CRIATURA - Parte V - A PUTA QUE EU AMAVA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2875 palavras
Data: 06/06/2018 00:23:54
Última revisão: 06/06/2018 01:06:56
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

CRIATURA – Parte V

Vesti-me depressa, apesar do olhar discordante de Angelo, que assumira o corpo do bêbado. Ele não queria que eu fosse atender. Mas eu não sou de fugir de problemas, prefiro enfrentá-los. Abri o portão no mecanismo da cadeira de rodas, quando vi que era o detetive João de Sara quem aguardava na frente da residência. Ele entrou e eu fechei o portão às suas costas. O sujeito veio andando devagar, como se estivesse ainda pensando no que dizer. Quando o atendi à porta, ele simplesmente falou:

- Vista-se e venha comigo. Precisamos conversar.

- Se não percebeu, eu já estou vestida.

- Não de maneira adequada para onde vou te levar.

Pouco depois, ele parou seu carro defronte a um restaurante chique. Estivera o tempo todo pensativo, durante todo o percurso até ali. Não havia respondido nenhuma das minhas perguntas. Todas as vezes que eu queria matar a minha curiosidade sobre aquele “encontro”, ele simplesmente dizia: tenha paciência e logo saberá.

Sentamos em uma das mesas e o garçom nos trouxe o cardápio. Eu disse que não estava com fome. Ele desdenhou as minhas palavras. Fechou o menu e disse ao moço solícito que aguardava perto:

- Traga-me aquele tira-gosto que sempre como aqui, mas capriche no prato que hoje vocês têm visita.

O rapaz fez uma mesura, mais dirigida a mim do que a ele. E se afastou, indo em direção à cozinha. Só então, o detetive falou:

- O que sabe sobre a família da casa onde trabalha?

- Família? Com a morte da velha, sobrou só o rapaz.

- Não, ainda há uma mulher coroa, bonita, que de vez em quando vem e depois some. Nunca mais soube dela.

Eu me lembrei da história sobre o bêbado. Uma coroa bonitona… será que não era a mesma de quem o detetive falava?

- Eu não sei de nada sobre a família de lá. Comecei a trabalhar ontem. Fui indicada pela agência. Não seria melhor perguntar lá, onde me indicaram?

- Pois foi justamente a agência quem me contratou. Já desapareceram quatro mocinhas que trabalharam naquela casa, inclusive a filha do bêbado que fica lá na frente.

- E você desconfia de quem?

- De todos, principalmente do rapaz. Ele pode não ser o que aparenta. E não quero que você seja a quinta vítima. Por isso quis falar contigo.

- Em troca, o que quer de mim? - Ousei perguntar.

Ele esteve em silêncio por um tempo, depois falou:

- Eu quero que fique de olho naquela família. Estou crente de que a coroa bonitona agora reaparecerá. Se me ver à espreita, pode fugir de novo. Ajude-me a desvendar o mistério daquela casa.

Agora fui eu que estive pensativa. O jovem Angelo já tinha mostrado pra mim que sua deficiência não lhe impunha limites, já que ele podia se locomover sempre que quisesse usando o corpo de outra pessoa. Havia me surpreendido lá no bar, bem distante da sua residência. Eu também tinha interesse em desvendar esse quebra-cabeça. Por isso, concordei com o detetive em investigá-lo, e avisar a ele caso a tal coroa bonitona aparecesse. O garçom chegou com um prato decorado com frutas tropicais e uma carne escura. Perguntei-lhe o que seria a tal carne. Ele respondeu-me que era segredo da casa, mas que eu podia comer à vontade. Afirmou não ser nociva à saúde, nem de nenhum animal que eu não conhecesse. Cortei um pedaço e experimentei. O sabor era maravilhoso. Mas não arrisquei comer mais. Sei lá que danado era aquilo?

O detetive pareceu ter dado graças a Deus eu ter desistido de comer, para sobrar mais para ele. Pediu um cálice de vinho tinto e esteve saboreando a comida. Perguntei-lhe:

- De que danado é essa carne?

- Nunca soube. Faz anos que venho aqui e nunca descobri. Mas adoro esse prato. Quase sempre o peço. Um dia, descobrirei como é feito. Quer tomar um cálice de vinho?

- Prefiro dispensar. Não quero deixar o rapaz sozinho muito tempo. Ele precisa de alguém para cuidar-lhe o tempo todo.

- Conversa. Ele finge. Gosta dele?

Aquela pergunta me pegou de surpresa. Analisei rapidamente meus sentimentos. Sendo honesta comigo mesma, a resposta seria sim. Eu gostava de Angelo. Mas estava incomodada com a sua maneira invasiva de agir. Por isso, disse ao detetive:

- Não, não gosto. Talvez um dia venha a gostar, já que o conheci há pouco.

- Duvido do que me diz. Vejo em teus olhos que gosta dele, e muito. Sou bom em avaliar pessoas. A menos que esteja disposta a me provar o contrário.

- Como assim?

Ele olhou-me fixamente, depois disse:

- Transe comigo. Então, saberei que não sente nada por ele.

- E você, o que sente por mim?

- Um enorme tesão, pode crer. Estive te olhando. Você tem uma bunda deliciosa, e parece que gosta de usá-la.

Eu fiquei indignada com as suas palavras. Talvez, se ele tivesse sido mais discreto em sua cantada, eu teria aceitado dar, ao menos, uma foda com ele, pois achava o detetive bonito. Mas ele me tratou como uma puta. Então, eu me levantei e por pouco não lhe dei um tapa no rosto. Fiz meia volta e fui embora. Ele não me seguiu. Ficou lá, saboreando tranquilamente o seu prato. Fiquei frustrada e irada ao mesmo tempo. Esperava que, ao menos, ele viesse atrás de mim para me pedir desculpas. Voltei à mesa disposta a dizer-lhe poucas e boas. Aí, para a minha surpresa, vi o bêbado sentado em uma mesa próxima da que estávamos sentados. Sorriu para mim. Então, eu entendi tudo: o detetive estava possuído pelo jovem, que devia estar assumindo o corpo do bêbado. Não sei o quanto ele ouviu da nossa conversa mas, com certeza, havia sido ele quem me dera aquela cantada, e não o detetive. Este comia sua carne predileta sem me dar a mínima atenção. Parecia que eu não estava ali. Então, fingi que não havia visto o bêbado, vestido com roupas elegantes mas apertadas, e fui-me embora.

Peguei o primeiro táxi que vi, querendo chegar à residência do jovem primeiro que ele. Estava disposta a pegar minhas coisas e sumir. Não queria mais ficar perto de Angelo. Um táxi parou próximo a mim, antes que eu o chamasse. Estranhei, mas entrei nele mesmo assim. Aí, minha cabeça rodou e eu acho que perdi os sentidos.

Despertei nua, ao lado do jovem. Ele também estava nu e olhava para mim, preocupado. Estava deitado de lado, apoiado sobre o cotovelo. Assustei-me:

- O que houve? Onde estou?

- Oi, amor -, ouvi na minha mente – você está aqui em casa, comigo. Não lembra?

Olhei em volta e, claro, reconheci o quarto dele. Perguntei mais uma vez o que tinha acontecido comigo.

- Estávamos transando e você desmaiou. Fiquei preocupado – ele continuava falando em minha cabeça.

Levantei-me de um pulo. Perguntei como ele conseguia ficar naquela posição, apoiado sobre o braço. Ele me respondeu que às vezes ganhava novas forças e conseguia até ficar de pé, mas nunca tinha conseguido dar mais que dois passos. Naquele momento, se sentia muito bem.

- Onde está o detetive?

- Ué, eu não sei. Ele não voltou mais aqui, depois que falou contigo, logo após a morte de minha mãe.

- Mentira tua. Ele voltou hoje à tarde e nós saímos juntos daqui…

Ele me olhou como se estranhasse a minha afirmativa. Disse-me que nem bem havíamos começado a transar, eu desmaiei. Mesmo invadindo a minha mente, ele não conseguiu me despertar. Então, simplesmente aguardou que eu retomasse os sentidos. O cara parecia estar sendo sincero e eu comecei a desconfiar da minha sanidade mental. Voltei a me deitar perto dele. Beijei-o ternamente. Falei:

- Não sei o que está acontecendo comigo. Acho que estive sonhando. Desculpe-me.

Ele moveu um braço com dificuldade e acariciou-me a cabeça. Pediu que eu voltasse a dormir. Já eram quase onze da noite. Depois, continuaríamos a foda interrompida.

Virei-me para o outro lado e fechei os olhos, mas não pretendia dormir. Estive pensando. Cheguei à conclusão de que tudo estava muito nítido em minha mente, para ter sido um simples sonho. E o desmaio havia sido pra lá de estranho. Fiquei com medo do rapaz. O que ele estava fazendo comigo? Eu precisava descobrir. Então me lembrei que ele podia estar naquele momento invadindo a minha mente e sabendo o que eu estava pensando. Mas ouvi um ronco. Ele dormia. Ou fingia dormir. Logo, eu também adormeci.

Enquanto isso, no bar, o garçom chamava o bêbado:

- Moço? Moço, acorde. O senhor precisa pagar a conta. O bar já está fechando.

O bêbado abriu os olhos e disse, ainda sonolento:

- Que conta? Eu não consumi nada…

- É verdade. Mas a mesa custa quarenta reais, com direito a quatro pessoas. E ainda tem meus dez por cento, mesmo sem consumo. Portanto, o senhor me deve quarenta e quatro reais.

O bêbado botou a mão no bolso, disposto a pagar, mas não achou nada lá. Chiou:

- Porra, acho que me roubaram todo o dinheiro. Não tenho como pagar…

Alguém disse:

- Deixe, Júlio. Eu pago a conta dele. Me traga mais uma taça de vinho.

O bêbado agradeceu, depois levantou-se do seu lugar e sentou-se à mesa do detetive, sem pedir licença.

- O senhor sabe como eu vim parar aqui? Eu não me lembro. Só me recordo que o senhor estava com uma jovem que eu conheço, mas não sei de onde.

- Eu, com uma jovem? Que conversa é essa, meu amigo? Estive o tempo todo sozinho.

Aí, o garçom interviu na conversa. Disse:

- Não, o senhor veio, realmente, com uma moça bonita, detetive. Ela não quis comer e foi embora. Achei que tivessem brigado. Ela saiu sozinha e pegou um táxi aí na frente do restaurante.

O detetive esteve perplexo, depois perguntou:

- Vocês têm câmera de vigilância dentro do bar, não é mesmo?

Pouco depois, o detetive via sua imagem num vídeo, acompanhado de uma jovem, no monitor da sala de vigilância. Reconheceu a moça. Exclamou:

- Puta que me pariu! Agora me lembro: eu a trouxe aqui, para falar com ela. Queria pedir sua ajuda para resolver o mistério que se esconde na casa onde ela agora trabalha. Preciso das imagens da frente do restaurante!

O detetive não encontrou nada de anormal no resto da gravação. Viu a jovem pegar um táxi e ir-se embora, desaparecendo das imagens gravadas. Mesmo assim, anotou o número da placa do taxi. Também lhe era estranho a presença do bêbado naquele restaurante. Lembrava-se dele insistindo para que a Polícia lhe achasse a filha desaparecida. Voltou aonde o bêbado estava sentado: na mesma mesa onde ele estivera. O cara continuava lá. Ele lhe ofereceu uma cerveja. O sujeito aceitou e bebeu-a do gargalo. O detetive perguntou:

- O que faz aqui, tão longe de onde costuma ficar?

- E eu sei lá. Sempre tenho uns apagões. A última coisa que lembro é do rapaz se aproximando de mim, lá na casa onde costumo dormir na frente. Se eu não estava sonhando, ele estava de pé na minha frente. Mas isso é impossível. O cara mal anda de cadeira de rodas!

O detetive deu um sorriso. Estava feliz em saber que suas suspeitas tinham algum fundamento. Arquitetou um plano. O botaria em prática, logo no dia seguinte. Pagou mais uma cerveja para o bêbado e foi embora. Deixou o sujeito lá, no bar. Quando chegou em casa, não encontrou a sua esposa. Fez uma cara impaciente. Voltou ao carro, retirou do porta-mala uma valise contendo uns disfarces e trocou sua roupa por uma que estava dentro dela. Ajeitou uma peruca na cabeça, além de colocar barba e bigodes postiços, e deu partida. Pouco depois, estava num inferninho no bairro de Boa Viagem, na zona sul do Recife. Foi preciso pagar para entrar. Viu uma loira boazuda bebendo sozinha e sentou-se numa mesa quase ao lado da dela. Ela o notou e ficou olhando em sua direção. Quando suas vistas se encontraram, ela deu um belo e convidativo sorriso. Ele fingiu que não a tinha visto. Ela levantou-se da mesa e veio para perto dele. Perguntou:

- Me paga uma bebida?

- Desculpe, mas eu estou esperando alguém – ele disse.

- Ela é mais bonita e gostosa do que eu? - Falou a loira, passando as mãos nos quadris, enaltecendo as suas próprias formas.

- Isso não te interessa. - Foi a resposta dele.

Ela esteve olhando para o detetive. Parecia drogada. Perguntou:

- Eu não te conheço de algum lugar?

- Não creio. Eu me lembraria.

- Posso fazer algo por você?

- Não sei o que poderia fazer por mim.

- Se tua eleita não vier, posso te dar uma chupada. O puto do meu marido merece umas galhas. E eu estou afim de chupar.

- Você só chupa?

- De graça, hoje sim. Mas faço tudo o que quiser, se me pagar. Só não beijo na boca.

- Me daria o cuzinho?

Ela demorou-se olhando para ele. Disse novamente:

- Acho que te conheço de algum lugar.

- Você já me disse isso. Responda a minha pergunta.

- Você tem pau exagerado?

- Não sei. Quer ver?

Ela aproximou a boca do ouvido dele e disse:

- Aqui, não. Não podemos flertar com os clientes, se eles não nos pagam bebidas. Você está de carro?

Ele esteve indeciso, depois disse:

- Sim, estou motorizado. Quer ir para algum lugar?

- Quero. Me tira daqui. Eu não gosto daqui.

- E por que vem?

- Meu marido é um merda. Prefere trabalhar a estar comigo, aquele corno. Por isso, não fazemos outro filho.

- Já têm quantos?

De repente, ela começou a chorar. Disse, aos prantos, que teve uma bebezinha, mas ela morreu asfixiada com a própria mamadeira. Ela estava muito drogada, não viu a criança se debater. Quando o marido chegou, culpou-a pela morte da filha e nunca mais quis transar com ela. Temia que ela, drogada, matasse outra criança que nascesse.

- E por quê não para com o vício de se drogar?

- Para aquele puto, seria uma vitória. Ele sempre me pede isso. Não faço. Minha vingança é que ele me veja definhando até a morte! - Confessou ela, ainda choramingando.

- Bem, eu vou te confessar uma coisa. - Disse ele – Eu não transo com pessoas drogadas. Vou te levar de volta ao inferninho. Não me interessa nem ser chupado por você.

- Conheço esse carro, não sei de onde. - Foi a resposta dela.

No entanto, quando ele parou para fazer a volta, ela pediu:

- Leve-me para casa, por favor. Desisti de me embriagar. Já estou muito doidona.

- Está bem. Diga-me o caminho.

Pouco depois, paravam defronte de uma casa modesta, mas ajeitadinha. Tinha uma arquitetura moderna e se destacava das outras da rua. Ela desceu, meteu a cabeça pela janela do veículo e disse:

- Ainda está em tempo. Dou-te uma chupada e você vai embora.

- E se teu marido chegar?

- Eu queria que ele me visse te chupando. Quem sabe, assim, não sentiria tesão por mim?

- Você já transou com outro, que não fosse ele?

- Sei lá. Não me lembro. Acordo em minha cama e nem sei quem me trouxe de volta pra casa.

Ele desceu do carro. Caminharam em direção ao portão da casa e ela o abriu com uma chave que tirou de entre os seios, pois ele estava fechado a cadeado. Ela disse:

- Última chance. Vai querer?

Ele esteve indeciso. Depois, olhou para os lados e abriu a braguilha da calça, botando para fora o seu enorme pau. Ela assobiou:

- Uau, cara, que pau enorme. Não vou te dar o meu cuzinho, não. Mas posso te dar uma chupada bem gostosa…

- Chupa. - Disse ele.

Ela quase caiu ajoelhada entre suas pernas. Ajeitou o caralho dele na boca e começou a chupar. Fazia-o de forma desajeitada, mas ele não deu importância a isso. Ela parou a felação para dizer:

- Conheço esse caralho, não sei de onde.

- Deixa de conversa e chupa, cadela. Depois, vou querer foder tua bunda.

- Aqui não. Vamos lá pra dentro… aí, eu deixo. Mas vai ter que ser bem carinhoso comigo. Quero foder lá na cama do meu marido, mas não aguento tomar no cu por muito tempo – ela disse já bastante afetada pelas drogas.

Entraram, e ela foi logo tirando a roupa e empinando a bunda. Ele a guiou até o sofá e fez-lhe ficar ajoelhada nele. Salivou o enorme caralho e esfregou na regada da bunda dela. Ela abriu-se mais, usando as mãos. Ele enfiou só a cabecinha e começou os movimentos de cópula. Ela ficou pedindo mais. Lançava a bunda contra o pau avantajado dele, mas ele lhe negava pica. Fodia-lhe apenas a entrada do cuzinho. Então, ela começou a gozar, pedindo que ele enfiasse tudo. Ele meteu-lhe só até a metade, depois continuou os movimentos. Ela urrava de prazer. Ele pressionou-lhe a boca com a mão e continuou metendo. Quando percebeu que ela relaxou o ânus, aí sim, empurrou toda a trolha. Ela deu um grito arrastado e estremeceu-se toda. Entrou em frenesi. Gozou várias vezes, lançando uma demorado e entrecortado jato no encosto do sofá. Depois, desfaleceu de tantos orgasmos contínuos.

Ele continuou metendo, até que gozou também. Uma gozada longa, como havia muito tempo não dava. Carregou-a nos braços, vestiu-a com uma lingérie e deitou-a na cama. Cobriu-a com carinho, depois de dar-lhe um beijinho no rosto. Depois, retirou o disfarce, guardou-o no carro e voltou para dentro da casa. Tomou um banho e deitou-se ao lado da esposa. Logo, dormia também.

FIM DA QUINTA PARTE.

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