Acordando algemado

Um conto erótico de Blue
Categoria: Heterossexual
Contém 1638 palavras
Data: 22/03/2018 16:38:30
Última revisão: 22/03/2018 16:43:32

Cheguei em casa depois de um longo e quase interminável dia de trabalho. Já passava das 23:30 e carregava uma enorme pilha de provas para corrigir durante a madrugada.

Olhei àquele monte de papel em cima da mesa e respirei fundo. Se o dia tinha sido longo, a noite então... Decidi comer algo primeiro, tomar um banho quente e longo para então empunhar minha caneta vermelha.

Entrei no quarto de fininho e fitei-o dormindo. Tinha esperanças de que ele abrisse um olho, desse um sorriso e me chamasse para ficar com ele um pouco na cama. Mas não, ele estava em um sono profundo. Entrei no banheiro e relaxei ao sentir a água quente descer pelo meu corpo.

Estava duvidando da minha real condição para concluir todas as correções ainda naquela noite, pois não sabia de onde tiraria forças. Precisava de adrenalina, euforia, algo que me fizesse acordar. Confesso que o primeiro pensamento foi CAFEÍNA. Mas tenho recorrido a ela há tantos anos que acho que se ela ainda fizesse efeito já teria tido uma overdose.

Sexo com certeza ajudaria. Olhava-o desfalecido totalmente na cama e pensei que não tinha a menor possibilidade de ele acordar, ainda mais com disposição para tal. Quando estava quase a desistir da ideia, me vem um sorriso malicioso ao rosto.

Abro o guarda-roupas e busco umas coisas guardadas ao fundo da gaveta de calcinhas. Lá encontro um par de algemas que sempre quis inaugurar e ele nunca me permitiu. Finalmente aquele sono pesado ia me servir para alguma coisa.

Me aproximei e coloquei uma das algemas em um de seus pulsos. Mal respirava para não fazer barulho. Depois tive que virar seu corpo um pouco para juntar seus braços atrás da cabeça. Quando consegui faze-lo sem o acordar me vi eufórica de felicidade. Passei a outra algema por trás da cama e prendi no outro pulso.

Agora com a fera presa, já podia desperta-la. Tirei o roupão e fui para perto da cama, junto a seus pés. Afastei suas pernas e engatinhei por baixo do edredom. Comecei a beijar suas pernas e passar minhas unhas por suas coxas. Quando ele ia despertando, ficava quieta e esperava um pouco, para depois subir mais um pouco.

Quando cheguei onde realmente queria me vi satisfeita ao vê-lo dormir de pau duro pra mim. Peguei-o com delicadeza e o coloquei em minha boca quente. Passava meus lábios por aquela cabeça rosada que tanto adoro. Sentia as veias pulsando em minha mão quando mais enrijecia.

Passava a língua fazendo rodeios e chupava cm um pouco de força. Ele começa a despertar e fico batendo uma punheta com ele ainda em minha boca.

Ele se mexe um pouco assustado e percebe as algemas. Só escuto um “que porra é essa? ”. Tiro o edredom e o olho com um sorrido no rosto. “Hoje você não me escapa”.

Volto a chupa-lo olhando-o nos olhos e o vejo tentando tirar as algemas enquanto se contorcia na cama de tanto tesão. Só de ver aquilo já estava toda molhada. Levantei da cama e me aproximei dele e sussurrei em seu ouvido:

- Tenha calma e aproveite.

- Você vai me matar, porra!

- A ideia é essa, te matar de tanto tesão!

Subo na cama e fico de pé acima dele. Vejo ele me olhar com uma cara de quem está pensando: o que será que ela vai aprontar agora?

Vou me abaixando devagar, me acocorando em cima dele. Seguro aquela pica dura no ângulo certo e me abaixo de vez nela. Na medida em que ela me preenchia totalmente, ele se debatia na cama. Levantei um pouco e deixei a cabeça bem na entradinha, e fiquei roçando ela em meu clitóris.

Quando ele menos esperava, descia com tudo de novo. Repeti isso algumas vezes, diminuindo o espaçamento de tempo. O ouvia gemer loucamente a cada metida, e isso só me dava mais vontade de maltratá-lo.

Me levantei na cama novamente e observava como ele estava ofegante. Lamentei por não poder continuar vendo aquela cena deliciosa. Virei-me de costas e sentei em sua pica de costas para ele.

Sentir a envergadura de seu pau naquele ângulo me proporcionava um prazer diferente. Comecei a cavalgar devagar, para deixa-lo louco de tesão. Agora estava chegando a minha vez.

Comecei a acelerar e a passar a mão pelo meu clitóris. Aquela sensação foi tomando conta de mim, me fazendo gemer feito louca. Quando estava chegando perto de gozar, arqueei meu corpo para trás, apoiando os braços na cama, e aumentei a velocidade.

Meu gozo foi tão intenso que sentia meu corpo tremer. Não havia forças para continuar da forma que tinha imaginado antes. Tinha duas opções, solta-lo ou faze-lo gozar em minha boca.

Optei pela segunda. Fiquei de quatro na cama enquanto o chupava olhando em seus olhos. Acho que só pela forma de olhar, ele sabia o que eu queria. Chupava seu pau, sentindo o gosto do meu gozo, enquanto cravava as unhas em sua cintura.

Ele parecia não se conter em si mesmo. Se debatia na cama, forçava as algemas e me ameaçava, dizendo que uma hora ia ter que soltá-lo e que eu ia ver só. Não sabia ele que eu já estava esperando uma revanche depois.

Senti ele endurecer entre meus lábios e logo depois senti o seu gosto. Ele gozou tanto que a porra escorria pelo canto da minha boca, enquanto engolia o resto.

O vi desfalecido na cama novamente, mas em vez de Morfeu, eu que o envolvia em meus braços. Deitei em seu peito e ouvia seu coração acelerado eu acalmando junto com sua respiração ofegante.

Mas não, ainda não era a hora de tirar as algemas...

Agora mais relaxado ele me olhava enfurecido, enquanto eu ria de tanta satisfação.

- Não estou vendo graça!

- Eu avisei a você que quando menos esperasse, iríamos inaugurar as algemas.

- Não vai tirar?

Fitei-o com dúvida. Mas uma hora ia ter que soltar, não é?

Voltei a gaveta e peguei as chaves. Me aproximei da cama e foi me dando um frio na barriga.

Acho que transpareci a hesitação ao abri-las bem devagar. Não sei exatamente o que esperava que ele fizesse, mas ele ficou tão calmo que estranhei.

Sentou na cama, massageou os punhos que acabaram machucados de tanto mexer-se e ficou só me olhando.

- Em minha defesa, precisava disso para encarar uma pilha de provas para corrigir ainda essa madrugada

- Sei...

- Sério!

- Então vá tomar um banho e vá corrigir logo que vai ficar tarde.

Crédula no diálogo, dei as costas e fui em direção ao banheiro. Quando menos espero, sinto meu corpo ser puxado e jogado à cama.

- Vai ter troco!

Aquelas palavras já me fizeram estremecer.

Tinha caído de bruços na cama e antes de pensar me virar, sinto o peso do seu corpo sobre o meu.

Ele beija meu pescoço e vai descendo por minhas costas. Faz isso bem devagar pois sabe que é meu ponto fraco. Meu corpo arrepia ao sentir sua língua descendo em direção a minha bunda.

Sinto ele agarrar minha cintura com força elevando o meu quadril. Fico de quatro e sinto um tapa forte em minha bunda. Ouvi o estalo alto e a sentir arder. Gemi baixinho e ele me consola com uma lambida no lugar do tapa.

Aparentemente aquele sentimento de piedade se esgotou logo depois, visto que apanho novamente. Sabia o que isso significava, ele queria acabar comigo. Não sei quantos tapas levei na bunda e nas coxas, mas quando ele finalmente descontou a surra, sinto sua língua novamente.

Agora ela procura minha buceta molhada e rebolo em sua cara de tanto tesão. Enquanto isso, sinto suas mãos firmes agarrando minha cintura e puxando para si. Estava já a ponto de enlouquecer quando sinto-o parar.

Ele puxa minhas pernas de vez e caio na cama mais uma vez. Ele fecha minhas pernas entre seus joelhos e vai me penetrando. Essa é uma das minhas posições preferidas, pois consigo senti-lo todo dentro de mim. Sinto-o estocando com força e contraio a buceta continuamente.

Não aguento por muito tempo e gozo. Um gozo intenso e externado em meus gritos. Ele sai de cima de mim e me viro para ele. Em um abraço apertado, nos beijamos.

Um beijo longo, cheio de paixão, que me deu alguns segundos para acalmar os batimentos. Logo depois ele se ajoelha diante de e ergue minhas pernas e as segura por meus tornozelos. Volto a sentir aquela pica enorme dentro de mim. A esta altura, ele já não se preocupava em me provocar, queria me ver gritar histérica. Metia com força e rápido, como se me castigasse.

Mas ainda não era suficiente. Ele sabe acabar comigo.

Me levanta e faz-me reclinar sobre a cama. Ele segura meu quadril e o puxa com força a cada estocada. Mais e mais e mais. Ele metia com tanta força que sentia a cama saindo do lugar e minhas pernas não tinham forças para sustentar-me. Gemia alto, puxava os lençóis cravando minhas unhas, e sentia suas mãos me puxando cada vez mais forte e rápido.

O gozo veio logo, juntos. Exaustos, suados e sem força mais para nada, ficamos largados na cama por um tempo, em silêncio, esperando o fôlego voltar.

Realmente depois de tudo aquilo, o sono estaria longe de chegar. Depois de um banho sentei-me à mesa e corrigi as provas. Durante a madrugada senti minha bunda ardendo e as marcas em minha cintura começaram a se formar não me deixando esquecer da maratona deliciosa que acabava de acontecer.

As muitas notas baixas não me abalaram. Apesar do desgosto enquanto docente (sim, fico triste quando vejo notas baixas, parece que fiquei um semestre inteiro falando para as paredes), estava me sentindo plena e doida para o que viria no dia seguinte.

Espero que tenham gostado!

Beijos, Blue!

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