Me apaixonei por um cara, Puta merda (Parte 44)

Um conto erótico de Henrique
Categoria: Homossexual
Contém 3794 palavras
Data: 20/01/2018 02:40:52

Domingo 14 de Julho de 2013

Acordei com minha mãe me chamando e pra ajudar ela fazer o almoço porque o Guga ia pra lá, eu fiquei tão eufórico que fui rápido me higienizar e eu só conseguia pensar que meu irmão ia passar um dia com a gente depois de tanto tempo. Minha mãe tava toda sorridente também, e eu nem me perguntei como ela tinha conseguido fazer isso, porque o juiz não tinha dado a ela o direito de visitação, ela me explicou que tinha entrado com uma liminar de visitação e que foi aprovada e que ela ainda ia conseguir a guarda dele de novo, que não tinha dito ainda pra fazer surpresa. Ajudei ela no almoço e fui buscar Gustavo na entrada do condomínio, e depois fomos pra casa, chegando lá o Daniel estava na cozinha conversando com minha mãe, fomos pra cozinha pra terminar de ajudar a preparar as coisas.

-Gustavo: Sogrinha, eu vou sentir saudades de tu – Falou abraçando minha mãe.

-Mãe: Você não deveria nem ir, não quero que abandone a gente.

-Daniel: Vocês namoram?

-Gustavo: Não, porque?

-Daniel: Você chamou ela de sogra.

-Gustavo: É porque, eu... - Interrompi ele, o puxando pelo braço e o levando para a sala

Ficamos ali no sofá, conversando e fazendo carinho um no outro e depois que ficamos brincando com o Pietro enquanto a Clara tomava banho, e ficamos assim até o Daddy e o Heitor chegarem com o Guga, assim que entraram eu corri pra abraçar o Guga, ele tava tão bonito, estava mais alto e estava bem serio, abracei ele mas o mesmo não retribui-o o abraço e ficou sem falar nada, enquanto eu falava que estava com saudades ele só ficou parado e calado, e depois se dirigiu a minha mãe e aos demais, e agiu tão normal com os outros, até com o Daniel que ele não conhecia ele foi legal.

Depois daquilo, eu fiquei meio triste e meio abalado, queria poder curtir com meu irmão assim como as outras pessoas, e queria curtir também com o Gustavo já que ele ia embora no dia seguinte. Eu subi para o meu quarto e o Gustavo veio atrás de mim e eu pedi pra ele ir pra cozinha que depois eu descia, que só ia fazer uma coisa rapidinho e num instante eu descia, eu fui chorar, bastante, ouvi novamente alguém bater na porta.

- Eu: Gustavo eu já disse que eu desço num instante.

- Daniel: Não sou o Gustavo, abre ai.

Eu abri a porta pronto pra falar um monte aquele cara.

- Eu: O que você quer hein? Veio zombar de mim?

- Daniel: Porra, olha como tu é! Vim conversar contigo e tu já vêm com quatro pedras na mão.

- Eu: Pois fala logo.

- Daniel: Eu sei que cê tá triste por causa do seu irmão, mas é assim mesmo. Você tem que ter paciência, o Rafael me odiava quando era mais jovem, não podia nem olhar pra minha cara, hoje em dia não vive sem mim.

- Eu: São situações diferentes, ah... entre - Falei pedindo pra ele entrar no quarto.

- Daniel: Agora acalmei a fera, pensei que nem ia mandar eu entrar.

- Eu: Idiota – disse dando risada.

- Daniel: Sabe, vejo um pouco do Rafa no seu irmão, assim que o Rafa voltou da casa dos meus tios maternos, ele voltou do mesmo jeito, com o mesmo olhar. Ele era legal com todos menos comigo e com meu pai, ele até aceitou de boa a namorada nova do papai, mas a ele tratava a gente muito seco e ríspido, porque meus tios culpavam a gente pela morte da minha mãe, e depois que ele foi amadurecendo, ele foi vendo que as coisas não era como ele pensava.

- Eu: Nossa... eu estou até sem palavras, desculpa por ter agido assim contigo, até que você é legal, e obrigado pelo Conselho.

- Daniel: Nada, agora vamos descer senão seu namorado vai ficar com ciúmes.

- Eu: Fica tranquilo, ele sabe que não me atraio por qualquer um....

Saí do quarto após dizer aquilo e voltei pra cozinha, fui almoçar e passar um tempo com o Gustavo já que o Guga não queria nem conversa comigo, eu teria outros finais de semanas pra aproveitar com o Guga, já com o Gustavo não. Ficamos conversando e interagindo com as pessoas e ele brincava um pouco com o Pietro e falava sobre um jogo com meu irmão e eu fu atender uma ligação do Nicolas, pedindo pra me ver, que estava de frente ao condomínio, perguntei se ele sabia chegar até a minha casa e ele disse que sim, pedi pra ele falar com o cara da portaria, e ele ligou lá pra casa e eu atendi, e disse que podia liberar ele. Disse a minha mãe que ia deixar o lixo e fui ver o que o Nicolas queria, fiquei uns 2 minutos esperando do lado de fora, ele estava de moto, e queria que eu fosse com ele ver a mãe dele, eu disse que não podia porque estava com visita em casa e não podia sair. O Gustavo veio até a gente por perceber minha demora e ficou chateado, e entrou. Conversei com o Nicolas pra ele passar lá em casa outro dia e expliquei que meu irmão estava em casa, que o Gustavo estava lá e eu não podia simplesmente sair, ele ficou meio chateado entendeu e disse que ia me ligar depois, e eu entrei em casa e ele foi embora. Assim que entrei minha mãe foi logo dizendo que não queria o Nicolas andando lá, o Daddy, o Heitor, o Daniel e o Guga estavam jogando dominó sentados no chão da sala e usando a mesinha de centro, e minha mãe e o Gustavo estavam sentados no sofá olhando eles jogarem, eu sentei ao lado do Gustavo e abracei ele, mas o mesmo estava com a cara fechada, chamei ele pra ir pro quarto e ele não quis, chamei pra dar uma volta ou fazer algo e ele só dizia “Aqui tá bom vendo eles jogando”.

- Eu: Vamos pro quarto, a gente fica só um pouquinho lá, depois volta.

- Mãe: Mas num vai transar não ne?

- Eu: NÃO MÃE... meu deus, a senhora não pode perguntar isso na frente dos outros.

- Mãe: E o que é que tem Henrique? Todo mundo transa.

- Eu: Mas eu não mãe, não depois daquilo; vamos pro quarto Gustavo?

- Gustavo: Aqui tá ótimo cara.

- Eu: O que é que você tem, porque tá assim?

- Gustavo: Porra Henrique, tu ainda pergunta? Sempre, sempre você da prioridade ao Nicolas, depois de tudo e é só ele te ligar que você fica mexido por ele.

- Eu: Vamos conversar no quarto... – Falei saindo da sala onde todos me olhavam.

Fomos pro quarto e começamos a conversar.

- Gustavo: Já percebeu que você se apaixona por todos menos por mim?

- Eu: Quando eu quis algo com você, tu não quis.

- Gustavo: Tô falando de apaixonar, não de namorar. Eu gosto muito de você, foi a primeira pessoa que pude sentir algo mesmo de verdade, mas você nunca sentiu o mesmo, eu sempre vou ser aquele amigo pra você.

- Eu: Eu também gosto de você, mas você não me deixou demonstrar isso, você se afastou de mim, preferiu aquela menina do que minha companhia, e eu não to entendendo esse seu surto se você mesmo disse quando me beijou recentemente que só tinha me beijado por ser praticamente a única opção.

- Gustavo: Agora não adianta nada mesmo, eu já vou embora amanhã.

Ficamos discutindo por alguns minutos e ele me disse coisas que me fizeram pensar e refletir muito, mas depois de toda a discussão a gente se abraçou e ficou deitado fazendo carinho um no outro, até que tomei coragem e iniciativa pra beija-lo, e foi ótimo , estava uma coisa bem intensa que eu subi em cima dele e o mesmo tirou a camisa, eu estava com as unhas um pouco grandes e comecei a passar na barriga e nos peitos dele, ele me agarrava tão bem que eu estava quase me entreguei a ele, quando ele botou as mãos na minha bunda, apertou e disse no meu ouvido “Que delícia”, automaticamente eu sai de cima dele e fiquei meio assustado, eu lembrei do estupro na hora, eu tava muito fora de mim eu não queria nem que e encostasse em mim, e ele ficou me pedindo calma, pra eu respirar e pra confiar nele, que o mesmo não ia me machucar nunca e nem fazer algo que eu não quisesse, ele me abraçou e beijou a minha testa e vestiu a camisa, depois descemos pra tomar água e eu fiquei na cozinha meio trêmulo e parei pra pensar que ele era um amor de pessoa comigo e que nunca faria algo do tipo e que eu era um idiota de não conseguir nem transar com ele depois de todo esse tempo ele ao meu lado e pensando nas coisas que ele falou. Até que a Clara me tirou do meu transe paranóico e perguntou se eu tava bem, comecei a contar a ela o que aconteceu e o Daniel entrou na cozinha pedindo água bem quando eu tava contando que não consegui transar com o Gustavo porque eu lembrei do estupro. Eu fiquei na duvida se ele tinha escutado algo mas depois nem liguei, voltamos pra sala e o Gustavo tava brincando com o Pietro, depois ele dormiu e a Clara subiu com ele pra coloca-lo na cama. Quando voltou o Daddy colocou um filme pra assistirmos e eu acabei dormindo também entre a perna do Daniel e a do Gustavo que estavam sentados um do lado do outro no tapete. Acordei em minha cama sem entender nada, molhei o rosto e desci; o Gustavo e o Daniel estavam conversando na cozinha e eu tentei ouvir um pouco da conversa mas não deu, acabei fazendo barulho. Eu abracei o Gustavo e disse a ele pra não ir embora e o Heitor se juntou a eles na cozinha e chamou a gente pra jogar dominó, eu fiquei só olhando e abraçado com o Gustavo. Já a noite na janta, o Daddy fez umas pizzas e chamou os vizinhos pra irem comerem, e eles foram, o Daniel tava interagindo muito com o Guga e eu tava com muita inveja que até ele tava interagindo com meu irmão e eu não. Já era um pouco tarde e o Gustavo tinha que ir embora, e meu irmão também, o pai do Guga veio buscar ele e o Gustavo pegou um moto-taxi, nos despedimos e eu prometi a ele que ia conseguir chegar a tempo no aeroporto pra ir

O pai do Guga ligou dizendo que já estava indo busca-lo e o Gustavo disse que também ia embora que já estava ficando muito tarde e que tinha que ir pra casa do Alan pra pegar umas roupas dele que estavam lá e depois ir terminar de arrumar as malas e ajudar a mãe dele a empacotar as coisas. Subimos pro meu quarto pra eu e começamos a nos beijar, e depois sentamos na cama e eu ficamos conversando até ele dizer que já tinha dado a hora dele ir, então eu pedi pra ele esperar e fui até meu Closet e peguei uma camisa que eu tinha comprado pra ele com a estampa do Naruto, ele amava aquele desenho. Ele quase chorou e me deu um beijo e tirou o colar dele do pescoço e disse "Esse Opala é tão bonito quanto você" e me deu o colar que o avó dele o tinha lhe dado quando ele era pequeno, eu não me aguentei e comecei a chorar, nos abraçamos e ele teve que ir, levei até a portaria do condomínio e ficamos esperando o moto taxi chegar, depois voltei pra casa meio triste, os vizinhos ainda estavam lá, o Rafael veio falar comigo sobre o colégio, ele tava super empolgado, mas eu não! Disse a ele que ia dormir e que nos falávamos no dia seguinte , subi e escrevi no meu diario, chorei muito e dormi.

Segunda 15 de Julho de 2013

Acordei meio triste, fui me higienizar, me arrumar e desci pra tomar café, e já fiquei pensando em como fazer pra sair do colégio e ir ver o Gustavo no aeroporto a tempo, fiquei pensando e pensando, até que o interfone toca e era o Rafaela pra irmos juntos pegar a van (eu tava me sentindo horrível com aquele uniforme), tinham umas 7 pessoas já na entrada do condomínio esperando a van, e todos eram do mesmo colégio, o Rafa me apresentou a alguns deles e tinha uma garota afastado dos outros que me chamou atenção, e ele disse pra eu não me meter com ela, que a mesma era meio problemática e ninguém gostava dela. Já gostei da garota ali mesmo, e era com ela que eu ia fazer amizade; a van chegou e entramos, o motorista já estava ciente de que que era um novo passageiro da van escolar dele, e eu sentei no fundo junto com o Rafa e a medida que ia chegando na escola, a van ia lotando e tinha alguns alunos bonitinhos mas eram de outra turma, e algumas pessoas me cumprimentaram e assim que chegamos no colégio, eu tive que fazer uns testes pra saber qual era o meu nível de leitura, meu nível de conhecimento, até Latim a porra da escola ensinava aos alunos, e eu não sabia nada de latim. Eu já estava prevendo que ia me fuder bastante, eu até avisei sobre minha dislexia e um dos professores que estavam juntos disse que eu ia ter um acompanhamento e me explicou lá tudo direito, que os testes eram só pra saber se eu estava capacitado de acompanhar o resto da turma, e até que foram bem legais comigo! Depois me acompanharam até a sala que eu ia ficar e o professor que me apresentou, e sabia muito sobre mim, disse de qual colégio eu tinha vindo, minha idade, e me mandou sentar, eu fiquei na minha, não tava entendendo nada das aulas, os assuntos eram um pouco avançados pra mim, eu só falei com quem falou comigo nos intervalos das aulas, na hora do almoço o Rafa me chamou pra sentar com ele e pessoal dele, me senti super desconfortável, fiquei no celular falando com a Eriika e a Ana, planejando como sair dali pra ir ver o Gustavo no aeroporto e contando como tava sendo o primeiro dia de aula na escola nova, até que eu começaram a falar da menina que tinha me chamado atenção e o nome dela era Gabriela.

- Menina n°1: Ela ainda age como se nada tivesse acontecido.

- Amigo do Rafa: Mas que ela é gostosinha ela é, já até fiz uma homenagem aquelas fotos dela.

- Menina n°1: Você é podre, não vi nada demais daquelas fotos, tudo que ela tem eu tenho.

- Amigo do Rafa: Então me mostra...

- Rafa: Gente o Henrique deve tá sem entender a conversa.

- Menina n°2: Simples Henrique, aquela menina ali mandou fotos pelada pra um menino 3° ano com quem ela fugia direto da escola pra transar com e ele mandou no grupo do Whatsapp do 3° ano e depois foram mandando pra todo mundo, mas ninguém gostava dela mesmo.

Na minha cabeça só ficou a parte do “ela fugia direto da escola”, eu levantei, já tinha terminado de comer mesmo, coloquei o prato na cantina e fui falar com ela.

- Eu: Oi, Gabriela ne?

- Gabriela: Sim, sou eu. Que é que você quer?

- Eu: Ajuda sua com uma coisa...

- Gabriela: Não vou transar com você.

- Eu: Não, não é isso. Eu quero ajuda pra sair mais cedo, preciso encontrar uma pessoa.

- Gabriela: Ah, tô ligada, mas eu não falo e nem ajudo desconhecidos.

- Eu: Prazer, Henrique. Agora já me conhece, por favor, eu preciso muito. Meu melhor amigo vai embora hoje e se eu sair só as 17:50 não da tempo de ver ele no aeroporto.

- Gabriela: Poderia ter se despedido antes, agora já era.

- Eu: Por favor, eu pago!

- Gabriela: Eu não preciso de dinheiro, meu pai tem bastante.

- Eu: Por favor, eu fico te devendo uma, eu te ajudo em algo também.

- Gabriela: Agora sim você falou minha língua. Eu ajudo!

Ficamos discutindo como ia ser a fuga, até que meu telefone toca.

- Nicolas: Henrique? Posso ir ai no condomínio? Queria ir lá na minha mãe contigo.

- Eu: Estou no colégio, mas hoje não dá, desculpa, eu tenho que ir no aeroporto ver o Gustavo antes das 18:00.

- Nicolas: Colégio? Como assim Henrique? Eu te levo lá no Gustavo.

- Eu: Tô estudando em outra escola agora, minha mãe me tirou de lá. E eu aceito a carona, eu vou ter que ir pra aula, mas as 15:40 esteja no (*****) perto do Partenon, vou ter que desligar, tchau.

- Gabriela: Era a namorada no telefone?

- Eu: Era um amigo.

- Gabriela: Cheio dos amigos super íntimos, cê é viado?

- Eu: Sou sim.

- Gabriela: Até que vamos nos dar bem.

Voltamos pra sala, e o Rafa veio me pedir pra não falar com ela porque o pessoal já estava comentando e que eu ia ficar com uma péssima imagem e eu não estava nem ligando. Estava mais preocupado com o horário, as aulas iam passando lentamente e eu já não aguentava mais, até que finalmente deu a hora e eu aguardei minhas coisas na mochila e pedi ajuda ao Rafa pra me ajudar, ele relutou muito mas depois me ajudou, ele botou meus materiais dentro da mochila dele, peguei minha mochila e levei pro banheiro e tirei a camisa, coloquei a mochila virada pra frente, e vesti a camisa, depois fomos até o portão (eu e a Gabi) e ficamos conversando perto do portão, e ela jogou a chave dela do outro lado e pediu ao porteiro pra abrir pra ela pegar, que tinha caído, e assim ele fez, e ela ficou distraindo ele pra eu poder passar, mas tinha um problema maior, eu tinha que pular as grades que cercam a frente do colégio, e eu sou baixinho e nunca tinha feito nada do tipo, e tinha que ser rápido fui com tudo, e ainda prendi a alça da mochila na grade, chega rasgou quando puxei, e corri pra esquina, onde quase fui atropelado, e vi o Nicolas chegando e já fui dando sinal com a mão pra ele me ver e subi rápido na moto e pedi pra ele acelerar, eu tava me sentindo um fugitivo de prisão, a coisa mais louca que eu já tinha feito até o momento, a adrenalina tava a mil, depois de uma quadra longe do colégio o Nicolas parou, me deu o capacete e me encheu de perguntas e eu fui respondendo, e ele me distraiu bastante, quando olhei no celular já eram 16:17, coloquei o capacete e pedi pra ele acelerar, segurei bem firme nele e só pensava em chegar a tempo pra ver o Gustavo, e assim que chegamos no aeroporto comecei a ligar feito louco pra ele, e nada dele atender, o Nicolas tinha entrado junto comigo e fomos procurar e ver se ele já tinha embarcado, foi quando o Daddy me viu e veio me dar uma bronca por não estar no colégio, expliquei a ele tudo e o mesmo disse que quando fosse pra casa me levava, pra mãe não brigar comigo; o Nicolas encontrou o Gustavo e fomos até lá, e ele não ficou muito feliz em ver o Nicolas, mas ficou muito feliz em me ver, me abraçou bem forte e ficamos ali até o embarque deles.

- Gustavo: Nicolas, cuide dele como se tivesse cuidando da sua própria vida.

- Nicolas: Pode deixar, não vou deixar nada acontecer com ele.

- Gustavo: Não de novo ne?

- Nicolas: Como assim de novo? Eu nunca deixei nada acontecer com ele.

- Gustavo: Não cara, tem certeza? Porque no dia do seu aniversário você deixou e ainda ficou de marra com ele.

- Eu: Gustavo, por favor, não.

- Nicolas: Eu não tô entendendo nada.

- Eu: Melhor assim, depois a gente conversa sobre isso.

Puxei o Gustavo pro canto pra falar à sós com ele.

- Gustavo: Esse cara ou é muito burro e realmente não sabe, ou é muito sínico.

- Eu: Prefiro que ele continue assim sem saber ou se fazendo.

A mãe dele o chamou, nos despedimos com um abraço bem demorado e muito apertado, eu chorei e depois fui atrás do Daddy, eu tava faminto. O Nicolas ficou perguntando o que aconteceu no aniversário dele, e me fez um monte de perguntas, depois a Esté ligou e ele teve que ir e eu fiquei no MCDONALD comendo, depois andei um pouco, fui na Itoy e depois até o Daddy, e finalmente fomos pra casa, meu celular tinha descarregado e o Daddy tinha falo com mãe já pra avisar que eu estava com ele. No carro o Daddy percebeu que eu tava meio triste, e colocou na rádio pra tentar me alegrar e tava passando uma de Maria Gadu, mas depois quando começou “It Will Rain – Bruno Mars”. Foi que eu fiquei mais triste ainda, pela letra que no começo diz algo do tipo “se um dia me deixar, me deixe um pouco de morfina”, e o Gustavo tinha acabado de me deixar, de ir pra outro estado, e aquela música me tocou. Comecei a chorar e a cantar e o Daddy encostou o carro e me abraçou, seguimos pra casa e assim que chegamos minha mãe já foi brigando. E eu comecei a chorar e ela me abraçou e disse que ele ia voltar, que nas férias eu poderia ir ver ele, e eu subi para tomar um banho, eu tava precisando muito, depois desci pra comer de novo que eu tava com fome ainda (eu como muito mesmo).

- Mãe: Fiquei sabendo da sua fuga pelo Daniel, não precisava fazer aquilo, era só ter conversado comigo, eu sou sua mãe, e eu amo muito você e seus irmãos, e quero ser mais que uma mãe pra vocês, quero ser uma amiga.

- Eu: Esse Daniel não tinha nada que fazer fofoca pra senhora, e quais irmãos? Que eu saiba a senhora só tem a mim e ao Guga.

- Mãe: E tenho a Clara também, não é minha filha de sangue mas é de coração, e eu amo assim como amo você e o Guga. E não é fofoca não, ele deveria me dizer sim, e mesmo se ele não dissesse, recebi uma ligação do colégio antes, vou ter que ir lá amanhã, então vai pro quarto dormi que amanhã eu quem vou lhe levar na escola. Subi e fui escrever no meu diário e depois dormir.

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NOSSA, HENRIQUE SÓ APRONTA CONFUSÃO. TEM MESMO QUE FICAR DE CASTIGO PRA SEMPRE PRA APRENDER. SE TIVESSE FEITO TUDO CERTO NÃO PRECISARIA FUGIR, FICAR DEVENDO FAVOR PRA UMA LOUCA PRA SE DESPEDIR DE GUSTAVO. CREIO DE FATO QUE SÓ GUSTAVO TE AMA E VC NÃO AMA ELE. LAMENTÁVEL. E TENHO CERTEZA QUE AINDA VAI SE ENVOLVER EM MAIS CONFUSÕES E AINDA SOFRER E FAZER MUITA GENTE SOFRER. CRESCE HENRIQUE, AMADURECE POR FAVOR.

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