Laços Do Destino - Capítulo 42: I Love You

Um conto erótico de Daniel R.M
Categoria: Homossexual
Contém 1356 palavras
Data: 30/01/2018 00:18:43

O vento gelado da noite batia no meu rosto e me fazia tremer. Mas Pablo me abraçava. Estávamos no terraço da casa dele.

— Podemos eternizar esse momento pra sempre?

— Hmmm talvez sim. — Ele sorriu e me apertou ainda mais contra seu corpo. — Tenho que te falar uma coisa. Meu pai quer me ver.

Eu fiquei receoso com o que meu tio pudesse falar para Pablo, e oque Pablo poderia fazer com meu tio.

— Oh, isso não é bom.

— É eu acho que não. Mas não vamos pensar nisso, não hoje. A noite aqui é incrível não é? Olhe para o céu!

Eu mirei no céu, as estrelas pareciam joias brilhantes no céu, eu gostava de olhar as estrelas.

— Sim é lindo. — Eu sorri. Estávamos os dois fitando o céu agora.

— O céu é bonito, mas não pode competir com você! — Eu sorri.

— Quanto exagero!

— Exagero? Não, só estou sendo realista. — Fiquei de frente a ele, ele me deu um selinho.

— Eu quero mais. — Falei manhoso.

— Meu manhosinho. — Ele me deu outro selinho.

— Eu quero um beijo de verdade Pablo. — Eu empurrei ele na parede e o beijei com desejo, passei minha mão pelo seu abdômen sarado. Ele abraçou minha cintura me fazendo colar a ele. Estávamos na cama, eu estava sentado no seu colo, a ereção nas pernas dele me deixava louco.

— Você é tão perfeito.

— Você não cansa de me mimar?

— Não. — Pablo riu. — Eu quero fazer amor com você, mas eu quero que dure pra sempre.

— Isso parece bem difícil. — Rimos.

— Mas não impossível.

— Eu pago pra ver então. — Sorri malíciosamente.

°°°

Estávamos indo para a prisão, Pablo me deixou ir com ele depois de muita insistência da minha parte. Era um lugar realmente sinistro, um grande muro com cercas elétricas passava por toda a propriedade. Por dentro era uma imensa casa, no formato de caracol, era muito estranha e horrível.

— Eu sairia louco de um lugar desses! — Falei.

— Sim, é um lugar difícil de viver! — Pablo pegou minha mão isso me fez ter um pouco de calma!

Dentro da prisão era um lugar calmo, diferente do que eu havia pensado. Pablo foi falar com o diretor enquanto eu fiquei sentado do lado de fora. Tinha uns políciais lá, um deles me olhava fixamente. Era bonito, alto, moreno, cabelo raspado e usava aquela farda apertada. Mas eu nem liguei apenas fiquei mexendo no celular.

— Olá. — Ergui a cabeça um pouco assustado.

— Oi. — Sorri sem jeito para ele.

— O que uma pessoa como você faz em um lugar como esse?

— Vim ver meu tio. — Não era uma mentira, porque no final eu o veria.

— Ah, e quem é aquele rapaz que entrou na sala do diretor? Seu namorado?

— Eu realmente não sei se isso é da sua conta!

— Certo!

— Mas não, ele é meu primo.

— Então ele não é seu namorado?

— E se fosse?

— Ah, seriam um lindo casal. — Ele se sentou do meu lado. Eu não falei com ele, voltei a mexer no celular. — E a propósito, meu nome é Alex, Cabo Alex. — Ele estendeu a mão.

— Ah, eu sou Vítor. — Peguei na mão dele, Pablo saiu da sala e ficou me olhando, ele ficou sério.

— Vamos Vítor, meu pai mudou de ideia.

— Como assim? — Mas ele já estava fora. — Eu tenho que ir. -Falei para Alex.

— Ah tudo bem, espero te encontrar de novo. — Eu olhei para a cara dele e corri para fora. Pablo estava me esperando dentro do carro!

— Achei que ia querer ficar mais com seu amigo. — Pablo estava bravo, suas palavras eram afiadas.

— Como? Eu mal conheço aquele polícial.

— Ah claro. Coloque o cinto!

— Quer saber? Vai se fuder. — Sai do carro irritado.

— Vítor não seja dramático, volte para o carro.

— Eu não vou. — Eu estava na rua pedindo carona, mas nenhum filho da mãe parou pra mim

— Já se cansou? — Perguntou Pablo, ele estava encostado no carro tirando saro da minha cara.

Eu olhei para a cara dele e voltei para o carro, não tinha escolha, ele sorriu vitorioso!

— Não fale comigo e me leve pra casa.

Estávamos na frente de casa tirei o cinto para descer. Estava disposto a não falar com ele.

— Espera. Me desculpe tá.

— Você achou que eu estava dando em cima daquele cara, eu nem conheço ele.

— Eu sei, é impossível evitar o ciúme quando tem alguém perto de você! — Eu ainda continuava calado!

— Não faz isso.

— Você que não faça isso. — E sai do carro. Ele não desceu acho que sabia que eu queria ficar sozinho.

Minha mãe estava na cozinha arrumando tudo.

— Oi filho já em casa?

— Não, ainda estou lá na rua.

— Nossa tem alguém de mal humor.

— Desculpa mãe, só briguei com Pablo.

— E por que?

— Ele estava com ciúmes de mim com um polícial.

— E por isso Você ficou chateado com ele? Você devia é ficar feliz, se ele sente ciúmes é porque tem medo que alguém tome você dele. — Eu não tinha parado pra pensar nisso, pela primeira vez minha mãe conseguiu me deixar calado.

Subi para o quarto e fui direto para o banheiro tomar um banho. A água gelada fez todo meu corpo despertar, e minha mente também. Fui tão grosseiro com Pablo eu sei que se fosse comigo eu também sentiria ciúmes.

Terminei meu banho e fui me trocar, meu celular tinha uma mensagem.

*Vítor você é a pessoa mais importante da minha vida, não queria fazer nada para te magoar, me desculpe!

Pablo.

Uma lágrima correu pela minha buchecha, sou muito sensível para tudo. Eu ia ver Pablo pessoalmente, não ia falar nada por telefone. Mas antes eu dormi.

Era noite quando eu fui até a casa de Pablo. Eu ainda não havia contado para ele que eu tinha comprado a casa da frente. Ele iria rir quando soubesse do motivo, e iria ficar espantado com o valor que paguei. Que ficou ainda mais alto depois de mobiliado. Eu não ligava, nunca tive dinheiro na minha vida, e não será agora que eu vou me importar com isso.

Fui ao encontro de Pablo no quarto dele, ele não percebeu que eu tinha entrado, estava com a cabeça entre os braços, parecia triste. Isso cortou meu coração.

— Assim você não parece meu primo carrasco.

— Amor eu pensei que você não ia me perdoar, você me perdoa? — Ele se levantou da cama e me abraçou. Eu dei um beijo nele.

— Isso responde a pergunta?

— Humm não muito. — Eu apertei seu volume e dei um beijo de língua nele.

— E agora?

— Agora sim.

— Bobo, mas da próxima vez que você ficar com cíumes de mim por causa de um desconhecido eu vou cortar oque você tem nos meios das pernas.

— É? Vai ficar difícil pra você depois. — Ele riu. — O que aconteceu com Robert? Você já foi falar com ele? — Eu me sentei na cama, lembrar de Rob me deixava com saudade.

— Ele foi embora, foi para a cidade dele.

— Ah, e você sente falta dele? — Pablo se moveu para meu lado e me abraçou, era bom ficar perto dele, sentir sua pele em contato com a minha. E era confortante saber que nada pode mais atrapalhar nós dois.

— Eu vou ficar bem, enquanto eu tiver com você posso superar qualquer coisa.

— Eu te amo sabia?

— E quem não ama? — Eu ri.

— Se pudessemos voltar no começo, o que você mudaria? — Eu pensei um pouco.

— Bem, eu não mudaria nada, eu tenho certeza que se nos dessemos bem desde o princípio nossa história ia sair do trilho.

— Tem razão. — Ficamos um olhando para o outro, apenas iluminados pelo brilho da lua que entrava pela janela do quarto dele. — O que você quer pra se casar comigo?

— Você está me propondo casamento?

— Só se você quiser. — Ele riu.

— Vamos ver, jogar a minha juventude fora me casando com um homem sem ter certeza do futuro, acordar com você todos os dias e atormentar você com meu mau humor? Parece o plano perfeito pra mim. — Eu o beijei.

— Eu te amo. — Ele disse.

— Eu te amo mais.

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Da pra acreditar que o próximo capítulo vai ser o último? Vou sentir falta de laços do destino. Espero que vocês também. ❤❤❤❤❤

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DEUS DO PAI, COMO VITOR É IGNORANTE. POBRE PABLO, TENHO DÓ DELE. VITOR É UM OGRO, ESTÚPIDO E MAU HUMORADO. SE BEM QUE PABLO AS VEZZES DÁ MOTIVOS. MAS ISSO FAZ PARTE DOS RELACIONAMENTOS. MAS VITOR, MELHORA PORRA. NÃO É PABLO QUE TEM QUE SE DESCULPAR E SIM VC. E DE SENSÍVEL PRA TUDO VC NÃO TEM É NADA. NÃO PASSA DE UM OGRO. MAS PABLO DIZ QUE GOSTA DE VC ASSIM MESMO NÉ? FAZER O QUE. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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