Angel and the Devil parte 10

Um conto erótico de Halloween
Categoria: Homossexual
Contém 1434 palavras
Data: 08/02/2018 11:03:48

Dois anos se passaram depois que tive aquela conversa com Dona Laura e seu Pedro referente a adoção. Eu já estava prestes a completar 15 anos e estudava que nem um condenado para conseguir alcançar meus objetivos.

Não via mais aquelas pessoas que queriam me adotar como dois estranhos, depois de tanta demonstração de carinho e afeto, eu já os via como pais, sendo assim, passei a chamá-los de pai e mãe e da mesma forma, me tratavam como filho, tinha muito tempo vago depois da escola e então aproveitava para estudar cada vez mais.

Felipe continuava sempre se engalfinhando comigo, sempre me provocando e me agarrando pelos cantos, seu corpo também passou por modificações e já estava com seu corpo já modelado e torneado devido a academia e o futebol com os amigos aos finais de semana.

Minha mãe sempre via nossas trocas de olhares, mas nunca tocava no assunto, dona Sara também reparava nossas discussões referente aos ciúmes que um tinha pelo outro mas também nunca nos perguntou nada.

Nossas discussões eram sempre devido quando uma terceira pessoa dava descaradamente em cima de um e na maioria das vezes na frente do outro. Nenhum dos dois no momento em que estávamos em público não falávamos nada, mas quando chegava em casa o céu chegava a tremer.

Para piorar estudava na classe do Felipe, eu quando estudava em escola pública, eles não tinham tanto zelo e atenção pelos alunos que lá estudavam e nunca reparam em mim. Quando comecei a estudar em uma escola particular foi constatado que eu era nerd, na verdade eu era nerd demais, e me pularam dois anos à frente, para lapidar melhor meu conhecimento, afinal a matéria que ensinavam na minha antiga classe eu já sabia.

Felipe era sempre o cara que sentava no fundo rodeado de amigos e quando me viu passar pela porta da sua sala junto à diretora e viu que nós estudaríamos juntos. Ficou com uma cara de surpresa, não entendia o que eu estava lá.

A diretora logo tomou a palavra:

Diretora: bom dia classe, esse é o Rafael, a partir de hoje estudará nesta sala, ele é dois anos mais novo que vocês então cuidem dele.

Sempre fui uma pessoa alegre, sorria para classe, me apresentei e logo sentei na primeira cadeira encostada na parede, sentia a minha costa queimando, como se tivesse alguém me olhando, virei minha cabeça para olhar e quando nossos olhos se cruzaram, senti o fogo novamente me dominar, Felipe estava ali olhando para mim com uma cara de fúria e nem sabia o por que de tudo aquilo.

No intervalo muitos colegas de classe veio se apresentar e um deles estava me dando uma grande atenção, meu gaydar nunca havia falhado e sabe que aquele garoto com um sorriso sexy estava sorrindo demais para mim. Todas as vezes que falava comigo sempre acabava me tocando no ombro ou na costa ou no meu braço.

Voltamos novamente para a aula assim que o sinal tocou, tínhamos mais aula naquele dia e quando já estávamos indo embora fui saindo e Matheus saiu ao meu lado sempre conversando comigo. Não que eu esteja reclamando, também sorria para com ele, obviamente não tinha nenhum interesse, meu cú só piscava para uma pessoa, mas não deixava de flertar com ninguém, afinal, para quem meu cú pisca só me beijava e se esfregava em mim, depois ia embora,

Se está na chuva tem que se molhar, ficar em cima do muro comigo não rola.

Felipe veio em nossa direção, ele estava sério, dava para ver que ele estava bravo pensei que ele iria falar comigo, mas falou com o garoto do sorriso sexy.

Felipe: eai Matheus blz? Vai jogar bola com a gente nesse final de semana? - incrivelmente com a cara de pau mais safada do mundo ele estava calmo e sorriu depois da pergunta que fez ao que parece ao amigo.

Matheus: com certeza Felipe, não vejo a hora, já estava ficando enferrujado. - realmente eles se conheciam, estavam trocando aperto de mão e um sorrindo para o outro.

Felipe: eai conheçe o Rafael? - falou no momento que parou com o aperto de mão.

Dava para ver que o Felipe não estava querendo puxar o assunto com Matheus e sim queria saber o que estava acontecendo naquele momento, eu não conseguir esconder o riso.

Matheus: conheci ele hoje cara, mas pretendo conhecer ele melhor ainda.

Pensei que o Felipe iria ficar vermelho e bater no Matheus mas fiquei surpreso como ele conseguia aparentar uma calma inabalável.

Felipe: ele é muito gente boa, minha mãe trabalha na casa dele e eu o conheço a uns 2 anos e alguma coisa.

Felipe virou seu rosto e começou a olhar para mim! Estava calmo como se nada naquele momento poderia abalar sua estrutura emocional.

Felipe: Rafael vamos indo e falou ai Matheus depois conversamos mais! - novamente apertou a mão e esperou eu me despedir do Matheus e começamos a caminhar para casa.

No caminho para casa reinava aquele silêncio insuportável, e não foi por falta de tentativa de minha parte, ele simplesmente não me respondia, como ele não queria conversar, fiquei em silêncio também.

Chegando em casa, fui em direção ao meu quarto, subi as escadas e quando passei pela porta senti meu corpo sendo jogado com muita força na cama, quando dei por mim ele já estava em cima segurando minhas mãos com um olhar de fúria, seus olhos estavam vermelhos, eu sentia sua raiva, só não entendia o porquê? Já que não fiz nada de mais!

Felipe: que porra foi aquela de ficar trocando sorriso com o Matheus? E que merda é aquela de deixar ele ficar te tocando? - não vou mentir, estava adorando aquela adrenalina tinha que colocar o ponto final na nossa relação! Ou evolui ou acabaria ali mesmo!

Rafael: você quer o que? Que eu fique te esperando me dar uns pegas e depois você me deixar na mão? Pelo que eu saiba ainda eu estou solteiro e ainda não lhe devo satisfação alguma! Quer que eu não flerte com ninguém? Me assuma, não sou o tipo de cara que fica com alguém que vive em cima do muro! - ele precisava ouvir tudo aquilo.

Felipe: Rafael você não me provoca! Você acha o que? Que eu estou te usando? Que não me importo com você?- parecia que ele estava a ponto de explodir.

Rafael: não falei que você está me usando! Só quero que me assuma, pelo menos para você mesmo ai sim você pode exigir alguma coisa - ele ficou me olhando por um tempo, eu queria ele mas não iria dar esse gostinho para ele, se quiser ficar comigo terá que dizer e não somente me pegar e sair fora!

Felipe: Rafael, acho que você não entendeu! Quantas vezes você me viu com outra pessoa? Quantas vezes disse que estava afim de alguém? Sabe porque nunca viu? Porque eu sou teu e você é meu! Realmente não estava sendo legal contigo sempre te pegando pelos cantos, diferente de você não sou assumido, talvez eu tenha um sério problema em me assumir! Mas se isso é importante para você ver que eu to afim de você então eu me assumo! - quase desmaio com a fala dele não estava acreditando no que eu estava ouvindo, ele estava afim de mim? Meu cú não conseguia parar de piscar, sentia toda a adrenalina percorrer pelo meu corpo e quanto mais ele me apertava mais eu adorava.

Rafael: faria isso por mim? Tipo, se assumir?- desejando ouvir mais uma vez

Felipe: sim - senti sua mão me soltando um pouco, ele estava ficando mais calmo e sereno, não queria continuar a provocação, esse era o momento que tanto aguardei.

Ele se inclinou se deitando em cima de meu corpo, era tão bom sentir seu peso em cima de mim, me sentia protegido quando ele fazia isso. Começamos nos beijar e que beijo era aquele? Que fogo era esse que sinto com a pegada dele! Era selvagem, mas ao mesmo tento com carinho, sentia seu fato a cada investida de sua língua em minha boca. Meu anel não parava de piscar. Do nada ele para de me beijar, se levanta e espera eu recuperar o fôlego e me olha por um tempo, passando a mão em meu rosto e fala.

Felipe: quer contar para nossa família agora ou quer evoluir nossa relação? - ele pegou minha mão e levou para o seu pau. - era agora ou nunca.

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Olá pessoas no próximo teremos a primeira vez do nosso casal espero que vocês estejam gostando!

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Até a próxima.

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