UI, POR AÍ NÃO, SEU JUMENTO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1459 palavras
Data: 10/04/2018 00:15:50
Última revisão: 10/04/2018 00:34:20
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO EM CORES – Primeira parte

A loira bonita, de corpo atlético, estava inconformada. Conversava com um negro, ambos sentados a uma mesa, num bar chique de Boa Viagem, bairro nobre do Recife:

- Não, não me conformo em te perder por causa do meu filho! Dê-me mais um tempo, e eu o convencerei a deixar minha vida de mão...

- Por várias vezes você já me pediu isso, Sara. Ele nunca irá me aceitar. Não o critico por gostar ainda do pai, mesmo ele tendo abandonado vocês quando o garoto ainda era uma criança. Ele não gosta de mim, e pronto. O garoto é racista, só você é que não quer ver isso.

- Ele não é. Se fosse, não teríamos empregadas negras. Acredito que ele te considere um intruso, que me roubou do pai dele. Já te disse isso. Mas daí a ser racista, só porque você é negro? Me poupe.

- Bem, o fato é que eu não consigo mais fingir que gosto dele. Não gosto. Aliás, passei a detestá-lo desde a última vez que ele me destratou.

- É, você já me disse isso. Mas me responda com sinceridade: você já tem alguém?

Ele demorou a responder. Olhou para o outro lado, esteve pensativo, pigarreou e soltou a bomba:

- Infelizmente, sim. Conheci alguém e estivemos saindo. Ela é negra, como eu. Acredito que não vou ter com ela os problemas que tenho contigo.

Ela baixou a cabeça. Seu rosto estava triste. No entanto, disse:

- Vá-se embora. E não apareça mais na minha frente. Ou juro que não saberei me conter.

O homem levantou-se, colocou a mão no bolso e tirou de lá algum dinheiro. Retirou umas cédulas e depositou-as sobre a mesa. Disse:

- Acho que dá para pagar a minha parte.

- Soque no cu. Não quero teu dinheiro. Só quero que suma da minha frente.

Nem bem o negro se afastou, o celular da mulher tocou. Ela atendeu:

- Oi, filho. Onde você está?

- Aqui é o sargento Milton, dona Sara. Estou ligando do telefone do teu filho. Infelizmente, para te dar uma péssima notícia: ele foi assassinado.

A mulher gelou. Deixou o aparelho escapar-lhe das mãos. Iniciou um pranto convulsivo. Quando se acalmou, apanhou o celular do chão e falou:

- Como isso aconteceu, pelo amor de Deus?

Não houve resposta. O sargento havia desligado. Ela chamou o garçom e pediu a conta. Ele perguntou-lhe:

- Aconteceu algo, senhora delegada? Está com uma cara...

- Meu mundo acaba de desabar, Carlos. Duas vezes seguidas. Depois, te conto.

- Então, não precisa pagar agora. Quando me contar, a senhora faz isso.

Cerca de meia hora depois, ela chegava ao local do crime: uma rua não muito movimentada de Boa Viagem. Aperreou-se, quando viu o corpo do rapaz estendido no chão:

- Meu Deus, um menino tão bom. E tão novo. Por quê, Senhor? Ele estava com alguém? – Perguntou ao sargento, que estava ao seu lado.

- Parece que não, senhora. Mas não houve testemunhas. Nem existem câmeras de vídeos nesta área. Já checamos.

Ela aproximou-se aos prantos, do cadáver do filho. Ele tinha o nariz quebrado e dois tiros no peito. Ela gemeu:

- Porra, não se contentaram em quebrar o nariz dele. Atiraram duas vezes contra meu menino.

- A imprensa já chegou, delegada. Deixo-os passar?

- Sim, Milton. Tenho um recado para mandar para o assassino ou, quem sabe, assassinos?

Pouco depois, ela encerrava a entrevista:

- ... pois eu repito: quem cometeu esse bárbaro assassinato do meu filho, esteja certo que eu te pegarei. Pode ser um ou muitos. Farei justiça com minhas próprias mãos.

O sargento interviu diante dos microfones:

- Ela está transtornada. Por favor, vocês não ouviram isso.

- Deixa com a gente. Editaremos essa parte, retirando essa fala. Não gravamos ao vivo. – Disse uma repórter.

Sara Menezes ligou para o ex-marido, pai do rapaz. Quis dar-lhe a notícia, antes que ele soubesse pelos noticiários. Depois, deixou o sargento encarregado das diligências e foi embora. Mas não se afastou muito. Entrou no primeiro bar que encontrou em seu caminho. Parou seu carro no estacionamento e entrou. Pediu um uísque duplo. Sua imagem estava na tela do aparelho de tevê de 52 polegadas, do local. Alguns clientes olharam para ela. Haviam-na reconhecido. Ela encarou um negrão que estava com um rapaz ao lado. O garoto devia ter a idade do seu filho. Lágrimas escorreram dos seus olhos. O sujeito estava bebendo uma cerveja, enquanto o adolescente tomava um refrigerante. Viu quando o cara falou algo ao ouvido do jovem e este concordou com um aceno de cabeça. Parecia um afeminado.

O rapaz levantou-se e foi embora, dando um beijo no rosto do negrão. Este lhe devolveu o afago. A delegada Sara estreitou os olhos. Detestava prostituição, principalmente de menores. Estava com raiva. Chamou o negrão para perto dela. Ele olhou em volta, achando que não era com ele. Ela o apontou diretamente e lhe fez um sinal com o dedo indicador. Só então, ele se levantou e veio até a mesa dela, trazendo a garrafa de cerveja. Sentou-se.

- Isso, sente-se aí e me pague uma bebida, pederasta maldito. Ou eu prendo você no ato.

- Não sei do que está falando, senhora. E não permito que me destrate.

- Você sabe quem sou, seu puto?

- Não sabia, até que vi tua entrevista, quase inda agora, na tevê. Sinto muito pela morte do teu filho. De coração.

Ela caiu num pranto. Acalmou-se e bebeu toda a dose de um só gole. Depois, perguntou-lhe:

- Quem é o bichinha?

Ele esteve algum tempo calado e muito sério. Em seguida, respondeu:

- É meu filho. Confesso que é um tanto delicado, mas não é boiola, como deve estar pensando.

- Não?

- Não, senhora. Foi criado com a avó e cinco primas. Por isso, adquiriu trejeitos femininos. Mas é muito macho!

- E cadê a mãe?

- Infelizmente, morreu do parto.

Ela o olhou nos olhos. Uns olhos azuis, apesar da sua cor da tez. Era um negro muito bonito, até mais do que o ex-namorado. Pegou em suas mãos enormes e pediu desculpas. Ele as aceitou. Depois, chamou a garçonete. Pediu-lhe uma cerveja e uma dose dupla do mesmo uísque que a delegada bebia. Ela agradeceu, antes mesmo da moça trazer a bebida.

- Quer conversar, senhora? Sou todo ouvidos.

- Sim, quero desabafar. Hoje não é o meu melhor dia. Quero tomar todas, mas não estou com dinheiro aqui. Ainda teria que passar por um caixa eletrônico. Também estou de carro. Você dirige?

- Sim, senhora.

- Deixe de me chamar de senhora. Você parece ter mais idade que eu.

- Tenho quarenta anos, sen...

- Se me chamar de senhora mais uma vez, te dou um tiro. – Disse ela, entredentes.

- Desculpe-me. Você é uma autoridade. Por isso tenho respeito.

- Pois hoje não quero inspirar respeito em ninguém. Estou me sentindo uma puta. Me trate desse jeito, por favor.

- Sinceramente, não sei o que quer de mim...

- Quero que me faça sofrer. Só assim, serei capaz de dar a volta por cima em tudo o quanto está me acontecendo hoje.

A mulher o puxou para perto de si e lhe tascou um beijo demorado. Por baixo da mesa, levou a mão ao cacete dele, por cima da calça. Sentiu-o duro. Tentou abrir-lhe a braguilha.

- Aqui não, senhora. Podem ver e será um escândalo: uma delegada que acabou de perder um filho, fodendo num local público.

- Então, me leva para casa. Tenho bebidas lá. Enquanto bebo, você me fode.

Pouco depois, estavam no apartamento da delegada. Já entraram se pegando. Ele arrancou suas vestes de um puxão, rasgando-as. Ela lhe apontou um revólver calibre 45. Ele libertou sua “pistola” entre as pernas. Ela agachou-se, apontando-lhe a arma para a barriga. E caiu de boca em seu enorme e grosso caralho. Ele a desarmou, de um movimento rápido. Ela o esbofeteou. Levou de volta um tapa que a fez beijar o solo. Levantou-se e quis aplicar-lhe um golpe de judô. Ele o rebateu e atirou-a de volta de cara no chão. Suspendeu-a pela cintura, deixando-a de bunda para cima.

- Por aí, não. Eu não gosto por aí. Pare, seu jumento...

Ele não parou. Lambuzou o cu dela de saliva e meteu-lhe a pica. Ela tentou se livrar do incômodo, mas ele a subjugou. Ela gemeu:

- Aiiiiiiiiiiiiiiiii, por aí dói. E não estou brincando: detesto dar o cuzinho...

- Cale-se e aproveite, enquanto estou com vontade de foder essa bunda magra.

- Bunda magra? Todos elogiam a minha bundinha...

- Então, vive oferecendo-a para todo mundo, como se ofereceu para mim, catraia?

- Catraia é a tua mãe!

Ele empurrou o cacete de uma vez. Ela berrou de dor.

- Se falar mais uma vez em minha mãe, te estraçalho o cu.

- Catraia é a mãe. Catraia é a mãe. Catraia é...

Ele tapou sua boca com uma das mãos e enfiou-lhe o cacete com mais força. Ela gemeu:

- Fode, fode, fode, foooooooooooodeeeeeeeeeeeee...

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