AS PRIMEIRAS LEMBRANÇAS SEXUAIS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 3238 palavras
Data: 20/04/2018 00:59:56
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O HOMEM QUE MATOU MONA – I

O pequeno bar à beira da praia era barulhento. O ar fedia a cigarros, bebida e pescados, além da maioria dos clientes ter jeito de pescador. Numa mesa encostada em uma das paredes, via-se um aquário. Dentro dele, uma criatura disforme se movimentava, lembrando uma espécie de polvo, mas com tentáculos finos, parecendo antenas de lagosta. No entanto, esses eram numerosos e flexíveis.

A mocinha aparentando uns vinte e poucos anos havia parado na entrada e agora olhava para todos os lados, como se procurasse alguém. Pelo jeito, não encontrou quem queria, pois dirigiu-se ao balcão, onde uma senhora cinquentona passava um pano imundo sobre ele, sujando-o mais que promovendo sua limpeza. A coroa perguntou, sem nem olhar para a recém-chegada:

– Se quiser tomar alguma coisa, procure uma mesa para se sentar. Não atendemos ninguém no balcão, mocinha.

– Obrigada, mas só quero uma informação...

– Desembuche. Mas advirto que aqui todo mundo cuida da própria vida.

- Estou procurando um tal de Angelo Tomasini. Disseram que eu poderia encontrá-lo por aqui,

- Não conheço ninguém com esse nome. Mas muitos aqui não usam seu nome verdadeiro. A maioria foge de alguém ou de alguma coisa. Portanto, se quiser esperá-lo dentro desta espelunca, abanque-se em alguma mesa. Já disse que não servimos ninguém no balcão.

A mocinha novamente olhou em volta. Por fim, resignou-se a procurar uma mesa desocupada. Havia uma no canto, bem perto da porta onde ficava a latrina. O cheiro era nauseabundo. Mas estava disposta a esperar o tal Tomasini. Carregava uma sacola, de onde retirou um laptop e um envelope amarelo. Colocou tudo sobre a mesa e abriu o envelope. Tirou de dentro uma foto onde aparecia um negro de sorriso simpático. No verso da fotografia, no entanto, havia uma referência datada de seis anos atrás: “O escritor Angelo Tomasini, autor do livro As Crônicas de Mona”. Era a única foto que conseguira dele.

Chamava-se Badhia Lourenço e estava ali para entrevistar o escritor. Demorara quase um mês para encontrar o seu paradeiro: aquela pequena colônia de pescadores, em Pernambuco. A editora de Variedades do jornal onde trabalhava a incumbira da sua primeira missão. Mas não lhe dera nenhuma informação de como queria a matéria. Isso seria um teste para seu faro jornalístico. Deu-lhe algumas dicas de como encontrar o escritor, mas ela não tivera sorte. Todas as vezes que localizava um dos seus supostos endereços, ele já havia se mudado com rumo desconhecido. Não conseguia entender o interesse da sua editora pelo sujeito, já que esse não era considerado um escritor de sucesso. Escrevera três únicos livros, se bem que de pouco sucesso entre os leitores. Ela havia lido apenas o primeiro deles, As Crônicas de Mona, que contava as aventuras de uma mulher que achara um livro mágico, onde vivia com muito erotismo o que escrevia em suas páginas em branco. Um enredo por demais fantasioso para a jornalista, que gostava mais de romances policiais. Portanto, ela não se interessou em ler outros livros do autor.

Pressentiu alguém se aproximar de sua mesa e pensou ser a balconista, que viera para lhe atender, finalmente. Pretendia pedir uma Coca-Cola gelada e espantou-se quando o estranho se sentou à sua frente, oferecendo-lhe o refrigerante geladíssimo, quase se congelando.

– Não, obrigada – recusou a bebida – estou esperando alguém para me servir.

Ele deu de ombros. Despejou o líquido gelado no copo e tomou um largo gole. Levou o punho frente a boca, como se evitasse um arroto, e tornou a encher o copo. Dessa vez tomou o refrigerante com parcimônia, olhando em volta, sem dar nenhuma atenção à mocinha. Ela se sentiu incomodada. Pediu educadamente:

– Se o senhor não se importa, estou esperando uma pessoa e não pretendo dividir minha mesa com quem não conheço.

O homem de roupas quase esfarrapadas e aparência descuidada, de barba e cabelos enormes e desalinhados, olhou para ela. Parecia que só então havia dado pela sua presença. Esticou a mão imunda em sua direção, dizendo:

– Perdoe-me, dona, mas disseram que havia alguém me procurando. Sou Angelo Tomasini, ao seu dispor.

Badhia estava surpresa. Não esperava tamanho desleixo num sujeito que havia tido razoável sucesso na venda dos seus livros. Imaginava encontrar-se com uma pessoa melhor vestida e mais asseada. O cara fedia a sujeira e álcool. Ela teve ânsias de vômito, mas se conteve com muito esforço. Negou-se a sequer tocar naquela mão imunda que lhe era estendida.

– Desculpe, mas eu estava esperando uma pessoa com melhor aparência, condizente com sua condição de escritor mais ou menos famoso. Decerto, não esperava encontrar um farrapo humano, se me perdoa a sinceridade. – Disse ela sem conseguir esconder seu asco.

Uma tristeza profunda invadiu o semblante do homem. Ele baixou o olhar e esteve por um momento de cabeça baixa. Depois, levantou-se resoluto e levou consigo a garrafa vazia de refrigerante e o copo onde tinha bebido. Caminhou até o balcão, entregou os recipientes e saiu do bar sem pagar, depois de agradecer à balconista pela bebida. Ela respondeu-lhe de forma simpática. E ficou olhando em sua direção, até que ele sumiu de seu raio de visão. Depois, voltou a passar o pano imundo no balcão, como se não tivesse sido interrompida.

A moça ficou indecisa se ia atrás dele ou se desistia da reportagem da qual fora incumbida. Resolveu seguir o sujeito. Quando ia sair, no entanto, a balconista gritou:

– Ei, está devendo um refrigerante, mocinha. Nem pense em sair sem pagar.

– Não tomei nenhum refrigerante – rebateu a mocinha surpresa.

– Não tomou porque não quis. Pedi que o moço o levasse até sua mesa.

– E como saberia que eu desejava tomar um refrigerante, se não expressei meu pedido?

– E o que mais uma mocinha da cidade, ainda da sua idade, tomaria numa espelunca dessas? Ah, me poupe! Mas, se não quiser pagar, vá se foder. Não vou brigar por tão pouco.

Badhia meteu a mão no bolso, puxou de lá uns trocados e depositou-os sobre o balcão. Depois saiu apressada, não querendo perder o escritor de vista. No entanto, ele já havia sumido. Enveredou por várias ruelas onde predominavam casebres de pescadores sem, no entanto, conseguir reencontrar o homem. Àquela hora da tarde, não havia ninguém nas ruas a quem pudesse perguntar se havia visto para onde teria ido o sujeito. Resignou-se a voltar para o bar. Sentou-se à mesma mesa, sob o olhar atento da balconista. Dessa vez, a própria aproximou-se com uma garrafa de refrigerante e um copo.

– Sua bebida. Dessa vez, por conta da casa.

A jornalista ia dizer alguma coisa, mas arrependeu-se. Ao invés disso, agradeceu e pegou o refrigerante, derramou no copo e sorveu tudo de um grande gole. Tossiu, engasgada com o gás liberado pelo líquido. Tomou outro gole para acalmar a garganta e se acalmar da decepção de não ter encontrado o escritor.

– Não se preocupe, ele vai voltar – disse a mulher, que se sentara à mesa. Discutiram?

– Não, mas fiz a idiotice de tratá-lo mal. Eu não voltaria, se fosse ele.

A mulher sorriu. Levantou o dedo e uma mocinha que estava sentada com um dos clientes acorreu em sua direção. Ela fez um pedido e logo a mocinha chegou com uma cerveja geladíssima e dois copos. Ofereceu um deles à jornalista. Esta esteve indecisa, mas aceitou-o. Depois que tomou um gole do líquido amarelo, a coroa disse:

– Relaxe. Ele vai voltar. Eu o conheço bem.

– Mas você disse que não o conhecia, quando falei seu nome...

- E não menti. Todos aqui o conhecem por Vadinho. Vadinho Pescador. É gente da melhor qualidade. Ajuda a todos sem pedir nada em troca.

– Por isso ele não pagou o refrigerante que pediu para mim?

– Ele não pediu. Fui eu que disse para trazê-lo até você. Mas eu não admito que ele pague nada aqui. Já me ajudou muito, financeiramente, quando eu estava numa pior.

– Como o conheceu? - Perguntou a mocinha.

– A primeira vez que esteve aqui, embebedou-se. Chorava. Dizia que havia matado alguém, mas tinha se arrependido. Foi-se embora sem pagar a conta e eu fiquei furiosa. No outro dia, voltou com uma quantidade enorme de peixes. Pediu para que eu lhe preparasse apenas um. O resto, distribuiu com todos que estavam no bar. E me deu os maiores, dizendo-me que era para saldar sua dívida comigo.

– Onde ele mora?

- Não sei, e não e interessa. Passa dias sem aparecer mas, quando o faz, traz sempre algo para mim. Menos hoje. Hoje ele não me trouxe nada. Mas eu não ligo. Nem pergunto. Espero sempre ser surpreendida por ele.

– Então, acha que ainda volta?

– Sim. É só a granfina ter paciência.

– Tem onde eu possa me hospedar, por aqui?

– Tem um hotelzinho bem simpático, à beira-mar. Se não está se sentindo bem no meu bar, vá para lá. Eu mando te avisar, se ele voltar.

Ela ia saindo, quando um negro bonito, muito bem-vestido e asseado, além de cheiroso a perfume caro, entrou no bar. Passou por ela sem cumprimentá-la. Ela voltou-se, antes de ir embora procurar o tal hotel. Ele olhou para ela de uma forma tão intensa que a jovem estremeceu. Jurava que havia tido uma breve contração orgástica. Ficou empulhada e foi-se embora. Mas ainda viu o negro se sentando à mesa da dona do bar.

Ela não demorou a encontrar o hotel. Era muito simpático, como a coroa havia dito. Preencheu o cadastro e instalou-se em um dos quartos. Tomou um banho, vestiu uma roupa leve e voltou à recepção, para tomar um cafezinho. Era viciada na bebida. Aí viu o negro bonito que estivera no bar. Estava sentado em uma cadeira de vime, lendo um jornal. Quando a viu, fez-lhe um sinal para que ela se aproximasse. Ela fez que não o percebeu. Foi até uma cafeteira que vira na recepção, antes de se instalar no quarto, e pegou um café. Provou-o e aprovou. Só então, andando devagar, se dirigiu ao negro bonito. Parou diante dele e perguntou o que ele queria. Ele indicou-lhe uma cadeira de vime à sua frente. Ela sentou-se e cruzou as belas pernas, de uma forma muito sensual. Não sabia porque estava agindo assim. Era tímida. Nunca nem houvera tido um namorado. Tinha certeza de que tinha mostrado o fundo da calcinha. Ele, porém, parecia nem ter percebido. O negro perguntou:

– Vamos recomeçar a nossa conversa?

– Deve estar me confundindo, cavalheiro. Nunca conversamos. Lembro-me de tê-lo visto, há pouco, naquele bar de pescadores, mas não chegamos a nos falar.

– Olha, não vamos por este caminho, tá? Não me diga que vim lá do bar até aqui em vão. Tenho mais o que fazer. Então, vou ser curto e grosso: desembucha, antes que eu vá embora.

Ela deu uma risada. Achou o sujeito muito convencido. Claro que ficara interessada nele, porém ele estava agindo como se pudesse conquistar todas as mulheres do mundo. Sua boceta, no entanto, estava agitada. Mesmo assim, ela tomou tranquilamente seu café para dizer:

– Desembuche você. Veio aqui me cantar para ficarmos juntos? - sussurrou com uma voz bem insinuante.

Entrara no jogo do sujeito. Queria ver até aonde aquilo chegaria. No mais, nunca havia sido cortejada. Ou, se foi, nunca percebeu. Não dava muita atenção aos homens. Às vezes, até, se achava desinteressada deles. Talvez gostasse de mulher. Mas nunca havia tido um relacionamento lésbico.

Ele fez uma cara de impaciência, antes de responder:

Pare, mocinha. Você é bonitinha, admito. Mas não faz o meu tipo. Mais ainda agora que parece estar se oferecendo para mim.

- Está louco, é? - irritou-se ela – Se não faço teu tipo, por que me chamou à mesa?

– Não me diga que não está me reconhecendo...

Ela olhou bem para ele. Sim, achava que já o tinha visto em algum lugar, antes do bar. Aí, lembrou-se da única foto que tinha do escritor.

- Porra, é mesmo você! Puta que pariu, está muito diferente. Badhia Lourenço – disse ela, lhe estendendo a mão.

Ele não a apertou. Deixou o jornal de lado e fez um gesto com a sua, apontando-lhe a boceta:

– Prazer. Angelo Tomasini, mas já deve saber. Feche essas pernas e deixe da me mostrar o fundo da calcinha. A menos que esteja querendo me seduzir.

– E se fosse assim?

Ele esteve um segundo encarando-a, depois se levantou. Ela pensou que ele ia embora. Apressou-se em dizer:

– Não, por favor, eu estava brincando, desculpe-me.

Ele continuou andando. Ela se levantou, disposta a retê-lo. Mas aí notou que ele se encaminhava para a cafeteira. Ela suspirou, aliviada. Disse para ele:

– Se importa se gravarmos a entrevista, senhor?

– À vontade. Mas vou querer dar uma olhada nela, depois de escrita. Costumam botar palavras na minha boca.

– Então, deixa eu ir buscar meu gravador.

Quando a morena voltou, estava mais bonita. Havia colocado um blusa curta, valorizando seus seios pequenos e deixando a barriguinha de fora. A calça Jeans que vestia era justa no corpo, deixando-o mais esguio. Dera uma espécie de nó nos cabelos, deixando à mostra seu pescoço longo. Sentou-se novamente frente a ele. O sujeito nem pareceu ter notado sua transformação. Ela ficou frustrada. Esperava um elogio. Explicou:

– Fui mandada por minha editora, para fazer uma entrevista contigo. Estive procurando-o, por mais de um mês. Sempre que pensava te ter achado, você havia mudado de endereço.

– Isso é importante para a entrevista? Se for, ao menos ligue o gravador.

Ela apressou-se a ligar o aparelho. Ficou meio que empulhada.

- Desculpe. É a minha primeira entrevista. Estou ansiosa. Mas o que eu disse não tem importância, não vou usar na matéria.

– Sobre o quê é a tal matéria?

– Sobre tudo que se refere a você: se está escrevendo um novo livro, como vive agora, essas coisas...

– Pois faça a primeira pergunta. Ou quer beber algo?

– Está me convidando? Não tenho dinheiro.

Ele fez um sinal e o recepcionista se acercou muito solícito:

– Pois não, senhor Vadinho?

– Traga-me o menu, na página de bebidas. A senhorita vai querer beber algo.

– E o senhor?

– Traga-me o de sempre.

– Não precisa me trazer o cardápio. Não entendo de bebidas. Não saberia escolher.

– Sugiro um coquetel especial que costumamos servir uma única dose aos nossos hóspedes. Ouvi que disse não ter dinheiro. A primeira dose é de graça.

– Pois então traga-a, por favor. - Disse sorridente, a mocinha.

Pouco depois, ela aprovava o sabor. Estava geladíssimo, com uma sombrinha artesanal, lembrando que Pernambuco é a terra do Frevo.

– Beba com parcimônia. Isso pega que é uma beleza.

– Bem, vou te fazer a primeira pergunta. Li um dos teus livros, e ele era bastante erótico. Lembra-se qual foi a primeira situação picante que já passou na vida?

– Já adulto, ou quando criança?

- Vamos começar pela tua infância. Pode falar sem freios. Por envolver crianças, editarei o que achar inconveniente aos leitores. Se bem que é um adulto contando suas experiências de quando era garoto, então não creio que serei censurada pelo texto...

Ele esteve pensativo. Deu um gole em sua dose de Campari, que o garçom havia trazido junto com o coquetel. Falou:

- Eu mamei até tarde, acho que aos oito anos de idade. Adorava tanto leite do peito que não se alimentava de mais nada. Minha mãe, uma senhora pobre, lavadeira de ganho, não tinha, há muito, leite no peito. Mas ela conhecia várias mulheres, ainda amamentando, que se dispunham a me dar de mamar. Principalmente aquelas que queriam fazer o desmame, pois seus filhos não se interessavam mais de sugar-lhe os peitos. Sentiam-se aliviada, quando eu não as rejeitava.

– Você nunca enjoava?

– As vezes, sim. Principalmente quando vinham aquelas mulheres suadas e gordas, com peitos fedorentos. Minha mãe me fazia mamá-las a pulso. Ou então, se a fila era enorme, cerca de dez ou onze mulheres. Quando chegava nas derradeiras, eu já estava farto. Então, começava a brincar com os seios delas, sem mamar.

– Como assim?

– Eu lambia, sugava, apertava-lhes as mamas, tremulava a língua ali, para saberem que eu não queria mais. Isso era pior, pois aí é que demoravam comigo no colo.

– Não entendi.

– Elas gozavam, quando eu fazia isso. Ficavam excitadas, e comentavam isso umas com as outras. Comecei a perceber que algumas voltavam, mesmo eu já as tendo desmamado naquele dia.

– Tua mãe não percebia?

– A princípio, não, pois ficava lá atrás de casa, lavando as roupas das suas patroas. Nem dava para nos ver, de onde estava, no quintal. Só se aproximava quando me ouvia chorando.

– E por que você chorava?

- Por que algumas me obrigavam a desmamá-la. Quando eu não queria, me davam mutucões.

– Entendo. Mas quando isso passou a ser explicitamente sexual?

- Um dia, meu irmão adoeceu. Minha mãe teve que sair cedo, para levá-lo a um hospital. Não queria me deixar sozinho em casa. Pediu para uma vizinha levar-me para a casa dela. Era uma bem jovem, que também tinha filho bebê. Lembro-me que não tinha marido. Era mãe solteira. Nesse dia, a maioria das mulheres desistiram de me dar o peito. Não queriam estar na casa dela. Diziam que ela tarava seus maridos.

– E isso era verdade?

– Talvez, sim. O fato é que apenas três estiveram lá. Todas as três jovens. Quando eu me fartei de mamá-las, pediram para eu fazer aquilo que costumava: brincar com os seios delas.

– Nossa. Se aproveitaram de você?

- De certa forma. Eu era ingênuo. Não percebia que estavam taradas. Só quando fecharam as portas e começaram a tirar a roupa. Ficaram todas nuas. Enquanto uma ficava de tocaia, na janela semiaberta, as outras me atacaram.

– Como assim?

– Uma sentou-se no chão, e se encostou na cama. A outra se ajoelhou na borda da cama.

– E daí? - perguntou a repórter, visivelmente excitada.

– Aí, a que estava de joelhos aproximou a boceta do meu rosto:

– Chupa, belo. Chupa do mesmo jeito que você lambe nossos peitos.

"E eu chupei. E adorei a boceta dela, limpinha e cheirosa. Então, a outra arregaçou meu pingolim e meteu a boca ali. Ele já estava durinho. Ela elogiou-lhe o tamanho e chupou com bastante cuspe na boca. Eu imitava seus gestos na boceta que tinha na boca. A jovem que eu chupava começou a gozar. Tanto que caiu para trás, depois de dar um grito demorado. A que estava na janela correu para tomar o lugar dela. Logo, estava gozando, também. Enquanto isso, a outra continuava me chupando gostoso. Eu comecei a sentir uma coisa estranha. Nunca havia gozado, e nem sabia como era.

– Você tinha quantos anos?

– Sei lá. Uns sete ou oito anos, não lembro.

– Continue.

– Aí, a que me chupava disse:

– Ele está quase gozando. Não quero ficar na vontade. Alguém vai ter que me socorrer.

Eu achava que ela iria ser hospitalizada, como meu irmão. Parei de chupar a que acabara de gozar, e ela me jogou sobre a cama. A que me chupava ficou de quatro, e voltou a me fazer a felação. Uma delas quis assumir a sua função, mas ela disse, resoluta:

– Não. Quero ser eu a primeira a levar sua gozada em minha boca.

Aí, uma delas meteu-se entre as suas pernas e chupou o grelo da safada. Logo, ela também estava gozando. Com isso, apressou mais a chupada. Queria que eu gozasse junto com ela. Não demorei muito, e a sensação tomou todo o meu âmago. Eu estava de pé, sobre a cama. Minhas pernas começaram a tremer. Eu me assustei. Nunca havia sentido aquilo. Comecei a chorar. Mas ela não me largou. Passou a me masturbar, também.

Então, eu gozei naquela boca gostosa."

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Comentários

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Oi, Rick. É verdade. Sou feminista rsrsrsr. Até porque, apesar de não se manifestarem, acho que a maioria de quem me lê é do sexo feminino. Adoro mulher, cara. Um dia elas conquistarão o mundo!

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Cara eu adoro seus contos... só acho que vc capricha nas protagonistas e vacila nos protagonistas masculinos quase todos são idiotas ou se dão mal no fim... mas seu ultimo protagonista era bom apesar do final... agora curioso para esse conto

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Obrigado, cara. Muita gente não gosta dos meus contos pela continuidade. Eu não canso de dizer: EU ESCREVO LIVROS! E não pretendo mudar. Mas, aos poucos, estou ganhando novos leitores.

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Ótimo início! Admito que nunca fui muito leitor de seus contos, mas admiro seus textos pela qualidade

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