O VOYEUR DO FUTURO

Um conto erótico de Ehros tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1440 palavras
Data: 26/12/2017 01:00:19
Última revisão: 26/12/2017 01:22:13
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO DO FUTURO - Parte onze

A sobrinha da taxista saiu do quarto apavorada, ainda totalmente nua. Tinha o terror estampado no rosto. Repetia:

- Ele é monstruoso. Meu Deus, eu nunca vi algo nem ao menos parecido, tia!

- Que foi, menina? – Espantou-se a chofer – Ele tem o pênis exagerado?

- Não, tia. Ele é deformado. É medonho. Não quero mais ele perto de mim. Por favor...

O rapaz veio logo atrás dela, e a coroa pode ver do que a sobrinha estava falando. O caralho do cara era bem grosso, mas o que apavorou a mocinha foi a sua glande ser enorme e delgada, e parecer estar viva: serpenteava entre as pernas do cara. O policial também ficou espantado. Aí, entendeu por que a esposa tinha ficado à beira da loucura. O negrão de cabelos totalmente brancos tentava explicar, mas a mulher não queria acordo. A taxista também apoiou a sobrinha. O sargento Brizola não sabia o que fazer. A jovem correu para o taxi nua do jeito que estava, chamando a atenção de todos no prédio. Era a segunda vez que causava escândalo alguém oriundo daquele apartamento. A taxista vestiu-se apressadamente e juntou-se à sobrinha. O negrão pediu que o rapaz de cabelos branquíssimos ficasse no apê e saiu atrás das mulheres. Conseguiu entrar no veículo, antes que a motorista arrancasse dali. Ela perguntou o que estava havendo.

- Meu amigo tem, realmente, uma deformidade corporal. Mas eu achei que ele iria conversar com tua sobrinha antes de se expor... – Começou a dizer o negrão.

- Não, ele foi logo tirando a roupa e me atacando. Parecia que fazia anos que não deitava com uma mulher. Além de deformado, o cara é tarado. Porra, que medo dele!!! Nem me chame para estar com ele de novo. Aquilo é nojento, que Deus me perdoe – Berrou a mocinha.

- Bem, vocês me desculpem. Não sei o que dizer. Não achei que ele fosse te tarar. Porém, meu acordo com tua tia está valendo: depois acertamos mais esse favor. E mais uma vez me perdoem.

O sargento desceu do taxi e voltou ao apê, sob os olhares curiosos de alguns moradores do prédio. Disse ao porteiro que depois conversava com ele. Quando reencontrou o jovem do futuro, este estava muito envergonhado. Pediu desculpas. O negrão disse, com o semblante cansado:

- Puta que pariu. Espero que as duas não espalhem o ocorrido. Se isso chegar aos ouvidos do meu superior, estou fodido. Já bastavam os problemas que tenho...

- Prometo não te aperrear mais para foder com alguém, apesar da enorme vontade que sinto. Vamos nos concentrar nos nossos inimigos.

Aí a campainha do apartamento soou insistente. O jovem voltou ao quarto, para não ser flagrado nu. O sargento deu um tempinho e foi abrir a porta. Deu de cara com o delegado e mais três policiais.

- Está preso, sargento -, disse de supetão o policial – levem-no imediatamente para a delegacia.

- Ué, o que foi que houve?

- Estamos vindo da casa do perito que te emprestou a chave do apê dele. Achamos seu corpo. E o porteiro me disse que você esteve lá com uma mulher. – Informou o delegado.

- E não adianta tentar nos enrolar –, disse um dos policiais – achamos teu celular perto do cadáver. É uma prova de que você esteve lá.

O sargento gelou. Esquecera, realmente, de procurar melhor seu aparelho. Se continuasse mentindo, estaria mais em apuros ainda. Também não queria que o jovem fosse descoberto dentro do apartamento. Então, fez uma manobra desesperada: deu uma gravata no seu superior e arrebatou-lhe a arma do coldre preso ao cinturão, que o policial levava na cintura:

- Desculpe, delegado, mas não posso ser preso agora. Há uma batalha a ser travada. Depois, te dou todas as informações necessárias. Se ainda estiver vivo...

O Delegado não se alterou. Disse ao militar:

- Veja lá o que está fazendo. Não piore tua situação. Sequestrar um delegado é um crime grave.

- Não pretendo sequestra-lo, senhor. Mas, detido, não poderei provar minha inocência. Porém, logo terá notícias minhas.

Os policiais estavam apontando suas armas para o sargento. Não estavam dispostos a perder o prisioneiro. O delegado, no entanto, disse:

- Deixem-no ir. Não quero que ninguém saia ferido. Depois o pegamos.

- Devolvam meu celular – exigiu o negrão – vou precisar dele.

O delegado fez um sinal mudo e um dos policiais tirou o aparelho do bolso e entregou-o ao sargento Brizola. Ele agradeceu e saiu do apartamento, batendo a porta atrás de si. Jogou a arma do delegado escadaria abaixo, pois sabia que logo seria encontrada pelos companheiros do departamento. Imediatamente, os policiais desceram as escadas correndo, não querendo perde-lo de vista. O sargento, no entanto, ao invés de descer os degraus, havia subido em direção à cobertura do prédio. Trancou a porta atrás de si à chave, pois tinha uma cópia, e simplesmente deu um tempo. Depois, assomou ao parapeito da cobertura. De lá, avistou os policiais doidos à sua procura. Esperaria até que desistissem de acha-lo. No mais, era torcer para que não tivessem visto o jovem de cabelos brancos.

Esperou mais ou menos meia hora e ligou para o telefone de casa. Ninguém atendeu, mas ele continuou insistindo. Deixava cair na caixa postal e desligava antes de deixar mensagem. Fez isso várias vezes, até que finalmente atenderam:

- Alô?

- Oi, sou eu, Caim. Desça até o térreo e veja se ainda há policiais à minha espera. Depois, volte ao telefone.

Mas a Polícia já havia ido. Adivinhou o próximo passo do delegado. Como sua mulher não se encontrava em casa, seu chefe deve ter ido com os policiais até a cafeteria onde ela trabalhava. Como estava sem dinheiro suficiente para pegar um táxi, foram de ônibus, ele e o jovem, até onde estava hospedada a mulher do futuro. Mas havia um mistério no ar: quem havia dado o telefonema anônimo denunciando as mulheres do contêiner? Teria sido a própria Eva? Mas, por que trairia as próprias irmãs?

Não falou de suas suspeitas ao jovem. Temia que ele, por não conseguir mentir, não fosse capaz de guardar sigilo da sua desconfiança da mulher. Ela ficou muito feliz em revê-lo. Também cumprimentou efusivamente o rapaz. O sargento lembrou-se de que ele ainda deveria estar doido para foder. Pediu que ele o deixasse a sós com Eva e o cara foi sentar-se numa das poltronas da sala de espera da pousada e o negrão pode ter uma longa conversa com ela. Perguntou se a mulher não podia satisfazer o sujeito, já que ambos tinham anomalias. E ambos pareciam insaciáveis. Ele, por sua vez, estava esgotado de tanto sexo. Ela concordou em fazer amor com o rapaz. Qual não foi a surpresa de ambos ao ouvir do jovem:

- Não, eu prefiro gozar pelas minhas próprias mãos. A mulher é tua. Basta o que aconteceu com tua esposa.

A mulher sorriu e aproveitou a deixa:

- Pois agora quem ficou carente fui eu. Eu quero, eu preciso de sexo. Se você aceitar, prometo não te cansar como das outras vezes – disse ela se voltando para o policial.

Ele suspirou, esteve indeciso, mas finalmente concordou em contentá-la. O rapaz deixou os dois a sós. No entanto, aproveitando que não havia ninguém nas dependências da pousada, pois os hóspedes haviam fretado um micro-ônibus para ir a algum passeio por alguma praia, o negro de cabelos alvíssimos ficou brechando o casal pelo buraco da fechadura.

A mulher começou botando aquela estranha carnosidade goela afora, enquanto acariciava o negrão. Aos poucos, foi tirando toda a roupa dele. A cada peça subtraída, uma nova sessão de carícias. Percebeu que o policial afastou a boca, quando ela tentou tocar-lhe com aquela deformidade. Porém, apenas fechou os olhos quando ela engoliu seu enorme caralho latejante com aquela carnosidade característica. Ela o deitou na cama e continuou a felação. Pouco depois, aquele rebolo de carne que lhe saía da garganta começou a inchar e a se mover, como se estivesse deglutindo a rola do negrão. Ele gemia arrastado. Devia estar ejaculando dentro dela.

O jovem manuseava seu estranho pênis numa punheta apressada. Seu curto caralho também inchou exageradamente e a glande começou a lhe chicotear o próprio corpo. Aquele disforme pinguelo cresceu, até alcançar a extensão de quase um metro. Estava vermelho como sangue. De repente, aquela carnosidade invadiu a boca do cara. Primeiro ele ficou chupando aquilo. Depois, o pinguelo enorme inchou e ficou todo cheio de veias. Ele abriu desmesuradamente a boca e os olhos ficaram revirados. De repente, começou a estremecer todo o corpo, até que aquela peça disforme lhe escapuliu da goela. Então, ele verteu uma enorme quantidade de gosma esbranquiçada, como se fosse uma esporrada de cavalo.

Fim da décima primeira parte

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