. Logo, o padre embarcava com a madre superiora nos braços. Alaoh perguntou:

- E minha mulher?

- Viva. Já é muito, por tentar me atacar.

- Eu vou matar você.

O coroa esteve olhando com ódio para ele. Depois, deu uma risada sarcástica. Mas não disse nada. Levou a esposa para dentro da cabine onde o negro havia estado prisioneiro. A médica ainda estava lá dentro, examinando umas amostras do sangue dele. As duas assistentes estavam no convés, com o negro. Mas o deixaram só, quando o padre entrou.

Alaoh permaneceu um tempo admirando o mar, depois entrou também. Bem no momento em que o padre perguntava à doutora se ainda tinha algum estoque de esperma.

- Terá que pedir a Alaoh. - Disse ela.

- Pedir o quê? - Perguntou o negro.

- Um pouco do teu esperma. Preciso dele. - Respondeu o padre.

- Vai querer na boquinha ou no cu? - Agrediu o rapaz.

- Não tem graça. Evite esse tipo de piada. Posso muito bem não te matar, mas te deixar tão tetraplégico quanto a minha esposa.

- Entendi o recado. Então, como vai querer?

- Masturbe-se. As meninas irão colher a quantidade necessária.

********************************

Jurema acordou num quarto desconhecido. Sentiu cheiro de éter e adivinhou estar em alguma clínica ou hospital. Gemeu por causa de uma dor no peito, ao tentar se levantar. Só então, lembrou-se de ter sido baleada ali. Uma enfermeira invadiu o quarto. Disse:

- Bom dia. Vejo que está melhor.

- Quanto tempo estive desacordada?

- Três dias.

- Alguém veio me procurar?

A enfermeira olhou consternada para ela. Pegou um controle de TV e apontou para a tela de um aparelho de 55 polegadas que havia no quarto. A imagem de uma grande lancha apareceu.

- Lembra-se dessa lancha?

- Sim. Estive nela, antes de ser baleada.

A lancha esplodiu na tela. Jurema levou um susto. Ouviu a enfermeira dizer:

- Sinto muito. Teu marido foi te salvar, mas a lancha explodiu. Ele faleceu.

A morenaça começou a chorar. Chegou a soluçar. Depois, perguntou onde estava.

- A senhora está numa clínica particular, paga pelo senhor Lázaro.

- E o jovem que estava comigo?

- Não sei. Ele só trouxe a senhora.

- Você sabe meu nome?

- Ele me disse que se chama Jurema.

A morena calou-se. Seria fácil se libertar da clínica usando a sua enorme força. Mas precisava saber mais de Santo e do padre assassino. Se ele a levou àquele local, segnificava que não a queria morta. Se aproveitaria desse detalhe. A enfermeira, no entanto, veio aplicar-lhe uma injeção. Jurema negou-se a dar-lhe o braço. A outra disse:

- É para o seu próprio bem. Trata-se do composto que chamamos de Sangue de Cristo. Ele é capaz de salvar a tua vida.

- O ferimento no peito foi tão grave assim?

- Não. É que teu corpo está se degenerando. Definhará rapidamente e voltará a ser como era antes de você nos servir de cobaia, se não for aplicado em ti o quanto antes.

Jurema lembrou-se de como se sentia feia, antes de fazer o tratamento. Não queria voltar a ser o que era. Sentia-se muito feliz em ser linda, maravilhosa, com aquele corpão de causar tesão a qualquer homem. Por isso, quis saber:

- Estou naquela mesma clínica onde servi de cobaia?

- Tivemos que fechar aquele lugar, depois que foi descoberto pela Polícia. Esta clínica fica num local secreto, que nem é mencionado no mapa de Pernambuco.

Jurema esteve pensativa. Depois, resolveu-se a agir o quanto antes. Por isso, levantou-se rápido e acertou um único golpe na enfermeira, antes que esta lhe furasse com a agulha. A jovem desabou no chão. Jurema apanhou a seringa com agulha do assoalho e saiu do quarto. Fez um longo percurso pelos corredores da clínica, sem encontrar ninguém. Aí, quando ultrapassou a porta de saída, tomou um susto: a clínica ficava numa pequena ilha cercada de água do mar e de tabuletas de aviso, indicando que o lugar era infestado de tubarões. A morena voltou para dentro da clínica. Continuou procurando. Havia muitas enfermarias, mas todas desocupadas. Já ia desistindo de procurar mais, quando encontrou uma escada que levava a um subsolo. Ainda com a seringa preparada na mão, seguiu em frente. Deparou-se com uma porta trancada. Não se intimidou. Usou toda a sua força para arrancar a porta. Encontrou-se em mais uma enfermaria. Mas tinha alguém nela.

- Santo? É você?

Ele abriu os olhos. Espantou-se de vê-la de pé. Perguntou:

- Você não havia levado um tiro?

- Sim. Pensei que te tivessem matado. Por que não usou teus poderes para escapar?

- Não pude. Aplicaram algo em mim que inibe as minhas habilidades. Como chegou até aqui, mesmo ferida?

- O padre me trouxe para cá. Pelo visto, trouxe você também. O que está acontecendo?

- Não sei. mas vamos descobrir. Antes, estou precisando do meu remédio. Espero que ele tenha trazido lá da lancha.

Jurema voltou a chorar. Lembrava-se da explosão da lancha. A tinham feito crer que o companheiro havia falecido. Santo perguntou:

- O que houve? Por que o choro?

- Mataram Alaoh. Explodiram teu barco com ele dentro, quando ele foi nos resgatar.

- Puta que pariu. Deve ter sido o padre. Dessa vez, juro que o mato!

- Antes, precisamos sair daqui. Estamos prisioneiros em uma ilha. Mas eu capturei uma de nossas carcereiras. Temos que fazê-la falar. Vem comigo.

Pouco depois, a enfermeira voltava a si com os pulsos amarrados para trás por luvas cirúrgicas atadas umas ás outras. Santo a despertou jogando-lhe um balde de água do mar no rosto. Ela tossiu muito. Ele perguntou:

- Como fazemos para sair daqui?

- Só saio uma vez por mês, quando me mandam uma substituta por helicóptero.

- E quando precisa de algo urgente, como faz?

A enfermeira demorou um pouco a responder. Depois disse:

- Uso um rádio que temos escondido. Posso mostrá-lo, se vocês me prometerem que serei libertada.

- Você virá conosco. Não se preocupe - prometeu a bela ruiva.

- Antes, porém, tem que me dar uma porção do Sangue de Cristo. Onde encontro? - Perguntou Santo.

- Não sei do que está falando.

A morena belíssima, no entanto, havia deixado a seringa com o composto na enfermaria onde encontrou o jovem. Disse:

- Ela está mentindo. Ia aplicar o composto em mim. Não merece que a soltemos.

Antes que Santo pudesse impedi-la, Jurema deu um murro tremendo na mulher. Ouviu-se um estalo e a cabeça da enfermeira pendeu sobre o próprio peito. Havia partido o pescoço. Estava morta.

- Sei que está com raiva, mas agora teremos dificuldades em chamar um helicóptero. Eu nunca precisei, por isso não sei o prefixo do rádio da PF.

- Não acredito que ela não tenha um celular. Se eu ficasse isolada assim, teria um para falar com um namorado, uma amiga. Mesmo que tivesse de escondê-lo da direção da clínica.

- Tem razão. Mas perderemos um tempão procurando-o.

- Não seria mais fácil com ela viva. Senão, ela teria dito primeiro que tinha um celular. Tentaria se passar por nossa amiga e, quando estivéssemos distraídos, pediria ajuda do rádio.

- Bem, vamos procurar.

Cerca de uma hora depois, acharam o aparelho dentro de um pote de leite em pó. O carregador estava junto. Havia um pouco de carga. Santo ligou para Antônio. Este ficou contente em ouvir a sua voz. Explicou que Maria Bauer havia dito que ele era prisioneiro e estava preocupado. Não sabia do seu paradeiro. Santo pediu para ser resgatado da ilha. Que seguissem o sinal do aparelho telefônico, já que ele não sabia a localização do lugar. Antônio afirmou que poderia demorar, já que seria difícil conseguir um helicóptero tão rápido. Necessitava de autorização do comando da Polícia Federal. Santo disse para a jovem, antes de desligar:

- Vamos ter que esperar. Acho que seria o caso de te dar a primeira aula de sexo, enquanto isso, não?

- Não. Não vou pensar em sexo enquanto estiver viva a memória de Alaoh.

- Não acredito que ele tenha morrido. Deve ter sido uma encenação para fazer você colaborar.

- Acha?

- Sim. Quando papai chegar, iremos até o local onde estava a lancha. Talvez encontremos lá uma pista indicando para onde o tenham levado.

- Você me fez voltar a ter esperança de vê-lo novamente vivo. Já merece uma foda, por causa disso. Mas não quero nenhuma aula hoje. Quero que você analise meu desempenho sexual. Depois, oriente-me onde eu precisar melhorar.

Foi uma foda insossa, comparada às que Santo estava acostumado. Ele não tomou nenhuma iniciativa. Deixou que ela dominasse no coito. Ela o chupou com gula exagerada, algumas vezes machucando a glande. Mas ele segurou-se para não reclamar. Depois de chupá-lo por alguns minutos, ela ofereceu a sua tabaca para ela a chupar também. No entanto, nem bem o rapaz tocou sua vulva com a língua, antes mesmo de tocar em seu grelo, ela gozou pela primeira vez. Jurema apertou sua vulva contra os lábios dele, machucando-o. Depois, deitou-o de qualquer jeito, de costas, na areia da praia, e subiu sobre ele. Mesmo antes da penetração, ela teve novo orgasmo. Aí o rapaz, suavemente, virou-a de costas. Massageou o ânus dela com a cabeçorra da pica, e o buraquinho relaxou. Ele enfiou a trolha devagar, até que esta se escondeu totalmente no rabo dela. Jurema gemia alucinada. Começou a menear a bundona. Num instante, teve um orgasmo tão intenso que lhe fez estremecer o corpo todo. Depois, deitou-se de costas na areia, prostrada, deixando o jovem doido para gozar.

FIM DA QUINTA PARTE

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