DE BUNDA PARA CIMA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1650 palavras
Data: 23/02/2018 01:30:20
Última revisão: 25/02/2018 01:26:15
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O SEQUESTRO - Parte Final

Agora, Pedro estava na casa de praia. O assassino do seu pai continuava desacordado. Ricarda tomava um banho e iria se demorar. Deu tempo para o rapaz pensar o que faria com seu prisioneiro. Primeiro, precisaria descobrir onde ele morava. Catou entre suas roupas rasgadas a tesoura, espalhadas pelo chão, e encontrou seus documentos. Conferiu-os, e teve certeza de que era o homem procurado por ele já havia alguns anos. Encontrou, entre as coisas do sujeito, uma velha chave. Decerto, seria a chave da casa dele. Olhou para a pistola do coroa, jogada ao chão. Apanhou-a e guardou-a na cintura, às costas. Depois disse, para que Ricarda ouvisse:

- Vou dar uma saída, volto já.

- Tá, amor. Vou terminar meu banho e depois faço algo para a gente comer...

Ao sair da residência, Pedro olhou para os lados. Resolveu arriscar a procurar na primeira que encontrou. Teve sorte. A casa vizinha possuía o mesmo tipo de fechadura. Bateu com os nós dos dedos na porta, temendo ter alguém dentro. Mas não. Ninguém respondeu, nem veio atender. Meteu a chave e abriu a porta com facilidade. Na sala, havia uma fotografia emoldurada. Era o sujeito, abraçado ao pai do policial. Os dois foram amigos, até que ele se apaixonou pela esposa deste. Revirou a casa, em buscas de evidências do motivo que levou o cara a tentar matar seu pai, depois de tomar-lhe a esposa. No quarto, sob o colchão da cama, encontrou um monte de envelopes. Eram as cartas, trocadas entre o sujeito e a mulher, e leu a maioria delas. Todas, juras de amor. Aí, pegou uma que estava sem envelope. Era a mais recente. Então, descobriu o motivo do crime.

Na carta, que mais parecia um bilhete, a amante pedia perdão por ir embora, e alegava não ter esquecido nunca o marido. Comparara a vida que tivera com os dois, e chegara à conclusão de que a que levou com seu verdadeiro marido tinha sido melhor. Portanto, o estava deixando.

Pedro esteve pensativo. Procurou por alguma carta mais recente, mas não encontrou. Por estar sem envelope, ele chegou à conclusão de que aquilo havia sido o bilhete deixado por ela, antes de partir. Então, ele resolveu ir até o quintal. Mas não esperava encontrar nada de interessante, lá. Ledo engano.

Havia uma cacimba no quintal. Era profunda, e não dava para saber se havia água nela. Mas tinha um balde com uma corda, jogados ao chão. O rapaz voltou à casa, pegou uma camisa do cara, no guarda roupas, e levou-a até o poço. Tascou fogo no tecido e jogou-o dentro do buraco no solo. Quando o objeto incendiado chegou ao fundo, iluminou rapidamente a cena macabra: havia um esqueto dentro da cacimba.

Era fácil imaginar o que acontecera: o policial, ex amigo do seu pai, ficou com ciúmes da amante e matou-a de alguma forma, jogando o corpo dentro da cacimba. Ainda inconformado, procurara o rival e dera-lhe três tiros. Depois fugira, pensando que havia matado o amigo. Decerto, voltou para a casa de praia, que devia ser onde os amantes se escondiam do mundo. Fim da história.

Pedro voltou para a residência vizinha. Ricarda já havia terminado seu banho e tinha feito um prato rápido. Enquanto esperava Pedro, lia o livro que pertencera ao negrão. Estava tão entretida com a leitura erótica do livro escrito por Ehros Tomasini, que nem percebeu o amante voltar. Este se sentou no sofá da sala, e se pôs a matutar um plano de vingança contra o quase assassino do seu pai. Não demorou muito para chegar à conclusão de que o melhor era jogar o cara dentro do fosso. Mas, se encontrassem o corpo, iriam ver que ele tinha muitas escoriações e alguns ossos quebrados. Seria fácil de se imaginar que houvera assassinato. O melhor seria baixar o corpo do sujeito devagar, com cuidado, para parecer suicídio. A corda que havia visto amarrada a um balde, perto da cacimba, serviria para isso. Sim. Era o que iria fazer. Mas esperaria a noite, para não ser visto pelos vizinhos. Aí, Ricarda apareceu nua, na porta.

- Fiz uma comidinha para nós dois. Ou vai querer me comer, antes?

Parecia excitada. Então, puxou-o pela mão, em direção ao quarto.

- Li algo neste livro erótico, que gostaria de tentar. Mas ainda estou de tabaca dolorida, da nossa foda, antes de chegarmos aqui. Então, vamos seguir o exemplo dado no livro.

- A que se refere?

Ela não respondeu com palavras. Deitou-se de bruços, na borda da cama, e alçou as pernas, abrindo escalas. Ficou arreganhada, deitada no móvel de bunda para cima. Pedro entendeu imediatamente o que ela queria. Seu pau despertou. Lubrificou-o com saliva e aproximou-se da jovem.

- Devagar, amor, para não doer. Pois, se doer, eu desisto.

Ele apontou-lhe o caralho para o furico, e introduziu só a cabeçorra. Ela gemeu:

- Ai, seu puto. Que caralho grosso...

Ele parafusou-lhe o membro, empurrando aos poucos, até que entrou cerca de dez centímetros.

- Uhhhhhhhhh, que dor. Mas... não para...

Ele retirou o caralho totalmente.

- Nãooooooooooo, seu porra. Deixa dentro. Estava gostoso...

O cara ficou botando e tirando o cacete totalmente, até que o reto ficou escorregadio. Ela gemia alto, escandalosa:

- Aiiiiiiiii, que pica arretada. Fode bem muito meu cu, fode...

Ele empurrou até o talo.

Uuuuuuuuuuuuuuuuui, caralho!...

Então, ele começou os movimentos de cópula. Não demorou muito para a mulher chegar várias vezes ao orgasmo.Ela urrava e o xingava, quando ele parava de enfiar-lhe a trolha até o talo. Até que pareceu enlouquecida com aquele pau "quebrado" metido na bunda. Pedro já não conseguia mais entender o que ela dizia. Nem precisava. Era só bombear no seu cuzinho. Até que ambos gozaram quase ao mesmo tempo.

- Vai, continua, não para...

Inútil. O cara arriou, de joelhos. Estava esgotado.

Ela desfez a escala e desceu da cama, agachando-se junto a ele. Mamou no seu cacete, até retirar o último vestígio de porra.

*********************

- Recebi a má notícia. Duas, na verdade. Perdi meu filhinho e o pai dele no mesmo dia. Mas Deus sabe o que faz. Melhor não ter filhos daquele negrão traidor. Eu perdi meu feto, mas ele perdeu a vida. Você ganhou a aposta. Assim que estiver melhor, e sair do hospital, te procuro para devolver teu dinheiro.

Era a mulata Bernadete ligando para Pedro. Este respondeu:

- Não precisa me devolver a grana. Use-a para comprar remédios e o que precisar.

- Mas... você não quer mais me ver? Pensei que, te devolvendo o dinheiro, a gente se encontrava outras vezes...

Pedro olhou para Ricarda. Ela estava dormindo ao seu lado. Tinha um sorriso feliz, nos lábios. Ele disse, baixando o tom de voz:

- Agora, não posso falar. Mas vou querer te ver novamente, sim. Porém, vou te cobrar algo por isso.

A mulata riu gostosamente. Depois, ficou triste. Falou:

- Deixa eu guardar meu luto por uns dias, depois voltamos a nos encontrar. Ainda estou convalescente, e gostaria de estar inteira, para me dar pra você, tá amor?

- Eu te aguardarei.

Desligou e ligou para a mãe.

- Oi, mãe. Quando vai ser o enterro do meu irmão?

Ela disse. Ele prometeu estar lá.

- Mas, a senhora está bem?

- Sim, mas com uma vontade louca de foder. Os últimos acontecimentos aumentaram a minha libido.

- Quer que eu vá aí?

Ela esteve um tempinho muda, depois respondeu:

- Não, meu pequeno. Não vamos mais foder, eu e você. É melhor assim. Tenho uma notícia chata para te dar, e acho que você não vai gostar. Mas te direi, quando nos encontrarmos no velório de Paulinho...

- Diga agora, mãe. A senhora sabe que eu detesto suspenses...

- Está bem. Estou de namorado novo. E você o conhece. É teu amigo, o Enzo...

- Eu já imaginava. Ele andou me pedindo para ajeitar as coisas entre vocês. Sempre foi um apaixonado por ti, desde que conheceu a senhora.

- Mesmo? E por quê você nunca me disse isso? Eu não teria perdido tanto tempo.

- Desculpa, mãe. É que sempre fui tarado em ti, e não queria te perder para ele.

- Está bem. Não irá me perder. Onde cabe um, cabem dois. E eu sempre tive curiosidade de saber como era foder com dois ao mesmo tempo. Topas?

Mas aí, o coroa, que ainda permanecia amarrado, começou a se debater. A baba escorria, profusa, do canto da sua boca. Disse, com voz fraca:

- Me solta... não quero morrer...

- Claro que topo, mãe. Enzo é meu amigo. Não deveria sentir ciúmes do cara. Porém, vou querer algo em troca, dele. Mas, vou ter que desligar. Depois, te darei uma ótima notícia.

- Qual?

- Não posso te dizer ainda. Vai depender de algumas coisas. - Ele ainda não estava disposto a contar à mãe que tinha o cara que atirou em seu pai nas mãos. Iria prepara-la, antes. Era bem capaz dela mesma querer matar o sujeito. E ele entrara para a Polícia só para descobrir o paradeiro dele, por isso fizera um curso intensivo para detetives. A vingança seria sua.

- Ah, aproveite e ligue para a namorada do teu irmão. Ela está desesperada, com a morte dele. Dê-lhe uma força. Quem sabe, vocês dois não engatam um relacionamento?

Mas o rapaz desligou sem responder. Não estava disposto a reatar a fodelança com a ex cunhada, já que gostara mais de ter transado com Ricarda. Depois que passasse aquilo tudo, talvez namorasse firme com ela.

Estava escurecendo. Logo, poderia cumprir com seu plano de matar o cara e jogá-lo no fosso. Limparia as digitais da arma e a jogaria lá. Também jogaria o balde com a corda, dentro. Isso daria a impressão de que ele havia descido pela corda, mas esta soltou-se, caindo no buraco, impedindo-o de sair da cacimba. Perfeito. Torcia para que o sujeito ainda estivesse vivo, quando o descesse até o fundo, devagar para não causar escoriações. Então, virou-se para um lado e adormeceu, com um sorriso nos lábios.

FIM DA SÉRIE

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