Sou Sua! Parte 1

Um conto erótico de Moreno Alado
Categoria: Heterossexual
Contém 1146 palavras
Data: 28/08/2018 15:42:27

Sou Sua

Vespera de feriado prolongado, viagem organizada para o interior, mas dessa vez o carro na oficina e não entregue a tempo só me resta ir de ônibus.

Estou na rodoviária e a mente, com toda sua fertilidade começa a pensar mil coisas, ainda mais que é feriado prolongado, 9 horas de viagem, ônibus deve estar lotado, seria muita sorte se ao meu lado viajasse uma bela mulher.

Quando digo bela não me refiro a um corpo escultural, mas "aquela que satisfaz plenamente os nossos desejos."

Faltando meia hora para o embarque ela chega. Parecia um sonho. Pensei comigo: Podia ser ela!

Morena clara, 1,67, cabelos pretos abaixo do ombro, de vestido preto e casaco, mala pequena de rodinha, bolsa, acarpan preto, a maquiagem era sublime, destacava cada detalhe de seu lindo rosto, onde o alinhamento do nariz com a boca eram perfeitos, um baton mais suave mas que delineava o contorno de seus lábios, e os olhos? Grandes, olhar profundo, pretos, andar altivo de uma executiva... Pensei comigo: ela aterrizou no lugar errado.

Uma mulher dessa não viajaria de ônibus. Sorte nossa!

Sentou-se à minha frente com aquele cruzar de pernas que somente as verdadeiras fêmeas sabem fazer. Tentei da forma mais sutil possível aprecia-la sem vulgarizar, afinal era uma lady e não uma qualquer.

Pele clara, linda, suave, seios pequenos, pescoço sedutor, do tipo que tem todas as terminações nervosas que instigam um homem a intensificar carinhos, caricias e beijos.

Sempre gosto de poltronas no fundo do ônibus por serem mais reservadas e quem quer dormir não é incomodado por aquelas pessoas que acordam o sol quando amanhece.

Desci para o embarque com a doce lembrança daquela Bela Mulher.

Embarquei e me acomodei em minha poltrona. Quando fui surpreendido por uma cena estarrecedora... Ela entrando no ônibus e procurando sua poltrona que, para meu sonho era ao lado da minha.

Fiz-me de sério, perguntei se queria ajuda para guardar a bolsa no bagageiro superior e, bem intencionado (rs) perguntei se ela preferia a janela invés do corredor. Ela sorriu prontamente, perguntou se podia e agradeceu.

Ao sentar-se começamos as conversas triviais que mais parece um roteiro de quebra gelo, até que cheguei onde queria.

- Estou curioso como uma mulher como você viajaria de ônibus numa data cheia como essa? Ela prontamente respondeu: Você tirou as palavras de minha boca!

Aquilo veio em meus ouvidos com um poder afrodisíaco que me incendiou todo por dentro. Me levando a fitar nela os olhos de cima ate embaixo e minha excitação veio imediatamente.

Ela disse ser consultora de produtos de beleza, veio atender suas vendedoras e perdeu o vôo, restando--lhe a alternativa do ônibus e continuou: "Por que uma mulher como eu?"

Lhe respondi: Você tem consigo uma força de atração que me fez sentir estar sendo puxado numa direção quando vc chegou na sala de espera, eu não consegui me livrar de sua atenção, meu coração bateu acelarado e eu disse para mim mesmo - Essa é literalmente a mulher que satisfaz de verdade os meus desejos.

Sorriu sutilmente, olhou em meus olhos, mostrou a mao com a aliança de casada e antes que verbalizasse ser casada, eu segurei firme em sua mao, coloquei o dedo indicador sobre seus lábios e disse: Não diga mais nada! Dei-lhe um beijo de um homem que mostra todo seu desejo por uma fêmea e recheado de carinho.

Sabe quando você se entrega de corpo e alma num beijo? Foi isso que eu fiz.

Ela foi se entregando devagarinho.

Continuamos com carinhosos beijos, ora mordiscando oa lábios, ora intensamente.

O ônibus saira da cidade, pegou a rodovia e as luzes se apagaram. A noite era nossa.

O perfume dela me enfeitiçava. Seu beijo dizia em outras palavras que ela era minha e minhas mãos começaram a percorrer cada extensão daquela que era somente minha agora.

Ela descia a mão por meu corpo, desabotoou alguns botões e acariciava meu tórax descendo e levando seus lábios em meus mamilos. Isso me deixou mais aceso ainda.

Minhas mãos desceram até seus mamilos por sobre o tecido fino do vestido e contornava-os delicadamente e as vezes apertando-os de leve. Ela gemia e assim fiquei intensificando e trazendo sua boca de encontro à minha ela foi falecendo até sussurrar... Assim eu vou... Eu a silenciei com um beijo e senti seu ar ofegante invadindo meu ser. Ela gozou deliciosamente.

Em seguida desci minha mão ate seu sexo e senti sua fio dental enxarcada colada à vulva. Acariciei por cima sentindo toda a extensão até chegar no inicio de seu perineo onde as abas da lingerie se encontravam dai, voltei afastando e descobrindo seus grandes e pequenos lábios deixando-os vulneráveis ao meu comando. Meus dedos sentiram o néctar que escorria, molhei em sua vagina e trouxe de encontro aos seus lábios em seguida nos beijamos com o seu sabor em nossa boca.

Acariciei seu clitóris com suavidade e intensidade não deixando ela emitir muitos sons para que não chamasse atenção de outros passageiros.

Minha mão se apoiava em seu monte de Vênus e meus dedos deslizavam sobre seu clitóris. Quando senti seu segundo gozo introduzi com pouca profundidade meu dedo em sua vagina e sussurrei: COMPRIMA-O. Ela delirou. Senti seus lábios frios e trêmulos.

Me disse em seu gemido: COLOCA ELE LOGO QUE EU NÃO AGUENTO MAIS. QUERO SER TOTALMENTE PREENCHIDA.

Abri a calça coloquei ele para fora. Senti ela percorrendo ele colocando as duas mãos para ter noção do proporção a ser absorvida. Levantou discretamente parte do vestido. Seu bumbum era lindo, branquinho, bem torneado, ela segura ele e começa a se assentar acasalando-o dentro de si. Olha para mim e diz: Ele é tudo o que eu queria hoje. Sob medida, me preenche sem deixar espaços.

Pensei comigo: Essa mulher tem o poder nas palavras. Eu consegui sentir toda a vagina dela enxarcada deslizando e sendo aberta. Teve o cuidado de descer suavemente, parecendo uma seda cobrindo-o totalmente.

Ela diz: Deixe por minha conta agora.

Pense numa maestria! Ela me regia em seus movimentos como se eu fosse uma orquestra conseguindo tirar de mim o som mais perfeito do meu sexo.

Fechamos os olhos e ela lia meu membro pulsando e com isso realizava o movimento certo.

Não conseguimos segurar por muito tempo. Em poucos instantes nos tornamos dois vulcões em erupção derramando nossa lava quente um no outro, engolindo nosso gemidos, convergindo toda força para dentro do outro.

Ela saiu de sobre mim, deitou a cabeça em meu peito, eu afagava seus cabelos e dormimos.

Chegamos em nosso destino, não acordamos nem na parada de troca de motoristas. Ela acordou primeiro, refez o cabelo, me deu um selinho e eu disse em seu ouvido: Quero ser seu de novo. Ela sorriu discretamente e deixou o número do telefone sem o nome...

Eu olhei e perguntei: Seu nome?

A resposta foi: Sou Sua!

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