Coração Ferido - Capítulo XIX

Um conto erótico de william27
Categoria: Homossexual
Contém 3306 palavras
Data: 16/01/2018 17:54:16

Pessoal, esse capítulo não segue a cronologia do outro e vou explicar o porque.

No watt pad muitos leitores queriam um capítulo falando da transa entre Fabrício e Guilherme, por isso vou dedicar três capítulos a eles. Boa leitura.

Coração Ferido - Capítulo XIX

Alguns dias depois de Luciano ter vindo aqui, Guilherme me fez relembrar uma fase da minha vida que eu não via com saudades, mas como um aprendizado, uma fase complicada e prazerosa.

Novembro deMano...posso entrar? – Perguntou Guilherme todo acanhado, olhei para ele e demonstrei indiferença.

- Pode... – dei de ombros.

- Obrigado – disse ele com um sorrisinho sem graça. Ele sentou e esticou as pernas, eu estava deitado de bruços e pude notar o quão masculino ele estava.

Faziam um pouco mais de 9 meses que eu tinha voltado para casa, tudo era recente, a morte do Adriano que me deixou muito abalado, a minha aceitação, a minha relação com o meu pai ainda era estranha, ele nunca demonstrou tanto carinho por mim quando eu era mais novo e de uma hora para outra virou o "super pai", tentando de todas as maneiras se aproximar de mim o que nem sempre eu queria, era errado não querer seu carinho, eu sei, mas ainda o via como uma ameaça, por mais que ele se mostrasse totalmente o contrário e fosse carinhoso e até aceitou minha orientação sexual eu ainda tinha medo de ele atirar em mim

Meu irmão Guilherme era 5 anos mais velho do que eu, o filho preferido digamos assim, nunca tivemos uma relação boa de irmãos, lógico que não brigávamos, mas nunca fomos amigos, nunca andamos junto, era cada um na sua, quando ficávamos sozinhos em casa e íamos assistir era cada um no seu canto ou fazendo algo de seu interesse, ele nunca me protegeu dos "meninos grandes", na verdade também nunca precisei, ele nunca me ensinou nada sobre adolescência ou me ensinou a fazer barba e tal, na verdade nem meu pai fez isso, coisas normais entre irmão como me dar algumas dicas para chegar em alguma mulher, muito menos me levou para algum lugar com ele ou com a turma de amigos, disso eu nunca reclamei.

Guilherme era ariano assim como eu, eu era de abril e ele de março, mas tínhamos personalidades totalmente diferentes se tratando do signo. Ele sempre foi estourado, encrenqueiro, por isso mesmo só tinha 3 grandes amigos, Arthur e Júlio, dois patetas que gostavam de me encher o saco, sendo que ele nunca me defendeu ou reclamou com eles e Luciano, irmão do meu melhor amigo até então. Dele eu tinha um pouco de medo, Luciano sempre encarava os outros nos olhos e tinha um olhar frio, lembro que o comparava e mafiosos, justamente pelo seu jeito frio de ser.

- Você está bem mano? – ele me cutucou com seu pé chamando minha atenção.

- Por que não estaria? – Respondi ele com outra pergunta – e por favor, não me cutuque com seus pés, tire – os da minha cama, eles estão suados... – ele se encolheu sem graça, peguei pesado.

- Desculpa, acabei de chegar do trabalho... – justificou ele.

- O que você quer aqui no meu quarto Guilherme? – me ajeitei ficando de frente para ele pois estava incomodado com essa aproximação dele.

- Fabrício... – Ele me encarou um pouco sem graça e então tomou coragem – eu queria me aproximar mais de você, é difícil falar disso... – interrompi ele.

- Você já está próximo de mim...não é nada difícil... – Ele negou.

- É sim, faz mais de 6 meses que você voltou para casa, a mãe pode não perceber, mas tu não fica a vontade perto de mim e do pai... – Então era isso.

- Guilherme, até o ano passado você não se importava, por que vai começar a se importar agora? Não precisa... – Ele me interrompeu.

- Precisa sim! – Exclamou ele alterando a voz e se aproximando de mim.

- Não! – Foi a minha vez de alterar a voz a se afastar dele ficando de pé - quando eu precisei lá atrás, tipo há uns 8, 9 anos você não se importou – ele me olhou espantado.

- Eu...eu... – ele se calou.

- Não fala nada, é melhor... – Guilherme já tremia nervoso, o que ele tinha de tamanho ele tinha de emotivo.

- Eu não sabia que você se sentia desse jeito... – Ele disse baixinho.

- Claro... – debochei - nem você, nem o pai, então vamos deixar quieto, não precisa bancar o irmão legal e preocupado comigo, você nunca fez esse papel, nem quando meu pai apontou uma arma para mim e me expulsou de casa, você ajudou... – Era oficial, mexer com lembranças era uma droga, sai do quarto com uma vontade louca de chorar, mas não faria isso na frente dele. Deixei meu irmão no quarto e fui para casa da nona Motta, lá pelo menos eu me sentiria bem.

Guilherme não tentou mais se aproximar, o que causou certo estranhamento em meus pais, mas aqueles tempos eram de dias estranhos, então ninguém me fez perguntas, mas eu sabia que a minha mãe sabia, ela me olhava com compaixão, não era errado dizer que eu tinha um amor maior por ela, eu praticamente não tive o do meu pai.

- Fabrício... – meu pai chamou minha atenção – tu quer ir comigo jogar bocha amanhã à tarde lá em Veranópolis? – Perguntou ele sem graça.

- Não... – Ele apenas assentiu, eu não ia dar o braço a torcer, mas eu não era desses jeito, ódio e rancor geravam ódio e rancor, eu já era gay, rancoroso e mal-amado é que eu não iria ser – eu tenho prova amanhã pai, fica para uma próxima vez... – Ele sorriu timidamente, minha mãe olhou orgulhosa para mim.

- Tudo bem... – O jantar terminou de maneira tranquila. Naquela noite foi a primeira vez que assistimos todos juntos a não ser por Guilherme que passou a me evitar, melhor assim. Nessa mesma noite foi a primeira vez que dormi no colo do meu pai, mas acordei assustado e ele disse que não tinha problema, mas sabe como é né, quando se é oprimido muito tempo por uma pessoa e depois ela passa a te tratar bem é motivo para desconfiar. Naquela noite foi a primeira vez que vi meu pai chorar escondido, acho que era complicado para ele lidar com o fato de que um dos filhos poderia não "amar" ele e que ele era culpado por isso, meu pai tinha seu filho Guilherme, alguns anos depois ele me disse que foi difícil para ele lidar com o fato de que eu tinha mais admiração pelo Valmir do que por ele, foi nesse mesmo ano em 2008, mais precisamente no seu aniversário de 44 anos que eu dei o primeiro abraço nele depois de 6 anos e sem ele me pedir, simplesmente saiu, lembro de ele ter chorado feito criança e me pedido perdão por tudo que tinha feito comigo, foi nesse dia que decidi deixar ir, seguir em frente e tentar construir uma relação legal com o meu pai, foi emocionante pois eu que não era de chorar acabei chorando, a culpa é do sangue, maldito país da bota!

Nas férias de janeiro de 2009 meu pai levou minha mãe para Europa, eles ficariam alguns dias em Milão, Roma, Madri, Londres, Lisboa e Paris em um circuito romântico que se dependesse dele não iria sair. Era aniversário de casamento deles e eu o ajudei a comprar as passagens e reservar hotel, agendar passeios e outras coisas, ele era meio chucro ainda mais para internet. Ficamos eu e meu irmão em casa, sozinhos, eu iria completar 19 anos em breve e Guilherme 24, pouco nos falávamos depois do episódio do quarto.

- Guilherme, está tudo bem? – Perguntei em uma noite que vi meu irmão chegar completamente embriagado, logo após o táxi partir, isso já era de madrugada.

- Me solta, você nem gosta de mim...saí – Ele tentou se esquivar e em um movimento acabou me dando uma bofetada – Fabrício! – exclamou visivelmente arrependido.

- Não foi nada -tranquilizei ele, tive impressão que ele ia chorar - vamos seu bebum, vem tomar banho logo... – doeu para caralho, mas a levar em consideração que ele estava bêbado eu não ia criar caso, mesmo bêbado ele era mais forte do que eu, mais alto também.

- Não quero tomar banho...tu não manda em mim... – Ele sentou no chão e cruzou os braços feito uma criança pequena, eu revirei os olhos – nem de mim tu gosta, me deixa aqui largado mesmo, para você eu sou um lixo mesmo... – se ele estava pensando que eu ia cair nesse joguinho não ia mesmo.

- Fica aí então... – dei as costas, mas ele me segurou, acabei me desequilibrando e cai em seu colo, era sério isso, por que eu não me esborrachei no chão, ia ser menos constrangedor – me solta Guilherme, tu tá fedido... – ele me segurou pelos braços e riu.

- Me ajuda a ir para o banheiro então... – Ele se apoiou em mim. Guilherme era pesado, não foi difícil levar ele até o banheiro mas também não foi fácil. No caminho eu me perguntava por que estava ajudando ele se nunca fui ajudado por ele.

- Pronto, agora toma banho e para de dar fiasco! – Joguei a toalha nele e saiu do banheiro.

Passaram-se alguns minutos. A casa estava muito quieta, o banheiro também. De repente um barulho alto vem de lá, Guilherme grita meu nome e eu rapidamente corro até o banheiro e escancaro a porta.

- Meu Deus! – O banheiro parecia cenário de guerra. Guilherme estava caido no chão do banheiro, tinha toalha para um lado, shampoo e sabonete para outro, até o rolo do papel higiênico estava caindo próximo a pia e ele nem tinha tirado a roupa ainda.

- Eu caiu... – disse ele sem graça.

- Tu bebeu o que, absinto para ficar locão desse jeito? - Nessa hora me subiu um ódio, ele me olhava confuso, mas quando tirei a camisa e ele entendeu que eu ia dar banho nele ele sorriu malicioso – por que está me olhando assim, tu parece um bocó – ele fechou a cara.

- Eu sou teu mano mais velho, não sou nenhum bocó – ele me olhou sério - tu tem que me respeitar e cuidar de mim... – reclamou ele me fazendo dar uma gargalhada.

- Sei... – Cruzei os braços, pelo jeito viriam mais asneiras dele – não sou tua mãe nem tua mulher para cuidar de você, se vira – dei as costas.

- É verdade, eu estou todo judiado aqui largado nesse banheiro... – ele se ajeitou – me ajuda a levantar e a tomar banho... –

- Mas era só o que me faltava... – olhei a situação do banheiro – vem, vamos tomar banho na banheira do quarto do pai e da mãe – ele se levantou e se apoiou em mim, o caminho até o banheiro ele foi enchendo o saco.

- Que bonito, o meu maninho cuidando de mim... – Revirei os olhos, eu não conhecia esse lado bêbado chato do meu irmão, ele me apertava e me abraçava cheirando meus cabelos.

- Para Guilherme, tu ta pior que puta... – Isso estava enchendo o saco. Quando entramos no banheiro ele tirou a cueca, seu membro estava meia bomba e ele pareceu não se importar, eu por outro lado me importei. Enchei a banheira e esperei alguns minutos, ele estava na borda da banheira de frente para mim com as mãos apoiadas na borda da banheira e de perna aberta.

- Gosta do que vê? – Perguntou ele com malícia.

- Se você fala de ver meu irmão pelado, bêbado e fedendo feito um mendigo não, não gosto do que vejo – Ele fechou a cara.

- Vem me dar banho então que eu fico cheirosinho... – Ele mordeu os lábios, era impressão minha ou Guilherme estava se insinuando para mim.

Notei que a banheira já estava cheia. Ele então entrou de costas, na verdade caiu de costas na banheira, como era grande então ele se esparramou lá dentro.

- Vai, toma banho que eu fico te cuidando daqui de fora... – Ele soprou a espuma na minha direção.

- E se eu me afogar? – Revirei os olhos, a cara que ele fez foi demais.

- Com o teu tamanho e altura acho difícil isso acontecer, agora toma banho... – Ele me olhou feio, sentei no sanitário e ele começou a se lavar, mas quando pensei na possibilidade já era tarde, ele me puxou para junto dele e acabei me molhando todo.

- Peguei você...agora vai ter que ajudar o mano a tomar banho... – De raiva dei um tapa no ombro dele que pareceu nem fazer efeito, senão pela dor pelo álcool.

- Vai tomar no cu Guilherme, por que tu fez isso? – Ele me olhou com cara de travesso e riu.

- Para de frescura... – ele debochou – Tu tá sujinho também...eu senti – peguei e fui para cima dele tentando afoga-lo, eu estava com raiva dele.

- Era você seu porco... – Ele me segurou e riu, mas ele logo ficou sério, na posição que eu fiquei seu pênis encaixou certinho entre minhas nádegas e o que eu achava improvável aconteceu, ele ficou duro, assustado eu tentei sair e ele me segurou, acabei rebolando sem querer e ele gemeu.

- Não para... – Ele me segurou forte, para escapar daquilo acabei mordendo seu braço.

- Ai... – ele gritou e me soltou, assustado eu me levantei e molhado mesmo corri para o meu quarto e me tranquei lá, peguei meu celular e liguei para Carmem vim ajudar meu irmão.

Alguns minutos depois ela chegou e o ajudou, eu estava assustado, meu irmão até então digamos "homofóbico" gemeu com a rola dura no meu cu, era informação e problema demais para uma noite só, acabei me secando com uma toalha e dormi de porta trancada.

A manhã seguinte foi esquisita. Era sábado, então Guilherme não iria trabalhar e nem teria faculdade. Tomamos café no mais profundo silêncio, ele me encarava, mas logo desviava o olhar, sua cara não estava das melhores.

- Por que tu bebeu daquele jeito? – Perguntei quebrando o silêncio entre eu e ele.

- Por que eu quis! Não tenho que te dar satisfação do que eu faço ou deixo de fazer, tu nem gosta de mim mesmo... – Guilherme estava me irritando, parecia uma guriazinha fazendo drama.

- Sabe o que eu penso de ti, acho que você está fazendo manha... – ele deu um tapa na mesa.

- Não estou não, é tu que fica se fazendo de coitadinho, eu estou tentando, mas tu não deixa eu me aproximar porra, sabe por que eu bebi ontem, para não ter que ficar te olhando enquanto você finge que estamos bem...para eu não ter o senso de mais uma vez te pedir desculpa pelo que te fiz, acha que está sendo fácil para mim Fabrício, saber que se você tiver algum trauma na vida eu provavelmente sou o culpado... – interrompi ele jogando suco em seu rosto.

- Eu te odeio... – levantei da mesa, ele então veio atrás de mim e eu recuei, ele me pegou pelo braço com raiva me prendendo.

- Eu vou te ensinar a me obedecer... – ele me então sentou no sofá e me puxo junto dele, me pôs de bruços com a barriga em suas pernas, pôs um braço nas minhas costas para que eu não levantasse, baixou meu shorts e cueca e me deu um tapa na bunda.

- Ahhh... – olhei pasmo, assustado, ele tinha me dado uma palmada - você está ficando louco Guilherme! Me solta... – ele então me deu mais um tapa e mais outro e outro.

- Eu vou te ensinar a ter respeito comigo... – ele então alisou minha bunda e mordeu os lábios, que porra é essa!

- Me solta... – resmunguei.

- Não... – ele então me deu uma palmada forte – tu vai aprender que eu sou o mais velho e que você tem que me respeitar – disse ele me dando outro tapa, eu acabei me mexendo e senti seu pênis duro me cutucar, não era bom sinal - enquanto sua bunda não estiver vermelha ou dormente tu não sai do meu colo... - Guilherme me deu uma sucessão de tapas, meus gemidos estavam alto e quando ele cansou começou a me alisar, eu não ia passar por isso.

- Chega Guilherme! – Ele então pareceu acordar de um transe – deixa eu levantar... – ele então afrouxou o braço e me deixou sair.

- Fabrício... – Ele passou as mãos no cabelo se dando conta do que fez, parecia estar se sentindo culpado, eu envergonhado cobri meu sexo e olhei para ele, as lágrimas brotaram dos meus olhos, mas antes dele fazer qualquer outra coisa e fui até ele e dei um muro em seu rosto.

- Babaca covarde, tu nunca mais encosta em mim senão eu te denuncio por abuso, aí quero ver, tu vai fazer companhia para o seu amiguinho Luciano na cadeia, seu doente... – Meu irmão alisou o rosto e baixou a cabeça.

- Some daqui... – disse ele com raiva – some daqui antes que eu faça uma besteira... – Reparei que em nenhum momento seu membro amoleceu, permanecendo duro até o momento em que agredi ele.

- Vai ser um prazer sumir daqui... – peguei minha cueca e minha bermuda e fui para o meu quarto espumando de raiva, eu não acreditava que meu irmão tinha me batido e se excitado por isso, era doentio, sujo, promiscuo demais, eu já tinha transado com meu primo, com meu irmão eu não faria isso de jeito nenhum.

Quando voltei para sala já vestido encontrei Júlio e Arthur com ele. Guilherme me encarou e então deu risada.

- Hoje tive que ensinar boas maneiras ao meu irmão... – ele debochou fazendo os dois amigos rirem com ele o que me fez ficar totalmente exposto, se eu pudesse mata-los com a mente eu com certeza faria isso.

- O que os irmãos palhaços estão fazendo aqui cedo, vocês não têm casa não? – Perguntei de maneira sarcástica.

- Teu irmão que convidou a gente... – disse Arthur incomodado com a minha audácia.

- A casa é minha também... – encarei meu irmão – quando esses dois babacas aparecerem aqui me avise, não quero ficar me encontrando com eles pela casa, burrice e chifre pega... – não terminei de falar o que queria, meu irmão veio em minha direção e me puxou pelo braço enquanto os dois idiotas olhavam assustados.

- O que que tu pensa que está fazendo, hein? – Ele me peitou querendo mostrar que era o macho alpha, se ele achava que eu ia abaixar a cabeça ele estava ficando louco.

- Estou exercendo o meu direito de não querer eles aqui dentro da minha casa – Meu irmão estava com os nervos à flor da pele.

- Eles são meus amigos... – Ele gritou comigo ao ponto de saliva dele voar respingar em meu rosto.

- Mas não são os meus! – Nossos berros poderiam ser ouvidos da rua, mas eu estava cagando para isso.

- Enquanto eles estiverem aqui você vai respeitar eles! – Meu irmão me empurrou para trás, eu devolvi o empurrão.

- Esqueci, vocês são um grupinho, contam tudo um para o outro – debochei - você já falou para eles que se excitou ontem à noite enquanto me dava palmadas e alisava minha bunda... – Meu irmão me calou, não com palavras, eu senti o peso da mão de Guilherme com a bofetada que ele tinha me dado, olhei para ele assustado e surpreso, para quem diria que nunca mais iria me machucar e que queria se aproximar ele se mostrou o contrário, patético como sempre.

- Cala a boca e some daqui antes que eu te machuque de verdade – ele se transformou.

- Que bonito, era esse o Guilherme que eu queria ver, o real e não o fingido... – ele me segurou pelos ombros e me apertou.

- Não brinca comigo moleque... – calei ele com uma joelhada em seu saco.

- Você que não brinca comigo, mano! – Debochei dele, nunca mais Guilherme me agrediria.

- Desgraçado, some daqui senão eu vou te pegar e te dar um laço – fui até meu quarto, peguei meus óculos, celular, carteira e saiu porta a fora. Eu ficaria sumido por dois dias, chagando ao ponto do meu irmão surtar e se culpar, eu queria isso, queria que ele sentisse como era estar sozinho, abandonado.

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Comentários

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Will, meu lindo! Estou em choque pelas reviravoltas que essa história deu, até o tema INCESTO foi inserido. Sobre o Guilherme, claro que ele teve os seus erros, mas ainda bem que o Fabrício o perdoou, Luciano também tem seus surtos, mas eu acho que se pedir para ele se matar pelo Fabrício, com certeza ele se mata. Bom, sobre o João, realmente é um caso complicado, eu até perdoaria, até porque perdoar faz bem a alma, mas contato, não sei hein? Vamos ver no que vai dá.

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JESUS GUILHERME É UM TROGLODITA. HOMEM DAS CAVERNAS. TÍPICO MACHÃO E MACHISTA. MAS POR TRÁS DE TODOS ELES SE ESCONDE UM REPRIMIDO SEXUALMENTE. MESMO ASSIM, MARAVILHA. MINHA NOSSA COMO FABRÍCIO SOFRE NO MEIO DESTA FAMÍLIA. ACHO QUE SÓ A MÃE MESMO É POR ELE.

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Nossa muito dificil os dois de se lidarem......

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É sempre assim faz merda e se arrepende. Qual o problema em guardar mágoa?

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