Ponto Assassino

Um conto erótico de Gabriel Nunes D. Lima
Categoria: Homossexual
Contém 978 palavras
Data: 19/02/2018 22:21:06

PROLÓGO

Tudo pode ser bem fácil de se fazer, seja andando, tomado banho, seja fazendo o jantar. E é ainda mais fácil de encobrir. Sempre gostei da sensação. Da adrenalina, A sensação de perigo.

Há mulher andava vagarosamente pela rua, linda, esbanjando beleza. Já faz dias que a observava, A estudava. Descobrindo tudo a que fazia feliz e triste. Como? Como não fazer isso?

Era excitante a observa, persegui. A provocar com bilhetes. Nunca vou me cansar disso... Será que é assim com todas? O prazer de poder saber que posso acabar com a pobre vidinha dela era incrível.

Bem isso para mim parecia bem excitante. Agora ela sentada em uma das cadeiras, do lado de fora de uma loja de café expresso. Ela pedia um café preto com pouco açúcar e muito leite e um pouco de caramelo, Sempre pedia o mesmo que ela era uma combinação diferentes de sabores, e ele gostava disso.

Nada como começar o dia com o pé direito. Pena que ela estaria morta daqui umas horas. O fato de pode sentir suas mãos indo ao encontro de seu pescoço, o deixa com excitação.

Até minha faca tremia, não escondendo o entusiasmo. poderia até mostrar a ela meu porão dos horrores, ou a minha corda de laçar gado. Ela ficaria bem gostosa com uma corda no pescoço.

Mudei minha atenção para linda próxima vítima. Ela levantava para ir embora. Segurava um copo de café. Peguei uma nota de 20 dólar. E deixei dentro do cardápio. E sai em direção da minha vítima.

A segui por minutos, até chegar à casa. Não era muito grande a casa, tinha uma grama verdinha, com um jardim lindo com rosas amarelas e vermelhas. Um lugar ideal para se cometer um suicídio.

Uma mulher, linda, que tinha tudo, dinheiro, carro, um bom emprego, mais era solitária, sozinha e infeliz. Um final trágico para ela.

1° O Banheiro

O banheiro é uns dos lugares mais promissores de todos. Um descuido, variadas estatísticas e um pouco de água. E o banheiro se torna uns dos lugares mais perigoso de todos. 80% pessoas que morrem, 30% das mortes é causada por acidentes envolvendo banheiro.

Parece o lugar perfeito. Uma morte simples, mais trágica. A maioria das pessoas sempre escorregam no banheiro. E a maioria das pessoas acabam mortas.

Como sempre, nada é feito. As pessoas sempre se preocupam mais com outros tipos de mortes. Como um assalto, um acidente envolvendo algum tipo de bomba, ou até mesmo estupro.

1 de setembro de:33 PM

O Bairro não era tão grande, e também não era muito movimentado. Só um carro que estava do lado de fora, parado no meio fio. Um carro esportivo, não consegui identificar a marca do carro ou até mesmo o modelo. A escuridão tomava conta dos meus olhos. Era como tentar ver o sol em um dia nublado.

O barulho de um arbusto a minha frente. Fez eu me abaixar como um leopardo atrás de sua presa. Alcancei minha faca que estava no bolso direito do meu casaco. era agora. Ele sentia que vinha em sua direção.

Saiu das sombras um pequeno cachorro. De cor escura.

O homem riu de sua própria reação. Sem deixar o cachorrinho perceber. Ele atacou uma pedra o animal o fazendo correr entre os arbustos.

Tinha que ser agora era agora ou nunca. Ele teria que ir pela porta dos fundos. Para não ser visto ou surpreendido por alguma coisa.

Andando em passos leves e rápidos. Chegou até a porta. Madeira corrida. Limpa e pode ser de eucalipto, ótima madeira, reconheceu ele. Agarrando o trinco da porta, ele torceu para que ela estivesse aberta. E assim estava. A porta abriu em uma leveza.

Ele pôde ouvir do canto superior direito da cozinha o barulho do chuveiro. E um sorriso brotou em seus lábios. Era desse jeito mesmo que ele queria. O banheiro, O tão e temido banheiro, seria ali mesmo.

Passando pela sala, ele pode admitir era uma bela sala. Com uma decoração simples mais sofisticada.

Será que era corretora ou até mesmo uma especialista em decoração?

Como sempre isso não importava.

Seguindo o barulho da água que caia sobre o piso do banheiro. Ele subiu as escadas quase elegantemente. Segurando a sua linda e bela faca na mão direita.

O corredor era pequeno com três portas apenas. Porta-retratos pendurados na parede enfeitavam aquele lugar.

Logo na primeira porta se entrava um quarto pequeno com uma cama. Um guarda roupa e uma mesa ao lado da cama com um abajur em cima.

A segunda porta era o quarto dela. Com uma cama de casal. Com revistas de decoração espalhadas pela cama, um guarda roupa no canto esquerdo do quarto e uma mesa com um notebook ligado em uma página de inscrições de universidades federais.

A última porta, a tão porta desejada. Estava lá, esperando por ele. Era ali que a sua vítima se encontrava, O homem abriu lentamente a porta se deixa perceber qualquer movimento. E como esperava a mulher estava dentro do box, só o que a separava de sua morte era um plástico roxo que se prendia no teto. Ocultando a visão da banheira.

Era agora, seria agora.

Ficando entre a janela e o espaço vago lado direito que era de encontro com a parede, ele esperou até o momento certo.

A mão da mulher tapeou o balcão ao lado da banheira atrás de algo, E assim agarrou uma toalha.

Esse era o momento por qual ele avia se preparado.

A mulher saiu da banheira se enrolando na toalha. De costas para o assassino. Sem espera ele pegou um pano que está no bolso esquerdo. E sem pensar duas vezes. E empurrou o pano contra o nariz da pobre moça, que lutou alguns segundos e apagou caindo no chão.

Ele tinha comprimido o seu propósito ali nesse exato momento.

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