Ponto Assassino Ep. 2

Um conto erótico de Gabriel Nunes D. Lima
Categoria: Homossexual
Contém 1001 palavras
Data: 21/02/2018 20:53:02

° DO OUTRO LADO DA CIDADE.

O prazer vem depois. Era isso que eu dizia para mim mesmo.

Ainda podia sentir o cheiro da jovem vítima especialista em decoração, O cheiro dela me deixava excitado. Coitada da minha faca; ela foi o plano B.

Duvido que agora não tenho um monte de policiais do lado de fora, vizinhos curiosos e preocupados, falando o quanto a pobre moça era doce e alegre. que vivia sorrindo e pulando nas pontas dos pés.

naquele momento uma frente via pairava sobre a cidade de Carolina do Norte. o clima tinha caído tão rapidamente.

o assassino vagava entre ruas aleatórias, com o objetivo de despistar qualquer que tenha tentado o seguir. com os ombros curvados para frente e o gorro cobrindo sua cara, ele seguiu até a boate mais próxima, que ficava a seis quarteirões de onde ele se encontrava.

a boate não era tão movimentada como as outras que tinha na cidade. ali se encontra todo tipo de gente. desde a casais gays à casais héteros. um cara o surpreendeu logo na entrada. ele o convidou para tomar um drink ou até mesmo ir para o seu apartamento. e como resposta ele ganhou um não. apesar de ainda querer matar uma pessoa ainda hoje, ele não desejou ser um homem. preferiam mulheres.

as mulheres eram, mas fácil de ser induzidas a fazer algo, o que ajudava muito, em relação a ele. mulheres eram mais frágeis também e sensível, o que deixa tudo ser mais interessante.

um perfume doce, de flores que ele não reconheceu a espécie preencheu o ar em seu pulmão. era um cheiro simples, calmo e meigo.

o assassino desviou os olhos de sua bebida e olhou ao redor procurando o rastro do perfume, em busca do dono da fragrância que tinha chamado sua atenção. seus olhos pularam de rosto em rosto, tentando achar a dona de sua essência. e ficou surpreso ao dar de cara com uma jovem de cabelos escuros, pele clara, e olhos azuis, ele teve a impressão de a menina, podia ver além de seus olhos, enxergar a alma fria e sombria que se alastrava dentro de um corpo podre e bonito.

A mulher procurava um jeito de passar entre as pessoas que se encontravam em seu meio. Um rapaz a barrou impedindo a sua passagem, ele resmungou alguma coisa em seu ouvido, que a fez recuar imediatamente. Ele a observou se esquivar do rapaz e ir em direção da saída.

Ela vagava embriagada, cambaleando pela rua totalmente escura e fazia. Fazia frio naquele momento. O vento gélido soprava contra a pele pálida da mulher. Seus pés se enroscavam um no outro tentando encontrar um jeito de se afirmar um no outro. Era como se ela dançasse para ele, como um canto de uma sereia hipnotizando pescadores infiéis. Ele pode sentir o seu perfume barato já fraco misturado com suor.

As linhas alternativas de metro que levava ao lado leste da cidade estavam vazias, o que deixou tudo, mas fácil para ele, pode sentar atrás dela e a ver escorregar a cabeça contra o vidro da janela do metro. Ele pode também ouvir sussurrar algo tão baixo que nem mesmo ele pode entender do que se tratava.

Não demorou muito para ela levantar quase elegantemente, segurando a barra de apoio do vagão, ele tentou não olhar diretamente para ela quando ela descia no ponto desejado, ele assim que percebeu que ela não estava prestando atenção nele.

Pulou do seu assento e caminhou rapidamente para a porta de saída, Atrás de sua vítima.

As ruas que ele seguia, pode entender o porquê da jovem moça que ele seguia a 3 metros de distância ser tão sozinha. Ele tinha chegado no seu limite, se encontravam em um meio de docas que eram frequentadas por drogados e sem tetos. Mas o porquê dela está aqui ele não sabia, ou talvez soubesse, drogas; é claro.

Antes dela cruzar a linha que impedia ele de entrar sem ser notado, ele a agarrou levando a sua mão na boca da jovem moça, os seus treinamentos de defesa corporal o ajudaram. Ele aplicou um mata-leão com a intenção de apagar e imobilizar cada membro do seu corpo, ela lutou alguns segundos arranhando seu rosto, mas isso não o incomodava. Ele adorava esse confronto, esse momento. Era bom demais para ele.

O corpo da jovem moça foi arrastado com tanta facilidade por ele, era como carregar um saco de batatas ou pegar um bebe no colo. Ele achou melhor a levar a um lugar escondido para pôr em pratica o seu talento. Ele a colocou sobre uma pilha de papelão que se encontrava no meio de dois carros batidos que ele nem sabia como tinham ido parar lá, ele viu a linha vermelha de seu pescoço que se refletia sobre a pouca luz que ali tinha. Ela estava sem um é do seu sapato, que foi causado pelo longo perímetro que ela foi arrastada. Ele se viu tentado em cortar sua garganta e a ver se debater tentando achar um jeito de se manter vida. Ou poderia também aplicar um sobro em sua corrente sanguínea, levando -a ao óbito instantaneamente. ou simplesmente a empurrar a suas mãos contra a boca e o nariz da jovem moça, que a levaria ao óbito lentamente.

Mas ele gostava de optar pelo modo, mas lento e prazeroso.

Ele pode sentir naquele momento desde os braços dela se chocando contra os dele, até o momento de eles caírem frios no chão. E a autópsia seria simples, drogas causaram a parada respiratória. Ele pegou em seu bolso uma seringa cheia de um liquido meio prateado e aplicou em seu pulso gentilmente, pegou a mão da jovem moça e abriu colocando nela a seringa já fazia. Ele quase e esquecerá que estava de luvas antes mesmo de descer do metro. O que a ajudou bastante, ele teve que ter bastante cuidado antes de sair do local, não queria ser visto ou surpreendido por ninguém.

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