REMÉDIO DE CU É ROLA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2730 palavras
Data: 03/04/2018 01:40:26
Última revisão: 05/04/2018 23:19:17
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

MULATA NOTA DEZ – Décima quinta parte

Na manhã seguinte, por volta das nove horas, Rebeka deixou o jovem taxista dormindo e colocou um vestido leve no corpo. Desceu à recepção e perguntou se ainda tinha o café da manhã. Teriam que comer em outro lugar. Ela quis saber onde vendia aparelhos celulares, ali por perto. A recepcionista do pequeno motel indicou uma loja na próxima esquina da rua. Ela foi até lá.

Havia tirado alguma grana do bolso do jovem e comprou um celular, dos mais baratos. Tinha sido treinada pela CIA para memorizar números, então teclou o do traficante AK-47. Quando se identificou, o cara até que a tratou com simpatia:

- Olá, conseguiu escapar dos meganhas? O que é que manda?

- Como está a situação no morro?

- Difícil. Principalmente agora, que o Exército invadiu. Estamos perdendo de lapada para eles, já que temos poucas armas.

- Isso pode ser remediado. Sei onde a CIA guarda um verdadeiro arsenal. Anote aí as coordenadas.

- Coordenadas? De que danado se trata isso?

- Puta que me pariu, que bando de machos burros. – Irritou-se ela.

- O que disse?

- Nada. Não há tempo para discussões. Pegue um papel e anote os números que vou te dizer. Consiga um barco com alguém que entenda de navegação, e esses números vão te levar às armas. Mas façam o resgate à noite. É melhor.

- E quanto vou ficar te devendo?

- Nem um puto. Só não pode falhar. Depois, damos uma trepada daquelas. Eu adorei.

E a gringa desligou o telefone.

Ia voltando para o motel, quando viu um carro esportivo parar na frente deste. Desceram dois homens: um coroa com cara de boxeador e um jovem bonitão, ambos muito bem vestidos. Agentes, na certa. A americana lamentou não ter descido armada. Também sabia o número do taxista de cor. Ligou para ele:

- Amor, acho que nos encontraram. Dois caras estão na recepção e, pela leitura dos seus lábios, perguntam por nós dois.

- Como são eles?

- Um coroa com cara de pugilista e um jovem com jeito de babaca. Mas as aparências enganam. Podem ser perigosos.

- Não suba. Chego já aí...

A recepcionista apontou o taxista, assim que o viu se aproximando da recepção. Os dois sorriram e vieram abraça-lo. O mais jovem falou:

- Oh, cara, que satisfação em te rever. Soubemos que está em apuros...

- É verdade. Mas não é tão grave quanto pensam. Mesmo assim, obrigado por virem. Cassandra falou com vocês, como eu pedi a ele?

- Isso. O que está "pegando"?

O rapaz chamou a jovem para perto de si. Ela veio, ainda cismada. Ele mostrou-lhes os dentes faltando e os hematomas do rosto. Disse:

- Eu sei que vocês possuem algo que pode sará-la mais depressa. Não sei bem o que é, mas Cassandra disse que é muito eficiente. Podem ajuda-la?

O sujeito com cara de boxeador, disse:

- Ah, isso é fichinha. Santo está cada vez mais craque nessas coisas. Aumentou em muito o seu poder de cura, vão ver. Onde estão instalados?

O jovem taxista exclamou:

- Porra, esqueci de apresenta-los: Antônio e o seu filho, o Santo. Rebeka, minha namorada.

- Ele é um curandeiro? – Perguntou a gringa.

- Coisa parecida. Você vai ver. Vamos subir.

Pouco depois, estavam todos dentro do quarto. Conversaram um pouco e o jovem bem vestido começou a tirar as roupas. A mulher estranhou:

- Vão querer fazer uma suruba comigo, é? Não dá. Estou muito arrombada.

O jovem Santo sorriu. Falou para ela:

- Pode também tirar tuas roupas, se não quiser sujá-las de porra.

- Como é que é?...

O taxista interviu. Disse para a americana:

- Faça o que ele diz, minha linda. Estão aqui para melhorar a tua saúde, não para piorá-la.

- Se você mesmo é quem diz... – Ela foi tirando o vestido que usava. Ficou totalmente nua.

- E agora?

- Agora, chupe-o. – Afirmou o jovem taxista.

- Endoidou, é? Não vou chupar caralho nenhum.

O jovem com cara de tabacudo perguntou:

- Você não quer sarar? Terá que me chupar, e muito, se quiser ficar logo boa dessas feridas.

Ela olhou para o namorado. Ele fez-lhe um sinal. O jovem que viera com Antônio retirava de uma valise uma seringa e um frasco contendo um líquido esverdeado. Ela perguntou:

- O que é isso?

- Um composto milagroso, que chamamos de Sangue de Cristo. Testado e aprovado. Não tenha receio.

Ela não fez mais perguntas. Obrigou o jovem a sentar-se numa poltrona e agachou-se entre suas pernas. Ele, antes de permitir que ela o chupasse, aplicou-se o líquido na coxa esquerda. Fez uma breve cara de dor e seu pau subiu imediatamente. Ele disse:

- Faça um pouco de bochicho com a minha porra, antes de engoli-la. Depois, lambuze-se com ela. Passe o esperma, principalmente, nas áreas doloridas.

- Puta que me pariu. Isso é macumba pra gringo ver. – Exclamou a mulher. Mas abocanhou o caralho dele em seguida. Esteve chupando-o, sem muito entusiasmo. De vez em quando olhava para o taxista, mas este não parecia enciumado. Então, caprichou mais na felação.

Não demorou muito e o jovem ejaculou uma quantidade enorme de porra. Ela gargarejou, como ele havia sugerido. Continuou chupando-o. Ele gozou de novo. Ela lambuzou-se toda com a gala dele. Agora, já gemia excitada. Santo exclamou:

- Ahhhhhhhhhhhh, cacete. Fazia tempos que eu não gozava assim com uma chupada. Tua namorada chupa muito bem. Mas agora, vem a melhor parte...

- Qual? – Quis saber ela.

- Vire-se de costas e me ofereça o cuzinho. Cassandra me disse que está machucada aí.

- Puta merda. Quero essa pica gostosa na periquita, antes, porra. Ela está machucada, mas muito mais carente de rola. Depois te dou meu cuzinho, se meu amor permitir.

- Divirta-se -, disse ele – estou sendo corno por uma boa causa. E já fodi várias negas desse puto, também.

Com essas palavras, ela não teve mais freios. Gozou e fez Santo gozar na xana dela, depois se virou de costas. Ele atolou o caralho entre as suas nádegas, até gozar novamente. Foi tanto esperma que se derramou do rabo dela. Ela estava exausta de tanto gozar, mas nunca tinha conhecido alguém que lhe enchesse de porra tantas vezes seguidas, quase sem tirar de dentro. Aquele Santo, realmente, operava milagres!

Quando, finalmente, ela caiu no chão, sem forças, o jovem perguntou:

- Alguém se habilita? Ainda estou de pau duro...

- Vai te foder! – Responderam os homens, em uníssono. Ele riu e perguntou onde era o banheiro.

Demorou a sair de lá, ainda se enxugando.

- Desculpem a demora. Ainda tive que bater duas punhetas, para que o cacete baixasse.

- Cassandra mandou te dizer que, se precisasse de nós para mais alguma coisa, estamos às ordens.

Ainda exausta, Rebeka perguntou:

- Algum de vocês pode me ajudar a chegar ao meu chefe? Estou querendo matar aquele puto. Enquanto não fizer isso, não terei sossego, nem os meus ex-companheiros deixarão de me perseguir, para dar cabo da minha vida.

- Já tem algum plano? – Perguntou o coroa.

- Não, mas com a ajuda de vocês, poderemos traçar um, não?

******************

No final da tarde, Cassandra e Rebeka chegavam à sede da ABIN algemados, escoltados por três pessoas: o coroa Antônio, o jovem Santo e o taxista. Um agente levantou-se sorrindo e foi apertar a mão do velho boxeador:

- Rapaz, está mais velho, mas mais bonito. Eu adorava assistir tuas lutas, sabia? Tenho informações de que agora está sob o comando da Polícia Federal. O que manda?

- Este é o meu filho Santo, e o outro é um agente que também trabalha comigo. Temos ordem da PF para deixar aqui, sob custódia de vocês, este casal. Um é agente rebelado, a outra é uma espiã norte-americana. Ambos devem ficar na mesma sala onde está o maioral da CIA capturado, para acareações.

- Cadê a ordem?

- Meu chefe vem aí, com ela. Mandou-me ir adiantando as coisas. Ele quer participar do interrogatório, junto com vocês.

- Essa é uma situação irregular. Tenho que pedir autorização a meus superiores. Mas levem os prisioneiros para a sala dezoito, onde está o diretor da CIA. Logo, chego lá. Podem dizer ao agente Gregório que eu autorizei. Se houver qualquer problema, mande ele ligar para mim.

O boxeador agradeceu, mas fez um sinal para que o taxista seguisse o homem. Ele sabia bem o que fazer.

Quando o chefe da célula brasileira viu Rebeka algemada, exultou de contentamento. No entanto, quando viu o homenina também algemado, sua alegria foi completa. Finalmente, ia se vingar do cara. Quando Santo fechou a porta atrás de si, o coroa percebeu que havia algo errado. Rosnou:

- Son of a bitch. Isso é uma armadilha. Como conseguiram chegar até mim?

- Sinto muito, chefe, mas não temos tempo de explicar. – Disse a espiã.

Santo já estava com a seringa contendo o líquido esverdeado nas mãos. De repente, enfiou a agulha, de um só golpe, na coxa do cara. Ele deu um berro e continuava berrando, quando o taxista entrou na sala, arrastando pelos pés o cara que estava de guarda à porta, nocauteado. Fechou-a novamente, desta vez à chave, e retirou as algemas da namorada, enquanto Antônio cuidava de libertar Cassandra. Disse ao boxeador:

- Teu amigo também está trancado no corredor. Inutilizei o trinco da porta que o permitiria voltar para cá.

O homenina tirou toda a roupa, libertando seus seios de uma cinta especial e seu caralho enorme. A gringa estava boquiaberta:

- Puta que me pariu. Que cacete monstruoso, cara. E eu pensando que um dia iria foder contigo, antes de te matar. Desisto. Você é uma aberração, caralho! Corpinho de menina e um pau enorme de grande.

Cassandra não ligou para o que ela dizia. Ordenou:

- Tire também tuas roupas e as dele. Você é quem deve ter a prioridade para matá-lo. Não te disseram?

- Falaram que eu deveria trepar com ele até que morresse. Mas não quero trepar com esse filho de uma cadela.

- Será a pior das mortes: morrer gozando, pode crer. Vá logo, antes que a situação se complique por aqui

Ela fez o que lhe foi pedido. O coroa já não gritava, mas demonstrava estar sentindo uma dor atroz. Foi imobilizado por algemas, com as mãos para trás. Deitaram-no na cama. Quando a gringa se enfiou no caralho duríssimo dele, o cara gemeu de alívio. Seu pau doía terrivelmente, como se sofresse de priapismo. Não demorou muito a gozar várias vezes na racha da espiã. Começou a suar e a faltar-lhe o ar nos pulmões. A mulher também já cansava, pois tinha gozado muito no hotel, antes de chegarem ali. Desistiu:

- Porra, já estou cansada e este puto parece estar gostando. Claro que não vou conseguir mata-lo assim...

- Sai daí. – Rosnou Cassandra, já de enorme caralho duro.

Virou o coroa de costas e empurrou de vez o pênis no rabo dele. Tapou sua boca com a mão, para que não se ouvisse o seu grito. E fodeu o ânus do americano até que ele começou a gozar pelo cu e pela pica. Seu sêmen era ejaculado, sujando o lençol da cama, ,cada vez que o homenina lhe fincava a peia. Tinha os olhos revirados de prazer. Depois, começou a ter convulsões. Gritou várias vezes, querendo expelir o fôlego. Ficou vermelho e tossiu alto. Depois, arregalou os olhos e expeliu o último suspiro. Tivera um ataque cardíaco e estava morto.

- Caaaaaaaaaralho. Assassinado gozando. Que morte, cara. Puta que me pariu! – Exclamou a gringa.

- Recolham tudo e vamos embora daqui. – Disse Cassandra, já se vestindo. Rebeka fez o mesmo. Logo, saíam do prédio da ABIN, antes que o agente que liberou a visita ao chefão da CIA pudesse regressar com a ordem do seu superior, como havia prometido.

- Espero que agora esteja satisfeita. – Disse o homenina.

- Ainda estou sendo procurada. Devíamos ter-lhe obrigado a retirar a ordem de captura, contra mim.

- Não daria certo. Assim que soubessem que ele foi assassinado, iriam pensar que havia sido obrigado a ceder. Ficariam com mais ódio de ti. – Explicou Cassandra.

- Tem razão. Depois, acharemos uma forma de preservar minha vida, não é?

- Sim. Mas agora, voltemos aos nossos esconderijos. Ainda temos muito o que fazer.

- O que, por exemplo? – Perguntou Antônio.

- A agente Bruna já sabe quem deu a ordem para nos matar, quando fugimos da favela. Preciso de alguém que tope matar o cara. É um tenente corrupto da Polícia. Faz tráfico de armas junto com alguns políticos filhos da puta. Tem até soldadinho do Exército metido no esquema. Precisamos eliminar todos esses pulhas.

- Não é melhor prendê-los?

- Com essa política atual, que os amigos do Presidente são logo soltos, mesmo se estiverem até o pescoço enfiado na merda? É prender e ele serão libertados. Perda de tempo.

O taxista, que havia feito a pergunta, calou-se. A americana se ofereceu:

- Se já sabem quem são, os podemos eliminar. Vai dar a impressão que quem está fazendo isso são os próprios envolvidos nas maracutaias, como queima-de-arquivos.

- Mando as fotos para o teu celular. Tem carta branca. Mas deixe claro que não foram os traficantes que fizeram o serviço. Plante provas de que são os cabeças do crime organizado se livrando dos seus. Assim, desencadearemos ódio, desconfiança e insegurança entre eles.

- Mas, se vou matar policiais, a população certamente vai culpar os traficantes.

- Que seja. Nos livraremos desses, de lambuja. – Foi a resposta do homenina.

EPÍLOGO

Quase um mês depois, o grupo se encontrava num bar em Copacabana. Estavam todos ali, menos a americana e o careca. O taxista explicou:

- O líquido verde que Santo usou foi milagroso. Em menos de uma semana, todos os ferimentos de Rebeka estavam cicatrizados. Então, dei-lhe dinheiro para que fosse a São Paulo, fazer uns implantes nos dentes. Ela já devia estar aqui.

- O “Sangue de Cristo” está cada vez melhor. Além de me dar mais vigor, agora tem poder de cura. A doutora Bauer o aprimorou (Ver a série Beleza Mortal, deste mesmo autor).

- Não é tua namorada que vem ali? – Perguntou o ex-boxeador.

Era ela. Estava com o corpo mais curvilíneo, lindamente vestida e com um corte de cabelo moderno que causava admiração a muitas mulheres, por onde passava. Carregava algumas bolsas com estampas de lojas. Era uma consumista.

- Boa noite, gente. Acabo de gastar uma fortuna no cartão do meu amor. Mas prometo devolver-lhe a grana quando encontrar um emprego. No entanto, ainda vou pedir uma garrafa de Shivas, o uísque que eu adoro.

Ninguém riu. Ela sentou-se perto do taxista e o beijou. Depois perguntou, dirigindo-se a Cassandra:

- E aí, quais são as novidades?

Ele “temperou” a garganta, depois disse:

- Primeiro, com a escolha do novo diretor da PF, nomeado pelo nosso Ministro da Defesa, fomos perdoados. Voltamos à ativa.

Uma salva de palmas foi ouvida. Os agentes estavam contentes. Continuou:

- Ofereceram-nos a missão de investigar o assassinato de Marielle Franco, mas eu rejeitei de cara.

- Ué, por quê? – Perguntou a irmã de Cassandra.

- Andaram dispensando testemunhas do crime. Aí tem coisa nojenta. Acredito que quem a matou foram paus-mandados, e que a coisa pode ter sido encomendada por quem não tem nada a ver com ela. Talvez, apenas para justificar a mortandade que está acontecendo nas favelas.

- Ah, tá. Entendi. Então, não vamos nos meter nesse ninho de vespas... – Disse o boxeador.

- Ademais, eu soube que o “temeroso” pretende se candidatar de novo, só não sei quem é doido o bastante para apoiá-lo. – Disse Cassandra.

- Você está por fora: a Igreja Universal está do lado dele. Claro que vão querer algo em troca. – Afirmou a irmã do homenina.

- E as igrejas evangélicas norte-americanas também têm interesse em financiar a campanha dele, de forma dissimulada, claro, pelo mesmo motivo. Sem falar do apoio quase escancarado do nosso presidente americano. Ele tem interesse em vender armas aqui, já que há uma campanha de desarmamento nos EUA, movida pela população. – Complementou a espiã.

- Outra coisa: falei com Zezinha e ela está muito bem lá no Recife. O careca foi com ela. Ela até já conseguiu emprego num hospital de lá. Ele voltou para o bar onde trabalhava. O engraçado é que nossa amiga teve que sair da sua cidade e trabalhar aqui no Sudeste, para voltar para a sua terra natal “abafando”. Coisas desse Brasil. – Finalizou Cassandra.

- Bem, gente, é isso. Claro que agiremos na moita, se necessário. Mas, por ora, não vamos nos expor. Continuaremos trabalhando normalmente, até que nós saibamos que rumo tomar. –, afirmou o homenina. - e dou por encerrada a reunião. Agora, é só cachaça.

Então, todos encheram seus copos e viraram de um gole, fazendo um brinde a novas aventuras.

FIM

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