ELA TINHA MARIDO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1292 palavras
Data: 14/04/2018 00:35:05
Última revisão: 14/04/2018 00:43:00
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO EM CORES - Quinta parte

Sara Menezes acordou no meio da noite. Deu um salto da cama, quando viu um homem sentado perto dela. Acalmou-se, quando percebeu que era o negrão. Ele assistia ao vídeo onde aparecia o falecido filho dela, numa tevê do quarto. O homem perguntou-lhe:

- Teu filho usava arma?

- Bruno? Claro que não. É certo que algumas vezes demonstrou curiosidade pela que eu uso, mas nunca o deixei nem pegá-la. Por quê?

- Olhe com atenção para a sua imagem no vídeo: ele parece estar armado. Dá para ver o cabo de uma pistola sob a camisa. O outro que está abraçado à mocinha, também.

- Porra, onde conseguiu essa fita?

- Eu te dei ontem, não lembra? Mas acho que você estava bêbada demais para querer perceber o que tinha em mãos.

- Puta que me pariu. Agora, estou entendendo: meu pobre filho era corno e não sabia. Ou será que sabia?

- Eu acho que sim. Ache a mocinha, e ela vai confirmar que namorava o cara que está abraçado a ela. O que está, também, com uma arma. Não dá para perceber se os outros estão armados. Eu acho que não.

- Espera um minuto… - Disse ela, correndo para a sala. Abriu uma gaveta e exclamou:

- Caralho! Minha arma sobressalente não está aqui. Ele deve ter pego. Um momento. Deixa eu ligar pro sargento…

Pouco depois, ela dizia:

- Tem certeza de que não encontraram nenhuma arma com ele? Então, quem o matou a levou. A pistola que guardo em casa sumiu. Mas as caixas de balas estão todas aqui. Então, a arma estava descarregada. Ficou fácil para alguém esmurrá-lo e tirar-lhe a arma das mãos. O resto, já sabemos.

- E o que devemos fazer, dona Sara?

- Prenda todos os quatro para averiguação: os três amigos dele e a catraia que eu jurava que era sua namorada. Mas ela parece mais ser uma testemunha. Os outros são mais importante. E não falhe, desta vez.

Ela desligou. Depois, perguntou para o negrão:

- Quem você acha que é o assassino? O namorado da catraia?

- Difícil dizer. E não quero me meter nessa porra. Descubra você.

- Deixa de ser chato, homem. Estou te pedindo ajuda. Será que não percebe?

- Não quero me envolver nisso mais do que já estou. Se não precisar mais de mim, vou embora. E não vou carregar teu lixo pra fora…

Ela o beijou suavemente nos lábios. Massageou levemente seu cacete. Perguntou:

- Como é o nome dele?

- De quem?

- Deste grande caralho, porra.

- Bruno.

- Bruno? Como meu filho? Caralho. Perdi um e ganhei outro. Obrigada, meu Deus.

- O que pretende fazer?

- Agora? Agora pretendo me aproveitar de Bruno, pois eu estava tão bêbada que nem me lembro de ter fodido.

E ela sentou-o num sofá sem braços. Abriu bem as pernas e acomodou-se em seu colo, de frente para ele, deixando as tetas à altura da sua boca. Ele as mamou, uma a uma. Tremulou a língua nas duas, dando-lhe um arrepio de prazer. Ela apoiou-se no encosto do sofá e apontou o caralho dele para a vulva. Esta já estava encharcada. Ela voltou a cabeça para o teto e se enfiou devagar e sempre.

- Uhmmmmmm, eu gosto é assim…

Ele, no entanto, enfiou-lhe um dedo entre as nádegas. Ela gemeu:

- Você não desiste, não é?

- Eu adoro um cu.

Ela soltou o corpo e se enterrou no caralho dele. Deu um gemido demorado. Ele deixou-a se encaixar e enfiou mais o dedo lá, no cuzinho dela. Ela começou os movimentos de cópula e ele continuou lhe sugando os seios. Agora, ela quase urrava de prazer. O dia já estava amanhecendo. A luz do sol que invadia o ambiente recortava as silhuetas dos dois fodendo. Ele parou de lamber e apertou as mamas dela. A delegada apertou-se mais a ele. Logo, estavam os dois gozando ao mesmo tempo. Mas desta vez ela não esguichou esperma.

O sol já estava alto, quando os dois acordaram com o barulho da cigarra. Ela exclamou:

- Puta que pariu. Deve ser meu ex-marido. Ele deve ter vindo pro enterro de Bruninho, que é hoje à tarde. Caralho. O pior é que ele vai ter que entrar, pois veio de Sampa para cá. Esconda-se em algum lugar. Ele não deve te ver.

- Não vou me esconder em caralho nenhum. A menos que você ainda esteja casada com ele e o ame.

- Não, não o amo. Mas ele detesta negros, e eu quero evitar um escândalo entre vocês.

- Problema dele. Não vou sair da cama.

- Puta merda, você é chato mesmo. Não diga que eu não avisei. E vocês não poderão ir às tapas, pois ele é capaz de te prender: é delegado, como eu.

- Ele que tente. Tenho você como minha testemunha de que fui agredido.

- Agora, fodeu… estou entre dois fogos. Fica aí. Não saia da cama, haja o que houver.

O coroa forte entrou fungando o ar. Perguntou:

- Estava fodendo? Sinto cheiro de sexo no ar.

- Não é da tua conta. Já estamos há muito divorciados.

- Mas eu ainda te pago o aluguel, sua vadia.

- Pagava. Com a morte do Bruninho, não vai ser mais preciso, pois você pagava moradia para ele.

- Mas não para você trazer machos para cá, sua puta.

- Eh, cuidado com o linguajar, que você está na casa alheia. - Ouviu-se uma voz lá do quarto.

A delegada escondeu o rosto com as mãos. Sabia que ia começar um inferno, em pleno apartamento. O ex-marido sacou uma pistola e foi em direção ao quarto. O negrão já o esperava perto da porta. Deu-lhe um murro, sem que o cara esperasse, que lhe quebrou o nariz. Mas o delegado não soltou a arma. Recebeu um golpe de caratê no antebraço que o fez largar a pistola. Um segundo murro, desta vez o fez beijar o chão. O cara não mais se moveu.

- Dê-lhe as minhas condolências pela morte do filho. Vou-me embora. - Disse Bruno, vestindo as roupas.

- Puta merda. Você é fodinha! Meu ex-marido vai ficar uma fera, quando acordar.

- Problema teu e dele. Já fiz a minha parte.

- Rá rá rá. - Zombou ela.

Ele não ligou. Terminou de se vestir e abriu a porta. Ela correu até ele e abraçou-se ao seu corpo. Disse:

- Obrigada. Não deixe de voltar aqui. Mas deixa eu domar a fera primeiro. Depois, te ligo.

Ele não respondeu. Foi-se embora.

Quando o negrão chegou em casa, o filho estava abraçado à jovem, ambos nus, dormindo. Ele fez uma cara preocupada, mas não acordou os dois. Tomou um banho e depois fez um rápido lanche. Quando já ia sair de novo, o casal acordou. Vieram nus à cozinha. A mocinha não parecia empulhada diante do negrão, por causa da nudez. Agia como se estivesse vestida.

- Bom dia, pai.

- Bom dia, tio. - Cumprimentou ela.

Ele não respondeu. Continuou se ajeitando para sair. O rapaz perguntou:

- O que houve com a mão? Está sangrando.

- Acidente de percurso. Nada grave. Mas, se eu fosse você, não me envolvia com essa mocinha. Ela pode ser presa a qualquer momento, por cumplicidade num crime.

- Acho que devíamos ajudá-la, pai.

- Pois eu já acho que fiz muito. E te aviso: ela não presta.

A mocinha estava sorrindo. Também gostava daquele coroa. Ainda daria uma foda com ele. Deixou o cara sair, depois disse:

- Vou precisar que faça um favor para mim.

- Qual?

- Comprar uns baseados. Não tenho muito dinheiro. A menos que você me empreste algum.

- Baseado? Nem pensar. Se meu pai souber que você se droga, te expulsa imediatamente daqui.

- Mas ele sabe. Eu disse a ele.

- E, mesmo assim, te trouxe? Estou estranhando…

- Compra, ou não compra?

Ele esteve pensativo, depois disse:

- Está bem, eu compro. Mas não tenho dinheiro.

- Não tem importância. Te faço um bilhete e tu leva ao meu fornecedor.

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