A Primeira Vez - No Acampamento - Parte I

Um conto erótico de Zak Mendes
Categoria: Homossexual
Contém 1851 palavras
Data: 08/01/2018 16:38:50
Última revisão: 15/01/2018 23:03:26

O relato que vou contar é verídico. Classifiquei como homossexual por conta da temática, mas quero deixar claro que me considero hétero, não sou gay "praticante"...rsrs. Gosto de mulher (que é a minha preferência), mas já sai várias vezes com homens pois acredito que são prazeres diferentes. Já li vários contos de situação semelhante: de como foi a primeira vez de alguém com um vizinho, amigo, colega de colégio, familiar, etc. Essa é foi a minha. Além disso, sou detalhista em contos...então quem não gostar me desculpe.

Digo, foi primeira vez com um homem...pois eu já tinha dado uns beijos na boca e "brincado" com algumas meninas, inclusive com uma prima (que posso contar em uma outra oportunidade). Atualmente tenho 45 anos, sou casado e bem resolvido, mas na época eu tinha 15 anos e era meio bobo com essas coisas. Nunca fui o "fodão" da turma e por isso mesmo era meio tímido. Tinha um corpo normal, nem muito magro nem muito gordo, mas um corpo bem definido e não era feio. Era um menino normal, rosto normal, altura normal...corpo normal. A maioria dos outros meninos pegava muito mais mulher que eu nas festas: eram mais musculosos, carismáticos e safados. Eu não tinha muito jeito e lábia, e geralmente ficava me espelhando nos colegas mais populares e carismáticos. Um deles era o Rafael, meu vizinho de andar no prédio que morava na época. Mas era dois anos mais velho, tinha 17 anos na ocasião. Rafael era bem mais forte, gostava de andar sem camisa exibindo o seu tórax definido, geralmente amarrava a camiseta na cintura e ficava apenas de short e tênis para se exibir para as meninas...andava igual a um pombo, com o peito para frente e os braços musculosos meio abertos. Tinha também coxas grossas e musculosas e vivia na academia. Os cabelos escuros eram cheios, na altura dos ombros e balançavam quando ele andava. Era divertido e sacana. Devido a esse porte físico e comportamental, muitos colegas andavam com ele porque ele realmente tinha uma atração natural. Havia outros colegas na turma também...outro era o Vinicius, que tinha a minha idade. Morava uns 4 andares abaixo do meu. Ele era um espírito de porco, vivia procurando merda para fazer...quebrar janelas de casas vizinhas, roubar frutas na quitanda da esquina, etc. Era franzino, mas com o corpo muito bem definido e tinha um cabeção que sobressaía já que ele era bem magro. Vinicius adorava jogar bola: com chuva, sol, na lama, na grama...e por isso só vivia sujo, suado e fedido. Não ligava muito para a aparência nem para mulheres...queria só curtição. Por sermos da mesma idade, andávamos sempre juntos...e de vez em quando eu me via em situações complicadas por causa dele, que fazia alguma merda e tínhamos que sair correndo para não sermos pegos. A vida era muito divertida e tranquila, como a maioria das pessoas que tiveram uma boa infância e adolescência, com brincadeiras na rua e vários amigos...

Quando tinha algum feriado prolongado marcávamos algum programa diferente. Como já tínhamos 15 anos ou mais nossos pais deixavam (e financiavam) sair para pescar, ir para alguma praia longe, algum evento que não fosse muito caro, e um desses programas era acampar. A galera se reuniu certa vez e juntou uma grana que deu para comprar três barracas pequenas de camping...eramos uns 8 amigos que curtiam essas aventuras e dava para dormirmos juntos em três barracas.

Certa vez marcamos de acampar no feriado de Tiradentes e todos toparam, mas chegando perto da data choveu muito e vários desistiram. Rafael então aproveitou a oportunidade e me convidou para ir só com ele. Na época eu não maldei, mas ele já estava mal intencionado. Eu, na minha santa ingenuidade, fiquei pensando: Que graça iria ter para eu acampar sozinho com o Rafael? O que a gente iria fazer? Alias, iria ter muito trabalho...cozinhar, montar barraca, etc...e quando iam todos dividíamos o trabalho. Pensei bastante e declinei também. No dia seguinte Rafael tocou lá em casa e me chamou para uma conversa:

- Como é que é? Vamos acampar ou não? – perguntou.

- Ah Rafael, sei lá...tá chovendo muito, a gente vai ter trabalho lá...e o que eu e você sozinhos vamos ficar fazendo? Acho que nem tomar banho de rio a gente vai conseguir... – justifiquei.

- Poxa, Zak. Você vai desistir também? É um homem ou é uma galinha? Vamos lá! A gente pode encontrar umas meninas...levar para barraca. Heim? O que acha?

Aquele apelo dele me seduziu...seria bacana levar umas meninas para a barraca, pensei. Mas ainda assim fiquei com o pé atrás. E se não tivesse menina nenhuma? O que faríamos? Então para ele parar de me encher o saco pensei...vou falar para levar o Vinicius, ele não gosta dele e o Vinicius não iria curtir acampar.

- E se a gente chamar o Vinicius? Ai três fica mais legal para acampar. - Falei com um riso maroto.

- O que? Aquele inútil?!? Porra Zak, o cara é muito bobo...só quer jogar bola e não vai ajudar em nada. – Falou o Rafael contrariado.

- Bem, se ele for eu vou...senão a gente deixa para outro dia.

- Tá bom...chama ele...fazer o que? Me avisa se você for. – Rafael deu as costas e saiu com raiva da solução.

Então eu fui falar com o Vinicius certo de que ele não iria topar, mas o cara ficou alucinado. Falou que ninguém nunca tinha chamado ele para acampar. Desse jeito não teve alternativa, toquei na casa do Rafael e avisei que o Vinicius tinha topado e poderíamos ir. E lá fomos nós três acampar no final de semana seguinte. Levamos duas barracas uma para o Rafael e outra para eu dormir com o Vinicius.

Chegamos no local depois de uma dura caminhada. A gente gostava de acampar perto de rio ou cachoeira e como tinha chovido a trilha estava enlameada e pesada, ficamos todos sujos de barro e o tempo tava bastante frio. Apesar disso tudo o Vinicius ia pulando na frente igual a uma gazela deslumbrada enquanto eu e Rafael íamos atrás reclamando do mau tempo. Tudo foi complicado, montar a barraca, acender o fogo, mas depois de tudo montado pudemos realmente descansar. Devido ao frio e mau tempo, ninguém quis tomar banho no rio congelante...depois daquela caminhada tava todo mundo suado e cansado. Sentamos então em volta da fogueira e ficamos comendo o que tinha: biscoitos, suco, e jogando papo fora até dar sono para aproveitar o dia seguinte.

Decidimos ir dormir e quando eu entrei na barraca com o Vinicius para dormir não aguentei, era um chulé estratosférico que o cara tinha...impossível dormir lá. Então falei:

- Porra cara, desculpa, mas tu tá fedendo demais! Não dá para ficar aqui não. O Vinicius só soltou uma gargalhada e virou para o lado para dormir. Fui então para a barraca do Rafael que se assustou quando cheguei.

- O que foi Zak? Algum problema?

- Nada demais Rafa, só que o Vinicius fede muito, posso dormir na tua barraca?

- Hahahaha. Te falei que o cara era bizarro, você que quis trazer ele.

- Pois é, mas não dá para dormir lá não...posso?

- Pode claro! Entra ai...

Devido as roupas sujas da caminhada, o Rafael tirou tudo e ficou só de cueca e eu pude ver que o pau dele tava meia bomba, era bem grande para os padrões...pelo menos perto do meu era enorme. Fiquei meio sem jeito e fingi que não tinha percebido. Deitei do lado dele, que falou:

- Perai, você vai dormir de roupa suja na minha barraca?

- Tem problema? - Eu não queria ficar pelado ao lado do cara, achava bem estranho...

- Claro que tem...vai sujar tudo aqui...se não for assim volta para a barraca do fedorento.

Diante da falta de alternativa e meio sem jeito, tirei a roupa e fiquei de cueca também...viramos cada um para um lado e eu dormi.

Agora que começa o drama. No meio da noite eu senti uma mão na minha bunda por baixo da cueca e dei um pulo para o lado. Me virei vi o Rafael com o pau duro, tocando uma punheta e rindo para mim com cara de sacana. O pau dele era o dobro do meu, com uma cabeça enorme roxa e brilhante. Não pude não deixar de pregar os olhos no pau dele. Não que eu tivesse atraído, mas que foi impactante ver.

- Porra cara, o que você tá pensando? Que porra é essa de passar a mão na minha bunda?

- Ah Zak, sei lá...você tava aqui do meu lado com essa bunda lisinha e quis pegar. Alias, já tô a meia hora te alisando sem você acordar. Hahahahaha.

- Que isso cara! Não sou viado não...pode parar. - Falei revoltado mas em tom baixo. Eu tinha medo de acordar o Vinicius e ter que me explicar da situação.

Nessa hora a feição do Rafael mudou...fechou a cara. Ele me pegou na nuca e falou bem firme:

- Olha aqui. Você vai deixar eu passar a mão na tua bunda. Senão eu acordo o Vinicius e falo para ele que você é viado...que foi você pegou no meu pau e pediu para eu passar a mão em você.

Fiquei mega assustado, nunca tinha visto ele assim. Além disso, ele era mais velho e mais forte do que eu. Mais popular também. Certamente que iriam acreditar muito mais nele do que em mim. E o Vinicius tava ali do lado dormindo...não sei qual seria a reação dele se ouvisse isso do Rafael, podia acreditar nele ou em mim, mas fiquei meio desesperado da mentira do Rafael colar.

- Você tá me machucando, solta meu pescoço...não sou viado e vou falar que você tá mentindo. – Apelei a ele.

- Olha, esse é o primeiro dia de acampamento, vou fazer a cabeça do Vinicius que você é viado, vamos ver no final em quem ele vai acreditar. Além do mais, não quero te machucar...só estou aqui tocando uma e quero pegar na tua bunda...só isso. Não vou falar para ninguém.

- É só isso? Eu deixo você pegar e você me deixa em paz? - Falei na esperança dele me soltar e parar de me machucar.

- É...deixa eu alisar a tua bunda enquanto toco uma e depois a gente vai dormir.

No desespero, somada a minha timidez e a habilidade de intimidação do Rafael, deixei. Deitei para o lado, de costas para ele e ele ficou alisando a minha bunda durante um bom tempo. Eu fiquei de olhos abertos, assustado de cara para a lona da barraca torcendo para aquilo terminar logo. Eu só ouvia o choc, choc dele batendo punheta quando depois de uns minutos parou. Ele se levantou, foi lá fora se lavar, voltou sem dizer uma palavra e deitou de costas para mim. Eu demorei um pouco para dormir devido a adrenalina da ocasião, mas o cansaço era muito e dormi depois direto até o dia seguinte, com o Rafael cumprindo sua palavra...

( continua... )

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