Um Coração Confuso cap Final 2

Um conto erótico de Stardust
Categoria: Homossexual
Contém 5974 palavras
Data: 13/01/2018 02:25:13

Como prometido e após muito tempo, eis o final 2, espero que curtam, em breve o ponto de vista da Charlote e depois um outro conto. Como disse antes, agora estou pronta pro novo. Bora pro conto?

Continuando de novo...

Após ler essa carta, sinceramente nunca fiquei tão feliz e confusa ao mesmo tempo, o que esperar da Charlote, uma mulher mais que incrível. Mas mesmo assim, eu tinha duas coisas a fazer, uma era o meu sentimento mais forte que sentia por ela e a outra era a culpa por magoar a Cris mais uma vez.

Decidi ir atrás da Cris na festa de despedida dela para conversarmos. Ao chegar lá, ela me recebe com um beijo, porém, eu estava diferente.

- Cris eu queria dizer... – Logo fui interrompida.

- Eu já sei Pri. – Disse ela me olhando.

- Sabe o que? – Perguntei eu surpresa.

- Seu beijo tá diferente.

- Olha mas... – Mais uma vez ela me interrompe.

- Pri relaxa, eu entendi, sério, não se sinta culpada de novo. Tentamos e não deu certo, seu coração nunca seria meu, pois, não é a mim que você tem toda aquela química. Olha só a gente, você nunca me deixa te tocar, assim como, eu também não sei se saberia agir corretamente.

- Eu queria dizer que... – De novo ela me interrompe. (Tá ficando muito mal educado da parte dela).

- Eu gosto de você, assim como você também gosta de mim, mas mesmo que role aquela ideia de “ os opostos se atraem”, nesse caso, a nossa atração foi como um aprendizado. Eu aprendi a ser um pouco mais madura, ver que minha fase de criança já passou. Pra você, eu te ensinei a sorrir mais, a soltar esse jeito divertido e cômico que estava guardando dentro de ti. Pri, eu amo você, mas não mais como da primeira vez e demorei a perceber a isso.

- Será que eu posso falar agora ou o sermão motivacional já acabou? – Falei sendo chata mesmo.

- Sinceramente Pri, você consegue ser chata demais as vezes viu. Minha nossa... – Falou ela de deboche.

- Cris, do fundo do meu coração eu agradeço por entender, por dizer tudo o que ia dizer e agora não preciso repetir kkk. Enfim, estou feliz por termos terminado do jeito certo dessa vez e que ninguém saiu triste, quer dizer, só você tá bem e feliz e fico mais feliz ainda por ti.

- E você não?

- Saudades de alguém... – Pensava em Charlote.

- Vai atrás da Charlote, Pri. Ela pode estar sentindo o mesmo.

- Não é bem assim, Cris. Por mais que ela tenha me perdoado, eu errei com ela, mesmo que não estivéssemos juntos, mas ainda tinha algum compromisso, e simplesmente falhei com ela. Agora, ela está bem melhor longe de mim.

- Que eu saiba, no amor, as pessoas só estão felizes quando estão juntas, e não o oposto.

- Cris, vamos mudar de assunto, é sua despedida e vim de coração te desejar tudo de bom na sua nova fase. – Falei eu tentando mudar o assunto, falar daquilo ainda me deixava triste.

- Pri, sempre com essas manias de mudar de assunto né? Kkkk, ok, dessa vez eu só relevo porque é minha despedida. Mas na próxima, mando o Bob enterrar seus sapatos kkkk.

- Até que ele é fofinho sabia?

- Gente, você tá mudada, não acredito que vivi pra um dia ouvir você dizendo isso, que acha o Bob fofo, logo você que sempre odiou.

- Sua doida, presta atenção, em primeiro lugar: eu odiava quando ele enterrava meus sapatos apenas; em segundo: sempre achei labradores fofos, são dóceis e brincalhões.

- Não sei qual foi a cachaça que tu bebeu, mas tenho que dizer: beba sempre que ela é do bem kkkkk.

- Idiota. – Falei revirando os olhos.

Fiquei aquela noite me divertindo na despedida da Cris, nada rolou entre a gente, a não ser risadas. Na manhã seguinte eu a acompanhei até o aeroporto e ela sussurrou no meu ouvido:

- Você pode ser até durona, mas não é de ferro, vai atrás da Charlote, antes que a perca.

Após isso ela embarcou e eu fiquei pensando naquilo. Naquela manhã eu havia ido trabalhar e depois iria visitar Olivia, o interessante é que ela parecia surpresa ao me ver.

- Pri? O que faz aqui? Você não ia voltar pro Brasil?

- Eu não lembro de ter dito ou sequer programado isso não haha.

- Mas e a tua amiga lá?

- Disse certo, amiga. Apenas isso.

- Tá, mas e agora? Vai fazer o que? Ir atrás da minha mãe? Olha, eu te adoro, mas sinceramente, ainda tenho uma pulguinha atrás da orelha contigo, desculpa pela sinceridade, mas é.

- Eu também teria se fosse você. Mas eu não vou atrás dela não, sabe, eu amo sua mãe, mas errei e sinceramente eu quero que ela encontre alguém melhor e seja feliz. Seja até mais do que ela foi comigo. Não posso ir atrás dela e fingir que nada aconteceu, isso seria mentira.

- Entendo. Mas e agora? Vai ficar fazendo o que?

- Bem, sua mãe me deixou um excelente emprego, eu tenho minha casa, e ainda tenho que cuidar/perturbar você, então tá tudo certo kkkk.

- Besta viu kkkk.

Alguns meses se passaram, Olívia praticamente tinha se tornado minha família, todas as dúvidas dela sobre como agir em um relacionamento eu ajudava (mesmo que eu não fosse a pessoa mais indicada pra isso). Um dia, tínhamos marcamos de ficar uma tarde toda de bobeira, só comendo besteira, assistindo filmes e tals. Rodrigo viria me visitar em pouco tempo junto a Fernanda, aquela prima que parece gêmea.

Nessa mesma tarde de bobeira, chega de surpresa a avó de Olivia, tinha tempo que eu não via Ms. Caroline, por dois motivos: vergonha e medo (ela é uma mafiosa kkk).

- Olivia minha querida, vim trazer umas roupas que finalmente vão te fazer ficar a altura da nobreza de nosso sangue. – Ela logo em seguida me vê e fala. – Senhorita Priscila, há quanto tempo, até parece que fugiu de mim.

- Olá Ms. Caroline, não foi nada disso, apenas ando ocupada. – Falei eu meio envergonhada.

- Ocupada e ensinando o mau gosto de moda para minha neta. Mas tudo bem, ainda dá tempo de mudar seu estilo.

“O que ela tem contra HP em? ”

- Affs vó, releva vai, HP é tudo de bom

- Vocês duas sinceramente... Não entendo. – Falou revirando os olhos. – Olivia faz dois favores pra mim.

- O que vó?

- O primeiro é não me chamar de avó, sou muito bem conservada pra isso. O segundo é que você ajude nosso mordomo a levar essas coisas lá pra dentro.

Ficamos ela e eu sozinhas na sala, eu fiquei com um pouco de medo, principalmente quando ela começou a mexer na bolsa, achei que ela ia me matar ali, mas na verdade era só um blush que ela estava pra passar no rosto.

- Algum problema senhorita Priscila? – Ela perguntava me vendo suar frio.

- Nenhum, porquê?

- Achei que estava com medo de mim.

- Impressão sua.

- Ótimo então. Vamos aproveitar que eu despistei Olivia pra podermos conversar melhor.

- Sobre? – Eu fiquei meio nervosa.

- Primeiro, pare com esse seu medo, pois não irei te matar, apesar que você estava merecendo antes, por ter feito minha filha sofrer. Segundo, eu quero saber quando você vai atrás dela?

- Ms. Caroline, sua filha deve estar bem feliz na Austrália, pode até ter encontrado alguém que a faça feliz de verdade. Eu errei com ela e sinceramente, apesar dela ter me perdoado, ela já pode ter me esquecido.

- Haha, você é tão ingênua as vezes que me surpreende. Se ela não esqueceu quando você voltou ao Brasil, vai esquecer agora? Priscila minha cara, amor não é uma moeda perdida no bolso que demoramos a achar. Amor guarda e cuida, mesmo com dores ou distância. A minha filha pode ter um temperamento forte, mas eu sei que lá no fundo ela ainda pensa em você.

- Eu também penso nela, mas... Eu quero que ela seja feliz.

- Priscila eu não vou ficar pedindo pra você ir atrás dela, só tenho a dizer o seguinte, ou você vai lá e diz isso o que me disse, ou eu te coloco a força em um avião só pra você dizê-la com essas palavras, que ela merece ser feliz.

- Mas... – Ela me interrompe.

- Não leve isso como ameaça, apenas entenda que o amor é duro, machuca as vezes, mas se fortalece, mesmo que oculto. Então, antes de falar o que sua cabeça pede por achar que é certo, deixa o coração gritar e te fazer colocar pra fora a verdade. Enfim, eu preciso ir.

Ela logo se despediu e se despediu da neta e no final disse:

- Pense no que eu disse...

Olivia em seguida logo quis saber o que foi.

- Pri qual foi a ameaça que ela fez? Kkkkkkk. – Disse Olivia zombando da minha cara.

- Por incrível que pareça, não foi ameaça e sim um conselho.

- Deixa eu adivinhar... Você está aqui parada fazendo nada, enquanto minha mãe está “aprendendo boxe” com os cangurus?

- Quase isso. Cangurus?

- Ah deixa pra lá. Mas e ai? Vai fazer o que?

- Não sei ué. Sua mãe com certeza deve estar mais feliz longe de mim.

- Affs, vocês são mais complicadas que o cubo mágico, não é possível. Minha amiga, vai logo atrás dela.

- Olívia, não é bem assim. Eu a magoei muito e agora eu também estou sentindo isso. Me dá um tempo tá? Por favor.

- Cuidado viu, quem muito espera, um dia perde. Vai pensando nisso.

- Veremos...

Ficamos conversando outras coisas, falando bobagens e os dias passaram.

Rodrigo e Fernanda foram me visitar, tinha um tempo que eu não os via. Eles chegaram de surpresa no consultório.

- Maninhaaaa! – Dizia o Digo me abraçando.

- Manoooo! – Disse eu retribuindo o abraço.

- E ai cópia fajuta kkkk. – Disse Fernanda me abraçando em seguida.

- A cópia é melhor que a original bebê. – Disse a abraçando e depois dando beijinho no ombro.

- Que surpresa boa em revê-los. Vieram fazer um tour por Londres?

- Eu vim te visitar maninha. – Dizia o Digo.

- Eu vim te visitar também, mas depois eu vou pra Austrália, pra fazer um tour pela Oceania. – Disse Fernanda, e eu fiquei pensando sobre quem estava lá.

Ficamos conversando um pouco sobre as coisas, até que Olívia chega.

- Ô Pri, se ligue, minha avó disse que... É impressão minha ou eu estou vendo duas de você?

- Não Olívia, é impressão mesmo haha. – Disse eu.

- Você nunca contou que tinha uma irmã gêmea. – Disse ela.

- Mas eu não tenho, essa é a Fernanda, minha prima. Somos parecidas apenas.

- Parecidas não, iguais né? – Continuava ela.

- Olívia né? Então, até que somos irmãs, porque sempre tivemos uma relação legal, mas tem um porém, eu sou uns meses mais velha que a Pri. – Explicava Fernanda à Olívia.

- A família de vocês deve ter uma excelente máquina de xerox. – Dizia Olívia.

- Ela é sempre engraçadinha assim? – Dizia Fernanda.

- Você ainda não viu os micos que ela me fez passar, principalmente na frente da mãe dela... – Interrompi nessa parte o assunto.

- Pri, por falar nisso, minha avó ainda quer saber quando você vai lá.

- Olívia, a gente conversa sobre isso depois certo? Eu meio que não quero falar disso ainda.

- Vai pensando... Prazer em revê-lo Rodrigo, tchau cópia da Pri.

E Olívia saiu.

- Pri, do que ela estava falando? Ir aonde? – Perguntava Fernanda

- Uma longa história Fernanda. – Dizia Digo.

Eu disse a ela que contaria toda história depois, quando fossemos sair à noite. Fomos a um café bem legal e eu contei tudo aos dois. Fernanda parecia surpresa e ao mesmo tempo me apoiava sem problemas. Chamei os dois pra ficarem lá em casa, o Digo foi dormir logo, ela e eu ainda ficamos conversando na sala.

- Essa mulher realmente mexeu contigo né?

- Mexeu sim Fê, até demais.

- E por que ainda está aqui?

- Medo talvez. Medo de errar com ela de novo.

- Sabe Pri, esse sempre foi seu problema, achei até que tinha se curado disso.

- Eu não sirvo pra amar.

- Não! Nada disso! Pode parar! – Falou ela em um tom meio exaltado. – O seu problema nunca foi amar, foi deixar ser amada, essa é a verdade. Sei que seu relacionamento com a Flávia não foi um mar de rosas, mas as vezes eu parei pra pensar, sabe porque ela te tratava daquele jeito? Por que você não se dava ao valor, quando você voltou toda poderosa, o que ela fez? Correu atrás de ti, até cansar. Pri, não é que você não sirva pra amar, você que sempre fugiu do amor, desde que seus pais não te aceitaram.

- Sério que você vai falar deles agora? Que saco. Eu tenho minha vida bem e eles a deles, com a filha lésbica que nunca existiu, tá bom demais agora.

- Você nem se deu ao trabalho de saber deles depois que voltou Pri.

- Eles por acaso, alguma vez perguntaram por mim nesses anos todos? Então pronto.

- Sim, eles perguntaram, até demais por sinal. Mas isso falaremos depois, toma. – Disse ela me entregando a passagem pra Austrália. – Vai no meu lugar e procura essa mulher que te faz tão bem.

- Não posso, ela está bem feliz sem mim.

- Você sabe? Tem bola de Cristal? Então pronto.

- Mas... – Ela me interrompe dando um beijo na boca.

- Esse foi seu último beijo da vida de solteira, eu como sua prima, a primeira garota que você beijou na vida, que poderia fazer isso. Mas a última pessoa que você vai beijar com força, amor e sentimentos vai ser a Charlote.

- Cara, você é meio louca viu. Tive a sensação de beijar um espelho de novo.

- Idiota. – Falou ela revirando os olhos. – Ah, toma isso aqui, fica com minha reserva no hotel, pra poupar tempo.

- Mas pra quando é a viagem?

- Depois de amanhã.

- Visita rápida essa que você ia me fazer viu.

- Disse certo. VI-SI-TA. Ah, depois você vai ter que me pagar uma viagem nova viu. Agora arruma logo as malas e se prepara.

Depois dessas verdades ditas na cara, o que eu podia fazer? Parecia até que a Fê e Ms. Caroline se conheciam, vai saber né?

Depois de tudo arrumado, era só aguardar a viagem. No aeroporto, quem estava comigo era o Digo, a Fê, a Olívia e minha futura sogra de novo.

- Vai lá maninha, vai atrás daquela deusa antes que eu vá kkk. – Disse o Digo.

- Se tu for eu te mato haha. – Disse eu na esportiva.

- Se cuida cópia mais nova, a gente se vê. – Disse a Fê me abraçando.

- Pri, trás minha mãe de volta viu, ah de preferência, vê se param na clínica de fertilização, quero que você engravide ela, tá na hora de me dar um irmãozinho poxa.

- Olivia! – Disse eu morta de vergonha.

- Olívia tá bom já. Vamos deixar de loucuras. Vai lá Priscila, cuida bem da minha filha, aproveita e entrega isso pra ela. – Ela falou me dando um colar com pingente de coração, aqueles que colocam foto dentro.

- O que é isso? – Perguntei eu.

- Joia de família, ela vai saber o que é.

Entrei no avião e fui dormindo até chegar na Austrália. Ms. Caroline tinha me dito o hotel em que ela estava hospedada, por incrível que pareça era o mesmo que a Fê ficaria. Coincidência não? Passei o dia procurando ela e nada.

A noite, já cansada, eu fiquei no barzinho do hotel, de cabeça baixa, tomando um drink de frutas sem álcool e vendo as pessoas no karaokê. Logo um perfume maravilhoso adentra meu nariz e eu levantei um pouco a cabeça e olhei pro lado, era ela, impossível não reconhece-la, parecia do mesmo jeito, ou até mais jovem, de primeira ela não me viu. Até que depois parecia um instinto de saber quando eu estava próxima, como um imã. Claro que eu não a deixei me ver, fiquei de costas, até ir ao palco e começar a cantar Hello, da cantora Adele.

- Hello, it’s me. Começava eu.

- Priscila? – Olhava ela surpresa pra mim.

- I was wondering if after all these years. – Continuava eu, seguindo o ritmo da música.

- O que você tá fazendo? – Ela parecia não acreditar naquilo.

Continuei a cantar (meninas não vou colocar a letra aqui, mas enquanto lerem, vão escutando essa música, vocês vão entrando mais no clima.

Cantei somente olhando pros seus olhos, até a parte final da música e depois dizer:

- Eu te amo Charlô, me perdoa por não ter sido forte o suficiente.

- Priscila e...eu nem sei o que você tá fazendo aqui. Como me achou?

- Sua mãe me deu uma forcinha.

- Priscila, eu já te perdoei, mas o que eu disse na carta? Não dá entende?

- Não dá porquê? – Disse tocando no rosto dela e ela se arrepiando. – Olha como você fica só de tocar no seu rosto.

- Por que não! – Disse ela saindo e eu fui atrás dela, até o elevador.

- Sua mãe me entregou isso. – Falei segurando o colar. – Ela disse que você entenderia o significado.

- A joia da família. – Falou ela segurando e olhando aquela preciosidade.

- Deve ser muito importante.

- Sim, ela é. Mas apenas para aqueles que vivem um amor de verdade e puro. Não sei pra que ela mandou entregar pra mim, ela nunca me entregou quando fui casada antes, deveria passar pra Olívia no futuro, talvez ela mereça.

- E você não a merece? – Perguntei tocando suas mãos e olhando nos seus olhos.

- Priscila para! Não dá, não podemos ficar juntas.

- Não me diga que arranjou outro namorado psicopata? Por que se for, dessa vez chama sua mãe pra ajudar, da última vez eu quase morri, mas se for pra fazer de novo eu faço.

- Se eu tiver arranjado e daí? É da sua conta?

- Qual o nome dele?

- Não interessa!

- Ah é? Acho que ele nem existe, isso é só uma desculpinha sua. – Disse me aproximando aos poucos e segurando suas mãos.

- Me solta senão eu grito.

- Você vai gritar, mas não aqui.

- Como é?

Dei logo um beijão nela, que no começo ela quis resistir, mas foi cedendo. Depois ela me empurrou e me deu um tapa um na cara.

- Nunca mais faça isso, eu exijo respeito e... – Dessa vez ela que me agarrou e me beijou, fomos entrando no elevador se pegando até chegar no quarto. (Elevadores e hotéis, marca registrada de como começamos o namoro kkkkk).

Eu a prendi na minha cintura e levei-a até a suíte dela, fomos no pegando, ela ia batendo em mim, me xingando, mas é aquela raiva pré-amor.

Quando eu a deitei ela se virou e ficou em cima de mim.

- Olha pra mim! – Disse em um tom autoritário.

- Estou olhando. – Disse eu olhando-a fixamente.

- Cala a boca, não disse que era pra falar.

Um detalhe, ela com fingimento de raiva no sexo fica tão engraçada e tão poderosa kkkkk.

- Priscila, Priscila. Eu devia te matar agora sabia? – Disse ela me analisando.

- Você não poderia, mas claro, se fosse de sexo sim.

- Calada! Você vai aprender a me ouvir.

- Como?

- Vai ficar a noite todinha amarrada. - Ela pegou a bolsa e saiu.

- Que brincadeira é essa? Charlô volta aqui! Me solta!

Fiquei lá gritando, até conseguir me soltar, não acredito que ela tenha feito isso comigo. A procurei no hotel todo e nada, o melhor que eu tinha a fazer era dormir. Em meus pensamentos ficavam “não acredito que ela me deixou ali, realmente, raiva ela tem”. Devido a diferença de fuso, eu dormiria um pouco mais, ou não. Alguém chega no meu quarto e começa a me beijar, a princípio achei que estivesse sonhando, depois que fui acordando, pude perceber que a leoa era real.

- Achei que não quisesse nada comigo, apenas me dar uma lição. – Disse eu acordando aos poucos.

- Sim, a lição eu já dei, agora, sobre querer algo contigo, vai depender da sua disposição pra me aguentar.

- Essa disposição eu sempre tive.

- E tá esperando o que? – Ela me fitou levantando a sobrancelha.

- Você fechar a cortina pra eu dormir direito, boa noite. – Disse isso me virando fingindo que ela dormir.

Depois disso ela levantou da cama P da vida, quando ela ia sair eu a puxei e a beijei.

- A gente vai ter que fechar a cortina do mesmo jeito amor, depois de alguns rounds, ai sim dormiremos. – Disse eu.

Eu achei que o sexo seria selvagem de primeira, mas pelo contrário, todo aquele erotismo reinava naquele momento. Eu não sabia se ela tinha transado com mais alguém nesse tempo separadas, mas eu mesma, depois que a Cris voltou pro Brasil, eu não sai com mais ninguém.

Nossas roupas iam sendo tiradas devagar, muitos beijos rolavam, minhas mãos percorriam suas costas e suas unhas me arranhavam, eu beijava seu pescoço, enquanto ela me dava mordidinhas. Quando nossos olhos voltaram a se olhar, ficamos nos falando ao sussurro.

- Você é uma idiota. – Dizia ela.

- Eu sei...

- Cretina...

- Humm...

- Imatura...

- Mas você pode me perdoar e me aceitar na versão 3.0? Garantia fornecida contra todos e quaisquer erros.

- Se não te aceitasse, não estaria aqui sem roupa contigo. Sobre a nova versão, espero que tenha garantia mesmo.

- Mas algum termo? – Dizia olhando fixamente para ela.

- Cala a boca e me beija.

- Com maior prazer.

Fiquei beijando sua boca e fui descendo entre seus seios, barriga, até chegar em sua ppk. Chupei e penetrei ao mesmo tempo, ficava em um vai e vem até voltar diretamente pros seus seios e finalmente a boca. Ela como o pulo do gato, ficou sob mim e me chupou, me penetrou como só ela sabe, quando ela sentiu que eu ia gozar, disse:

- Tá de castigo ainda. – E parou.

- Não me subestime.

Voltei a penetra-la ali mesmo naquela posição do “cavalinho”, e quando ela finalmente gozou, eu fui junto. Claro que não deixaria aquilo fácil ainda, a fiz ter múltiplos, pois ainda estava sensível, fiz isso umas 3 vezes até ela pedir “chega”.

- Priscila, você é louca, eu podia ter tido um colapso.

- Você também ficou com joguinho haha.

- Eu devia fazer pior contigo... – Ela falava exausta.

- Vem dormir de conchinha vai. – Dizia eu fazendo carinho.

- Não vou...

- Para de fazer draminha haha. – Fiquei dando selinho até ela ceder.

Dormimos juntas, até que eu vou fazendo carinho pra ela acordar.

- Amor, acorda...

- Não...

- Vamos mô.

Do nada ela se levanta e corre pro banheiro. Eu vou atrás dela e a vejo vomitando, meio que eu fico sem entender.

- Charlô, meu hálito está tão ruim assim? – Falei eu sem perder a piada.

- Para de graça.

- Desculpa haha, mas agora é sério, você tá bem? Quer que eu chame um médico?

- Besteira isso, deve ter sido aquelas coisas que comi ontem.

- Ah bom, agora vem, vamos tomar um banho juntinhas e depois iremos tomar café.

Tivemos um banho bem fofo, com uma mão ali, outra aqui. Tivemos uma semana incrível ali, até que decidimos voltar pra Londres, já estava na hora. Durante o voo, ficamos conversando sobre esses vômitos repentinos.

- Charlô, quando chegarmos lá, nós vamos a um médico, isso não tá normal.

- Para Priscila, não é nada demais.

Depois disso, ficamos um pouco em silêncio. Chegamos em Londres e fomos logo recebidas por todos, Charlote ficou surpresa por ver a Fernanda.

- Priscila, não me disse que tinha irmã gêmea.

- Ela não é minha gêmea, é minha prima, alguns meses mais velha.

- Tem algo errado nessa cerca. – Dizia Olivia como quem não queria nada.

Ficamos na casa de Charlote conversando, matando a saudade, falando com os outros, até que ela levanta pra ir vomitar de novo. Quando eu ia me levantar pra ir atrás dela, minha sogra não deixou.

- Fica ai Priscila, eu falo com ela.

- Eu acho que ela tá doente, mas ela é teimosa sogra. Desde que voltamos ela está assim.

- Deixa que eu resolvo, fique tranquila.

Na minha cabeça, quando a sogra diz que vai resolver, já resolveu.

*** No banheiro ***

- Charlô olhe na minha cara e me diga que você não fez aquela inseminação! – Dizia Ms. Caroline.

- Eu fiz mãe, mas foi antes da Pri chegar lá, algumas semanas antes.

- Você pelo visto nem contou a ela, quero ver até quando vai esconder.

- Até quando der.

- Acha que ela não vai descobrir? Minha querida, você vai estar do tamanho de Júpiter. Isso não é uma moeda pra se guardar no bolso.

- Isso é um problema meu, mãe.

- A partir do momento que você está em uma relação, os problemas passam a ser das duas.

Olívia passa e escuta a conversa, toda feliz achando que Priscila já sabia, vai dar os parabéns.

*** Na sala ***

- Pri parabéns, e obrigada viu, demorou, mas finalmente, ah miserável, toca aqui. – Disse Olívia.

- Olívia, tu bebeu? Qual a cachaça que te deram em? Parabéns por que?

- Pelo novo e... Perai, você não sabe?

- Sei de que?

- Vish, hora errada, até mais. – Falou ela querendo se retirar.

- Nada disso, volta aqui e conta.

- Ela não vai contar nada Pri, quem tem que dizer algo sou eu. – Diz Charlote aparecendo na porta da sala. – Me acompanhe.

Fomos conversar no quarto.

- Charlô, eu não estou entendendo nada, pode explicar?

- Pri eu estou grávida, fiz uma inseminação durante o período que ficamos separadas, estava em tratamento, mas acho que agora finalmente deu certo. – Ela disse isso na lata.

- Oi? Perai, eu não tô assimilando direito, você tá grávida é isso? Aquela sensibilidade toda na hora do sexo e os orgasmos múltiplos não eram reais?

- Sério que você tá pensando nisso?

- Claro que não, tô pensando o porquê não falou nada antes? Charlote, você vai ter um bebê, na verdade nós vamos ter. Mas poxa, podia ter falado antes pra preparar.

- Eu sei que o bebê é minha responsabilidade, eu o fiz e... Perai, nosso?

- Sim, nosso ué. Você achava que eu iria dar a louca e ir embora sem assumir essa responsabilidade?

- Tá brincando comigo?

- Não Charlô, estou falando mais sério do que nunca. Vamos ter um ser humaninho e eu tô feliz.

- Mesmo tendo uns 2 meses já?

- 2? Eu não acredito que perdi 2 meses dessa coisa fofa. Mas perai? E esses enjoos, isso só não acontece no início da gravidez?

- Minha nossa, você não entende nada mesmo né?

- Entendo que você será uma boa mãe. – Disse beijando carinhosamente.

- Você também será.

Ficamos naquele climinha gostoso, contamos a notícia a todos. Foi uma enorme felicidade.

No penúltimo mês de gestação, o médico avisou que havia algo errado e por alguma razão, a gravidez estava arriscada.

- Olha Ms. Charlote, serei sincero, não acha que deva prosseguir daqui, fica muito arriscado pra você e seu bebê, você pode até morrer. – Dizia o médico.

- Morrer? Como assim? – Perguntei eu.

O médico fez aquela explicação toda.

- Eu não vou desistir. – Disse Charlote.

- O que? Você tá louca? – Disse eu.

- Eu não fiquei esse tempo todo pra agora eu abandonar tudo.

- Você pode morrer e isso eu não quero.

- Pri, não é você quem vai escolher isso.

- Você também não, Charlô por favor, eu não posso te perder. – Comecei a chorar. – Mais uma vez não.

- Pri, olha pra mim, independentemente de qualquer coisa, seja uma boa mãe.

Que mulher relutante né? Enfim, aquele último mês foi sofrido, talvez eu carregasse mais a dor da minha amada do que ela, não dormia direito com medo dela ter algo de madrugada, não a deixava sozinha, sempre estava acompanhada de algum medicamento.

No dia do parto, após nascer aquele ser humaninho que chamamos Carlos ou Charles (depende do país), a Charlô começa a ter uma parada respiratória ali. As enfermeiras tiraram o pequeno Carlos e eu fiquei ali, os médicos me tiraram dali, fiquei aguardando notícias até que o médico diz que fizeram de tudo.

- Não, vocês não fizeram! – Disse eu com raiva acumulada com medo e fui vê-la ainda na sala de parto.

Segurei suas mãos e fiz uma oração. Acariciei sua testa e ficava cantando e chorando ao mesmo tempo.

- Watching every motion

In my foolish lover's game

On this endless ocean

Finally lovers know no shame.

Charlô olha pra mim por favor... Volta pra mim. – Choro level hard.

Turning and returning

To some secret place inside

Watching in slow motion

As you turn around and say

- Take my breath away... – Disse ela acordando.

- Amor você tá bem. – Disse eu beijando-a muito.

- Por um momento achei que não, mas ai você começa a cantar essa música. Que belo sentido “Tire meu fôlego”.

- Nunca mais me dá um susto desses, promete?

- Prometo. Mas cadê meu pequeno? Melhor, nosso.

- Está sendo cuidado, mas logo... logo eu pego ele.

Ao colocar no colo dela o Carlinhos, ela ficou bem emocionada, eu praticamente quis chorar mas controlei.

Após ela receber alta, eu fiquei bem cuidadosa com ela, até pra ir ao banheiro eu ia junto pra ver se ela não precisava de nada.

- Amor, quero ir ao banheiro. – Dizia ela.

- Ok... Vem vamos.

- Pri, eu quero ir sozinha pra “pegar um ar”.

- Tá sem oxigênio? Quer a máscara de oxigênio? Ligo pro médico? – Eu estava bem alterada mesmo.

- Amor, olha pra mim, eu estou bem, não vou te deixar, apenas me dá um espacinho, sério, eu sei que quase morri, mas agora eu estou bem certo?

- Eu tenho muito medo de te perder de novo, você é tudo pra mim entende?

- Sim, sei exatamente como é estar com esse medo, mas se eu ainda estou aqui, deve haver uma razão, agora por favor, descansa um pouco, há dias você tá acordada a base de cafeína.

- Só irei quando você sair do banheiro.

- Tá bom, mas depois disso, você vai descansar.

Claro que eu estava com medo né? Vi ela quase morrer na minha frente. Quando ela saiu do banheiro, ela me convenceu a dormir, deitou do meu lado e ficou me dando mordidinhas de leve até eu dormir.

Após meses do nascimento do Carlinhos, Charlote já estava se recuperando melhor, eu decidi fazer uma coisa que já devia ter feito antes. Claro que contaria com ajuda dessa incrível família.

- Charlô?

- Oi Pri.

- Vai pra universidade hoje?

- Sim por que?

- Posso ir?

- Pode, mas posso saber o porquê?

- É que tem uma coisa que eu quero ver lá.

- Que coisa? – Ela me olhou bem desconfiada.

- Depois eu digo, vamos.

Ao chegar lá, ela foi dar aula, em seguida eu entrei na sala dela, sentei na mesma fileira e mesma cadeira da primeira vez que estive ali e fiquei olhando as pernas dela. Claro que ela estava sem entender que “fantasia” seria essa.

Quando a aula acabou ela perguntou:

- Pri você tá louca é? Ficou fantasiando sei lá o que com minhas pernas durante minha aula. E que armada é essa de entrar durante minha aula?

- Amor, eu queria reviver aquele momento de quando te vi pela primeira vez, que eu fiquei olhando pras suas belas pernas. Mas e então? Vamos andar um pouco por aqui?

- O que você tá aprontando?

- Nada amor, vem vamos.

Levei-a até aquele banco próximo aos dormitórios, aquele mesmo que ela brigou comigo por ter faltado a aula de inglês.

- Lembra desse banco Charlô? – Perguntei eu com um sorrisinho.

- Acho que aqui foi quando eu te dei aquela bronca né?

- Sim, esse mesmo.

- Tá, mas o que viemos fazer aqui?

- Ah nada demais, eu apenas queria te pedir em casamento, no lugar onde tudo começou. – Falei assoviando.

- Em? – Ela ficou bem surpresa que esqueceu o que dizer.

- Charlote Olivia Lewis Roberts, quer se casar comigo? E me deixar te fazer a mulher mais feliz e incrível desse universo?

- E...eu... é... SIM. Eu aceito, mas feliz você já me faz todos os dias.

Dei um beijão nela ali mesmo, fomos curtir um pouquinho em casa, só que nosso filhote nos interrompeu um pouquinho e fomos atender né? Prioridade primeiro.

Nosso casamento estava sendo bem preparado por nossa sogra, mas a gente queria algo mais leve, que não precisasse reunir a realeza toda. Estávamos até pensando em casar em segredo e curtir a lua de mel, mas Ms. Caroline iria atrás da gente kkkk. Então dissemos a ela queríamos nos casar no Havaí. Claro que houve aquele debate de 5 dias até ela concordar.

No dia do casamento, estávamos com vestidos brancos leve, estilo praieiro mesmo, coroas de flores e colares de raízes. Como seria uma cerimônia mais casual, entramos juntas de mãozinhas dadas, o juiz de paz já nos esperava e tudo que faltava agora era:

- Charlote, você aceita se casar com Priscila? – Perguntava o juiz.

- Se ela merecer e se se comportar direitinho sim. – Ela me joga aquele olhar que me derruba.

- E é né? – Dizia eu com um sorrisinho.

- Claro que aceito. – Dizia ela.

- Priscila, você aceita se casar com Charlote? – Perguntava o juiz a mim.

- Claro né? Mesmo ela sendo muito mandona comigo as vezes, só eu sei laçar essa leoa haha.

- Então se não há divergências, as declaro casadas, podem se beijar. – Terminava o juiz.

A gente deu um beijo forte e ao mesmo tempo romântico, curtimos a festa até chegar a hora da lua de mel. Diferente de todos que ficariam no hotel, nós ficamos em uma casa que a Lauren (aquela amiga da Charlote), nos arranjou.

Quando chegamos lá, parecia coisa de filme, tudo muito lindo. Chocolates, rosas espalhadas, vinho e coisas tropicais. Ficamos curtindo um pouco.

Eu dava chocolate em sua boca, ela me melava com calda de frutas ao redor dos lábios e me beijava em seguida, eu dava beijinho de esquimó. Era uma coisa bem fofa mesmo, de ambas partes.

- Sabe de uma coisa Pri? – Perguntava Charlote a mim.

- O que amor?

- Eu te odeio.

- O que foi agora em? – Perguntei eu sem entender muito.

- Eu te odeio por me fazer mudar. Mas eu te amo muito mais, por me fazer ser essa mulher diferente, amada, desejada.

- Amor, diferente e desejada você sempre foi, as vezes eu fico até com ciúmes daqueles marmanjos te olhando, mas tenha a certeza que amada, sempre será por mim. Me dá um beijinho? – Falei eu com cara de pidona.

- Dou até dois. – Falou ela me dando aqueles beijos leves.

Ficamos nos curtindo até a coisa começar a esquentar de um jeito diferente. A gente foi deitando aos poucos e tirando a roupa lentamente. Muitos beijos rolavam, muito carinho, desejo e cumplicidade, aquela musiquinha do Barry White tocando.

- Pri?

- Oi mô. – Falava enquanto chupava seu pescoço.

- Te amo hoje e pra sempre.

- Eu também te amo hoje, pra sempre e que a partir desse momento, essa será a união para o resto de nossas vidas.

- Por que você é assim... – Ela fala isso acariciando meu rosto.

- Um sonho pra ti...

Nos beijamos, até termos a transa mais romântica, sem selvageria. Sabe quando a pessoa é virgem e tem aquela coisa toda? A mesma coisa. Todo cuidado, carinho, desejo, união acima de tudo.

*** No Brasil ***

Cris passeia pelo shopping distraída, quando uma menina ruiva esbarra nela.

- Ai garota! – Reclama Cris.

- Desculpa. – Falava a ruiva ajudando-a à se levantar.

- Não, tudo bem...

- Posso te pagar um suco como pedido de desculpas?

- Mas eu nem te conheço.

- Eu também não te conheço, mas tô querendo ser legal. Ah, meu nome é Andressa, prazer.

- O meu é Cristina.

Assim elas saíram pra tomar um suco.

*** No Havaí***

Dormimos de conchinha e por incrível que pareça, logo cedo acordamos e fomos caminhar na praia. Sentamos na areia e ficamos olhando as ondas abraçadinhas...

- Charlô?

- Sim Pri?

- Nada de gelo né?

- Não, nada de gelo...

“E assim ela me dá um beijo...”

O que falar dos sentimentos? A ideia de escrever esse conto/história foi essa. Todos as vezes sentem medos ou dificuldades em assumir o que sentem. Quer ser um “Coração de Gelo”, quando na verdade o medo toma conta das sensações.

Necessariamente você não precisa amar alguém pra demonstrar sentimentos, você pode criar as boas sensações e passar para alguém que precise. Apenas vivam, e mostrem porque vale a pena viver.

O FIM... Ou não... Vai saber neh kkkkkkkkkkk

Até breve e não muito demorado dessa vez, beijos, Stardust

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Comentários

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Li todos os contos em 1 semana. Realmente ótimo. Do começo ao fim;)

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Nossa,realmente o final com Charlô superou em td viu!!!! 👏👏👏👏👏👏

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Amei o final com a Cris mais o da charlo não tem comparação maravilhosooooooo parabéns

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Aiiiin que tudo 😍😢 amei o final❤👏👏👏

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A torcida da Charlote é bem grande mesmo kkkkkk, acreditem, não postei antes pelo fato de não querer me despedir agora desse conto, mas é o destino, outros estão por vir. Quem quiser falar comigo, estou online sempre pelo inta @stardustwriter_01 ou pelo email stardustwriter@hotmail.com

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AI MEU DEUS, eu sempre shippei elas e agora elas casaram, AINNNN QUE LINDAS, posta sim a visão da Charlô sobre tudo que aconteceu desde a briga no jantar. Continua pois esta muito bom

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AAAAAA eu essperei tanto esse finaaal. To comentando pela primeira vez pq eu amei, parabéns!!

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Eu amei esse final. Foi mil vezes melhor do que eu imaginei. Lindo demais, parabéns.

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