A MULHER DO TRAFICANTE

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2286 palavras
Data: 18/04/2018 00:38:24
Última revisão: 18/04/2018 00:59:48
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO EM CORES – Penúltima parte.

Por volta das dez da manhã, o negrão estava perante a delegada. Ela fechou a porta do gabinete à chave e se atracou a ele. Porém, sentiu que ele estava estranho.

- O que foi, amor? O que aconteceu?

Ele sacou uma pistola e a entregou a ela. Disse:

- Tome a sua arma. Esteve comigo esse tempo todo.

Ela esteve surpresa. Depois, pegou a pistola e cheirou o cano.

- Alguém atirou com ela. Sinto o cheiro recente de pólvora. Foi você?

- Sim. Mas não matei teu menino.

- Então, quem o matou? - Ela perguntou, cismada. - E não ouse me enrolar, seu safado. Confesso que confiava cegamente em você. Agora, não confio mais.

- Sente-se. Vou te contar uma breve história. Depois, você decide o que fazer de mim.

- Sou toda ouvidos.

****************

- Oi, pai. Desculpa a demora. É que larguei mais tarde do curso. Só agora, pude sair.

- Sem problemas. Vamos tomar umas? Estou com sede.

- Onde o senhor está?

- Em casa. Te esperando. Mas posso ir te encontrar mais perto do bar. Pode ser aquele próximo daqui. Nos encontramos no caminho.

O rapaz desligou e foi até um ponto de ônibus. Logo, pegava uma condução para casa. Duas paradas depois, subiram quatro jovens: uma mocinha e três caras. O mais velho estava abraçado a ela. Um deles olhou em volta e veio em sua direção.

- Levanta daí, tição do Inferno. Quero me sentar.

Os outros riram, inclusive a mocinha. As pessoas que estavam no ônibus censuravam o grupo. O rapaz de olhos azuis não discutiu. Pegou sua bolsa escolar e levantou-se, cedendo o lugar ao cara. Foi mais para a traseira do coletivo. Os outros continuaram rindo dele. A mocinha soltou umas piadinhas, mas o negro de olhos azulados não lhe deu atenção. Quando chegou a hora dele descer para se encontrar com o pai, no entanto, o grupo desceu junto.

- Vai para onde, boiola preto? Detesto bichas. Principalmente se ela for preta, como tu.

O rapaz não se alterou. Continuou andando na frente, mas sem apressar os passos. No entanto, foi seguro pelo braço pelo cara que lhe tinha tomado o lugar:

- Calma aí, pirobo. Homossexual filho da puta. Atenda imediatamente, quando um branco te chamar.

- É isso aí, Bruninho. Dê-lhe uns tapas. - Gritou uma voz de mulher.

- Isso, garoto. Também detesto bichas. Basta o puto do meu irmão, no mundo. - Disse o que parecia o líder.

O jovem continuou andando, sem se alterar com as provocações. Aí, o tal Bruno sacou uma pistola e apontou para o rapaz. Rosnou:

- Se não me obedecer e parar, juro que atiro nas tuas costas.

Aí, o jovem estancou. Viu o pai se aproximar. Disse pro sujeito que devia ter a sua idade:

- Cara, eu não quero encrenca. E é melhor não brincar com armas, se não pretende atirar…

- Olhaí, a menina agora falou grosso. Mas tem andar de frango. A voz, também. Chupa meu pau, menina.

- É isso aí, Bruninho. Mostra o pau pra ele. Faz ele babar de vontade de te chupar. - Gritou o mais velho do grupo.

- Vai. Eu lambo teu cu, enquanto tu enraba ele. - Disse a mocinha, se agarrando com o jovem armado. Deu-lhe um beijo de língua.

- Gente, é melhor vocês irem embora. Depois, será muito tarde. E não digam que eu não avisei. - Falou calmamente o jovem, ainda sem se alterar.

Na verdade, o pai já vinha bem próximo, sem ser percebido pelo grupo.

- Vou atirar em você, se não ficar logo de quatro, boiola safado. Negro nojento. - Rosnou o que estava com uma pistola na mão.

Aí, o negrão de olhos azuis fez-se notar de repente e deu-lhe um murro potente no nariz. A arma foi arremessada para cima e o crioulo a pegou no ar. Apontou-a para os outros. Disse calmamente:

- Ok, palhaços. A brincadeira acabou. Vão embora.

O líder do grupo levou a mão à arma que trazia na cintura. O negrão advertiu:

- Se tocar de novo nessa merda, amanhã estará de pés juntos.

- Não, amor. Faça o que ele diz. Ele não parece estar brincando. E atiraria em tu, antes que pudesse usar a arma.

- Cale a boca, vadia. Quase agora, estava se oferecendo para o cabra que está no chão…

- Não fique com ciúmes, bem. Eu estava zoando. Sabe que gosto mesmo é de ti.

- Sai de perto de mim, puta. Eu faço o que quero, porra. E esse coroa tá fodido na minha mão…

O negrão atirou para cima. Gritou:

- Última chance. Vou meter bala em quem ficar. Podem acreditar.

Aí, foi uma debandada geral. Cada um correu para um lado. O líder guardou a arma e também correu. Gritou, já longe:

- E o nosso amigo?

- Depois que eu for embora, podem voltar para buscá-lo. - Também gritou o negrão.

***************

- Quer dizer que todos correram? Mas como a arma tinha munição? Não roubaram nenhuma lá de casa. - Disse a delegada.

- Acredito. Mas você me disse que teu filho costumava trazer a namorada aqui. Não teria roubado uma bala desta delegacia?

A delegada esteve pensando. Balançava afirmativamente a cabeça. Perguntou:

- Por que não me disse isso antes?

- Porque não te conhecia, e não sabia como reagiria.

- Faz sentido. Mas estou puta da vida contigo.

- Acredito. Desculpe.

- E por que está me dizendo isso agora?

- Não adivinhou? Já sei quem matou teu filho.

- Mesmo? - Animou-se ela – Quem foi?

******************

- Sim, eu estava com ele. Teu filho queria entrar para a nossa galera. Para isso, tinha que passar por alguns testes. Nós sabíamos que ele era um medroso, mas ele queria provar que estávamos errados. Certo dia, me apresentou uma pistola. Disse que era da senhora. E que ia roubar umas balas da delegacia, para aprontarmos por aí. Naquela noite, todos tínhamos consumido drogas. A senhora sabe com quem pegamos a erva, claro. Voltávamos de lá, quando Bruninho cismou com o negrão. Teu filho era um racista desgraçado. Ninguém gostava dele, na escola. Destratava todos os negros. Dizia que tinha aprendido isso com o pai. Naquele dia, porém, demos de cara com o negrão. Foi ele quem atirou no teu filho.

A delegada não se alterou. Chamou o sargento Milton e ordenou:

- Faça um exame de balística nela. Vejamos se tem resíduos de pólvora em suas mãos.

- Posso ir ao sanitário, primeiro? Estou prestes a mijar na calcinha.

- Ah, quer esfregar bem as mãos com sabão, para sumir com os resíduos, galinha safada? Acha que sou idiota? Levem-na da minha frente. Se ela se recusar a fazer o exame, lhe cortem as patas.

Adriana foi levada em pranto e se esperneando. Mas de nada adiantou. Pouco depois, o sargento voltava ao gabinete da delegada. Disse:

- Pronto, senhora. Prometeram os resultados para daqui a cinco dias…

- É, eu já imaginava. Mas não tenho mais dúvidas. Foi aquela catraia quem matou meu filho. Chame aqui o namorado dela.

Quando o líder do grupo foi trazido, perguntou:

- Ela vai ser presa?

- Você também, por cumplicidade, se não colaborar conosco. Quem bateu nela, naquele dia?

- Fui eu. Ela ficou com raiva quando teu filho foi subjugado pelo negrão. Também porque, mesmo armado, eu corri. Mas eu já sabia da fama do negrão. O cara é foda. Só não sabíamos que o afeminado era filho dele.

- Ainda não me disse de fato por que bateu nela.

- Ela quis que eu voltasse e atirasse no homem. Garantiu que teu filho tinha pouquíssimas balas.

- Apenas uma, pelo que me consta.

- Só uma? Porra, a gente não sabia.

- Deixe de palavrões e continue.

- Como eu disse, ela quis voltar. Tomou-me a arma e correu de volta, querendo achar o negrão. Como não o viu, atirou no teu filho. Estava com raiva e drogada, deve levar isso em consideração.

- Continue.

- Então, eu bati nela. Disse que ela tinha feito merda e poderia nos prejudicar a todos. Mandei-a embora. Mas, antes, prometemos um ao outro de não dar com a língua nos dentes. Senão, poderíamos amanhecer com a boca cheia de formigas, se o chefão do Tráfico ficasse sabendo. Quando a onda passasse, até poderíamos ficar juntos, novamente.

O outro amigo de vocês assistiu ao crime?

- Não. Acho que até hoje ele corre, com medo do negrão. Não o vi mais.

- Onde você conseguiu a arma?

- Roubei-a do meu irmão. Mas ele não sabe.

- Vai saber. Você está livre, por enquanto. Mas não saia da cidade. Posso precisar te interrogar novamente.

A delegada chamou de novo o sargento. Este trouxe o último elemento do grupo. Mas o jovem só fez confirmar o que ela já sabia. Não acrescentou nenhum elemento à investigação. Dispensou-o.

Pouco depois, ela tomava um uísque no mesmo bar onde conhecera o negrão. Não demorou muito e ele apareceu. Sentou-se à mesa e pediu uma cerveja.

- Obrigado por não arrolar meu filho como testemunha. Acho que ele aprendeu a lição. - Disse ele.

- Voltei a confiar em você. Não acho que ele tenha alguma culpa no cartório. Mas ainda estou chateada contigo, apesar de ter resolvido o caso.

- Quer que eu vá embora?

- Não seja chato. Se quisesse, não teria te chamado aqui. Também tenho algo a te dizer…

Ele tomou um grande gole. Depois afirmou:

- Eu já sei. Meu filho me disse.

- Disse? Aquele porra me prometeu segredo.

- Tem um medo que se pela de mim. E sabe que estou irritado com ele, por ter ido comprar drogas para Adriana.

- Jovens são assim mesmo. Não o censure.

- Também não devo censurar vocês dois?

Ela baixou o olhar. Quando levantou o rosto, duas lágrimas estavam escorrendo.

- Perdoe-me. Não consegui me conter. É sempre mais forte que eu. Deu-me uma vontade imensa de foder com ele, de madrugada. E o safado é muito bom de pica. Mas ainda prefiro o pai.

- Sem chance. Não estou mais afim. Também não confio mais em você. Então, faça da tua vida o que quiser. Não mais me interessa.

Quando o negrão voltou ao motel, a mãe de Adriana esperava ansiosa. Ele guardou algo sob o travesseiro. Ela perguntou:

- Cadê minha filha? Você disse que aqui seria seguro, mas uns policiais vieram buscá-la.

- Infelizmente, ela está presa. Dificilmente estará livre em doze ou quinze anos. Foi ela quem matou o filho da delegada.

- Oh, meu Deus. Que situação. Depois de tantos anos, a perdi de vez.

- Visite-a no presídio de vez em quando. Será bom para vocês duas.

- Obrigada. Vou confiar no Senhor meu Deus. Ele me orientará.

Ele não disse nada. Estava pensativo.

- Algum problema, amor?

- Sim. Ainda temos de achar uma solução para a tua fuga de casa. Teu marido deve estar a tua procura.

- Não quero pensar nisso agora. Ainda estou carente de ti. Fomos interrompidos em nossa foda, lembra?

- Claro. O que sugere?

Ela tirou toda a roupa, mostrando seu corpo alvo e sinuoso. Era um mulherão. Bonita de rosto e de corpo. Depois, despiu-o também. Disse:

- Eu fiquei muito excitada, vendo-te foder minha filha. Queria ser fodida daquele mesmo jeito…

Pouco depois, ela dizia:

- Não. Pelo cu, não. Quero só um faz de conta. Aí, eu meto o dedo e fricciono meu grelinho, enquanto você invade minha periquita.

O que ela disse tinha deixado Bruno mais excitado. Seu pau doía, de tão duro. Na verdade, queria mesmo era foder o cu da coroa, pois se fartara da xoxota dela. Levantou-se e se postou por trás da mãe de Adriana. A mulher se deitou com a cabeça sobre um travesseiro alto, posicionando-se perto do espelho da cama. Ficou de quatro, com a bunda perto do rosto dele.

Primeiro, o negrão lambeu demoradamente a boceta dela. Depois, sugou seu grelo. A coroa gemia alto, e ficou logo encharcada. O negrão se ajeitou melhor por trás e apontou a cabeçorra. Iria empurrar-lhe o pau com firmeza, para tornar a foder a boceta dela. Aí, sentiu que o membro entrou macio, como faca na manteiga. Será que a coroa estivera fingindo querer ser penetrada pela frente, só para o deixar ansioso por enrabá-la?

Deixou de pensar nisso, quando a coroa parou de pedir rola na xana e sugeriu que ele lhe lambesse o orifício anal. Ficou estático, enquanto a mulher jogava o corpo para frente e para trás, às vezes rebolando, abrindo e fechando o cuzinho, como se estivesse a convidar o seu cacete. Quando ele a penetrou, ela já chorava, gozando na pica dele. De repente, a coroa se projetou totalmente para frente, retirando-se do caralho dele. Voltou-se para abocanhar o membro do cara.

Bruno tocou com a chapeleta na goela dela. Esperou que a branquinha se retraísse, mas esta se demorou com o falo lá dentro. Sentiu sua garganta abrindo e fechando. Então, apontou melhor a cabeçorra e parafusou goela abaixo. Quando ela engasgou-se, pegou-a pelos lados da cabeça. Marina tossia, sendo varada pelo sujeito. Então, o negrão empurrou devagar, mas firme. A trolha foi entrando aos poucos, causando uma gostosa sensação nele. Aí, sentiu a coroa se tremer. Era o momento dele copular-lhe o cu.

Nem bem o negrão voltou a enfiar no buraco estreito dela, a mulher começou a gozar. Agora, chorava feito um bebê. O sujeito lhe massageou o grelo com mais ênfase, abraçado a ela, por trás, enquanto lhe fodia o cu. A branquinha passou a murmurar algumas palavras de puro êxtase. Aí, o negrão empurrou tudo, até o talo. A coroa pareceu ter perdido o juízo, sacudindo o corpo, urrando, chorando, dizendo palavrões e depois se jogando sobre a cama.

De repente, a porta do quarto do motel se abriu e três sujeitos entraram: o delegado com os dois braços na tipoia mas, mesmo assim, armado de revólver; o traficante travesti, irmão do namorado de Adriana; e, a frente de todos, o marido traído. Este deu uma coronhada na cabeça da mulher.

Gritou:

- Vista uma roupa, puta safada. Vamos todos dar uma volta!

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