Natal em Família (Continuação)

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1200 palavras
Data: 04/01/2018 02:52:23
Última revisão: 04/01/2018 03:13:41

A semana foi tranquila, conversei com Andressa algumas vezes, combinando de ir pra balada juntos e falando trivialidades. Minha irmã Sandra também tinha feito amizade com Andressa, o que acabou nos levando a marcar de sair juntos.

Na sexta feira fomos até um bar do centro da cidade para beber, conversar e paquerar. Peguei minha irmã na casa dela e Fui até a casa de Andressa para busca-la. Chegamos no bar, as meninas pediram um chopp artesanal e eu pedi um suco de morango com leite porque estava dirigindo e não poderia beber nada alcoólico. A ideia de ir dirigindo era de levar Andressa pra casa e quem sabe seria nesse dia que iria rolar alguma coisa entre nós. Depois do segundo copo minha irmã começou a flertar com um cara que estava no outro lado do bar. Ele era careca, forte, estava de camiseta xadrez vermelha e calça jeans claro, tinha uma corrente no pescoço que parecia ser um crucifixo dourado e relógio tipo esportivo no pulso esquerdo. Ele era realmente bonito e, se ela não tivesse levantado e ido até a mesa dele quando ele fez sinal com a cabeça eu mesmo teria ido. Andressa olhou pra mim e fez comentários engraçados sobre a audácia da minha irmã. Eu estava bebendo uma água e Andressa estava indo para seu terceiro copo de chopp quando recebeu uma ligação no celular. Pela cara que ela fez quando desligou deu pra imaginar que algo ruim tinha acontecido.

- Vou ter que ir agora. - Disse ela se levantando e pegando a bolsa. - Era o pai do Alan, ele tá um pouco mal, com enjoo parece.

- Ai que droga, mas é só isso mesmo que ele têm? - Perguntei enquanto me levantava também.

- Não deve ser nada de mais, mas vou dar uma olhada nele de qualquer jeito. Vou pedir um taxi pra me levar.

Essa poderia ser minha chance de ver Alan de novo então fiz sinal para Sabrina, minha irmã, para que pudesse falar com ela. Ela estava toda engraçada para o rapaz que demorou pra ver meu sinal. O rapaz me viu, cutucou ela e apontou pra minha direção. Ela veio rapidamente com cara de quem diz "porque diabos tá estragando meu esquema?" Expliquei rapidamente pra ela a situação e perguntei se estaria tudo bem pra ela ir de uber pra casa para que eu pudesse levar Andressa. Ela disse quem sim, então eu falei.

- Andressa, não precisa chamar carro nenhum, eu mesmo te levo. Sabrina pelo jeito está ocupada mesmo. - Disse olhando para a mesa do homem que ela tava conversando.

- Ah sim, ocupada mesmo! - Disse Andressa também olhando e rindo. - Mas não tem problema mesmo você me levar?

- Probema nenhum, além do mais, estou sobrando aqui. - Disse rindo também e olhando pra minha irmã, que nessa altura já estava mais interessada em voltar para o cara que a esperava todo sorridente.

Então Andressa e Sabrina se despediram. Andressa cancelou o carro que tinha pedido no aplicativo e fomos até meu carro. Coloquei o endereço no celular, liguei o Waze e coloquei uma musica no spotify. Ficamos conversando durante o caminho, perguntei como era o lugar que ela iria passar o réveillon, com quem ela iria, essas coisas, tentando achar brecha pra convence-la a ficar mas não adiantou. Não demorou pra chegar na casa do ex marido dela. Era uma casa grande, com portão branco todo fechado. Buzinei para que alguém atendesse. Logo apareceu Ricardo, seu ex marido, desci do carro com ela e cumprimentei ele. Já tinha visto ele algumas vezes antes na casa da Carla e do Lucas, então não tinha que quebrar o gelo. Ele sempre soube que eu era viado então nem se preocupou ou fez cara feia de estar com sua ex mulher.

Eles se cumprimentaram e ele foi nos guiando até o quarto do Alan enquanto conversavam sobre como ele estava. Ele estava com um pijamado Relâmpago McQueen, daquele filme carros, bem infantil e que eu adorava. Quando viu a mãe, desligou a tv e foi abraça-la. Ele disse que tinha vomitado e estava com dor na barriga. Andressa decidiu leva-lo pra casa dela pra cuidar dele, além do mais iriam viajar juntos logo na manhã do outro dia. Assim que ela terminou de falar com ele, saiu com Ricardo para conversar, provavelmente brigar e falar coisas que Alan não precisava ouvir. Assim que eles saíram da minha vista, olhei pra ele e falei.

- Lindo pijama.

- Cala a boca. - Suas bochechas ficaram coradas.

- Olha, me respeita que sou mais velho! - Disse tentando parecer adulto.

- Nossa idoso, desculpa então! - Ele disse rindo.

- Vamos moleque, arrumas suas coisas rápido pra gente poder ir logo, que vamos te levar no hopital.

- Mas eu não quero ir no hospital. - Disse num tom choroso.

- Eu também não gosto, vamos do mesmo jeito.

Ele arrumou as coisas, me ofereci pra carregar a mochila dele, que estava bem pesada na verdade. Fomos até a cozinha, onde estavam seus pais. Andressa disse pra irmos pro carro que ela já iria. Eles estavam falando sobre o Alan. Tinha conversado com Andressa e Alan foi morar com o pai pois estava se comportando mal e na casa do pai pelo menos tinham os avós e as tias que poderiam ficar de olho nele durante o dia. Coloquei a mochila dele no portamalas, entrei no carro e baixei o vidro e disse pra ele sentar no banco de trás. Ele deu a volta e sentou no banco do carona. Reclamou de frio e fechou as janelas. Ele estava me desafiando mas eu estava adorando. Ele estava naquela idade que os hormônios estão explodindo dentro do corpo e que parece um animal selvagem, que não respeita regras e faz o que quer e eu queria ver o quão selvagem ele podia ser. Conectei o celular ao radio do carro de novo e coloquei uma musica no aleatório, começou a tocar "whats up" da 4 non blondes, ele pegou o celular da minha mão e disse:

- Meu deus que musica de velho, agora tô achando mesmo que você é idoso.

- Devolve esse celular! - Falei tentando parecer bravo.

- Bom, deixa eu colocar algo desse século pra tocar.

Ele colocou "Vai malandra" da Anitta pra tocar enfiou o celular no meio das pernas e começou a batucar no painel do carro, no ritmo da musica.

- Pode deixar a musica, mas dá meu celular. - Eu gostava da música mas não queria deixar transparecer o quão vulnerável eu era à aquele menino.

- Se quer é só pegar. - Como um desafio enfiou o celular mais fundo embaixo do saco.

- Tá bom!

Enfiei minha mão entre as penas dele, aproveitando para dar uma boa esfregada no volume do pau por cima do pijama. E tirei o celular todo feliz.

Ele me encarou por um momento, até sua mãe chegar e mandar ele ir para o baco de trás.

Quero pedir desculpas sobre o Marcas. Eu tava numa fase meio deprê quando tava escrevendo, mas quando consegui superar não quis ficar relembrando. Mas essa história já tá quase pronta. Já tenho a próxima parte escrita e só falta a revisão.

A continuação desse capitulo vai se chamar "Ano Novo" então podem ficar ligados e acompanhando.

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AFF. ANITTA NINGUÉM MERECE. REALMENTE DESAFIOS SÃO GOSTOSOS.

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