MARINA, VOCÊ SE PINTOU

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2452 palavras
Data: 16/04/2018 00:15:00
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO EM CORES – Sétima parte

Interromperam o coito, ao ouvirem passos se aproximando da porta de entrada do apartamento. Ele foi mais rápido e pegou a arma da delegada, antes dela. Bem no momento em que arrombavam a porta, talvez com um pontapé. Dois sujeitos parrudos apareceram, cada um com uma arma branca na mão. Um deles empunhava uma espada, como um samurai. Talvez, para que os vizinhos não ouvissem o barulho de disparos. Foi o primeiro a levar um tiro no peito. O outro, vendo que não conseguiria atingir o negrão, rendeu-se.

- Quem te mandou aqui?

- Meu chefe, claro.

- Sei quem é o chefe dele. É o maioral do tráfico da favela daqui. – Informou a delegada.

- Raimundo do Tráfico? Por que ele me quer morto?

- Não te quer morto. Pediu-nos para te dar uma surra, mas que o deixasse vivo. Acho que foi ordem de alguém. Negócios. Só negócios.

- Ordem de quem?

- Adivinha, porra. Não é difícil descobrir. Você deve ter incomodado alguém poderoso, recentemente.

O negrão atirou no peito do cara. Ele caiu, de olhos arregalados. A delegada falou:

- Puta que te pariu. Não precisava matá-los. Eu os prenderia e serviriam de testemunhas. Mas já sei: legítima defesa, não foi?

- Claro. A arma é tua e eles invadiram o teu apê. Você tinha de se defender, pois acordara assustada.

- Maldito filho de uma égua. Pensa em tudo. Agora, me deixa. Vá-se embora. E não precisa levar o lixo. Tenho que ligar para o sargento e comunicar-lhe o ocorrido. Vai ser uma noite longa e agitada. O que você pretende fazer?

- Visitar teu ex-marido. Sabe onde o encontro?

********************

O delegado acordou com uma pancada no nariz quebrado. Deu um grito e levantou-se. Deparou-se com o cano de uma pistola.

- Não vim te desejar uma boa noite. Mas só porque estou com pressa, para foder um safado mal-agradecido que andou te ajudando.

Nem bem terminou de dizer isso, deu outra pancada mais forte, com a coronha da arma, na testa do cara. Este caiu desmaiado. Não satisfeito, quebrou-lhe o braço sem tipoia. Ele acordou gritando de dor, só para sucumbir de novo, por causa de outra coronhada recebida. O negro guardou a arma dentro da gaveta, de onde a tinha tirado, pouco antes de acordar o sujeito. Depois, foi-se embora.

Mais uma vez, evitou a recepção do hotel. Saiu por onde entrara: uma porta dos fundos, por onde retiravam o lixo. Pouco depois, pegava um táxi para ir à residência do chefão do Tráfico. Quando chegou lá, foi barrado no portão. Três caras marrentos o impediram de entrar.

Ele falou:

- Diga a teu chefe que estou aqui. Que venha logo, antes que eu cisme de entrar.

- Tente. – Disse um negrão, postando-se na frente dele.

Levou um chute entre as pernas que o fez arriar de dor. Os outros não se alteraram. Um deles perguntou:

- O que tu quer com o chefe?

- Só conversar. Não estou armado e vocês podem vir comigo.

Um deles sacou um celular e fez uma ligação. Dez minutos depois, o maioral do Tráfico apareceu de pijama. Veio sorrindo:

- Bruno, velho amigo... O que mandas?

- Eu não mando. Você, sim, mandou dois candidatos a defunto atrás de mim. Quero saber o porquê. E não me enrole. Posso ficar brabo, de repente.

Ele riu. Mostrou seus dois homens armados. O negrão mostrou o que estava caído. O traficante deu uma gargalhada. Disse:

- Vamos entrar e conversamos.

Pouco depois, o negrão estava sentado numa confortável poltrona, diante de uma mulher ruiva belíssima e do traficante. Ela perguntou:

- Onde está minha filha? O que fez com ela? Eu a troco por teu filho.

- Como assim? Cadê meu filho?

- Não sabe que ele foi sequestrado, não é? Sei quem está com ele. Troco-o pela filha de Marina, que está em teu poder... - Disse o traficante.

O negrão logo entendeu o que estava acontecendo: raptaram seu filho, sem saber que a mocinha estava em sua casa. Pediam um resgate, mas bastava ter dado uma olhada em sua residência. A menos que a moça tivesse fugido. Isso complicaria a atual situação.

- Qual a garantia de eu ter meu filho vivo de volta?

- Eu te garanto, só isso. Te devo uma parada, mas quero a filha da minha mulher de volta. Fazemos negócios?

- Antes, vou tentar salvar, eu mesmo, meu filhote. Depois, conversamos novamente.

- Cabra teimoso. Posso muito bem alertar quem está com ele, e os caras vão te esperar preparados. E ainda tu podes ser preso, se mexeu com o delegado. Fez o que eu penso?

- Sim, fiz.

- Então, fodeu. O cara deve estar uma arara. Melhor eu te entregar para ele. Aí, você não poderá salvar teu filho.

O negrão esteve pensativo. Depois, falou:

- O que propõe?

- Traga a menina aqui e eu mando trazer teu filho. Por bem ou por mal. Melhor: você fica aqui, enquanto eu vou com os meus, resgatar teu menino. Quando eu o trouxer, tu vais buscar a menina.

- Feito.

Quando o marido saiu, o negrão aguardava na sala, guardado por dois homens, quando a ruiva se aproximou dele e cochichou:

- O que fez com a minha filha? Por que a sequestrou?

- Eu a salvei. Ela me pediu isso.

- Como assim?

- O namorado bateu nela. A Polícia o está procurando. Com medo dele achá-la, pensando que ela abriu o bico, tua filha pediu para ficar lá em casa. Neste momento, ainda deve estar lá.

- Então, vamos nós dois lá. Vou me livrar dos seguranças e saímos. Se estiver dizendo a verdade, nós a traremos de volta e eu a protejo aqui. – Disse ela, apreensiva.

Pouco depois de driblar os homens do traficante, estavam na residência do negrão. A mocinha estava lá. Assustou-se quando viu a mãe. Abraçou-se com ela, chorando. Ambas estavam em prantos. Quando se acalmaram, o negrão disse:

- Pronto. Agora vamos voltar. Quero estar lá, quando teu marido chegar.

- Não. Para lá, eu não volto. – Surpreendeu o sujeito, a fala da mulher.

- Ué, por quê?

- Ele é mau comigo. Me bate quase sempre. Tem muito ciúme. Como traí meu marido para ficar com ele, acha que eu faria isso com outro.

- Mas mãe, a senhora sempre nos disse que meu pai é que te tinha trocado por outra...

- Eu menti, filha. Sinto muito. Você é filha dele, enquanto teu irmão é filho do meu ex. Mas o atual, que eu achei que me amava, não te assume. Insiste que também és filha do meu marido.

- Bem, eu tenho que voltar. Vocês decidem.

- Podemos ficar aqui?

Sim – Disse o homem, saindo. –, mas eu não aconselho. Alguém pode ter te visto e teu marido tem muitos olheiros. Melhor ficarem nalgum motel, os três. Será mais difícil dele achar vocês.

- Não temos dinheiro.

- Nem eu. Então, me esperem aqui. Traga teu irmão para cá, Adriana.

- A polícia o esteve procurando. Ele sumiu. Mas tenho o telefone dele.

- Ligue para ele e o encontre. Expliquem-lhe o que está acontecendo. Quando eu te ligar, já terei encontrado um lugar para vocês ficarem.

Pouco depois, ele telefonava para a delegada:

- Oi, sara. Dessa vez sou eu que preciso de dois grandes favores teus...

*************************

Quando voltava da casa do travesti, trazendo o filho do negrão, o traficante foi parado por três viaturas da Polícia. Nenhum dos policiais era daqueles comprados por ele. Falou:

- O que é, policial? Estou com pressa, e não tenho tempo a perder.

- Deixe o rapaz sair. Você e teus comparsas desembarquem, e virem-se de costas. Quero ver se têm armas.

Era o sargento Milton quem comandava a operação. O rapaz saiu imediatamente, antes que os sujeitos o impedissem. Disse ao policial:

- Fui sequestrado, sargento. E esse cara aí foi o mandante.

Nenhum dos homens desceu do carro. O clima estava tenso. Os policiais apontavam suas armas para o trio dentro do veículo.

- Proteja-se atrás de nós, garoto. E vocês, não vou repetir: desçam com as mãos para cima.

O traficante fez um sinal e seus homens saíram do carro. Foram alijados de suas armas. Depois, foi a vez do chefe do Tráfico.

- O que vem a ser essa palhaçada? - Perguntou.

- Recebemos uma denúncia de que você tinha raptado o rapaz. Ele acaba de confirmar. Então, vocês estão presos.

- Quero um advogado.

- Terão, mas na delegacia.

Quando chegou lá, o traficante viu o delegado. Ele tinha o rosto machucado, a testa ainda sangrando e as duas mãos engessadas. Mesmo assim, estava algemado.

- O que houve? - Perguntou o fora-da-Lei.

- O negrão nos sacaneou. Me denunciou por ter mandado teus homens atrás dele e por lhe ter raptado o filho.

- Puta merda. Então, estamos fodidos.

- Ainda não. Parece que minha ex tem uma proposta para nós dois.

- -É verdade. - Disse a delegada, entrando na sala e interrompendo a conversa. - O negrão retira a acusação, se vocês disserem quem atirou no meu filho.

- Sem chance. Não sabemos. Isso eu afirmo por nós dois - Disse o traficante, aludindo ao delegado.

- Bem, se insistem nessa opinião, vou prender mesmo os dois, sob acusação de tentativa de assassinato. Os compinchas de vocês invadiram meu apartamento, armados.

- O alvo era o negrão, não você.

- Cala essa maldita boca! - Disse o delegado. O outro aquietou-se.

- Vamos fazer um trato: eu descubro quem matou o nosso filho e você nos solta.

Ela esteve pensativa. Depois, perguntou:

- E se eu mesma descobrir primeiro?

- Então, você pode fazer o que quiser conosco. Mas quero o tição do inferno preso, por desacato à autoridade.

- Por que não prestou queixa, ao invés de mandar matá-lo?

- Vai te foder. Não falo mais nada. - Disse o delegado.

********************

Naquele momento, o negrão estava num motel com as duas mulheres. Aguardava um telefonema de Sara Menezes, avisando que seu filho fora resgatado e que estava bem. Perguntou à mocinha:

- Como meu filho foi pego? Por que te deixou sozinha em casa?

Ela esteve indecisa, depois confessou:

- Ele foi à favela comprar maconha para mim. Eu pedi a ele. Estava desesperada para dar uns tragos.

- Puta que te pariu! - Depois, pediu desculpas à bela mulher que estava com eles, acompanhada pelo filho. - Ele jamais deveria ter feito isso.

- Por favor, não brigue com ele. Eu implorei para que fizesse isso. Não aguentava mais estar em abstinência...

´- Mesmo assim. Ele não devia ter ido. Mas depois eu falo com ele.

- Enquanto isso, o que fazemos? - Perguntou a mãe de Adriana.

- Eu vou ter que passar num caixa eletrônico. Uma amiga minha vai depositar um dinheiro em minha conta - disse se referindo à delegada -, senão, não poderei pagar a diária deste motel. De posse da grana, alugarei outro quarto, para ficarmos eu e o rapaz. Vocês, mulheres, ficam aqui.

- Então, irei ao caixa contigo. Podem estar te vigiando, e eu te aviso se ver algo suspeito. - Disse o irmão de Adriana.

- Está bem.

Depois de tirar dinheiro, voltaram ao motel. O negrão alugou mais um quarto. Quando deu a notícia às duas mulheres, a mocinha disse:

- Lembre-se de que isso aqui é um motel. Teremos que agir como tal, para não chamarmos atenção.

- O que está dizendo, mocinha? - Perguntou o negrão.

- Você e minha mãe são adultos, devem ficar num quarto. Eu e meu irmão ficaremos neste.

- Muito bem pensado, filha... - Afirmou a coroa.

Quando se trancaram no quarto, a mulher disse a Bruno:

- Vou tomar um banho, que estou me sentindo suja.

- Passou mais o medo de que teu marido te ache?

- Não. Mas com você por perto, me sinto mais segura. Obrigada.

- Vou deitar no sofá. Qualquer coisa suspeita, me acorde.

O negro dormiu quase que imediatamente. Quando a ruiva saiu do banheiro, ele estava roncando. Marina estava totalmente nua, se enxugando. Ficou olhando-o. Desde a primeira vez que o viu, o achara bonito. Aproximou-se. Sua pele branca como leite se contrastava com a dele. Deixou cair a toalha no chão e se acercou do negrão. Com cuidado para não acordá-lo, abriu-lhe a braguilha, expondo seu enorme cacete. Ficou maravilhada com seu tamanho e grossura. Sentiu uma comichão na vulva. Estava excitada. Havia tempos que não fodia com o marido, pois ele só vivia lhe batendo. Para se vingar, ela o privava de sexo. Mas era uma mulher saudável, por isso morria de vontades. Ele continuava ressonando.

Marina passou batom nos lábios, querendo ficar bonita para ele, quando acordasse. Mas, depois, agachou-se perto do negro e levou o caralho à boca. Apreciou-lhe o sabor. Lambeu a pica por completo, enquanto afagava os testículos. Ele acordou.

- O que está fazendo?

- Não vê? Matando a minha vontade.

Ele ajeitou-se no sofá e chamou-a mais para perto de si. Beijou-a de língua, por um longo instante. Quando ela perdeu o fôlego, toda arrepiada, ele falou:

- Vou logo dizendo: eu gosto de foder cu.

- Ela sorriu. Confessou:

- Pois eu sempre tive vontade de dar meu cuzinho. Nunca fiz isso. E, nas minhas fantasias, queria que fosse um negrão bem caralhudo. Deus me ouviu. Mas, primeiro, quero ser fodida pela frente.

Bruno a pegou pelas mãos. Ela subiu na poltrona. Apontou, ela mesma, a pica para a xoxota e se enfiou nela. O negrão gemeu, pois sua boceta estava muito quente. Mas ela não aguentou se enfiar toda. Pediu a ele:

Deixe-me ficar por baixo. Desse modo, você pode dosar a penatração. Teu caralho é muito grande e grosso. Até machuca.

Ele fez o que ela pediu. Ela abriu-se toda, facilitando a acomodação da pica dele. Avisou:

- Não tenho mais útero, portanto vai me achar oca por dentro. Você se importa?

- Não, é até melhor. Posso enfiar meu caralho até o talo...

- Sim, meu homem. Mas venha com calma. A noite é ainda uma criança...

Ele foi empurrando devagar, e ela gemendo sem parar. Chorou, quando sentiu que havia engolido toda a pica. Mas não era de falar enquanto fodia. Permaneceu em silêncio, quando ele começou a fazer os movimentos de cópula. Sentia a cabeçorra dele bem profunda, mexendo dentro da sua barriga. Ele respirava em seu ouvido e ela ficava mais tesuda. Aí, sem mais nem menos, começou a se tremer. Sabia que quando isso acontecia, era porque estava para gozar. Falou:

- Vou gozar. Aaaaaaaaaaahh, eu vou gozar. Empurra mais profundo, vai...

Não havia mais o que enfiar nela. Estava totalmente dentro da mulher. Olhou em seu rosto e ela demonstrava estar quase delirando. Diminuiu o ritmo da foda. Ela gemeu:

- Não. Daquele jeito estava bom. Estava quase gozando...

Ele voltou a foder-lhe com mais ímpeto. Esticou os braços, para facilitar a introdução mais profunda. Ela revirou várias vezes os olhos e parou de falar.

Ele gozou, finalmente, dentro da vulva da ruiva. Quando se sentiu inundada de porra, Marina deu um grito e quase o jogou de cima dela. O negrão ficou de pé, se masturbando. Ela aproximou a boca do caralho dele e ficou esperando ele ejacular de novo.

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Comentários

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Tive algumas dúvidas e estou confuso com tantos personagens, mas isso em nada tira o brilho da trama, envolvente e intrigante

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Bom demais. ..Po Eros até que enfim vc arrumou um protagonista esperto. .. geralmente eles são bons de camas e burros

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