O DETETIVE CEGO - Parte II - REMÉDIO PARA PARAR DE SE DROGAR

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1502 palavras
Data: 16/08/2018 07:13:49
Última revisão: 14/09/2018 10:26:53
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O DETETIVE CEGO - Parte II

O casal saiu do banheiro com a prostituta lambendo os beiços. A coroa garçonete fez cara de quem não gostou de sabe-los fodendo no cubículo, mas não disse nada. Os dois caminharam até o prédio. O quarteto que jogava dominó na frente passou a gritar algumas piadinhas para o cego e, principalmente, para a puta. O mais gaiato falou:

- Aí, rapariga de cego. Aproveita que ele não vê tua feiura e fode com ele.

- Lembre-me para eu te cobrar mais caro a foda, na próxima vez, por me dizer isso. - Respondeu ela.

Todos riram, menos o ceguinho. Ele havia sentido um sinal de alerta. Como não sentira isso da primeira vez? Talvez porque houvesse alguém com o grupo que não estava da primeira vez. E esse alguém emanava uma energia muito negativa de si. Quando entraram no prédio, ele perguntou à prostituta:

- Conhece os homens que estavam jogando dominó?

- São meus clientes. Menos um deles, o de roupas brancas, parecendo um médico mendigo. Esse, já o vi aqui algumas vezes, mas desaparece por um longo período de tempo. Não está pretendendo se vingar dos meus clientes por causa das piadinhas de mau gosto, né? Não vale a pena.

- Oh, não. É que não ouvi a voz dele, quando cheguei mais cedo.

- Tem razão. Quando passamos para ir ao restaurante, ele não estava. Deve ter chegado depois. Está preparado para subir os degraus?

Pouco depois, estavam no apartamento da prostituta professora. Ele nem estava esbaforido. Ela, sim. Perguntou se ele queria água. Ele aceitou. Ela lhe trouxe uma garrafa de água natural. Pediu desculpas:

- Perdoe-me, mas não tenho geladeira. A menos que espere que eu vá pegar com a vizinha.

- Não tem importância. Posso beber assim mesmo.

- Deixe-me descansar um pouco e já vou limpar o apê. Você vai morar sozinho? Não tem ninguém por você?

- Agora, tenho vocês duas. Lembre-se de que amanhã terá que tomar outra dose de porra.

Ela riu-se a valer. O cego tinha ficado viciado na sua boca quente. Ficou contente, mas alertou:

- E você, lembre-se de que terá que me pagar pela próxima chupada.

A jovem Mércia chegou logo depois, trazendo alguns cigarros de maconha. Ofereceu um a Aretusa. Ela o aceitou. Acendeu o cigarro e deu um longo trago. Mas tossiu em seguida, reclamando do gosto ruim na boca. O negro afirmou:

- É o meu esperma fazendo efeito. Logo, vai passar a detestar todo e qualquer tipo de droga.

Ela olhou para o cigarro. Tentou dar outro trago, mas achou o gosto pior ainda. Claro que não acreditava que a gala do negro lhe causava aquele efeito. Decerto, estava enjoada da maconha, ou o fumo era velho ou de péssima qualidade. Deu seu cigarro para a puta Mércia. Ela não o achou diferente. Aretusa, no entanto, não quis mais fumar. Pegou uma vassoura e um pano de chão, além de dois baldes de água, e saiu. Deixou Mércia com o negro. Começou jogando água no piso imundo, depois salpicou um resto de sabão em pó, achado no apartamento. Enquanto limpava o sangue resseco, lembrava-se da tarde que encontrara a amiga com a cabeça estourada, como se alguém houvesse dado um tiro de canhão nela. A Polícia veio, fez algumas perguntas, mas não investigou o crime. Claro: no prédio só morava gente que não pagava impostos, um bando de pobretões!

Enquanto isso, Mércia acabava de fumar seu baseado. O cego esperava sentado dentro do apartamento, um pouco afastado da jovem. Disse detestar o cheiro de maconha. Ela não ligou. No entanto, quando jogou o goiá fora, perguntou a ele:

- É verdade aquela história de que teu esperma faz quem o engole parar de se drogar?

- Sim.

- Não está nos enganando, pra ganhar uma chupadinha?

- Não.

- Pode provar isso?

- Daqui a alguns dias, tua amiga não conseguirá mais nem sentir o cheiro da maconha.

- Você já pegou algum baseado?

- Muitos. Fui viciado. Parei há anos.

Ela calou-se. Depois, perguntou:

- Ainda aguenta dar uma comigo? Quando consumo drogas me dá vontade de foder.

- Só se me der a bundinha. Ainda não fodi uma hoje.

Ela demorou um pouco a se decidir. depois, arriou o short surrado que vestia e virou-se de costas para ele. Pediu:

- Mete com calma. Vi tua pica enorme. Eu aguento, mas não precisa me martirizar estuprando-me.

Ele levantou-se do sofá onde estivera sentado e caminhou ao encontro dela. Foi tirando a rola de dentro das calças. Cuspiu na mão e lambuzou o cuzinho dela. Ela gemeu arrastado quando ele lhe invadiu o ânus com sua pica enorme e grossa. Mas estava visivelmente chapada. Pareceu nem sentir a invasão do seu reto. Ajoelhou-se sobre o sofá e pediu que ele metesse sem pena. Aí, o cego apertou-lhe, novamente, um nervo do pescoço. Ela desabou sobre o velho sofá. Ele a virou de frente para ele, sentou-a no sofá e, de pé perante ela, lhe enfiou o caralho goela adentro. Depois, ficou se masturbando, até que sentiu a aproximação do gozo. Pegou a nuca dela com as duas mãos e fez com que engolisse mais seu cacete. Logo estava ejaculando bem dentro da sua goela. Ela engasgou-se um pouco, tossiu várias vezes mas não despertou. Ele fechou sua boca com as mãos, obrigando-a engolir toda a porra. Mais uma vez, havia ejaculado em grande quantidade. Limpou a bilola melecada no short dela, deitou-a no sofá com cuidado após vesti-la e depois voltou a se sentar no outro sofá. Estava disposto a esperar por Aretusa. Ficou olhando em direção a Mércia, que estava adormecida. Apesar de pobre, ela seria um jovem bonita, se não fosse desleixada. Mas Aretusa lhe causava mais tesão.

Quando a puta, ex-professora de inglês, voltou para o apartamento, ele parecia dormir. Ela fungou o ar e sentiu o odor de sexo. Sorriu, dizendo a meia-voz:

- É foda. Eu me lascando de trabalhar na casa desse puto e ele aqui fodendo com a minha amiga.

Ele moveu-se, como se estivesse acabado de despertar. Perguntou o que ela havia dito. Ela falou:

- Eu disse que já acabei de limpar teu chiqueiro. Deixe-o secar um pouco e depois pode ir para lá.

- Lembre-se que tem que tomar mais uma dose de porra á noite.

- Eu passo. Essa rola deve estar toda babada. Assim que entrei aqui, senti o cheiro de sexo. Vocês andaram fodendo aqui dentro.

- É dessas putas ciumentas?

- E se eu for?

- Irá ficar fula comigo em vão. Eu não sou homem de apenas uma mulher.

- Convencido. Mas lembre-se que terá de me pagar.

- Sem problemas - disse ele, se levantando. Obrigado pelo trabalho que teve limpando meu apê. Não tenho mais dinheiro comigo, mas prometo te dar uns trocados depois.

Ela não respondeu e ele saiu. Encontrou o apartamento limpo e as chaves na fechadura da sala. Havia sido apagado todo vestígio do crime acontecido ali. Aí, ele sentiu novamente aquela sensação de perigo. Apurou os ouvidos. Escutou a puta Aretusa perguntar em voz alta:

- O que é que você quer aqui? Ponha-se daqui para fora. Você exala maldade, porra.

O cara sacou um punhal e perguntou:

- Onde está o ceguinho?

- Acabou de descer as escadas, caralho - mentiu ela.

O cara apressou-se em descer as escadas, também, de punhal na mão. Nem bem ele saiu, a puta trancou a porta e correu para o apartamento de cima. O que acabara de limpar. Encontrou o ceguinho tirando a roupa, disposto a tomar banho. Pegou-o pelo braço e o obrigou a sair dali com ela. Explicou:

- Tem um cara querendo te furar. Ao invés de descer, subamos ao último andar. Lá, há um cubículo que usamos para guardar tralhas. Tem uma porta resistente e chave na fehadura. Venha comigo e trate de não tropeçar nos degraus.

Ao invés de sair, ele apertou um nervo no pescoço dela. A morena desabou no chão antes que ele pudesse ampará-la. Ele a deixou lá e recuperou sua bengala que estava num canto. Trancou a puta dentro do seu apartamento e levou a chave. Logo, descia as escadas correndo e pulando de dois em dois degraus. Nesse momento, não parecia um cego. Já estava no terceiro andar, quando ouviu os passos do outro. Depois, ouviu barulho de luta. Apressou a carreira. Encontrou o cara caído no chão e uma bela ruiva de pé, junto a ele. Ela o saudou:

- De volta, amoreco. Me arrependi de te deixar sozinho aqui. Voltei. Bem a tempo de encontrar esse cara de punhal na mão, correndo para baixo. Achei que tivesse te ferido. Ainda bem que você está bem.

- Ele achava que estava me perseguindo. Foi enganado pela puta. Mas parece que estava disposto a me esfaquear.

- Peguei-o de surpresa com uma cutelada na nuca. Mato-o?

- Não. Claro que não. Vamos ver de quem se trata. Vamos interrogá-lo.

- Acha que ele irá colaborar?

Ele esteve pensando, depois concordou:

- Não. Acho que não. Usemos, então, meu método tradicional. Leve-o para o meu apartamento. Tome as chaves. Os vizinhos não podem perceber que eu não sou totalmente cego.

FIM DA SEGUNDA PARTE

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