Coração Ferido - Capítulo XVIII

Um conto erótico de William27
Categoria: Homossexual
Contém 3749 palavras
Data: 14/01/2018 17:36:42

Resposta aos comentários.

Atheno: Esperando mais como? Ainda tem alguns capítulos pela frente. Fabrício é um “santo”, ele é homem, não é mulher e nem afeminado, nada contra, mas deixo bem definido a personalidade dos meus personagens. Ele está cansado de guardar mágoa e ser rancoroso, isso não faz bem a ninguém. Costumo escrever o real, claro que foi ruim o que aconteceu, foi horrível, a história já estava bolada quando comecei a escrever, mas tudo vem a partir do João que é quem ele deve odiar, quanto a ficar repetitiva a história eu respeito seu comentário, mas não acho, tudo tem seu tempo de acontecer. Quanto ao final espere e verá. Boa leitura.

Chria: Sim, ele vai viajar, ele precisa disso, mas algumas coisas vão acontecer antes. Mineirinha, já tinha deixado meu perfil aqui para quem quisesse me procurar lá e o legal é que tem muito leitor daqui me acompanhando lá, inclusive esse capítulo que posto aqui hoje teve recorde de leitura lá. Boa leitura.

VALTERSÓ: Fabrício cresceu em maturidade, ele precisava se acertar de vez com o pai. Valter em relação ao sexo entre irmãos postarei um capítulo gigante aqui na semana que será um flash back sobre isso. Boa leitura.

Nayarah: Fabrício ainda não desculpou todos, mas Luciano e ele já sofreram demais, está na hora de serem felizes, mas ainda assim ele vai para Itália. Boa leitura.

No mais a todos uma boa leitura. Votos, críticas e sugestões são sempre bem vindas.

Coração Ferido – Capítulo XVIII

Não queria um amor melado, cheio de frescura e mimimi. Queria sexo selvagem, bruto, real, eu queria amor de macho, sexo entre homens, o puro sexo onde um saciaria o desejo do outro, prazer, nu e cru, contos de fadas e finais felizes não importavam no momento, não queria um conto de fadas, eu não era um iludido, como dizem, ficava para o final e estávamos no início.

Agora eu queria foder e queria foder de jeito, com força, queria levar vara como um puto, como um homem muito puto, queria que Luciano me virasse do avesso, mas claro, com carinho que um macho sabia proporcionar a outro.

Naquele momento pouco importava quem entraria na sala, fosse meus pais, meu irmão, quem sabe seria legal uma plateia, afinal estávamos vestidos ainda. Estávamos os dois entregues ao desejo, Luciano tinha dois braços, mas nessa hora parecia mais um polvo me abraçando, só que desse abraço eu não queria fugir. As marcas das minhas unhas nas suas costas e mordidas em seus ombros denunciavam o desejo em mim, eu queria aquele macho ursão dentro de mim, sem pudor e sem remorso.

Em nossas bocas coladas as línguas dançavam como medusas no mar. Luciano me apertava com suas mãos, ele sabia que me tinha nelas, ou pelo menos deixaria ele achar isso.

- Eu quero você agora Fabrício! - Ele exclamou, sua língua passeava pelo meu pescoço, ele descia me dando beijo até os ombros, roçava sua barba na minha.

- Se você me foder gostoso... - me calei, ele me puxou pelos cabelos e me encarou.

- Repete! - não foi um pedido, foi uma ordem.

- Você vai me foder com força ou não, se você quiser fazer amor vamos ter problema, estou sem transar há meses, com você posso fazer amor outra hora, mas agora eu quero foder, quero que você me pegue de jeito, será que você pode fazer isso grandão? - Arqueei a sobrancelha, Luciano tremia de tesão e seus olhos brilharam e ele ficou tenso quando eu disse isso.

- Você quer sentir a força desse garanhão? - Perguntou ele me beijando de maneira bruta.

- Não, até por que não sou sua femea, eu quero amor de macho! Bruto, sem delicadeza, mas com prazer, quero que você me deixe marcado... - mordi o lóbulo de sua orelha esquerda e ele gemeu, forte e grosso, eu tinha acordado a fera.

- Eu vou meter tanto em você Fabrício que você vai me sentir por dias em seu corpo - Luciano me puxou para junto dele - eu quero te mostrar que eu sou o homem que te ama, que eu sou teu e você é meu - Luciano me beijou e mordeu de leve meu lábio.

- Então me mostre que você é meu... - Antes que pudéssemos fazer algo eu me levantei, ele tentou me segurar, mas eu lembrei.

- O que foi? - Perguntou ele se ajoelhando sobre o tapete.

- Vamos tomar banho? - Mordi o lábio, ele sorriu malicioso e se levantou aceitando meu convite.

- Sim, mas dessa vez vamos tomar banho juntos... - Ele então veio por trás de mim e me beijou e cheirou o pescoço, me segurou pelos braços e seguimos para o banheiro.

Luciano não retirou a roupa, ele praticamente arrancou a dele e a minha. Ele estava de costas para mim, o chuveiro ligado enquanto ele tomava coragem para entrar, até por que a água estava um pouco fria ainda, seria legal ver o ursão tomando banho na água fria, mas seria sacanagem, não chuparia pau enrugado, não mesmo.

- Sabia que suas costas são um tesão - disse abraçando ele por trás.

- Sei... - ele gemeu.

Então estávamos ali, a água caia sobre nossos corpos, um encarando o outro, eu estava exalando desejo, luxúria, pecado...Luciano me devorava com os olhos, logo me prensou contra a parede de azulejos pretos e me beijou me envolvendo com força, eu queria força, era isso que ele me daria.

- Opa, que sacão pesado... - encarei ele e mordi os lábios, mais vadio e puto que isso será que dava para ficar - que tal eu cuidar desse meninão - podia sim, antes de me abaixar eu pisquei para ele que tremia e não era de frio, pois a água caia quente.

- Isso - disse ele segurando meus cabelos - chupa teu macho Fabrício, usa essa boquinha gostosa para me aliviar, faz eu isso que eu te dou leitinho quente na boca, assim... - Ele não terminou, seu pau já sentia minha língua, eu segurei bem na base e comecei a massagear suas bolas pesadas enquanto linguava a glande, ele acariciava minha cabeça, uma das mãos apoiadas na parede e gemidos fortes ecoavam no banheiro.

- Que mamadeira gostosa... - dito isso voltei a chupar ele enquanto o encarava. De baixo a visão de Luciano era fodidamente linda e sexy, ele me encarava, seu corpo me protegia da água que caia, um gentleman digamos, sua barba molhada e a água escorrendo pelo seu peitoral peludo o deixavam lindo, seus mamilos rosados duros e as caretas de tesão que ele fazia me deixavam mais tesudo me motivando a chupar ele com mais força.

- Delícia ... - ele gemeu quando passei linguar toda a extensão no seu pênis mantendo contato visual com ele, esse era meu pirulito preferido, ou seria sorvete, foda-se, era então meu cassete preferido de chupar. mas logo ele assumiu o controle como eu queria e forçou minha cabeça me fazendo engolir de uma vez seu membro me guiando com sua mão - isso puto, mama teu macho, mama...esse agora vai ser seu alimento meu bezerrinho... - Ele gemeu, me segurei em uma de suas pernas e com a outra mão comecei a punhetar ele. Durou poucos minutos, eu mordia os lábios e olhava em seus olhos, então como em um último suspiro pesado e alto ele jogou a cabeça para trás e me fez engolir seu membro enchendo minha boca de esperma que me sujou o rosto e se misturou a água que caia de seu corpo em mim, foi rápido, intenso, senti dor em meu couro cabeludo, seu dedos afundados em meus cabelos me seguravam como se eu fosse fugir, ele me olhou, pegou seu membro com uma das mãos e passou em meu rosto como se fizesse carinho em mim .

- Leitinho quente, que gostoso... - ele então sorriu, só que pude perceber um pouco de receio em seu olhar, eu sabia o que era.

- Fabrício... - interrompi ele.

- Não fala nada... - me levantei e beijei ele, um beijo calmo, apaixonado, mas urgente e ele sem nojo por instantes antes estar com o pau e a porra dele na boca.

- Eu te machuquei... - ele sussurrou em meu ouvido se abraçando em mim, a água caiu em meu corpo e a sensação de calor passou, dando uma sensação de frescor.

- Não... - olhei para ele.

- Eu acabei de te tratar como um objeto, você quase engasgou... - ele apoiou seu queixo em meu ombro, tão grande e tão carinhoso, será mesmo que ele existia.

- Aí Luciano, isso não foi nem metade da porra que já engoli... - ele então me encarou surpreso quando apertei seu membro.

- Então tenho que me esforçar mais... - disse ele encostando na parede e me olhando com volúpia, ele estava um pouco ofegante.

- Muito... - Me aproximei dele bem devagar - hoje eu vou dar para você de tudo quanto é jeito... - Ele suspirou - Pode aguentar o tranco ursão, você acabou de acordar um monstro e esse monstro quer transar loucamente, essas paredes vão ruir com o tanto de luxúria que vai acontecer nessa casa - Ele me olhou espantado.

- Então vem, se você quer um macho para te foder de tudo quanto é jeito você achou, só não vale arregar - ele disse confiante, então me aproximei dele, nossos peitos se tocaram.

- Será mesmo, pois eu acho que é você que não vai aguentar...grandão... - ele gemeu quando apertei seu saco. Luciano então me abraçou e invertemos de posição, ele me fez ficar de cara com a parede.

- Você mexeu com o cara errado seu safado... - Ele então deu um tapa forte em uma das minhas nádegas, se abaixou, abriu bem elas deixando meu buraquinho exposto e meteu a língua me fazendo gemeu de tesão e quase cair, minhas pernas ficaram moles.

- Caralho... - Me calei, Luciano trabalhava maravilhosamente mente bem com a língua, ele segurava forte em minhas nádegas enquanto eu me segurava para não gritar, sua língua áspera e quente percorreu meu saco e encontrou meu membro, Luciano em uma só vez me chupou, eu não ia aguentar, iria gozar, meu auto controle era bom, mas eu estava excitado e sem transar há alguns meses.

- Safado, está piscando já... - disse ele me dando mais um tapa forte na bunda - eu vou judiar muito desse cuzinho, não era um macho selvagem que você queria... - ele me deu outro tapa na bunda me fazendo gemer - responde meu puto, era um macho bruto que você queria... - ele meteu a cara entre minhas nádegas.

- Sim... - me penetra com essa língua safado, me vira do avesso, eu quero que você me de uma surra de pica que eu nunca vou esquecer... - Luciano se levantou, colou seu corpo no meu e começou e se esfregar simulando uma penetração, virei nos beijamos, ele então passou seu pênis entre minhas nádegas.

- Chupa - ordenou ele pondo um dedo na minha boca - ele então botou outro - chupa safado, boquinha quente do caralho, sua saliva será o lubrificante... - chupei por alguns segundos, Luciano então tirou os dedos da minha boca e sem muita cerimônia me penetrou com eles, os dois de uma vez, gemi, não gritei, o tesão não deixou, empinei a bunda facilitando a penetração, ele forçou minha cabeça contra a parede e iniciou um vai e vem gostoso.

- Mete... - eu pedi, ele arfou.

Luciano colou seu corpo ao meu, sua barba roçava meu ombro, sua respiração quente no meu cangote, umas das mãos brincando com meu cuzinho e a outra forçando minha cabeça, eu estava delirando.

- Está gostoso? Fala, diz para o teu macho que você está adorando levar os dedos dele na bunda, anda, diz... - Luciano tremia, estava tão excitado quanto eu.

- Sim, estou adorando levar seus dedos, mas prefiro algo bem maior, se possível, seu mastro, grandão, por favor, tire seus dedos e mete vara... - ele então me puxou, me virou e me beijou urgentemente, me abracei a ele e abracei sua cintura com as pernas.

- Quer levar pica do teu macho? - ele encostou sua testa na minha.

- Quero, muito... - ele apertou meus braços.

- Vamos para cama, não vou te foder no banheiro, não hoje - Luciano então sem desgrudar de mim me levou até a cama e me jogou sobre ela molhado mesmo. Ele subiu em cima dela e engatinhou até mim com olhar de predador.

- Vem grandão... - chamei ele com o dedo e ele avançou para cima de mim, eu era a presa e ele o predador, pelo menos o deixaria pensar assim.

- Safado... - Luciano então me virou de bruços, veio por cima de mim e me beijou, me beijou e foi descendo até sentir seus lábios quentes em minhas nádegas, meu corpo tremia querendo seu corpo em cima do meu, queria desesperadamente Luciano dentro de mim.

- Mete fode logo porra! - Exigi.

Luciano então pegou um dos meus travesseiros, botou embaixo de mim fazendo com que eu ficasse de bunda empinada.

- Assim... - ele então abriu minhas nádegas e cuspiu, logo senti sua cabeça quente me invadir.

- Mete... - foi rápido, Luciano me penetrou de uma vez - isso ursão, me vira do avesso, quero sentir suas bolas no meu cu... - Luciano relaxou seu corpo em cima do meu, senti todo o peso dele em minhas costas, ele me beijou a orelha e mordeu meu ombro de leve.

- Cuzinho quente... - ele foi todo carinhoso, meu beijou as costas e me puxou junto dele - isso, morde meu pau com ele, morde... - Luciano então esperou alguns minutos, sua respiração estava ofegante e assim que me acostumei ele começou a estocar forte.

- Ahhh....isso...fode caralho...me vira do avesso...me fode que nem macho... - comecei a rebolar em seu cassete, mordi o lábio senão eu ia gritar, ele louco começou a dar estocadas fortes fazendo um vai e vem frenético ritmado, nossos corpos acompanhavam o movimento sincronizados, em harmonia, Luciano passou seu braço pelo meu corpo e me puxou para junto dele.

- Vem putinho... - Luciano me puxou junto dele, sentei em suas pernas, seu membro dentro de mim, ele me segurava, sua barba roçava meu ombro, a nova posição possibilitou com que eu sentasse em seu cassete e rebolasse nele deixando Luciano em êxtase, ele gozaria a qualquer momento, não importava, gozar nós gozaríamos muito no decorrer da transa, eu só sairia da cama depois de ter meus desejos mais profundos saciados e os dele também.

- Assim... delícia, tesão, que rola gostosa, mete, mete fundo em mim meu engenheiro, usa essa pica e faça uma sondagem em mim...de preferência bem profunda - ok, tinha perdido a compostura, mas convenhamos, eu não era um puritano e nem viraria um. Luciano me deu uma estocada, ele entendeu o recado, com o movimento eu subi e desci tamanha a brutalidade, ele não era um avião, mas ia me levar aos céus...eu ia decolar.

- Safado, vou te mostrar como eu acerto o prumo... - ele estava embriagado de tesão, mais um tapa na minha bunda - rebola cassete, mexe esse bundão para mim, assim... - Luciano me empurrou para frente, cai de quatro com ele dentro de mim, eu entendi o recado.

- Vai me comer de quatro mesmo? - Rebolei, ele me empurrou, fiquei de bunda para cima e cara no colchão.

- Vou... - Com as mãos na cintura ele meteu fundo, suas bolas fizeram barulho ao bater em minhas nádegas, rebolei e instiguei e fera, ele entendeu.

Passados 40 minutos ainda estávamos fodendo. Luciano estocava forte, eu gritei de tesão, ele gemeu, me beijou. Estávamos suados, minha cama molhada, meu corpo marcado, sua cara inchada dos tapas que dei nele, uma de suas mãos em minha cintura e a outra segurando forte em meus cabelos, eu era o puto que sempre fui, mas agora tinha o macho certo. Me levantei e ele me puxou junto dele, seu peito quente e suado em minhas costas foi reconfortante. Luciano com sua boca me beijou, uma de suas mãos me punhetou, coisa que ele fez algumas vezes durante a transa, mas sem me fazer gozar logo cansou. Alisei suas pernas peludas, um movimento mais forte seu queixo apoiado em meu rosto e eu senti seu pênis inchar e um liquido quente me invadir, logo senti o orgasmo chegar e gozei em sua mão, como se tivéssemos combinado, um grito, um urro, o que fosse, tínhamos chegado ao prazer juntos.

- Caralho... - Ele me abraçou por trás e me encheu de beijos.

- Grandão...você me virou do avesso - Senti sua respiração quente, me ajeitei e virei para o encarar.

- Desculpa se eu te machuquei... - disse ele acariciando meu rosto e passando seu dedo polegar em meus lábios.

- Luciano, eu quis e você também, sem receios ou arrependimento... - Ele me olhou e assentiu, eu não podia deixar ele com uma baita crise de consciência por causa do que fizemos.

- Agora posso voltar a ser o Luciano carinhoso e carente que precisa de carinho e que tem muito amor para dar? - Ele era fofo mesmo.

- Deve... - Me aproximei e dei um selinho em seus lábios, ele ficou tenso.

- Vem... - quando fui me levantar da cama ele me puxou para junto dele e me encheu de beijos, nem se um polvo me abraçasse eu me sentiria tão apertado, mas quem disse que era ruim.

- Deita um pouco, você me deu uma canseira... - Ele olhou no relógio - nós transamos por mais de uma hora Fabrício! - um estranho brilho no olhar e orgulho na voz dele surgiu.

- E por que gozamos, eu por mim varava a noite - apertei seu membro todo melado - mas meu ursão não é de ferro e nem eu... - Ele me fitou.

- Quer dizer que eu sou seu ursão? - Ok, a cara que ele fez valeria o momento.

- Talvez... - Fitei ele - será que o sexo valeu a pena... - mordi os lábios.

- Se não valeu a gente repete tudo de novo...mais forte e mais demorado... quantas vezes precisar para que você entenda que eu sou teu homem e você é o meu...- Ele alisou minha perna.

- Não sei... - nos olhamos e depois eu decidi levantar.

- Eu te amo... - me virei para encarar Luciano, era a primeira vez que eu ouvia isso e realmente me abalava, o pior, era reciproco.

- Eu também te amo... - Fiquei sem graça, ele levantou, me pegou de jeito pela cintura e me beijou.

- Então foda-se o resto, o que importa é o que sentimos aqui - ele pegou na minha mão e pôs em seu peito encima do coração que batia forte, o meu também batia, Luciano estava certo, o importante era o agora e eu estava cansado de ficar sozinho, sofremos muito, tínhamos o direito de ser felizes.

Acabamos dormindo juntos. Quando acordamos já se passava das 22:00, estava todo mundo em casa, meu pai e meu irmão assistiam televisão, pelo cheiro que vinha da cozinha minha mãe devia estar fazendo polenta e frango em molho, uma garrafa de vinho branco gelado estava em cima da mesa e não foi surpresa quando aparecemos os dois na sala de mãos dadas.

- Barbaridade, mas são pior que coelho... - disse meu irmão com um risinho idiota.

- Pelo menos eu transo né... - ele se calou, meu pai olhou para ele e riu.

- Como vai Luciano? - Perguntou meu pai se levantando e vindo até a gente.

- Estou bem tio... - Estranhei a timidez repentina dele.

- Que bom - meu pai então me encarou - e você meu filho, ele te tratou direito ou eu vou ter que dar um laço nele? - arregalei os olhos assim como Luciano, meu pai então caiu na gargalhada junto com meu irmão - eu estou brincando, nem depois de transarem vocês relaxam... - meu pai saiu e foi para cozinha onde abraçou minha mãe por trás fazendo ela tomar um susto.

- Tua mala está no meu quarto, mas acredito que meu irmão é companhia melhor que a minha - meu irmão disse - sentem aqui, estou assistindo um filme com o pai - nos entreolhamos e sentamos e logo meu pai apareceu chamando a gente para jantar.

- Venham - minha mãe disse da porta da cozinha - e Guilherme, vê se tu deixa o peito para eles, você trabalhou o dia inteiro, pode comer as coxas que eu sei que tu gosta, mas teu irmão transou e muito, aguentou o Luciano, então vamos respeitar isso... - minha cara caiu dentro do prato, Luciano ficou tenso e envergonhado.

- Ana... - meu pai chamou a atenção dela.

- Meninos, é brincadeira... - ela riu - exceto pelo peito, deixa para eles Guilherme...- minha mãe olhou com a cara feia para ele, meu irmão murchou - eu estou brincando contigo, tu pode comer, eu fiz a mais, conheço minhas cria... - minha mãe estava muito sarcástica nesses últimos dias.

- Comam... - meu pai disse - por que depois eu e a Ana temos uns assuntos inacabados lá dentro do quarto... - isso não estava acontecendo, meu pai falando obscenidades na mesa, onde estava a dignidade dessa família.

- Para Rafael, os meninos vão achar que eu sou uma vadia... - disse ela toda sem jeito - tu sabe que eu vou te mostrar mais tarde como eu troquei a marcha da carreta, tu pode esperar, quem sabe até no eixo cardã eu possa mexer... - ela mordeu os lábios, foi rápido, meu pai se levantou.

- Vocês terminem de comer, eu e tua mãe vamos ali... - ela levantou e meu pai puxou ela pelo braço a segurando pela cintura.

- Mãe, tu vai transar agora! - Guilherme só podia ser bocó.

- Vou... - ela deu as costas, mas voltou e beijou no rosto de nós três - comam tudo e lavem a louça, boa noite e durmam com os anjinhos... - então a porta do quarto bateu, nos entreolhamos e rimos.

- Bom, vamos comer né... - meu irmão deu de ombros e se serviu.

- Delicia...estou morrendo de fome... - disse Luciano comendo uma coxa, sua boca estava suja de molho, tão grande e tão desajeitado.

- Vocês querem ir amanhã jogar boliche? Vou encontrar o piá lá - Perguntou meu irmão tentando puxar assunto.

- Pode ser, faz tempo que não jogo - Luciano sorriu, voltamos a comer e depois de tiramos a mesa e lavarmos a louça decidimos ir assistir na sala.

- Vocês me desculpem, mas o dia foi longo, boa noite e tu cuida direito do mano hein... - Dito isso Guilherme se retirou e então eu e Luciano terminamos assistindo o programa juntos. Algum tempo depois ele se mexe e faz eu encarar ele.

- Eu já disse que te amo? - ele roçou sua barba em meu rosto.

- Sim - eu sorri - eu também te amo... - dei um selinho nele e então voltamos a assistir mega construções.

O negócio estava ficando sério, mas uma coisa eu tinha, eu não deixaria de ir embora por causa dele.

"...deixe a porta aberta, a luz bem acesa e avise a tristeza que hoje não há, nem que o mundo se acabe, hoje eu quero te amar..."

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive William28 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

FABRÍCIO EM PRIMEIRO LUGAR. DEPOIS OS OUTROS. MAS... E SEMPRE TEM UM MAS, COMO SERÁ SEM LUCIANO? E POR QUE NÃO LUCIANO IR COM ELE? OU NA IMPOSSIBILIDADE POR QUE NÃO FABRÍCIO DESISTIR NA PORTA DO AVIÃO E VOLTAR AOS BRAÇOS DO LUCIANO? VEREMOS...

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Podem ate nao concordarem comigo mas, trabalho se acha em qualquer lugar ate mesmo o Fabricio voltar a trabalhar em BH de novo, mas e o amor verdadeiro ???? Ele nao vai achar na Italia ou em qualquer parte do mundo, serea que vale mesmo ele deixar o Luciano e ir pra Italia??? Bjos a todos os que acompanham o conto.

0 0
Foto de perfil genérica

Penso desse jeito, pq não gosto de d armações pelas costas, de boa intenção o inferno tá cheio. Eu nunca mais olharia pra cara desse povo, mas, cada um é cada um.

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei, principalmente da firmeza do Fabrício em viajar mesmo gostando de Luciano. O bom é que eles se resolvam antes dele ir para Itália.

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa mas enfim os dois se entenderam muito bem...........

0 0