Pra Sempre Você! Capítulo 29

Um conto erótico de Daniel R.M
Categoria: Homossexual
Contém 1310 palavras
Data: 18/01/2018 12:05:34

Eu estava tentando me concentrar no momento presente,estava disperso no tempo,Felipe se afastava de mim,ele estava indo embora e cada vez mais longe, eu cai no chão e comecei a chorar desesperadamente…uma mão me acordou do meu pesadelo. Era Felipe, ele me olhava curioso,mas com um sorriso nos lábios,não pude me conter em abraçar ele.

— O que foi?

— Eu tive um sonho horrível, você estava indo embora. — Falipe estava calmo.

— Eu nunca vou deixar você,entenda você não vai se livrar de mim tão fácil. — Ele me deu um soco leve no queixo.

— Se você me deixar eu morro. — Abraçei ele mais forte.

— Você sabe que não vai morrer,é o tipo de chantagem que todos fazem, mas no final eles continuam vivos.

— Ah cala a boca. — Mordi o pescoço dele. Ele sorriu me jogando na cama e se deitado em cima de mim,seu corpo era quente como um vulção. Ele mordeu meu pescoço forte,senti seus dentes gravarem minha pele,não era uma coisa natural que as pessoas fazem,eu fechei os olhos, ele lambia o local onde ele mordeu.

— Seu sangue, ele é doce assim como você. — Falou ele me beijando,eu senti o gosto metalico do sangue na minha boca.

— Você é estranho, já te falaram isso?

— Muitas vezes. — Ele beijou meu ombro. Ele me deixava tonto toda vez que me tocava,isso nunca mudou.

— Eu te amo. — Falei eu tinha certeza que foi baixo o suficiente,mas alto para ele ouvir. Então percebi que ele estava dormindo,dormindo em cima de mim, eu ri, relaxei ouvindo sua respiração,ora rápido, ora lenta,adormeci.

Acordei e o quarto estava todo escuro, era inverno então o frio predominava,o vento fazia zumbidos. Me levantei e fui para o banheiro, no meu pescoço estava um roxo horrível, e as marcas de dentes de Felipe no meu pescoço, eu toquei estava dolorido,eu sorri incredúlo,peguei um band-Aid e coloquei no ferimento.

— Você me paga Felipe.

Desci,felipe não estava,encontrei uma carta na mesa.

*Amor,precisei sair,não saia de casa por faço. _Felipe.

Tentei não achar isso estranho, até porque não era,se tratando de Felipe, isso era normal. Fui para a cozinha, o café estava na mesa.

*Ps:Preparei algo para você.

Tomei o café e comecei a andar pela enorme casa,eu explorei cada canto da casa,quartos,banheiros,biblioteca,e mais quartos e estava no escritorio,estava uma verdadeira bagunça eu não sei como Felipe podia ser tão desorganizado.

Peguei os papeis na mesa,era alguns recibos,cheques com uma sona realmente enorme, o nome que assinava era famíliar para mim. Depois que ele começou a trabalhar para o pai ele tem passado tanto tempo com esses papeis. Coloquei tudo em ordem.

— O que está fazendo? — Felipe me assustou.

— Amor,você já voltou.

— O que você faz com as minhas coisas?

— Nada,eu estava arrumando. — Ele pegou pelo meus ombros e os apertou.

— Eu não gosto que ninguém mexe nas minhas coisas. — Ele gritava.

— Eu não fiz por mal,você está me machucando Felipe. — Ele não me soltou, ele me olhava com raiva,eu estava com medo.

— Nada aqui é da sua conta.

— Felipe você está me machucando. — Ele me soltou.

— Eu não queria te machucar!

-Qual é o seu problema? — Eu joguei os papeis nele e sai,eu estava furioso.

— Ewerton me desculpe por favor. — Eu me sentei na escada e la fiquei, odeio minha mudança de humor,odeio quando me tiram do sério eu poderia socar a cara de Felipe e nem perceber que eu o amo. Ele se sentou perto de mim.

— Eu não sou agressivo,me desculpe!

— Pare de me pedir desculpa, eu odeio isso. — Ele me abraçou e eu desarmei.

— O que você está escondendo de mim? — Falei baixo mas tenho certeza que foi suficiente pra ele ouvir.

Eu estava na sala,deitado assistindo a TV quando meu celular toca.

— Alô.

— Se você não me der uma boa explicação se porque me abandonou eu vou te matar.

— Gabriella?

— Vou te esperar na praça,bj!

Que tipo de pessoa te liga e te ameaça e depois diz que está te esperando na praça? Gabriella é tão imprevisivel. Fiquei feliz por ela dar sinal de vida,a dois anos que eu não sabia nada dela,ligava frequentemente para ela,mas ela nunca estava. Eu corri para me arrumar e sai de casa.

Eu ainda não sei dirigir,mesmo depois de toda a insitencia de Felipe para eu aprender, fui andando a praça não ficava muito longe daqui. Quando cheguei lá ela estava aparentemente vazia. Fui abraçado por trás.

— Gabriella?

— Eu mesma. — Me virei a abraçei, fiquei muito mais feliz de ver uma amiga alguém que eu pudesse conversar.

Ela estava diferente, mais magra,seus cabelos estavam curtos até o ombro e platinado.

— Você cortou o cabelo? — Perguntei incredulo.

— Não, tirei pra lavar. — Nós rimos.

— Mas me conta tudo, eu estou louco para saber oque aconteceu com você por esses tempo. — Eu sorria de orelha a orelha.

— Bem,eu fiz muitas coisas,vi muitas coisas. — Ela se sentou no banco e eu também — Mas também senti muita falta de você, não era nosso plano a gente se separar né.

— Psé,pra você ver como é o destino.

— Oque houve com seus ombros? Eles estavam roxos. — Então eu percebi que estava usando uma camisa sem manga deixando todo meu braço a mostra.

— Não é nada! Menti. — Não queria que ela soubesse que foi Felipe que fez isso.

— Sei. — Falou desconfiada.

— E como vão as coisas com Felipe?

— Ótimas,eu estou tão apaixonado por ele,todos os dias eu o amo mais.

— Que bom que ele não te machucou,eu mataria ele.

— Ele nunca vai fazer isso. — Fiquei pensando por alguns minutos, Felipe não seria capaz de me machucar não é? Mas por um lado,a forma que ele está agindo comigo é estranha,ele me esconde algo e não quer que eu descubra.

— Você está ai?

— Quê?

— Você estava longe. — Ela me olhava com curiosidade.

— Desculpe!

— Já é dezembro né, o tempo está passando tão rápido, daqui a pouco o ano acaba e tudo começa de novo. — Ela parecia desanimada.

— Recomeçar é bom,e faz parte.

— Eu não vou ficar tanto tempo aqui,vou ir embora em dois dias.

— Nossa,então você pode ir na minha festa no fim de semana. — Fiquei mais animado.

— Uiui agora você da festas?

— Na minha casa nova menina, você tem que ver o espetaculo,você pode até me ajudar sabe que não sou bom nisso.

— Eu ajudo,e tenho que ir,estou com o tempo muito curto. — Ela se levantou.

— Bem,foi ótimo rever você. — Sorri de uma forma amavél.

— Eu também, não sabe o quanto eu senti sua falta. — Ela me abraçou.

— Te vejo na minha casa em.

— Eu vou estar lá. — Ela me deu o último abraço,e foi embora, seus sapatos de salto alto faziam barulho no chão.

Uma mensagem me tirou a atenção.

*A onde você está? _Felipe.

*Na praça,eu já estou indo embora!

*Não saia dai,eu vou ir te pegar! _Felipe.

Eu não Reclamei, sentei no banco e esperei. Me consentrei no jogo que eu estava jogando,eu morria toda hora,não achava foco.

— Ewerton? — Felipe falou de uma forma autoritaria.

— O que foi? — Ele veio me abraçar.

— Eu achei que alguma coisa tinha acontecido com você. — Ele estava chorando — Nunca mais saia sem me avisar.

— Eu só vim até a praça,Gabriella pediu pra mim encontrar com ela.

— Que bom que ela voltou, mas quando você sair por favor me diga.

— Tudo bem. — Ele me levou até o carro.

Tudo isso era muito chato,Felipe com essa proteção desnecessaria em mim,me deixava sufocado, só porque eu levei um tiro,e fui espancado. Ele agia como se eu fosse morrer a qualquer momento.

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Comentários

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MEU DEUS, SE FELIPE NÃO CUIDA VC ARRUMA ENCRENCA, SE ELE CUIDA ESTÁ TE SUFOCANDO. MEU DEUS EWERTON PARA DE SER BABACA. COM TODA CERTEZA FELIPE ESCONDE ALGO SÉRIO DE EWERTON. DE FATO ESPERO QUE NÃO SEJA UMA TRAIÇÃO. SE FOR NUNCA MAIS LEIO CONTO NENHUM.

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Felipe tih esconde algo,espero q não seja traiçã , ia ser uma baita filha da putagem com vc..

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