CRIATURA - Parte VI - UMA ROLA GROSSA NO CU

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2399 palavras
Data: 07/06/2018 00:16:08
Última revisão: 07/06/2018 20:44:19
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

CRIATURA – Parte VI

Acordei com o chamado insistente do meu celular. Atendi. Era a minha amiga Rosa:

- O que foi que houve, mulher? Você me deixou lá, plantada no bar com aqueles meus amigos e não voltou. Não me diga que se engraçou daquele bêbado?

- Do que você está falando, Rosa?

- Endoidou, foi? Saiu dizendo que iria pegar umas roupas em casa e sumiu. Ontem, o bêbado disse que te havia visto com um cara que é da Polícia. Detetive, se não me engano…

Quando Rosa falou do encontro com o detetive, suas palavras abriram minha mente. Lembrei-me de ter estado num restaurante com o sujeito e dele ter me dado uma cantada agressiva. Depois, percebi que o bêbado que vive na frente da casa onde trabalho estava no bar e então me lembrei de tudo: o jovem cadeirante estava dominando a mente do bêbado e do detetive. Eu precisava falar com o policial, para que ele me contasse o que estava realmente havendo. Olhei para Angelo e ele ainda dormia. Resolvi aproveitar aquela oportunidade. Nem tomei banho, corri para a delegacia mais próxima. Contava com encontrar o policial Sara lá.

Ele não estava. Mas me disseram que estava na hora dele chegar, e eu resolvi esperá-lo. Não demorou meia hora, o cara chegou. Quando me viu, veio direto em minha direção. Perguntou-me o que eu fazia ali. Eu disse que precisava falar com ele. Fomos para a sua sala e ele me ofereceu um café. Enquanto eu saboreava o líquido, me inqueriu sobre o motivo da minha visita.

- Eu estive pensando no que me disse lá no restaurante e me decidi a ajudá-lo. Mas, para isso, terei que saber de toda a história, tintim por tintim.

- Não tenho muito a dizer. O fato é que estou investigando o desaparecimento de quatro moças que, coincidentemente, trabalharam naquela casa. Andei fuçando uns documentos e descobri que aquela senhora que faleceu recentemente não é nem parente do rapaz. Talvez a outra, a coroa bonitona, seja. Mas não consigo encontrá-la. Queria tua ajuda, mas pode ser perigoso. Por outro lado, achei um jeito de espionar aquela casa sem levantar suspeitas. Só preciso da autorização do delegado para montar um aparato de vigilância. Portanto, não preciso mais de você.

Eu fiquei frustrada na minha tentativa para saber mais sobre o jovem Angelo. Mas resolvi insistir:

- Ontem, você me disse que sentia tesão por mim. Isso é verdade?

O detetive olhou para mim como se eu tivesse dito uma blasfêmia. Estava irritado, quando falou:

- Que conversa é essa, minha senhora? Todos nessa delegacia sabem que amo minha mulher, e que não a trairia por nada deste mundo.

- Desculpe, eu devo ter entendido mal.

Despedi-me do detetive e fui embora, empulhada. Agora, eu tinha mesmo a certeza de que ele estivera sob domínio do jovem, que eu passei a chamar de Criatura. Eu estava por minha conta e risco, mas queria ir até o fim daquela história. Iria descobrir o mistério que rondava aquela residência. Pensei em voltar para lá, mas não podia chegar de mãos abanando. A Criatura ficaria desconfiada da minha saída. Por isso, passei num supermercado e fiz umas compras. Fui para casa pensando num modo de bloquear a minha mente, quando estivesse próxima a Angelo. À caminho da residência, passei por uma farmácia. Comprei lá um sonífero poderoso, alegando que estava com uma insônia das brabas. De posse do remédio, segui para a casa da Criatura. Vi uns homens mexendo nuns fios da rua, como se estivessem colocando uma câmera de vigilância naquele ponto. Será que era disso que o detetive falava, ao me dizer que não precisaria mais de mim?

Para a minha surpresa, a Criatura continuava dormindo. Aproveitei para fazer um suco de laranja e acrescentar uma grande dose de sonífero nele. Depois, fui acordar o rapaz:

- Acorde, amor. Já é tarde, e você não pode ficar sem se alimentar. Tome ao menos este suco…

Ele abriu os olhos e sorriu, como se me dissesse bom dia. Dei-lhe um beijinho no rosto e suspendi seu corpo, deixando-o sentado na cama. Ele estava débil, como se tivesse perdido todas as suas forças. Com o tubo acoplado ao bojo, fiz com que tomasse todo o copo de suco. Me esforcei para bloquear minha mente, para que ele não percebesse que eu o estava enganando. Mas eu não sabia como bloquear meus pensamentos. Meu coração estava aos pulos, enquanto ele ingeria o líquido. Fiquei segurando-o, até que ele revirou os olhos. Adormeceu em seguida.

Eu estava exultante. Havia conseguido enganar a Criatura. Mas, e daí? Teria que fazer isso o tempo todo? Porém, eu não queria pensar naquilo agora. Quando cheguei da rua, notei que o bêbado não estava na frente de casa. Onde ele teria se metido? Contava com ele para solucionar o mistério da casa do fim da rua, como eu pensava em apelidar aquela residência. Na minha solidão, eu assistia e curtia velhos filmes de terror. Ainda hoje, adoro-os. Aí, me lembrei do advogado. Tinha o telefone dele. Ligaria pro cara e conversaria com ele. Talvez ele pudesse me ajudar a solucionar aquele mistério, já que conhecia aquela família havia tempos.

O advogado estranhou meu interesse em ter uma conversa com ele, principalmente que eu não lhe expliquei o motivo. Disse-lhe apenas que queria algumas informações de como proceder com o acompanhamento ao jovem, mas que não queria falar por telefone. Ele marcou uma entrevista comigo em seu escritório de advocacia. Impedi que ele adiasse o nosso encontro para outro dia. Eu contava ir e vir ao seu escritório enquanto a Criatura estivesse ainda dormindo. No início da tarde, estávamos um diante do outro. Fui sincera:

- O detetive Sara de Menezes esteve lá na residência e me contou umas histórias sobre uns desaparecimentos de moças que trabalhavam lá. Fiquei apreensiva. Vim aqui querendo saber toda a verdade, senão serei obrigada a sair de lá.

O advogado, um homem sisudo e reservado, esteve por um momento pensativo. Depois, perguntou:

- O que você quer saber mesmo?

- Primeiro, quem é aquele jovem. Ele mesmo me disse que não sabia quem eram seus pais.

- Ah, isso é verdade. Vou te contar uma história antiga que talvez responda às tuas perguntas.

O cara levantou-se e pegou dois copos de cima de um móvel. Ligou do interfone e pediu para a secretária suspender todos seus compromissos para aquela tarde. Colocou gelo nos copos, tirados de um frigobar do escritório, e me ofereceu uma dose de uísque. Aceitei. Ele voltou a se sentar, tilintando a sua dose no copo, e relaxou o corpo na poltrona. Eu, ao contrário dele, estiquei-me mais para perto de si, apoiando-me no birô. Ele começou:

- Quando eu era jovem, tinha uma namorada não muito fiel. Aliás, infiel toda. Certa vez, disse-me que iria acampar com umas amigas, jurando que não iria nenhum rapaz com elas. Claro que não acreditei. Ela tinha uma amiga, uma loira muito bonita, e eu me aproximei dela, fingindo estar apaixonado. Sim, é verdade que ela sabia da minha namorada. Ambas eram amigas quase inseparáveis. Mas a minha fingida declaração de amor para a loira a deixou afim de mim. No entanto, ela exigiu que eu fosse consigo ao acampamento, para todos saberem – inclusive minha namorada – que estávamos juntos.

- E você topou?

- Sim. Eu mataria dois coelhos com uma só cajadada: flagraria minha namorada com outro e ainda lhe foderia a amiga, se me perdoa a expressão.

- Tudo bem. Não me escandalizo com palavrões.

- Ótimo. Eu tenho a boca suja, mas preciso me conter por conta da minha profissão.

- Fique à vontade. - Eu disse.

Ele deu uma pausa, depois continuou:

- Pois bem… acontece que daquela vez eu estava enganado. Minha namorada era muito mística, e participava de um grupo de pessoas que acreditavam na visita de extraterrestres.

- Nossa, e isso existe?

- Deixe-me continuar sem interrupções, por favor. O grupo estava certo de que uma nave pousaria naquela clareira, no meio da mata da Guabiraba, naquela noite. Mas não fizeram alarde para a Imprensa, temendo estarem errados. A líder do grupo, uma mulher feia pra caralho, vetou a minha presença, dizendo que os visitantes só apareceriam para mulheres. Expulsaram-me de lá, temendo que os alienígenas não aparecessem por causa de mim. Fui embora frustrado, pois não vi, realmente, nenhum homem no grupo. Minha aparição, de mãos dadas com a amiga de minha namorada, só fez com que ela ficasse irada comigo. Mas eu ainda não estava convencido da sua inocência. Fingi ir embora de carro e voltei a pé. Procurei um lugarzinho escondido e fiquei à espreita. Havia escondido meu veículo entre as folhagens e fiquei à espera de aparecer rapazes.

O advogado deu mais uma pausa em seu relato para tomar outro gole de uísque. Continuou:

- Então, eu vi aquela luz ofuscante surgir do nada. Tive que fechar os olhos, cegos pela intensa claridade. Quando os abri, havia uma criatura estranha perto do grupo. A líder começou a gritar umas frases em outra língua e todas a imitaram. Eram cerca de vinte mulheres. Aí, a líder ajoelhou-se e todas fizeram o mesmo. A criatura de cerca de três metros, muito magra e branca, caminhou até as mulheres. Tocou com as pontas dos dedos justamente na testa da minha namorada. Ela tinha sido a escolhida. Então, as outras formaram um círculo no meio da clareira, em torno dos dois, e minha namorada se despiu. A criatura, que já parecia estar nua, deitou-se sobre ela.

Agora o advogado ingeria goles atrás de goles da bebida, como se estivesse nervoso. Lágrimas caíam dos seus olhos, quando disse:

- Minha namorada gritava alto. Não estava gozando com a cópula do alienígena. Ela sofria e ninguém fazia nada. Então, saí do meu esconderijo e parti para cima da grotesca aparição. Mas não consegui fazer com que deixasse de copular com ela. Sua genitália era enorme, e ele me enfrentou de pé enquanto seu membro continuava inserido na parceira sexual. As mulheres me atacaram, defendendo o ser. Eram muitas, e eu sucumbi às suas pancadas. Desmaiei.

Ele enxugou as lágrimas do rosto, depois continuou:

- Quando acordei, já era de dia. Todas as mulheres jaziam mortas, menos a loira amiga de minha namorada. A estranha criatura tinha sumido. Mas havia uma coisa diferente: minha namorada estava com um barrigão enorme, como se estivesse com nove meses de gravidez. A loira, quando me viu acordar, chamou-me para acudi-la:

- Depressa, precisamos fazer-lhe uma cirurgia, para salvar o feto. Ajude-me aqui. Precisamos de algo cortante.

Corri até meu carro, escondido na mata, e trouxe de lá um canivete afiado. A loira me disse:

- Tua namorada já está morta. Mas precisamos salvar o bebê.

- Eu ainda estava meio leso com os acontecimentos. Ajudei-a sem nem pensar. Abrimos a barriga de minha namorada sem esterilizar o canivete, e retiramos de lá o bebê completamente formado. Ele chorava muito, ao vir à luz. Depois que limpamos o sangue, o bebê se revelou branquíssimo. Era magro e grande, como a criatura. A loira pegou os cantis das outras e deu um banho nele. Depois, enxugou-o com cuidado. Só então, me disse:

- O extraterreste nos deixou uma missão: cuidar do bebê, eu e você. A mim, me prometeu a beleza eterna, que foi o que pedi para cuidar da criança. A você, que o atacou, a incumbência de me ajudar a criá-lo.

- E o que eu ganho com isso?

- O que gostaria de ganhar?

- Dinheiro. Muito dinheiro.

- Você terá quanto quiser. Mas tem que me ajudar a criar e proteger o bebê.

- Como saberei se está me dizendo a verdade? Sobre o dinheiro, claro.

- Hoje mesmo vá ao banco e abra uma conta. Amanhã, deposito nela a quantia que quiser.

E ela fez isso? - Perguntei.

- Sim. Fez. E faz isso até hoje, só não sei como.

- Uma história inacreditável, o senhor me desculpe. E a velha que morreu, onde entra nessa história?

- Passei uns tempos sem ver a loira. Anos, na verdade. Ela nunca falhou em depositar meu dinheiro, todos os meses, na minha conta. Em compensação, eu cuidava de tudo: educação para o menino, com professores particulares que lhe davam aulas em casa; médicos e internamentos a domicílio, quando adoecia; e por aí vai. Um dia, a loira me procurou e disse que passaria uns tempos fora. Que iria deixar uma senhora para tomar de conta da criança, mas que eu continuaria recebendo mensalmente minha grana. Eu exigi aumento da quantia e ela nem chiou.

- E por que ainda trabalha?

- Para driblar o Imposto de Renda e a Polícia. Como iria justificar tanta grana na conta, se não tivesse uma fonte de renda?

- Entendo. Mas continuo incrédula. Não dá para localizar a tal loira?

- Estou tentando. Ela já deve saber da morte da velha. Mandou-me um e-mail.

Eu saí do escritório do cara achando aquela história muito mirabolante para ser verdade. Ele me escondia algo. Mas a história da grana fazia sentido, já que eu não tive problemas para ter dinheiro em minha conta. Porém, eu estava na mesma: não sabia nada sobre a Criatura, nem sobre sua família. Voltava pensativa para o trabalho, quando avistei o negrão que havia me destratado. Ele também me viu. Veio me pedir desculpas. Eu acreditava que ele estivera, na ocasião, sob domínio de Angelo. Aceitei as suas desculpas de bom grado. Aí, ele me chamou para tomar umas cervejas. Aceitei.

Naquela tarde, fiquei encantada com o negrão. Ele era divertido, e contava histórias interessantes. Falamos sobre diversos assuntos. Não sei se foi por causa do álcool, mas logo estávamos nos beijando. Os beijos se transformaram em amassos. Os amassos nos levaram para um motel.

Eu sentia uma grande necessidade de sexo. Desde que comecei a trabalhar naquela casa, estava o tempo todo excitada. O negrão me disse ser comprometido, que tinha uma namorada fixa havia uns cinco anos, mas eu não quis saber: queria porque queria transar com ele. Já entramos no quarto do motel nos beijando, no maior dos sarros. Seu caralho não era grande, mas era bem grosso. Fui afoita e o pedi no cu. Ele alertou de que eu não iria aguentar. Mas, em poucos minutos, eu o tinha dentro de mim. Eu sentia prazer em sofrer. Quanto mais doía, mais eu queria ser fodida. Era como se eu estivesse me punindo por deixar a Criatura lá, drogada. O primeiro orgasmo, no entanto, me fez esquecer de Angelo.

FIM DA SEXTA PARTE.

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